INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA Flashcards
Quais os tipos de insuficiência respiratporia aguda?
Hipoxêmica e Hipercápnica
Hipoxêmica: diminui captação de O2 (geralmente por infiltrado alveiolar)
Hipercápnica: Retenção de Co2
Qual a caracteristica de uma IR do tipo 1? Quais as causas e a fisiopatologia?
Hipoxêmica
Situações que levam a infiltrado alveolar (pneumonia, SARA, IC, TEP). A membrana alveola capilar fica coberta com infiltrado, que dificulta a entrada de O2 (hipoxemia). Porém, o CO2, por se difundir com maior failidade, consegue ultrapassar esse infiltrado, por isso não costuma haver retenção de CO2 (hipercapnia).
Quais os tipos de disturbios V/Q? O que isso significa?
V: ventilação alveolar
Q: perfusão capilar
Relação V/Q analisa a relação entre ventilação e perfusão. Faz parte da IR tipo 1 (hipoxemica).
Ex: alveolo não ventila, mas perfunde: V baixo e Q alto. Relação V/Q tende a ZERO. Isso ocorre no Shunt
Ex2: Ventilação está boa, mas a perfusão está ruim (obstrução capilar). V alto e Q baixo. Relação V/Q elevada, Chamado de ESPAÇO MORTO (ventila mas não perfunde, não tem sentido).
O que é a relação P/F? O que avalia?
Avalia o índice de oxigenação.
É a relação PO2 / FiO2. O valor é normal é acima de 300.
A FiO2 deve ser tirada da porcentagem para a realização do calculo.
O que a relação P/F baixa nos diz sobre a insuficiência respiratória? É de que tipo?
Que eu estou precisando dar muito O2 para a saturação do paciente estar boa. Logo, estamos diante de uma IRpA hipoxêmica.
Qual a fórmula do Gradiente alveolocapilar de O2? O que ele significa? Como estará em uma insuficiência respiratória do tipo 1.
PO2 (A-a)
a: PO2 do capilar
A: PO2 do alveolo
a: PO2 do capilar
Fisiologicamente, as pressões são quase que equivalentes, que resulta em um gradiente baixo.
Na IRpA tipo 1 (hipoxêmica), o gradiente estará > 10, indicando que a troca está ruim (tem muito ar no alveolo, mas passa pouco para o capilar).
O que é uma IRpA do tipo 2?
Hipercápnica, retentor de Co2
Comum em pacientes com DPOC. Entra pouco e sai pouco.
Por que devemos ter cuidado redobrado no momento de oxigenar pacientes com DPOC?
O paciente vai absorver muito O2 e consequentemente produzir mais CO2. O problema, é que ele é um retentor, ou seja, não consegue jogar CO2 fora. Isso vai resultar em ainda mais acúmulo de CO2 e acidose respiratória. Além disso, o bulbo vai entender que já está bom de O2, e vai hipoventilar o paciente, agravando ainda mais o quadro acidótico/retentor.