INSTABILIDADE PATELOFEMORAL Flashcards
1
Q
Instabilidade patelofemoral
- Definição:
A
- Luxação aguda
- Luxação ou subluxação recorrente
- Mais de um episódio de luxação
- Luxação habitual → luxa toda vez que flete o joelho
- Luxação crônica
- Luxação congênita
2
Q
Instabilidade patelofemoral
- Anatomia - qual a função e angulação do vasto medial oblíquo (VMO)?
A
- Estabilização dinâmico da patela
- Angulação em torno de 50° com a patela
3
Q
Instabilidade patelofemoral
- Anatomia - qual a localização e função do ligamento patelofemoral medial (LPFM)?
A
- Ligamento extra-articular
- Origem → proximal e posterior ao epicôndilo medial do fêmur
- Inserção → terço médio / superior da patela na face medial
-
É o principal restritor ao deslocamento lateral da patela, principalmente nos primeiros 20° de flexão do joelho
- > 90% dos pacientes possuem lesão desse ligamento
4
Q
Instabilidade patelofemoral
- Biomecânica - em qual flexão do joelho a patela entra na tróclea femoral?
A
- Em torno de 20°
5
Q
Instabilidade patelofemoral
- Biomecânica - em qual flexão do joelho a patela possui mais contato com a tróclea femoral?
A
- De 45 a 60°
6
Q
Instabilidade patelofemoral
- Quais os principais fatores estão relacionados com a manutenção da patela no “trilho”?
A
-
Alinhamento do mecanismo extensor
- Avaliado pelo ângulo Q e o TAGT
- Morfologia da tróclea femoral
-
Altura patelar
- Patela alta é FR mais comum para luxação → demora a entrar no “trilho”
- Tilt (inclinação) patelar
7
Q
Instabilidade patelofemoral
- Qual o principal fator de risco mais associado a luxação patelar?
A
- Patela alta
8
Q
Instabilidade patelofemoral
- Epidemiologia para luxação patelar:
A
-
Luxações agudas
- > 90% → pós trauma indireto
- Mulheres
- < 20 anos
- Associação com valgo
- Mais de 60% se torna recorrente
-
Luxação recorrente
- Mais comum no sexo feminino (~70%)
9
Q
Instabilidade patelofemoral
- Quais o principais fatores de risco para recorrência de luxação da patela?
A
- Incompetência do LFPM (principal)
- Sexo feminino
- Fise aberta (menores de 14 anos)
- Anatomia (presença de displasia troclear)
10
Q
Instabilidade patelofemoral
- Quais o principal fator de risco para recorrência de luxação da patela?
A
- Incompetência do LFPM (principal)
11
Q
Instabilidade patelofemoral
- Mecanismo de trauma:
A
- Trauma rotacional com o joelho em flexão e valgo → luxação para lateral
- Trauma direto é possível, porém incomum
- Lesão condral ocorre mais durante a redução
- 2ª causa mais comum de hemartrose
12
Q
Instabilidade patelofemoral
- Quais os principais sinais e sintomas?
A
- Dor a flexão, subir escada e agachamento
- Crepitação
- Instabilidade
13
Q
Instabilidade patelofemoral
- O que avaliar no exame clínico inicial?
A
- Alinhamento (varo e valgo)
- Altura patelar
- Desvios rotacionais
14
Q
Instabilidade patelofemoral
- Quais testes avaliam a instabilidade patelofemoral (5)?
A
- Teste da apreensão (teste de Smillie)
- Teste da inclinação patelar
- Teste do deslizamento
- Teste da compressão patelar
- Sinal de Clarke
15
Q
Instabilidade patelofemoral
- Qual é o principal teste utilizado para avaliação da instabilidade patelofemoral, como é realizado e quando é positivo?
A
- Teste da apreensão (teste de Smillie)
- Paciente em decúbito dorsal
- Flexão do joelho em 30° + lateralização da patela pelo examinador
- É positivo quando há a sensação de subluxação do joelho (não é dor)
- O paciente fica apreensivo! 😧
16
Q
Instabilidade patelofemoral
- Além do teste da apreensão, quais outros testes avaliam a instabilidade patelofemoral e como são realizados (4)?
A
-
Teste da inclinação patelar
- Avalia, de forma geral, se o examinador consegue fazer a “eversão” da patela
-
Teste do deslizamento
- Avalia, de forma geral, se o examinador consegue levar a patela (dividida em 4 quadrantes) de lateral para medial
- ≥ 3 quadrantes = frouxidão ligamentar
- < 1 quadrante = tensão retinacular
- Avalia, de forma geral, se o examinador consegue levar a patela (dividida em 4 quadrantes) de lateral para medial
-
Teste da compressão patelar
- Realizado idealmente a 30° de flexão
- Compressão axial + contração ativa do quadríceps
- É positivo quando paciente é incapaz de manter a contração
-
Sinal de Clarke
- Realizado com joelho em extensão de 30°
- Compressão axial acima do polo superior da patela + contração ativa do quadríceps
- É positivo quando paciente é incapaz de manter a contração
17
Q
Instabilidade patelofemoral
- O que é o ângulo “Q” do joelho e quais os valores de referência em homens e mulheres?
A
- Medida de alinhamento do mecanismo extensor do joelho
- Ângulo formado entre as retas que passam:
- 1) Pelo centro patelar e a tuberosidade anterior da tíbia
- 2) Pelo centro patelar e a espinha Ilíaca ântero-superior
- Homens → entre 11° e 17° (12°)
- Mulheres → entre 14° e 20° (16°)
18
Q
Instabilidade patelofemoral
- Quais fatores influenciam na variação do ângulo Q?
A
- Geno valgo
- Anteversão femoral → ⬆ RI femoral → ⬆ o ângulo Q
- Torção tibial externa → ⬆ o ângulo Q