Inquérito Policial Flashcards

1
Q

Qual o conceito de inquérito policial?

A

É um procedimento investigatório instaurado em razão da prática de uma infração penal, composto por uma série de diligências, que tem como objetivo obter elementos de prova para que o titular da ação possa propô-lo contra o criminoso.

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2
Q

Quem é o destinatário imediato e mediato do inquérito?

A

Destinatário imediato do inquérito é o titular da ação MP ou ofendido. Destinatário mediato do inquérito policial é o juiz.

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3
Q

O inquérito policial é destinado para apurar infrações penais que

A

tenham pena superior a 2 anos. Nos de pena máxima menores de 2 anos deve ser apurado por termo circunstaciado conforme o artigo 69 da lei 9.099/95.

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4
Q

Quais são os crimes de menor potencial ofensivo?

A

São os crimes com pena máxima não superior a 2 anos e as contravenções penais (art. 61 da Lei n. 9099/95).

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5
Q

Se o crime apresentar alguma complexidade inviabilizando a investigação por TC…

A

será, excepcionalmente, instaurado IP.

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6
Q

O IP que apurar um crime de menor potencial ofensivo será encaminhado para o…

A

JECRIM.

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7
Q

Todos os crimes que envolverem violência doméstica ou familiar contra mulher se apuram mediante…

A

inquérito policial, ainda que a pena máxima não seja superior a 2 anos.

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8
Q

O artigo 291 do Código de Trânsito diz que a ação é pública condicionada nos casos de crime de lesão corporal culposa cometida na direção de veículo automotor (303 do CTB) mas para lavratura do TC não é necessária a

A

prévia representação da vítima que será colhida posteriormente na audiência preliminar no JECRIM.

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9
Q

O crime de lesão corporal culposa cometida na direção de veículo automotor será incondicionada e apurada por IP se

A

cometido sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependência; participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizado pela autoridade competente; e transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50km/h.

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10
Q

Quais são as características do IP?

A

1) Ser realizado pela Polícia Judiciária;
2) Inquisitivo;
3) Sigiloso;
4) Escrito; e
5) Dispensável.

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11
Q

A presidência do IP fica à cargo do…

A

delegado de polícia.

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12
Q

A PF apura as infrações penais contra

A

a ordem política e social; em detrimento de bens, serviços ou interesses da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo o que a lei dispuser. Assim, a PF investiga os crimes federais e também os eleitorais.

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13
Q

O promotor fica impedido se acompanhar investigações do IP?

A

Não conforme súmula do STJ 234 - A participação de membro do Ministério Público na fase investigatória criminal não acarreta o seu impedimento ou suspeição para o oferecimento da denúncia.

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14
Q

Quando ocorrer crime militar deverá ser instaurado

A

Inquérito policial militar de responsabilida da PM ou das forças armadas a depender do autor da infração.

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15
Q

Quando o crime for cometido por membro do MP ou por juiz de direito,

A

a investigação ficará a cargo da própria chefia da instituição ou do judiciário.

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16
Q

Explique o caráter inquisitivo do IP.

A

No IP não vigora o princípio do contraditório que só existe após o início efetivo da ação penal, quando já formalizada uma acusação admitida pelo Estado-juiz. Porém, justamente por isso não pode ser fonte de prova única para condenação.

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17
Q

Explique o caráter sigiloso do IP.

A

A finalidade é evitar que a publicidade em relação às provas colhidas ou àquelas que a autoridade pretende obter prejudique a apuração do ilícito.

Os defensores têm o direito de acesso somente às provas já documentadas, ou seja, já incorporadas aos autos.

Algumas diligências efetuadas durante a investigação pressupõem sigilo absoluto sob pena de frustarem seus objetivos ou de colocarem em risco a segurança dos policiais nelas envolvidos.

(art 20 CPP E SV 14 STF)

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18
Q

Explique o caráter escrito do IP.

A

Os autos do IP devem ser reduzidos a termo para que haja segurança em relação ao seu conteúdo. Porém, embora a maior parte dos atos do IP sejam por escrito, pode-se dizer que, em razão da regra do art. 405 §§1º e 2º, tal procedimento não é exclusivamente escrito.

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19
Q

Explique o caráter dispensável do IP.

A

A existência do IP não é obrigatória e nem necessário para o desencadeamento da ação penal. Se o MP considerar que as peças de informação são insuficientes, mas que novos elementos de convicção podem ser obtidos pela autoridade policial em diligências, poderá requisitar a instauração de IP, retendo à autoridade peças que estão em seu poder.

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20
Q

Onde deve ser o local em que deve tramitar o IP?

A

É o mesmo onde deve ser instaurada a ação penal, de acordo com as regras do art. 69 e seguintes do CPP.

DA COMPETÊNCIA

Art. 69. Determinará a competência jurisdicional:

I - o lugar da infração:

II - o domicílio ou residência do réu;

III - a natureza da infração;

IV - a distribuição;

V - a conexão ou continência;

VI - a prevenção;

VII - a prerrogativa de função.

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21
Q

Se instaurado em local por engano o IP deve

A

ser remetido para prosseguimento na comarca correeta.

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22
Q

O que é circunscrição no IP?

A

é o território dentro do qual as autoridades policiais e seus agentes desempenham suas atividades.

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23
Q

Uma autoridade pode realizar diligências na circunscrição de outra?

A

Em regra não pode devendo expedir carta precatória.

Porém, poderá se na comarca houve mais de uma circunscrição policial como no caso de São Paulo até o o limite do município, situação na qual, se ocorrer, deverá expedir carta precatória para realizar diligências.

Também, por legislação estadual, ser criado órgão especializado dentro da polícia civil para a apuração de determinados tipos de infração penal, com área territorial mais abrangente, como DENARC e Delegacias Antissequestro, etc,

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24
Q

Existe suspeição de autoridade policial? Qual o procedimento?

A

Art. 107. Não se poderá opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, mas deverão elas declarar-se suspeitas, quando ocorrer motivo legal.

Caso o delegado não se declare suspeito, caberá à parte interessada pleitear o afastamento do delegado para superior hierárquico e não perante o juiz.

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25
Q

Quais são as formas pelas quais um IP pode ser iniciado?

A

1) Ofício;
2) Requisição do juiz;
3) Requisição do MP;
4) Requerimento do ofendido; e
5) auto de prisão em flagrante.

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26
Q

O que é a instauração de IP por ofício?

A

É iniciada por ato voluntário da autoridade policial sem que tenha havido pedido expresso de qualquer pessoa nesse sentido. A lei determina que a autoridade é obrigada a instaurar o inquérito sempre que tomar conhecimento da ocorrência de ação pública em sua área de atuação.

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27
Q

Qual é a peça que dá início ao procedimento inquisitorial?

A

É a portaria na qual declara instauração o IP e determina as providências iniciais a serem tomadas.

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28
Q

O que é a delatio criminis

A

É a hipótese prevista no art. 5º §3º do CPP, segundo a qual, qualquer pessoa pode levar ao conhecimento da autoridade policial a ocorrência de uma infração penal.

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29
Q

A delatio criminis é facultativa?

A

Sim, exceto no caso do art 66 de lei de contravenções penais:

Art. 66. Deixar de comunicar à autoridade competente:

    I – crime de ação pública, de que teve conhecimento no exercício de função pública, desde que a ação penal não dependa de representação;

    II – crime de ação pública, de que teve conhecimento no exercício da medicina ou de outra profissão sanitária, desde que a ação penal não dependa de representação e a comunicação não exponha o cliente a procedimento criminal:

    Pena – multa, de trezentos mil réis a três contos de réis.
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30
Q

Qual é a classificação doutrinária das maneiras como o delegado pode receber a notitia criminis?

A

1) Cognição imediata: a autoridade sabe do crime em razão do desempenho de suas atividades regulares;
2) Cognição mediata: quando toma conhecimento por intermédio de terceiros;
3) Cognição coercitiva: quando ocorre a prisão em flagrante.

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31
Q

IP pode ser instaurado com notícia anônima?

A

O IP não pode ser instaurado se desacompanhada de qualquer elemento de prova; a autoridade deve realizar diligências preliminares.

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32
Q

Requisição é sinônimo de…

A

ordem

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33
Q

Quando o juiz ou o promotor de justiça requisitam instauração de IP, o delegado é

A

obrigado a dar início às investigações.

34
Q

É necessário que o ofício requisitório para instauração do IP contenha

A

o fato criminoso que deve merecer apuração.

35
Q

O promotor pode instaurar IP para investigar prefeito municipal?

A

Não, nesse caso deve encaminhar os indícios para o Procurador-Geral de Justiça que é quem tem atribuição para processsar prefeitos, visto que gozam de foro especial junto ao Tribunal de Justiça - art. 29 X da CF.

36
Q

No caso de crime cometido por prefeito municipal, pode a polícia judiciária realizar as diligências requisitadas pelo promotor?

A

Não, apenas as diligências requisitadas pelo PGJ que é destinatária do IP.

37
Q

A vítima pode requerer a abetura de IP por meio de…

A

requerimento. É uma petição endereçada ao delegado de polícia na qual se solicita formalmente que a autoridade inicie as investigações.

38
Q

O requerimento do ofendido é utilizado quando

A

se faz necessária uma narrativa mais minuciosa sobre os fatos delituosos, em razão da complexidade, o que seria difícil de ser feito no histórico do B.O.

39
Q

O que deve conter o requerimento de abertura do IP conforme o artigo 5º, §1º?

A

Deve conter sempre que possível: a) narração do fato, com todas as suas circunstâncias; b) a individualização do investigado ou seus sinais característicos e as razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos da impossibilidade de o fazer; c) nomeação da testemunhas, com indicação de sua profissão ou residência.

40
Q

O requerimento do ofendido pode ser indeferido? Para quem é o recurso?

A

Pode ser indeferido pela autoridade policial e o despacho de indeferimento pode ser objeto de recurso a ser encaminhado para o chefe de polícia que para alguns é o delegado-geral e para outros o secretário de segurança pública.

41
Q

O requerimento de abertura de IP pode ser feito somente nos casos de crimes de ação pública.

A

Errado, pode ser feito para os casos de crimes de ação privada também.

42
Q

O requerimento do ofendido interrompe o prazo decadencial?

A

Não interrompe o prazo decadencial.

43
Q

Comente sobre a instauração de IP por auto de prisão em flagrante?

A

Quando uma pessoa é presa em flagrante, deve ser encaminhada à Delegacia de Polícia. Nesta é lavrado o auto de prisão, que é um documento no qual ficam constando as circunstâncias do delito e da prisão. Lavrado o auto, o IP é instaurado.

44
Q

Nos crimes que dependem de representação, pode o IP ser instaurado sem esta?

A

Para instauração do IP é necessária a prévia existência da representação. Quando se tratar de crime de menor potencial ofensivo, porém, não é necessária a representação para o TC que será colhida, posteriormente.

45
Q

Explique como funciona o IP no caso de crime de ação penal privada.

A

o inquérito só poderá ser instaurado se existir requerimento que pode ser feito por meio de requerimento feito por advogado ou não ou com o simples comparecimento da vítima no distrito policial para elaborar o b.o. e solicitar providências, hipótese em que a autoridade baixa a portaria para apurar o crime de ação privada.

46
Q

O requerimento de abertura de IP em crime de ação penal privada pode ser realizado por defensor público.

A

Correto, para os casos em que o ofendido se declarar pobre conforme artigo 32 do CPP.

47
Q

O prazo de conclusão do inquérito policial com indiciado solto é de

A

30 dias.

48
Q

O prazo de conclusão do inquérito policial com indiciado solto pode ser prorrogado?

A

Sim, quando o fato for de difícil elucidação.

49
Q

Como deve ser feito o pedido de dilação de prazo para o indiciado solto?

A

O pedido de dilação de prazo deve ser encaminhado pela autoridade policial ao juiz, que, antes de decidir, deve ouvir o MP, pois este órgão poderá discordar do pedido de prazo e, de imediato, oferecer denúncia ou requerer o arquivamento do IP.

50
Q

No IP, se o MP concordar com o pedido de dilação de prazo, o juiz…

A

1) deferirá novo prazo, que será por ele próprio fixado.
2) se o juiz indeferir o prazo, apesar da concordância do MP, poderá ser interposta correição parcial (recurso visando corrigir a falha).

51
Q

O pedido de dilação de prazo pode ser repetido quantas vezes?

A

Quantas vezes se mostre necessário.

52
Q

Qual o prazo para conclusão do IP do indiciado preso em flagrante ou por prisão preventiva?

A

10 dias.

53
Q

Qual o prazo para recebimento pelo juiz da cópia do flagrante?

A

24 horas a contar da prisão.

54
Q

O prazo de 10 dias para conclusão do IP do indiciado preso em flagrante ou por prisão preventiva só será obedecido, se o juiz

A

converter a prisão em flagrante em preventiva após o recebimento da cópia do flagrante; senão, será 30 dias.

55
Q

No caso de prisão em flagrante, o prazo de 10 dias será contado a partir

A

do ato da prisão em flagrante, independente do dia da sua conversão em preventiva.

56
Q

No caso de prisão preventiva decretada com indiciado solto, o prazo de 10 dias conta-se

A

da data do cumprimento do mandado, e não da decretação.

57
Q

A contagem de prazo para conclusão do IP de indiciado preso em flagrante ou por prisão preventiva inclui o primeiro dia? É improrrogável? Caso o prazo não seja cumprido, qual o remédio cabível?

A

Inclui o primeiro dia e é improrrogável. Caso não seja cumprido, poderá ser interposto HC.

58
Q

O que é a prisão temporária?

A

É uma modalidade de prisão cautelar cabível somente na fase inquisitorial.

59
Q

Qual o prazo máximo da prisão temporária?

A

5 dias, prorrogáveis por mais 5, em caso de extrema e comprovada necessidade nos crimes comuns, e de 30 dias, prorrogáveis por igual período, nos crimes definidos como hediondos, tráfico de drogas, terrorismo e tortura. Esse prazo não se refere ao prazo da investigação.

60
Q

Qual o prazo do IP se se tratar de crime relacionado à lei antitóxicos?

A

O prazo será de 30 dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 dias, se estiver solto. Tais prazos podem ser duplicados pelo juiz mediante pedido justificado pela autoridade policial, ouvido o MP.

61
Q

Qual o prazo do IP se se tratar de crime de competência federal?

A

Será de 15 dias prorrogáveis por mais 15.

62
Q

Os artigos 6º e 7º do CPP prevêm as diligências que devem ser observadas, independente das características do caso concreto.

A

Não, o rol de diligências serão observadas, desde que cabíveis no caso concreto.

63
Q

Qual a finalidade do artigo 6º, I do CPP?

( Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; )

A

É garantir a preservação do local do crime.

64
Q

A violação da preservação do local do crime, pode ser considerado crime?

A

Sim, pode ser considerado fraude processual conforme o art. 347 do CP, bem como, crime do art. 312 do CTB.

Fraude processual

Art. 347 - Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito:

Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.

Parágrafo único - Se a inovação se destina a produzir efeito em processo penal, ainda que não iniciado, as penas aplicam-se em dobro.

65
Q

Até que momento a preservação do local do crime deve ocorrer conforme o inciso I do art.6 do CPP?

A

Até o momento da chega dos peritos que irão colher elementos de prova que ajude no deslinde da causa ou na identificação do autor do crime.

66
Q

Art. 11. Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão

A

os autos do inquérito.

67
Q

O art. 11 do CPP estabelece que os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do inquérito; exceto se

A

não mais interessarem à prova, hipótese em que serão restituídos ao proprietário.

68
Q

Art. 175. Serão sujeitos a exame os

A

instrumentos empregados para a prática da infração, … a fim de se Ihes verificar a natureza e a eficiência.

69
Q

Art. 175. Serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a prática da infração, a fim de se

A

Ihes verificar a natureza e a eficiência.

70
Q

Em suma, devem ser apreendidos os

A

1) instrumentos do crime;
2) objeto material do delito;
3) objetos que possam ser úteis à prova; e
4) objetos adquiridos com o produto do crime.

71
Q

A apreensão dos objetos só podem ser feitas mediante prévia expedição de mandado judicial de busca e apreensão.

A

Errado. Nada impede que a autoridade policial determine a apreensão de determinado objeto que encontrado em poder de um criminoso em abordagem de rotina, ou de objetos que lhe sejam apresentados pelo próprio criminoso ou por terceiro.

72
Q

A própria autoridade ou o juiz poderão determinar a devolução da coisa apreendida quando

A

não houver dúvida quanto à propriedade.

73
Q

Muitas vezes é necessário que o bem permaneça apreendido até

A

a realização de perícia e, em seguida, poderá ser restituído.

74
Q

Art. 118. Antes de transitar em julgado a sentença final, as coisas apreendidas não poderão ser restituídas enquanto

A

interessarem ao processo.

75
Q

Art. 119. As coisas a que se referem os arts. 74 e 100 do Código Penal não poderão ser restituídas, mesmo depois de transitar em julgado a sentença final, salvo se

A

pertencerem ao lesado ou a terceiro de boa-fé.

76
Q

Art. 120. A restituição, quando cabível, poderá ser ordenada pela

A

autoridade policial ou juiz.

77
Q

Art. 120. A restituição, quando cabível, poderá ser ordenada pela autoridade policial ou juiz, mediante termo nos autos, desde que

A

não exista dúvida quanto ao direito do reclamante.

78
Q

Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

II - apreender os objetos

A

que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;

79
Q

Art. 6o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

III - colher todas as

A

provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;

80
Q

Do que se trata a previsão do artigo 6º, III do CPP? Qual o seu objetivo?

A

O artigo 6º, III do CPP, serve como uma permissão genérica dada pela lei à autoridade, no sentido de admitir que produzar qualquer tipo de prova que entenda pertinente, mesmo que não elencada expressamente nos demais incisos.

81
Q

Qual a prova mais comum nos inquéritos policiais?

A

É a oitiva das testemunhas.

82
Q

Existe limite no número de testemunhas que a autoridade pode ouvir no IP?

A

Não existe limite.