Inflamação crônica Flashcards
Órgão e diagnóstico:
Pele - cicatriz hipertrófica
Fisiopatologia da cicatriz hipertrófica:
Resposta exagerada do processo de cicatrização, com produção e deposição excessiva de colágeno na área da lesão, não ultrapassando, contudo, seus limites
Características macroscópicas da cicatriz hipertrófica (3):
- Área sobrelevada
- Esbranquiçada
- Restrita aos limites da lesão
Características microscópicas da cicatriz hipertrófica (4):
- Presença e predomínio de fibras de colágeno mais grosseiro
- Excesso de depósito de colágeno para cima
- Limites da lesão respeitados
- Ausência de anexos cutâneos
Órgão e diagnóstico:
Fígado - Cirrose Hepática
Fisiopatologia da cirrose hepática:
Lesão hepática crônica caracterizada por substituição do tecido hepático funcional por tecido fibroso e nódulos de regeneração, comprometendo sua configuração e levando à perda da função do fígado.
Descrição macroscópica da cirrose hepática (2):
- Presença de formações nodulares esbranquiçadas (nódulos regenerativos)
- Áreas de fibrose acastanhadas em volta dos nódulos
Descrição microscópica da cirrose hepática (5):
- Traves de fibrose depositadas aleatoriamente, isolando hepatócitos
- Nódulos de regeneração
- Arquitetura hepática distorcida
- Infiltrado inflamatório mononuclear (linfócitos e macrófagos, sobretudo)
- Acúmulo de colestase
Órgão e diagnóstico:
Estômago - úlcera péptica
Fisiopatologia da úlcera péptica:
Desequilíbrio entre os fatores agressivos e mecanismos de defesa da mucosa gástrica, resultando em lesão da mucosa e formação de úlceras
Características macroscópicas da úlcera péptica (4):
- Lesões com bordas definidas distribuídas pela mucosa gástrica
- Cobertas por fibrina
- Fundo claro
- Pregas gástricas indo em direção às áreas ulceradas
Características microscópicas da úlcera péptica (4):
- Perda da continuidade da mucosa
- Região mais superficial com infiltrado polimorfonuclear e material necrótico
- Região mais profunda com infiltrado mononuclear
- Tecido de granulação com proliferação de capilares, fibroblastos e deposição de colágeno (tentativa de reparo)
Fisiopatologia da colecistite crônica:
Inflamação crônica e persistente da vesícula biliar, que leva à fibrose progressiva e espessamento da parede da vesícula, podendo levar à disfunção da função contrátil. Geralmente associada a cálculos biliares que obstruem parcial ou totalmente o fluxo biliar
Características macroscópicas da colecistite crônica (3):
- Espessamento da parede, sobretudo da muscular própria
- Rigidez e perda da elasticidade da parede
- Luz contendo cálculos e bile espessa frequentemente
Características microscópicas da colecistite crônica (4):
- Espessamento da camada muscular (geralmente hipertrofia)
- Presença de fibrose
- Infiltrado inflamatório mononuclear
- Alterações na mucosa, podendo estar atrofiada ou ulcerada