Infecções Congênitas Flashcards
Lesões cutaneomucosas do RN com sífilis congênita precoce (menos de 2 anos)
Assintomática ao nascer
Lesões cutâneas bolhosas (pênfigo sifilítico)
Placas mucosas e condiloma plano
Rinite Sifilítica(secreção mucosa que pode tornar-se sanguinolenta)
Lesões ósseas do RN com sífilis congênita precoce (menos de 2 anos)
Periostite (desmineralização da cortical que acomete a diáfise dos ossos longos)
Osteocondrite (acometimento articular)
Conceito de Pseudoparalisia de Parrot
Criança infectada com sífilis com lesões ósseas e articulares que se recusa a se movimentar
Lesões oculares do RN com sífilis congênita precoce (menos de 2 anos)
Coriorretinite
Fundo de olho apresentando um aspecto de sal e pimenta
Alterações típicas da sífilis congênita tardia
Fronte olímpica
Tíbia em sabre
(Sequelas da periostite)
Dentes de Hutchinson e molares em formato de amora)
Nariz em sela
Características da Tríade de Hutchinson
Ceratite
Alterações dentárias
Surdez
Mecanismo e exemplos de testes Treponêmicos
Detectam anticorpos específicos contra o treponema
Para o RN só é válido após os 18 meses (Não existe mais IgG materna circulante)
FTA-Abs; TPHA; ELISA e Testes Rápidos
Mecanismo e exemplos de testes Não Treponêmicos
Detectam anticorpos liberados pelas células danificadas durante a infecção
Resultado em títulos (1:2; 1:4; 1:8;
1:16…)
A amostra deve ser colhida do sangue periférico e não do cordão
VDRL, RPR e TRUST
Exames para avaliação da sífilis
Sorologia
Radiografia de ossos longos
Avaliação do líquor
Hemograma, perfil hepático e eletrólitos
Avaliação audiológica e oftalmológica
Alterações liquóricas sugestivas de neurossífilis congênita
> 25 células/mm3
Proteína > 150mg/dL
VDRL reagente
Definição de tratamento materno adequado para sífilis
Uso de penicilina Benzatina
Início do tratamento até 30 dias antes do parto
Esquema terapêutico adequado
Avaliação quando ao risco de reinfecção
Documentação de queda de títulos de teste não treponêmico em duas diluições (Ex: 1:64 para 1:16) em três meses após tratamento ou quatro diluições em seis meses após o tratamento
Tratamento da sífilis congênita Neonatal
RN filhos de mães com sífilis não tratada ou inadequadamente tratada
RN com presença de alterações clínicas e/ou imunológicas e/ou radiológicas e/ou hematológicas
Penicilina G procaína IM por 10 dias
Ou
Penicilina Cristalina IV por 10 dias
Tratamento da sífilis congênita Neonatal
RN filhos de mães com sífilis não tratada ou inadequadamente tratada
RN com presença de alterações liquóricas
Penicilina Cristalina IV por 10 dias
Tratamento da sífilis congênita Neonatal
RN filhos de mães com sífilis não tratada ou inadequadamente tratada
RN SEM alterações clínicas e/ou imunológicas e/ou radiológicas e/ou hematológicas e teste não treponêmico Não Reagente
RN com acompanhamento garantido
Penicilina G benzatina em DOSE ÚNICA
50.000 Ui/Kg IM
Tratamento da sífilis congênita Neonatal
RN filhos de mães com sífilis não tratada ou inadequadamente tratada
RN SEM alterações clínicas e/ou imunológicas e/ou radiológicas e/ou hematológicas e teste não treponêmico Não Reagente
RN impossível de garantir acompanhamento
Penicilina G procaína IM por 10 dias
Ou
Penicilina Cristalina IV por 10 dias
Conduta diante de RN filhos de mães com sífilis Adequadamente Tratada
Realizar teste não treponêmico (VDRL) em amostra de sangue periférico do RN
Conduta diante de RN filhos de mães com sífilis Adequadamente Tratada
Que realizou VDRL e deu reagente com título maior em duas diluições quando comparado ao título materno e/ou presença de alterações clínicas
Realizar hemograma, radiografia de ossos longos e análise de LCR
Conduta diante de RN filhos de mães com sífilis Adequadamente Tratada.
RN assintomático
VDRL Não reagente
Acompanhamento garantido
Seguimento clínico-laboratorial
Conduta diante de RN filhos de mães com sífilis Adequadamente Tratada.
RN assintomático
VDRL Não reagente
Impossível de garantir acompanhamento
Penicilina G benzatina em DOSE ÚNICA
50.000 Ui/Kg IM
Conduta diante de RN filhos de mães com sífilis Adequadamente Tratada.
RN assintomático
VDRL Reagente com títulos iguais ou menores que o da mãe.
Acompanhamento garantido
Seguimento clínico-laboratorial
Conduta diante de RN filhos de mães com sífilis Adequadamente Tratada.
RN assintomático
VDRL Reagente com títulos iguais ou menores que o da mãe.
Impossível de garantir acompanhamento
Realizar punção lombar e análise de LCR
Conduta diante de RN filhos de mães com sífilis Adequadamente Tratada.
RN assintomático
VDRL Reagente com títulos iguais ou menores que o da mãe.
Impossível de garantir acompanhamento
LCR normal e exames alterados
Penicilina G procaína IM por 10 dias
Ou
Penicilina Cristalina IV por 10 dias
Conduta diante de RN filhos de mães com sífilis Adequadamente Tratada.
RN assintomático
VDRL Reagente com títulos iguais ou menores que o da mãe.
Impossível de garantir acompanhamento
LCR alterado
Penicilina Cristalina IV por 10 dias
Conduta diante de RN filhos de mães com sífilis Adequadamente Tratada.
RN assintomático
VDRL Reagente com títulos iguais ou menores que o da mãe.
Impossível de garantir acompanhamento
LCR normal e exames normais
Penicilina G benzatina em DOSE ÚNICA
50.000 Ui/Kg IM
Conduta diante de RN com suspeita de sífilis mas não é possível realizar a punção lombar
Deverá ser tratado como neurossífilis
Tríade clínica da Rubéola Congênita
Surdez
Catarata (Reflexo vermelho ausente)
Cardiopatia Congênita
- Persistência do Canal Arterial
- Estenose de Artéria Pulmonar
Por quanto tempo o RN com Rubéola Congênita ainda é contagioso?
Até 2 anos ainda elimina o vírus da Rubéola
Não pode ter contato com gestante
Tríade de Sabin da Toxoplasmose congênita
Coriorretinite
Hidrocefalia Obstrutiva
Calcificações cerebrais difusas
Tratamento do RN com Toxoplasmose congênita
Sulfadiazina \+ Pirimetamina \+ Ácido Folínico
É feito durante o 1° ano de vida
Quando eu uso corticoide no Tratamento do RN com Toxoplasmose congênita
Em casos com:
Coriorretinite grave
Proteína no LCR > 1 grama/dL
Sinal clássico de infecção congênita pelo Citomegalovírus
calcificação Intracraniana Periventricular
Tratamento da infecção congênita pelo Citomegalovírus
Trato nos casos graves
Ganciclovir (IV por 6 semanas)
Alternativa oral:
Valdaciclovir
Principal sequela de infecção congênita pelo Citomegalovírus
Surdez
Citomegalovirose congênita é a principal causa de Surdez Neurosensorial na infância
Cuidados imediatos com o RN para evitar a transmissão vertical do HIV
Clampeamento imediato do cordão
Banho precoce na sala de parto
Não pode amamentar
Como deve ser a profilaxia com ARV para filhos de mãe com HIV
Zidovudina (AZT) estará indicada em todos os casos.
Deve ser iniciada imediatamente após o nascimento, nas primeiras 4 horas de vida.
Duração será de 4 semanas
Quando combinar Nevirapina com a Zidovudina na profilaxia com ARV
Mãe sem utilização de ARV durante a gestação
Mãe em uso de ARV mas com CV desconhecida ou acima de 1000 cópias/ml no 3º trimestre
Hidrodessulfurização má adesão à TARV
Mãe com infecção sexualmente transmissível (especialmente sífilis)
Parturiente com teste positivo no momento do parto
Intervalo de doses da Nevirapina na profilaxia com ARV
3 doses
1ª dose: até 48 horas de vida
2ª dose: 48 horas após a 1ª dose
3ª dose: 96 horas após a 2ª dose