Ica 100-37 Flashcards
Separação para interferência ilícita ou situações onde a navegação está comprometida
Maior que os mínimos estabelecidos
Sobre o cotejamento
3.9.7.1 A tripulação deverá cotejar (repetir) para o controlador de tráfego aéreo o conteúdo, relacionado à segurança, das autorizações e instruções transmitidas de forma oral. Deverão sempre ser cotejados:
a) autorizações de rota;
b) autorizações e instruções para efetuar entrada, pouso, decolagem, manter-se a certa distância, cruzar, taxiar, efetuar manobras de retorno em qualquer pista; e
c) pista em uso, ajuste de altímetro, código SSR, nível, proa, velocidade e nível de transição.
O controlador deverá escutar o cotejamento para assegurar-se de que a autorização ou instrução foi recebida corretamente pelo piloto em comando e adotar as ações imediatas para corrigir qualquer discrepância revelada no cotejamento.
Quando fala NIVEL DE VOO E “PÉS”
Se o nível de uma aeronave for informado em relação à pressão padrão 1013.2hPa, as palavras “NÍVEL DE VOO” precedem os números dos níveis.
Se o nível da aeronave for informado em relação ao QNH/QFE, os números serão seguidos pela palavra “PÉS”.
Tratamento a aeronaves militares no Brasil
As aeronaves militares, voando no espaço aéreo sob jurisdição do Brasil, receberão, por parte dos órgãos ATS, o mesmo tratamento dispensado às aeronaves civis, salvo quando se encontrarem em “operação militar” ou em área destinada a treinamento.
Operação militar em tráfego aéreo
Operação de aeronave em missão de guerra, de segurança interna ou manobra militar realizada sob responsabilidade direta de autoridade militar competente.
Responsabilidade de órgão ATS em operação militar
Os órgãos ATS ficarão isentos de qualquer responsabilidade sobre as aeronaves que se declararem em “operação militar“, permanecendo obrigados, no entanto, a proporcionar-lhes todas as informações disponíveis que possam facilitar esse tipo de operação.
Tráfego Essencial:
Tráfego essencial é aquele tráfego controlado ao qual o órgão ATC proporciona separação, mas que, em relação a um determinado voo controlado, não está ou não estará dele separado pelos mínimos estabelecidos nesta publicação.
Os voos IFR ou VFR podem constituir tráfego essencial para um tráfego IFR; e os voos IFR podem constituir tráfego essencial para um tráfego VFR.
Em caso de emergência
caberá ao órgão ATS repassar todos os dados recebidos, referentes à emergência em questão, à administração aeroportuária, a fim de serem acionados os recursos pertinentes para o atendimento da emergência.
Aeronaves em Socorro e Urgência
A aeronave em emergência deverá transmitir as mensagens radiotelefônicas precedidas pelas expressões MAYDAY ou PAN, PAN, respectivamente, nas situações de socorro ou de urgência, de preferência pronunciadas três vezes.
utilizar a frequência ar-terra utilizada no momento ou a frequência de emergência 121.5 MHz com
1) órgão ATS (se as circunstâncias permitirem);
2) identificação da aeronave;
3) natureza da condição da emergência;
4) intenção da pessoa no comando;
5) posição atual, nível (ou seja, nível de voo e altitude, se pertinente) e rumo; e
6) qualquer outra informação útil.
Quando os órgãos ATC não puderem manter comunicação bilateral com uma aeronave em voo, deverão tomar as seguintes medidas:
a) verificar se a aeronave pode receber as transmissões do órgão, pedindo-lhe que execute manobras específicas que possam ser observadas na tela de vigilância ou que transmita, caso possível, um sinal especificado com a finalidade de acusar o recebimento da mensagem;
b) se a aeronave nada acusar, o controlador deverá manter a separação entre a aeronave com falha de comunicação e as demais, supondo que a aeronave adotará os procedimentos estabelecidos para falha de comunicações.