IC / Insuficiência Cardíaca Flashcards

1
Q

Valor normal da fração de ejeção

A

50-70%

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2
Q

Principais mediadores do remodelamento cardíaco

A
Noradrenalina (age sobre receptores beta desencadeando injúria do miócito, miócito se torna alongado e hipofuncionante podendo até sofrer apoptose).
Angiotensina 2 (age sobre os receptores at1 q causa apoptose, proliferação de fibroblastos, liberação de noradrenalina e angiotensina).
Aldosterona (age sobre os receptores citoplasmáticos levando a hiperproliferação de fibroblastos).
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3
Q

Clínica da IC

A

Geralmente o pct é assintomático, quando surgem sintomas geralmente é por baixo débito e/ou congestão pulmonar.
➤ Síndrome congestiva pulmonar = dispneia aos esforços, ortopneia, DPN, tosse seca noturna (devido congestão brônquica), broncoespasmo/sibilos/asma cardíaca.
➤ EAP= é o extrema da congestão pulmonar - taquidispneia, ortopneia, insuficiência respiratória (resp cheyne stokes), cianose central, estertoração pulmonar (metade inferior do tórax)
➤ Congestão sistêmica = edema MMI, ascite, derrame pleural, hepatomegalia, congestão da mucosa intestinal (pode levar à saciedade precoce, dor abdominal difusa, náuseas, diarreia e, em raros casos, enteropatia perdedora de proteína).
➤ Síndrome baixo débito = fadiga muscular, indisposição, mialgia, cansaço, lipotímia.
➤ Emagrecimento e “caquexia cardíaca” (desbalança débiro x demanda)
➤ Choque cardiogênico
✍ alguns podem ganhar peso pelo edema

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4
Q

Radiografia do EAP mostra

A

Dilatação vascular nos ápices
infiltrado bilateral em asa de borboleta/morcego
linhas b de kerley
derrame pleural

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5
Q

Causas de IC

A

Fração de ejeção reduzida (< 40%) =
Doença arterial coronariana (DAC)
Sobrecarga pressórica crônica (Hipertensão arterial, Doença obstrutiva valvar)
Sobrecarga volumétrica crônica (Doença valvar regurgitante, Shunt intracardíaco (esquerdo-direito), Shunt extracardíaco)
Doença pulmonar crônica (Cor pulmonale, Alterações pulmonares vasculares)
Miocardiopatia dilatada não isquêmica (Doenças familiares/genéticas, Doenças infiltrativas)
Lesão induzida por tóxicos/fármacos (Doença metabólicaa, Viral)
Doença de Chagas
Distúrbios da frequência e do ritmo (Bradiarritmias crônicas, Taquiarritmias crônicas)

Fração de ejeção preservada (> 40 a 50%) =
Hipertrofia patológica (Primária-miocardiopatias hipertróficas, Secundária-hipertensão arterial)
Envelhecimento
Miocardiopatia restritiva (Doenças infiltrativas, Doenças do armazenamento-hemocromatose)
Fibrose
Distúrbios endomiocárdicos

Estados de alto débito =
Doenças metabólicasa (Tireotoxicose)
Distúrbios nutricionais (beribéri)
Exigência de fluxo sanguíneo excessivo (Shunt arteriovenoso sistêmico)
Anemia crônica
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6
Q

Como diagnósticar IC

A

Anamnese+ex físico (critérios de framingham). ECG e Rx ajudam. Em casos duvidosos usar exames específicos que podem confirmar ou afastar como bnp, eco, cintilografia gated, cateterismo).
✦ Framingham = diagnóstico se 2 maiores ou 1 maior e 2 menores.
→ Maiores: pulmonares (eap, dpn, crepitações), veia (tjp, ref hepatojugular, pvc>16), miscelânea (cardiomegalia, b3, perda peso>4,5 c/ tto).
→ Menores: congestão sistêmica (edema mmii, hepatomegalia, derrame pleural), pulmonares (disoneia aos esforços, tosse noturna), miscelânea (capacidade vital<1/3 esperado, taquicardia>120)

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7
Q

Principais determinantes prognósticos de IC

A

classe funcional nyha
classificação evolutiva
fração de ejeção
disfunção diastólica associada
marcadores neuro-humorais (noradrenalina, adh, endotelina-1, bnp)
complicações (tep, embolia sistêmica, arritmias)

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8
Q

Tratamento da IC sistólica

A

A ICFER é a única IC com terapia modificadora da doença. -> IECA ou BRA + BB
Se o pct estiver sintomático mesmo tratando e em NYHA 2-4 usar antagonistas da aldosterona (eplerenone-seletivo ou espironolactona-não seletivo).
☠ monitorar função renal e potássio na associação desses 3.
Hidralazina+nitrato = usada se não puder usar ieca+bra ou se persistência dos sintomas mesmo tratando corretamento (principalmente em negros).
Ivabradina = alternativa ao BB ou se pct sintomático mesmo com tratamento e se fc>70. ✍ é de segunda linha ✍.

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9
Q

Descrever classe funcional NYHA

A

classe 1 = sem limitação
classe 2 = limitação leve, sintomas em atividade cotidianas
classe 3 = limitação acentuada, sintomas em qualquer atividade, mesmo as mais leves do cotidiano
classe 4 = incapacidade física, sintomas em repouso ou mínimos esforços

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10
Q

Betabloqueadores efetivos na terapia modificadora da doença na IC

A

carvedilol, metoprolol, bisoprolol

Tentar alcançar a dose máxima de cada uma. Começar com dose baixa aumentando a cada 2 semanas.

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11
Q

Antihipertensivos contraindicados na IC

A
BCC, antagonistas da endotelina, anti-tnf (ex:infliximab)
Os BCC (verapamil e nifedipina) causam efeito inotrópico negativo.
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12
Q

Distúrbio ácido-básico que a furosemida pode causar

A

Alcalose hipoclorêmica

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13
Q

Doses alvo dos betabloqueadores

A

carvedilol 25-50 2x/dia
metoprolol 200mg/dia
bisoprolol 10mg/dia

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14
Q

É preciso suspender o betabloqueador na descompensação da IC?

A

não, exceto se choque cardiogênico, bav, bradicardia sintomática. Em pct com pas<85 ou com sinais de hipoperfusão pode-se reduzir em 50% e reavaliar.

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15
Q

Indicação e contraindicação formal dos antagonistas da aldosterona na IC

A
indicação = ic sistólica sintomatica (ou seja nyha 2 a 4)
contraindicação = potássio>5,5
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16
Q

Situação em que a associação hidralazina+nitrato é superior aos ieca na IC sistólica

A

em pct negros

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17
Q

Mecanismo de ação da hidralazina e do nitrato

A

a hidralazina é um vasodilatador arteriolar direto causando assim diminuição da pós-carga.
O dinitrato de isossorbida tem efeito venodilatador diminuindo a pré-carga

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18
Q

Mecanismo de ação e indicação da ivabradina

A

Inibidor específico da corrente if (responsável pelas despolarização automática do nó sinoatrial).
Indicação = pct sintomático (ou seja nyha 2-4) com disfunção sistólica e terapia otimizada (ieca+bb)

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19
Q

Drogas que apenas aliviam sintomas da ic

A

diuréticos de alça, tiazídicos, digitálicos, aminas inotrópicas (dobutamina), inibidores da fosfodiesterase (milrinona)

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20
Q

Mecanismo de ação dos digitálicos. quais as indicações

A

Efeito inotrópico positivo (inibição da na/k atpase causando aumento cálcio intracelular), ação colinérgica (aumenta tônus vagal, reduz automatismo do nódulo sinusal), ação arritmogênica (acúmulo intracelular de cálcio predispóe a formação de pós-potenciais tardios).

Indicação: ic sintomática classe 3-4 mesmo com tto c/ os 3 remédios. ic com fa de alta resposta ventricular ( controle pelo bb)

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21
Q

Contraindicações dos digitálicos

A

ic diastólica pura
cardiomiopatia hipertrófica
doença isquêmica sem ic sistólica
bav 2º grau mob II ou 3º grau

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22
Q

Indicação de anticoagulação na IC

A
  • História de evento embólico,
  • FA,
  • Amiloidose,
  • Miocardiopatia dilatada familiar,
  • História de tromboembolismo em parente de 1º grau,
  • IC sintomática com FE<30%,
  • Disfunção com acinesia de VE.
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23
Q

Quais os estágios da IC

A
É a classificação evolutiva da AHA
A- Alto risco de desenvolver ic mas s/ dç estrutural 
B-com dç estrutural mas assintomático 
C-dç estrutural e sintomático 
D-refratário ao tratamento convencional
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24
Q

Qual o tratamento para cada estágio da IC

A

A- controlar fatores de risco para ic (dm, has, dlp..)
B- ieca+bb
C- ieca+bb + outro (diuretico poupador de k+, digoxina, nit+hid, ivabradina) e restrição salina
D-mesma coisa do c.
Cdi nos estagios c ou d se necessário.

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25
Q

Em que estágio se faz restrição salina

A

C e d

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26
Q

Como tratar o edema agudo de pulmão com doses

A

Decorar - os dois tem MOV, eletro, furosemida, morfina, nitrato (fumoni). A diferença é que no hipertensivo entra captopril e no não hipertensivo entra dobutamina.

Hipertensivo -> mov, ecg, nitroglicerina iv 10-20mg/mg ou isordil 5mg sl. Captopril 25mg sl. Niprid 0,5-5mcg/kg/min iv (se refratário). Furosemida 20-80mg iv. Morfina 2-4mg iv.

Não hipertensivo -> mov, eletro (iam?), dobutamina 5-20microg/kg/min. Furosemida 20-80mg iv. Isordil 5mg sl. Morfina 2-4mg iv.
Decorar - os dois tem mov, eletro, furosemida, morfina, nitrato. A diferença é q no hipertensivo entre captopril e no não hipertensivo entra dobutamina.

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27
Q

A mortalidade pela ICFER é maior que na de fração de ejeção preservada (ICFEP)! V ou f?

A

A mortalidade é a mesma nas duas

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28
Q

Sexo que predomina na IC sistólica e diastólica

A

Na sistólica é homem na diastólica é mulher

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29
Q

Quais os inotrópicos usados na IC e o mecanismo de ação deles

A

Dobutamina - agonista beta 1 e alfa 1
Levosimendana - sensibilizador de canal de cálcio
Milrinone - inibidor da fosfodiesterase 3

30
Q

Prescrição no edema agudo de pulmão no ps

A
  1. O2 inalatório: 3 litros/min por cateter nasal;
  2. Oximetria de pulso (entubar em caso de
    Saturação < 88% persistente);
  3. Decúbito elevado e pernas suspensas;
  4. Terapia anti-hipertensiva e anti-anginosa:
    - o nitrato de isossorbida (isordil®): 1 comprimido de 5mg sl, bem indicado nos pacientes com eap de origem cardiogênica, pois reduz a pré-carga (contraindicação: hipotensão e/ou suspeita de infarto de ventrículo direito);
    - se deglutição prejudicada ou pa refratária: nitroprussiato de sódio 50mg/2ml (1 ampola) + sg 5% 248ml: ev em bic (iniciar a 10ml/hora e, a seguir, acm). Se o paciente for coronariano ou a provável etiologia do eap for isquêmica, substituir por nitroglicerina (tridil®) 50mg/10ml + sg 5% 240ml: ev em bic (iniciar a 10ml/hora e, a seguir, acm).
  5. Furosemida (lasix®) 2 a 4 ampolas (20mg) + ad ev (direto) ou no soro glicosado/ringer 500ml lento (dose máxima: 80 – 120mg);
  6. Hidrocortisona 500mg: 01 ampola + ad ev;
  7. Morfina 1 ampola (10mg/ml) + ad 9 ml = fazer 3 a 5ml da solução, de 10/10min, se necessário. Evitar em casos de asma brônquica, doença pulmonar obstrutiva crônica, hipoventilação, hipotensão ou suspeita de infarto de ventrículo direito.
  8. Digitálico: deslanosídeo (cedilanide®) ½ a 2 ampolas + ad ev, 12/12h: medicação com efeito inotrópico positivo e cronotrópico negativo útil para casos de taquicardia associada ao eap (contraindicações: bloqueios av e bradicardia sinusal);
  9. Terbutalina (terbutil®) 0,5mg/ml: ½ a 1 ampola sc, até 4x ao dia;
  10. Aminofilina: 1 ampola diluída em 300ml de sf ev lento;
  11. Pacientes com dispneia intensa: nbz com 5-10ml de sf 0.9% + fenoterol (berotec®) 5-10 gotas+ brometo de ipratrópio (atrovent®) 30-40 gotas.
  12. Para pacientes com eap associado a hipotensão arterial grave ou choque, considerar uma provável e grave disfunção cardíaca: dopamina (50mg/10ml) 5 ampolas + sf ou sg 200ml (concentração: 1mg = 1000µg/1ml = 20 gotas ou seja: 50µg/gota): fazer 10µg/kg/min (gotejamento: 0,2 gotas x peso/min).
31
Q

Qual o metoprolol usado na ic e qual o metoprolol que não pode ser usado

A

Usado: succinato de metoprolol

Não pode ser usado: tartarato de metoprolol

32
Q

Qual distúrbio eletrolítico é fator de mau prognóstico na IC

A

Hiponatremia

33
Q

Como está o débito cardíaco na IC sistólico e diastólica respectivamente

A

Reduzido em ambas

34
Q

Como está a pressão de enchimento ventricular na IC sistólico e diastólica respectivamente

A

Aumentada em ambas

35
Q

Qual a principal etiologia da IC diastólica? E sistólica?

A

HAS. DAC

36
Q

Qual a bulha da IC sistólica e da diastólica?

A

B3 - sistólica

B4 - diastólica

37
Q

Qual a principal causa de IC de VD?

A

IC de VE

38
Q

Causa de ICVD isolada em paciente com DPOC

A

Cor pulmonale

39
Q

Exame laboratorial que traduz pior prognóstico na IC

A

BNP

40
Q

Em que tipo de IC está contraindicado o uso de digitálico

A

IC diastólica

41
Q

Contraindicações importantes ao IECA

A

K > 5,5
Cr > 3,5
Estenose renal bilateral
Gestantes

42
Q

Quando não iniciar ainda o betabloqueador na IC? Mas se descompensar depois que já estiver fazendo uso? Paciente começa BB e piora, o que fazer?

A

Paciente agudamente descompensad.
Mantém.
É normal inicialmente ter piora, devendo manter ou diminuir a dose.

43
Q

Em quais pacientes iniciar espironolactona? Quando está contraindicada?

A

Sintomáticos (NYHA II a IV) apesar de terapia otimizada.

K > 5,5.

44
Q

Paciente com potássio maior que 5.5, quais drogas de IC não podem ser feitas?

A

IECA e espironolactona

45
Q

Indicação da hidralazina + nitrato no tratamento de manutenção da IC?

A

Paciente com contra-indicação a IECA/BRA (hipercalemia, Cr>3,5, etc)

46
Q

Indicação de ivabradina

A

Sintomáticos em terapia otimizada + FC > 70

47
Q

Droga nova da IC que faz um BRA ficar com efeito comparável ao IECA, sem seus efeitos adversos? Quando indicar? Substitui qual droga?

A

Valsartana + Sacubitril.

Paciente em dose alta de IECA, substitui ele.

48
Q

Por que não usar AINE e corticodie em paciente com IC?

A

Aumenta remodelamento

49
Q

Qual a indicação de ressincronização ventricular da IC?

A

IC sistólica sintomática (NYHA II a IV) apenas após otimização + BRE com QRS alargado

50
Q

Paciente AHA D + classe funcional III/IV após otimizações, qual cirurgia é curativa?

A

Transplante cardíaca

51
Q

Tratamento da IC diastólica? Alguma droga comprovou alterar sobrevida?

A

Controlar PA, FC (IECA, BRA, BCC, BB etc).

Não.

52
Q

Qual o perfil L da descompensação da IC

A

Frio e seco

53
Q

Qual o perfil C da descompensação cardíaca

A

Frio e úmido

54
Q

Arritmia 30% mais frequente na IC

A

Fibrilação atrial

55
Q

Perfil de descompensação mais comum

A

Perfil B (quente e úmido)

56
Q

Conduta na descompensação da IC… Perfil A? B? L? C?

A

A: ajustar medicamentos e avaliar diagnóstico diferencial
B: diurético (em doses progressivas conforme necessário) + vasodilatadores
L: hidratação cautelosa
C: noradrenalina para subir PA

57
Q

Alcoolista crônica chega com clínica de IC de alto débito, qual conduta inicial? Hipótese?

A

Infundir tiamina B1

Beriberi

58
Q

Droga indicada para controle de FC no paciente com FA + IC

A

Digoxina

59
Q

Na IC descompensada a furosemida deve ser feita de forma contínua ou intermitente? Por que?

A

Contínua. Pois tem menos efeitos adversos assim.

60
Q

Existe evidência favorável no uso de células-tronco para cardiopatia coronariana crônica e disfunção ventricular?

A

Sim, houve ganho de fração de ejeção de 2,5 a 5% com terapia com células-tronco

61
Q

Qual a estratégia básica para tratar IC com fração de ejeção preservada?

A

Reduzir a pressão de enchimento do VE!

Lançando mão de diuréticos em baixas doses, nitratos etc

62
Q

Qual a utilidade dos digitálicos na IC com fração de ejeção preservada?

A

Não tem utilidade, pois não é preciso aumentar o inotropismo.
O problema é o aumento da pressão de enchimento.

63
Q

Homem de 72 anos, hipertenso há oito anos, apresenta dispneia aos moderados esforços e paroxística noturna. Exame físico: PA = 180x110 mmHg, FC = 112 bpm. Ausculta pulmonar: estertores crepitantes finos de base. Ecocardiograma: ventrículo esquerdo com fração de ejeção de 72% e hipertrofia concêntrica moderada. BNP: 2000 pg/mL.
Furosemida deve ser usada nesse caso?
Qual associação de fármacos é adequeda para ele?

A

Sim.
Enalapril, furosemida, diltiazem

IECA/BRA tem que ser usado na IC. Diltiazem é interessante nesse caso para controlar a pressão muito alta (princ pq não é IC sistólico, nesse caso seria contraindicado).
A furosemida deve ser interessante para diminuir a sobrecarga pressórica.

64
Q

No paciente NYHA 3, os diuréticos podem ser usados isoladamente?

A

Não

65
Q

O que é a amiodarona? Mecanismo?

A

um fármaco do grupo dos antiarrítmicos da classe III (bloqueiam os canais de potássio (K+) membranares dos miócitos, prolongando o potencial de ação) de amplo espectro e um potente vasodilatador

66
Q

IC descompensada quente úmida que melhora com 40mg de furosemida que melhora mas não resolve totalmente os sinais de congestão, o que fazer?

A

aumentar furosemida

67
Q

Quando usar outros diuréticos (como os tiazídicos) na IC descompensada?

A

quando os de alça não resolverem

68
Q

Paciente admitido com ascite, a paracentese evidenciou um gradiente soro-ascite de albumina de 1,2 g/dl, Este achado é compatível com

A
insuficiência cardíaca congestiva.
O GASA (gradiente de albumina soro-ascite): Esse gradiente é muito eficiente na avaliação do líquido quanto à sua etiologia ser hipertensão portal. É facilmente calculado pela subtração da concentração de albumina sérica pela concentração de albumina do líquido ascítico (ou seja, albumina sérica – albumina ascítica). Um gradiente maior ou igual 1,1 g/dL sugere como causa a hipertensão portal (acurácia de aproximadamente 97%). Por outro lado, um gradiente menor que 1,1 indica outras possíveis causas, sem hipertensão portal envolvida. Um GASA maior ou igual a 1,1 não é específico para cirrose, podendo existir em qualquer outra causa de hipertensão portal (hepatite alcóolica, insuficiência cardíaca, síndrome de Budd-Chiari, trombose de veia porta, fibrose portal idiopática). Um GASA mais baixo pode ser encontrado em situações como: carcinomatose peritoneal, tuberculose peritoneal, pancreatite, serosite, síndrome nefrótica.
69
Q

tto de ic no pct com ins renal ou hipercalemia

A

Associação hidralazida com nitrato oral.
Indicação de Hidralazina + Nitrato (isordil): - Pacientes negros com ICC já em uso de BB/IECA classes II-IV - Alternativa se Contraindicação ao IECA/BRA - no caso da questão é a hipercalemia - Sintomas mesmo com terapia tripla otimizada

70
Q

como fazer o acompanhamento do potássio no tto da ic

A

Deve-se acompanhar os níveis séricos de potássio ao fazer uso de espironolactona. Reduzir a dose em 50% caso os níveis de potássio estejam entre 5 e 5,5 mEq/L, e suspender a medicação se o potássio > 5,5 mEq/L.