hipotese de investigacao - formulacao de hipoteses e inicio do estudo das variaveis Flashcards

1
Q

Define hipotese de investigacao

A

Uma hipotese de investigacao nada maisé do que uma preopiosicao testsvel que pode vir a ser a solucao do problema

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Q

Indica as caracteristicas de uma boa hipotese

A
  • Deve ser testável, ou seja, a sua operacionalização deve ser, desde logo conseguida
  • Deve enquadrar-se nas teorias existentes na área
  • Deve obedecer a princípios de clareza logica
  • Deve ser suscetível de quantificação reunirem alguma generalidade explicativa
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3
Q

As hipotsees, quando a sua formulacao podem ser:

A

Dedutivas – quando decorrem de um determinado campo teórico e procuram comprovar deduções implícitas das mesmas teorias, O raciocínio dedutivo parte do geral para o particular, ou seja, começa com uma premissa ampla e chega a uma conclusão específica.
Indutivas – quando surgem da observação ou reflexões sobre a realidade, da presença de certas variáveis na ocorrência de fenómenos O raciocínio indutivo parte do particular para o geral, ou seja, observa padrões em casos específicos para inferir uma conclusão geral.

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4
Q

Como classificas as hipotses quando ao seu nivel de concretizacao

A

Conceptuais  quando estabelecem uma relação entre as varivaiews ou uma relação no seio de uma ou mais teorias
Qual a relação esperada entre o autoconceito e a autoestima dos alunos face a definição de um e outro conceito
Operativa  quando nos indicam as operações necessárias para a sua observação
Os sujeitos com mais elevada pontuação nos questionários de autoconceito pontuam também de um modo mais elevado nos questionários de autoestima.
Estatística  quando expressam a relação esperada em termos quantitativos
O coeficiente correlacional das duas questões não vai para alem do nível ocasional

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5
Q

Quais os tres tipos de hipoteses estatisitcas

A

empriica, nula e alternativa

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6
Q

Disntingue os tres tipos de hipoteses estatisicas

A

Hipótese Empírica: Esta é uma afirmação baseada na observação ou experiência prática. É uma suposição inicial que precisa ser testada para determinar se é válida ou não. Na pesquisa científica, a hipótese empírica geralmente é formulada antes de iniciar um estudo e é testada através da coleta e análise de dados.

Hipótese Nula (H0): A hipótese nula é uma afirmação que é assumida como verdadeira para fins de teste estatístico. Geralmente, é uma afirmação de que não há efeito ou relação entre as variáveis ​​sendo estudadas. Durante a análise estatística, o objetivo é testar se os dados fornecem evidências suficientes para rejeitar a hipótese nula em favor da hipótese alternativa.

Hipótese Alternativa (H1): A hipótese alternativa é o oposto da hipótese nula. Ela afirma que há algum tipo de efeito ou relação entre as variáveis ​​sendo estudadas. Em um teste estatístico, se as evidências forem fortes o suficiente, a hipótese nula é rejeitada em favor da hipótese alternativa.

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7
Q

Quando é que se rejeita H0

A

Por norma, formula-se uma hipótese nula, ou seja, afirma-se não existir uma da diferença de relação. Se os resultados agora observados diferente de forma acentuada dos esperados face à hipótese nula fixada, por exemplo, com base na teoria das probabilidades, podemos afirmar que as diferenças observadas são significativas, e então rejeitar H0.

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8
Q

O que é correto dizer em relacao a H0, quando se fala de dados significativos paar rejeitar H0

A

Contudo, mesmo nesta altura, tal não pode significar que se aceita a hipótese empírica de partir ou que se confirma o efeito da variável dependente. Depreende-se do exposto que no verdadeiro sentido dos termos, que não podemos provar H0 nem diretamente a H1; será mais correto dizer que apenas podemos aceitar ou recusar a H0.

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9
Q

Quais os dois tipos de erros na rejeicao de hipoteses?

A
  • Erro de Tipo I
    A H0 é rejeitada quando deveria ser aceite (falsos positivos)
  • Erro de Tipo II
    A H0 é aceite quando deveria ser rejeitada (falsos negativos)
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10
Q

Quais os valores usuais para aceitar ou rejeitar H0

A
  • p < .05
  • p < .01
  • p < .001
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11
Q

Qual a probablidade do erro do tipo I e qual a probabilidade do erro do tipo II

A

Temos então que o tipo de erro que se verifica depende do nível do corte, isto é, quanto mais curto definirmos o nível de corte, mais fácil será incorrer num erro do tipo II, isto porque ao reduzirmos a margem de erro, estamos a, por vezes, aceitar valores que já teriam alguma significância
Quanto menor for o nível de corte mais fácil é ocorrer um erro do tipo II, e quanto maior for o nível de corte mais fácil é ocorrer um erro do tipo I.

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12
Q

Qual a maneoira mais eficaz de aumentar a probalidaide de recusa de H0?

A

A maneria mais eficaz de aumentar a potência de uma prova – probabilidade de recusar a hipótese nula quando efetivamente é falsa – consiste em aumentar o tamanho da amostra.

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13
Q

O que signfica o sentido dos valores calculados?

A

Outro elemento importante é o sentido esperado dos valores calculados. Por exemplo, quando comparamos dois grupos e aceitamos a hipótese alternativa temos de nos questionar quanto ao sentido que queremos assumir em tais diferenças. Este pode ser:
1. Unidirecional – a média do grupo A é maior do que a do B  teste unicaudal
2. Bidirecional – a média do grupo A pode ser maior ou menor do que a do B  teste bicaudal

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14
Q

Quando se deve opar por um tste bicaudal ou unicaudal

A

O uso de um ou outro tipo de teste depende da formulação da hipótese nula. Esta formulação pode ser mais aberta ou mais fechada. Num estudo sobre a diferença entre géneros, se a hipótese formulada for “As raparigas são melhores em relação aos rapazes” aplica-se um teste unicadual. Se a sua hipótese se pode verificar qualquer que seja o sentido da diferença – “existe diferença seja a favor das raparigas seja a favor dos rapazes” – temos que o investigador deverá optar por um teste bicaudal.

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15
Q

Define variavel

A

Variável  Qualquer atributo que pode assumir diferentes valores entre os membros de uma classe de sujeitos ou acontecimentos, mas que só tem um valor para um dado membro dessa classe num qualquer momento dado

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16
Q

Define VIs e os seus subtipos

A

I. Variável independente  identifica-se como a característica ou dimensão que o investigador manipula deliberadamente para conhecer o seu impacto numa outra variável. As VIs podem ser:
a. Ativas - quando manipuladas pelo investigador (e.g. método de ensino, estratégia de avaliação, modelo terapêutico aplicado, medicação ministrada);
b. Passivas, atributivas ou naturais - quando correspondendo às características “naturais” dos sujeitos (e.g. sexo, estado civil, classe social, comunidade).

17
Q

Define o que sao VDs

A

II. Variável dependente  característica que aparece ou muda quando o investigador aplica, suprime ou modifica a variável independente – medem o fenómeno que se estuda – aparecem sempre explicitas na hipótese ou na questão de pesquisa, sendo centrais a formulação do objetivo de estudo Exemplo: As habilitações académicas dos pais (VI) influenciam os seus estilos educativos (VD).

18
Q

Indica o que sao variaveis moeradores e mediadores e disntingue-as

A

III. Variáveis moderadoras e mediadoras  Variáveis relacionadas com determinados fatores que pode surgir na investigação, passando, por vezes, desapercebidas, mas que causam desvios nos resultados (têm relevância ou efeito) moderando ou alterando os resultados.
a. Moderadora – interação entre Vis (autónomas) na VD (ex.: faixa etária x género no desempenho académico no ensino superior)
b. Mediadora - VIs correlacionadas entre si e que a inclusão da 2ª VI amplia o efeito da 1ª VI na VD (ex. o impacto das expectativas académicas no rendimento é maior as combinarmos com uma medida de autoeficácia)

19
Q

O que sao variaveis estranhas

A

IV. Variáveis estranhas, exogéneas ou parasitas  variáveis exteriores à investigação que influenciam os resultados. Condições externas em que decorre a investigação que influenciam as prestações ou resultados dos participantes. Afetam os resultados na VD, contaminando o efeito da VI

20
Q

Indica os seis metodos para controlo das variaveis exogenas

A

I. Identificação – reconhecimento e individualização das possíveis variáveis estranhas – por ex.: o tipo de vocabulário usado na formulado das questões de um teste
II. Eliminação – após identificados, e no caso de poderem interferir nos resultados, a primeira opção é eliminar as variáveis estranhas – por ex.: o ruído de fundo afeta os resultados num teste de memoria, entoa deve ser removido.
III. Constância – manter as condições da experienciam: quando as variáveis estranhas não podem ser eliminadas, então elas devem ser mantidas constantes – por ex.: manter a hora do dia, o mesmo teste.
IV. Balanceamento: partição equitativas das variáveis estranhas pelas varias condições em estudo – se temos mais mulheres do que homens num estudo, o sexo é assumido como variável estranhas, temos que os distribuir então equitativamente
V. Contrabalanceamento – os sujeitos passam por todas as condições salvaguardando o efeito da ordem – procura-se neste momento eliminar o efeito do treino e da fadiga – por exemplo no final de três módulos de um programa, o professor deseja saber aquele que foi mais assimilado – realiza então um teste que contem as três partes da matéria, organizadas sequencialmente de forma diferente A-B-C, B-C-A e C-A-B
VI. Aleatorização – aleatorizar os grupos dos sujeitos nas varias condições -retirar ao acaso alunos das turmas para cada grupo

21
Q

Indica os dois tipos de propriedades metricas das varivaeis

A

a. Qualitativas - apenas permitem classificar e descrever os indivíduos (e.g. grupo étnico, sexo, estado civil);
b. Quantitativas – características mensuráveis que podem exprimir em valores números reportados a uma unidade de medida ou de ordem) permitindo já uma avaliação, tomando critérios de frequência, de grau ou de intensidade
a. Podem ser discretas – assumir valores inteiros
b. Podem ser contínuas – podem assumir qualquer inteiro ou fracionário

22
Q

Com base na metrica das variaveis, indica os quatro tipos em que se podem distribuir

A
  • Nominal
  • Ordinal
  • Intervalar
  • Proporcional
23
Q

Define variaveis nominais

A

são meramente classificativas, permitindo descrever as variáveis ou designar os sujeitos, mas sem recurso a quantificação. Os números habitualmente usados justificam-se pela maior facilidade da sua compreensão na nossa cultura, contudo, a traduzem grandes ou quantidades. Cada categoria é independente, sem nenhuma relação com as outras. O sujeito só pode pertencer a uma das categorias. Assegura a identidade própria do número. Expressas em termos de análises estatísticas descritivas através de frequências, proporções, percentagens.

24
Q

Define variaveis ordinais

A

os indivíduos ou as observações distribuem-se já segundo uma certa ordem, que pode ser crescente ou decrescente e, nesse sentido, permitem já estabelecer diferenciações. Esta ordem assegura-nos uma comparação de posicionamento e nunca de unidade de escala de media, por exemplo o 6º melhor aluno em fluência de inglês so por si não nos permite dizer quanto este é mais fluente que o 7º, apenas que é mais fluente. Exemplos: Nível de habilitações (1º ciclo, 2º ciclo, 3º ciclo…); classe social; Idade por grupo (10-15 anos, 16-23 anos, 24 – 35 anos, mais de 35 anos). Expressas em termos de análises estatísticas descritivas através de quartis, mediana, intervalo interquartílico (frequências, proporções, percentagens).

25
Q

Define variaveis intervalares

A
  • Intervalar – expressam a distância entre os valores da variável, a variável detém um significado matemática que pode ser definido e interpretado. Estabelecem intervalos, pontos – permitindo que a diferenciação dos indivíduos assuma um valor quantitativo constante; Não possuem um zero absoluto (i.e., nunca se pode afirmar que um caso não apresenta nenhuma quantidade da variável em causa ou que um dado valor se pode entender como proporcional a outro em face da sua grandeza); Expressas em termos de análises estatísticas descritivas através de médias e desvios-padrão (quartis, mediana, intervalo interquartílico; frequências, proporções, percentagens).
26
Q

Define variaveis proporcionais

A
  • Proporcional – apresentam todas as características das ordinais e permitem a existência de um zero absoluto e proporção. Permitem fixar intervalos exatos e proporcionais entre si Exemplos: Nº de filhos; idade; anos de experiência profissional; nº de retenções; anos de escolaridade; nº de letras conhecidas; nº de pais numa reunião; Expressas em termos de análises estatísticas descritivas através dos mesmos coeficientes das variáveis intervalares.