Hipertensão Arterial Sistêmica Flashcards

1
Q

Definição:

A

Condição clínica caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial

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2
Q

Classificação (IV Diretriz Brasileira de Hipertensão):

A

Ótima, Normal, Limítrofe, Hipertensão estágio I, II e III e hipertensão sistólica isolada.

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3
Q

Pressão Arterial Ótima:

A

Menor que 120x80

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4
Q

Pressão Arterial Normal:

A

Menor que 130x85

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5
Q

Pressão Arterial Limítrofe:

A

130-139 x 85-89

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6
Q

Hipertensão Estágio I:

A

140-159 x 90-99

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7
Q

Hipertensão Estágio II:

A

160-179 x 100-109

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8
Q

Hipertensão Estágio III:

A

Maior ou igual a 180x110

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9
Q

Hipertensão Sistólica Isolada:

A

PS maior ou igual a 140 e PD menor que 90

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10
Q

Orientações antes de realizar a medida da PA:

A

Esvaziar bexiga; Não realizar esforço físico nem alimentar-se por 1h; Não fumar por 30min

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11
Q

Medição da PA:

A

Repouso de 5min; Sentado, pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado, braço à altura do coração, livre de roupas, apoiado, com a palma voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido; Não conversar durante medida

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12
Q

Técnica de medida da PA:

A

Mede circunferência do braço -> seleciona manguito adequado -> posiciona manguito sem folgas 2-3 cm acima da fossa cubital -> estimar PS pelo pulso radial -> palpar artéria braquial -> colocar diafragma sem comprimir muito -> inflar até 30mmHg acima da PS estimada -> deflação lenta (2 mmHg/s) -> determinar PS por ausculta do primeiro som -> aumenta um pouco a velocidade de deflação -> determinar PD ao desaparecimento dos sons -> 30 mmHg depois faz a deflação completa –1min–> realiza nova medição -> anota valores e o braço aferido

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13
Q

Manguito em paciente obeso:

A

Manguito mais comprido e largo, evitando superestimação da PA

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14
Q

Indicação de manguito em antebraço e ausculta radial:

A

Circunferência braquial +50 cm

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15
Q

Aferições por consulta:

A

Três, considerando a PA, a média das duas últimas. Se diferença +4mmHg, realizar nova medida.

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16
Q

Indicações de medidas nas posições ortostática e supina:

A

Idosos, diabéticos, etilistas e pacientes que usam antihipertensivos.

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17
Q

Prazo máximo de reavaliação de um paciente com PA normal:

A

1a após estimular mudanças de estilo de vida

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18
Q

Prazo máximo de reavaliação de um paciente com PA limítrofe:

A

6m após insistir em mudanças do estilo de vida.

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19
Q

Prazo máximo de reavaliação de um paciente com hipertensão estágio I:

A

2m, considerar monitorização ambulatorial da pressão arterial de 24h (MAPA) e monitorização residencial da pressão arterial (MRPA).

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20
Q

Prazo máximo de reavaliação de um paciente com hipertensão estágio II:

A

1m, considerar MAPA/MRPA.

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21
Q

Prazo máximo de reavaliação de um paciente com hipertensão estágio III:

A

1sem após intervenção medicamentosa imediata

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22
Q

Perguntas básicas ao hipertenso:

A

Bebe ou fuma? Faz atividade física? Se estressa com facilidade no trabalho? Quantas horas dorme por dia?Costuma comer comidas salgadas e gordurosas?

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23
Q

Indicações de Fundoscopia:

A

Primeira avaliação, HAS III, DM e Lesão em órgão-alvo

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24
Q

Exames Complementares:

A

HC, Glicemia, HbA1C, Lipidograma, Potássio, Função renal, SU, Microalbuminúria, Ácido úrico, Rx de Tórax, ECG, Ecocardiograma, Ultrassom de carótida e Teste ergométrico

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25
Fatores de Risco Cardiovascular:
+55a (h) +65a (m), DM, DLP, Tabagismo e Historia familiar prematura de doença cardiovascular
26
Fatores de Risco:
Idade, cor não-branca, obesidade, ingestão de sal e álcool, tabagismo, sedentarismo, menor escolaridade, predisposição genética e lesões em órgãos-alvo.
27
Urgências hipertensivas:
Pré-eclâmpsia, anticoagulação, intoxicação por cocaína ou anfetamina, pré ou pós operatório, transplante renal e rebote por suspensão de clonidina.
28
Complicações:
IAM, AVC, ICC, Comprometimento cognitivo, Nefropatia diabética, Insuficiência renal, Retinopatia e Doença arterial periférica
29
Órgãos-alvo:
Coração, cérebro, rins e vasos sanguíneos
30
Emergências hipertensivas:
Encefalopatia hipertensiva, síndromes coronarianas agudas, edema agudo de pulmão, dissecção aórtica, hemorragia intracraniana, sangramento pós-operatório, queimaduras extensas, crises de feocromocitoma, hipertensão acelerada ou maligna e eclâmpsia.
31
Tratamento não-medicamentoso:
Perda de peso, dieta dash ou mediterrâneo, comer chocolate amargo, atividade física, controle do estresse, técnica de respiração lenta e abandono do etilismo e tabagismo
32
Padrão dietético DASH:
Rico em frutas, hortaliças, fibras, minerais e laticínios com baixos teores de gordura.
33
Cálculo da FCmáx:
FCmáx = 220 - idade (exceto se uso de beta-bloqueadores ou BCC não-diidropiridínicos
34
"A cessação do tabagismo constitui medida fundamental e prioritária na prevenção primária e secundária das doenças cardiovasculares e de diversas outras doenças. _________, entretanto, evidências de que, para o controle da PA, haja benefícios":
Não há.
35
Antes de se investigarem causas secundárias de HAS deve-se excluir:
Medida inadequada da PA; Hipertensão do avental branco; Tratamento inadequado; não-adesão ao tratamento; progressão das lesões nos órgãos-alvos da hipertensão; presença de comorbidades e interação com medicamentos.
36
Sugere HAS secundária:
Ronco, sonolência e síndrome metabólica; Refratariedade ao tratamento; Insuficiencia renal; Doença cardiovascular aterosclerotica; Edema; Ureia e creatinina elevada; Proteinuria/hematuria; Sopro sistolico/diastolico abdominal; Alteração de função renal por medicação; Pulsos femorais reduzidos; Ganho de peso, fadiga, fraqueza, hirsutismo,amenorreia, estrias purpuricas; hipertensao paroxistica com cefaleia; perda de cabelo, hipertensao diastolica; intolerancia ao calor, palpitacoes, tremores e exoftalmia; litíase urinaria, depressao, letargia e osteoporose; aumento de maos, pés e língua.
37
Causas de HAS secundária:
Hiperaldosteronismo primário, Feocromocitoma, Paraganglioma, Hipertireodismo, Hiperparatireoidismo; Síndrome de Cushing, Acromegalia, Coarctação da aorta, Hipertensão renovascular, Síndrome da apneia obstrutiva do sono, Doença Renal Crônica e Uso de drogas
38
Tratamento da Emergência hipertensiva:
Admitir o paciente na UTI, prover acesso venoso, estabelecer monitorização permanente da pressão arterial, baixar os níveis tensionais com Antihipertensivo Parenteral
39
Tratamento da Urgência hipertensiva:
Antihipertensivo Oral
40
Urgência hipertensiva:
Elevação da pressão arterial sem dano progressivo de órgãos-alvo
41
Emergências hipertensivas mais comuns:
EAP, IAM e Encefalopatia hipertensiva.
42
Monitorização na emergência hipertensiva:
Oximetria; ECG contínuo; monitorização invasiva da PA; Exames laboratoriais; ECG DE 12 derivações; radiografia de tórax; monitorar débito urinário; internar na UTI.
43
Lesões cardíacas causadas pela hipertensão:
Hipertrofia de ventrículo esquerdo, Angina, DAC, ICC e IAM
44
Lesões cerebrais causadas pela hipertensão:
AVC e AIT
45
Valores de normalidade de Circunferência da cintura:
88cm para mulheres e 102cm para homens
46
Parâmetros de fatores de risco, lesões de órgãos-alvo e condições clínicas associadas:
Nenhum fator de risco; 1-2 fatores de risco; +3 fatores de risco, LOA ou SM-DM; Condições clínicas associadas
47
Estratificação do risco cardiovascular global:
Risco basal, Baixo risco adicional, Moderado risco adicional, Alto risco adicional e Risco adicional muito alto
48
Se o paciente com PA limítrofe não responder a mudanças do estilo de vida e em 6 meses continuar sem melhora:
Está indicada a instituição do tratamento medicamentoso
49
Sem risco adicional:
Tratamento não-medicamentoso isolado
50
Baixo Risco adicional:
Tratamento não-medicamentoso isolado por 6 meses, Se não atingir meta -> tratamento medicamentoso
51
Risco adicional médio, alto e muito alto:
Tratamento não-medicamentoso + medicamentoso
52
Tratamento:
Diurético, Betabloqueadores, Alfabloqueadores, Inibidores adrenérgicos, IECA, Inibidores diretos da renina, BRA, Antagonista dos canais de cálcio e Vasodilatadores
53
Para uso como anti-hipertensivos, são diuréticos de escolha:
Os diuréticos tiazídicos e similares em baixas doses
54
Diuréticos de alça são reservados para situações de:
Hipertensão associada a insuficiência renal e na Insuficiência Cardíaca
55
Reações adversas dos diuréticos:
Hipopotassemia e hipomagnesemia -> arritmias ventriculares
56
Os betabloqueadores quando usado como monoterapia tem efeito hipotensor:
Discreto, sendo úteis em associação com outros anti-hipertensivos.
57
Os inibidores adrenérgicos estão indicados quando há evidência de:
Hiperatividade simpática
58
Tratamento de escolha para hipertensão em gestantes:
Alfametildopa (Inibidor adrenérgico)
59
Mecanismo de ação dos betabloqueadores:
Diminuição do DC, Redução da renina, readaptação dos barorreceptores e diminuição das catecolaminas
60
Betabloqueadores de 3 geração:
Carvedilol e Nebivolol
61
Reações adversas dos Betabloqueadores:
Broncoespasmo, Bradicardia, Insônia, pesadelos, depressão, astenia e disfunção sexual
62
A suspensão brusca dos betabloqueadores pode provocar:
Hiperatividade simpática com hipertensão rebote e manifestações de isquemia miocárdica
63
Contraindicações de Betabloqueadores:
Asma, DPOC e Bloqueio atrioventricular de 2 e 3 graus
64
Os vasodilatadores são mais eficazes se utilizados em associação com:
Diuréticos ou betabloqueadores
65
Exemplos de vasodilatadores:
Hidralazina e Minoxidil
66
Reações adversas dos Vasodilatadores:
Retenção hídrica e taquicardia reflexa
67
Mecanismo de ação dos Antagonistas dos canais de cálcio:
Reduz a RVP por diminuição da concentração de cálcio nas células musculares lisas dos vasos
68
Subgrupos de antagonistas dos canais de cálcio:
Fenilalquilaminas, Benzotiazepinas e Diidropiridinas
69
Reações adversas dos Antagonistas dos canais de cálcio:
Cefaleia, tontura e edema maleolar
70
Mecanismo de ação dos IECA:
Inibem a enzima conversora da angiotensina, bloqueando transformação da angiotensina I em II
71
Reações adversas dos IECA:
Tosse seca
72
Contraindicações de IECA:
Gestação.
73
Mecanismo de ação dos BRA:
Antagonizam a ação da angiotensina II por meio do bloqueio específico de seus receptores AT1
74
Reações adversas dos BRA:
Tontura
75
Indicação de monoterapia:
Pacientes com HAS estágio 1, com risco cardiovascular baixo a moderado
76
Classes preferenciais de anti-hipertensivos para uso como monoterapia:
Diuréticos, Betabloqueadores, Bloqueadores dos canais de cálcio, IECA e BRA
77
Associações de medicamentos antihipertensivos:
Diurético + outra classe ou BCC + outra classe
78
Causas de HAS em crianças e adolescentes:
Alcoolismo, Tabagismo, Uso de drogas ilicitas, uso de hormônios esteroides e ACO
79
Contraindicações de IECA e BRAII:
Adolescentes do sexo feminino
80
Situações especiais da mulher que contribuem para o surgimento de HAS:
Uso de ACO, Gestação e Menopausa
81
Meta de PA para HAS I e II com risco cardiovascular baixo a moderado:
a
82
Meta de PA para HAS III OU risco cardiovascular alto/muito alto OU três ou mais fatores de risco OU DM, SM ou LOA ou IR com proteinúria:
130x80