Hérnias Flashcards
Anatomia
Limites canal inguinal
Limites canal inguinal:
Parede posterior: fáscia transversalis (anel inguinal interno), músculo transverso, músculo oblíquo interno.
Parede anterior: músculo oblíquo externo aponeurose. Nela fica o cabelo inguinal externo.
Trígono de Hessel
Triângulo de Hasselbach
Hasselbach:
Lateral: vasos epigastricos superiores
Medial: borda do músculo reto abdominal
Inferior p: ligamento inguinal
Hessert:
Lateral: vasos epigastricos inferiores
Medial: borda do músculo reto abdominal
Inferior: ligamento inguinal
Hérnia inguinal indireta
Se anuncia pelo canal inguinal interno, é a que mais se incarcera das inguinais, mais comum da infância, por defeito congênito ( não fechamento do conduto peritoneovaginal), hérnia inguino-escrotal.
É lateral aos casos epigastricos, tocamos a mesma com a ponta do dedo.
Hérnia inguinal direta
Enfraquecimento do trígono de Hasselbach.
É Medial aos casos epigastricos inferiores.
No exame físico tocamos a mesma com a polpa digital.
Hérnia femoral ou crural
Comum nas fêmeas, é a que mais se encarcera, mais comum à direita, se anuncia abaixo do ligamento inguinal
Classificação de Nyhus
I - indireta com anel inguinal normal ou seja menor que 2 cm
II- indireta com anel inguinal dilatado
III- defeito na parede posterior
a. Direta b. Indireta ( com anel dilatado - por deslizamento ou mista) c. Femoral
IV- recidivante
a. Direta b. Indireta c. Femoral d. Mista
Tratamento das hérnias
Redutível: cirurgia eletiva
Encarcerada:
Sem sinais de isquemia e redutivel: eletiva
Se refratária ou sinais de obstrução, tempo maior que 6-8h, irritação peritoneal: cirurgia de urgência
Estrangulada:
Cirurgia de urgência: inguinotomia, se necrose, resseca e anatomosa
Redução espontânea durante o ato anestésico: laparotomia xifopubiana
Tipos de cirurgia Hérnias
Shouldice: reforço da parede posterior com imbricamento muscular. Dá dor crônica, menor taxa de recidiva, técnica difícil
Lichtenstein: tela livre de tensão
McVay: bom para femoral
Complicações de todas:
Dor crônica: inguinodinea
Orquídeas isquemica
Hernias na infância
Umbilical: aguarda regressão até 4-6anos. Cirurgia se: Concomitância com inguinal Não fechamento até 4-6 anos Associada a DVP Hérnia maior que 2 cm
Inguinal: tipo indireta - congênita
Alto risco de encarcerar
Tratamento cirúrgico sem a necessidade de reforço posterior
Exploração contrabaterão em meninas, hérnia complicada, prematuros.
Tipos especiais de hérnia
Littre: hérnia com o divertículo de Meckel dentro
Richter: pinçamento da borda antimesenterica- isquemia sem obstrução, mais comum em femorais.
Spiegel: borda lateral do músculo reto do abdome e a linha semilunar
Grynfelt: hérnia lombar no trígono lombar superior (borda inferior da 12 costela, músculos paraespinhais, músculo oblíquo interno)
Pétit: hérnia lombar no trígono lombar inferior (borda da crista ilíaca, músculo oblíquo externo, músculo grande dorsal)
Umbilical: infância (congênitas), nos adultos (gravidez, trauma, ascite, obesidade)
Incisional: recidiva, reparo primário nas pequenas (menor de 2 cm) e com tela nas maiores
Epigastrica: geralmente tem conteúdo só de gordura, homens, geralmente linha média.
Amyand: hérnia com apêndice cecal dentro dela.
Hérnia por deslizamento
Víscera no saco herniario
Mais comum são bexiga e cólon (direito: ceco e esquerdo: sigmoide
Orifício miopectíneo de Fruchaud
Local que deve ser recoberto pela tela na correção da hérnia por videolaparoscopia.
Onde se exteriorizam as hérnias femorais e inguinais
Fatores de recidiva de hérnias inguinais
- Técnica cirúrgica ineficaz e suas complicações: ausência ou má colocação da tela; infecção do sítio cirúrgico, hematoma.
- Fatores de risco para pior cicatrização: obesidade, tabagismo, hipovitaminose C.
- Aumento da pressão intrabdominal: ascite, diálise peritoneal, HPB, constipação crônica.