Hemorragia Digestiva Flashcards

1
Q

Qual a localização típica da angiodisplasia?

A

Região do ceco

pode ocorrer em qualquer ponto do TGI

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2
Q

Qual o padrão de sangramento da angiodisplasia?

A

Indolor

Autolimitado

Venoso

Intermitente (contextos de hemorragia crônica/oculta).

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3
Q

Quais as características (principais) de choque hemorrágico grau IV?

A

Taquicardia intensa (> 140 bpm);

Débito urinário insignificante;

Letargia;

Taquipneia intensa (> 35 irpm);

Hipotensão.

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4
Q

Qual o grau de choque hemorrágico mínimo em paciente já hipotenso?

A

Choque grau/classe III.

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5
Q

A hemotransfusão está indicada a partir de qual classe de choque hemorrágico?

A

Classe III

(pode-se considerar em Classe II).

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6
Q

O protocolo de transfusão maciça está indicada a partir de qual classe de choque hemorrágico?

A

Classe IV.

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7
Q

Qual a classificação de Forrest relacionada à hematina?

A

Forrest IIc.

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8
Q

Qual a classificação de Forrest relacionada ao sangramento ativo?

A

Forrest I.

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9
Q

Quais as classificações de Forrest relacionadas a um alto risco de sangramento?

A

I-IIa.

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10
Q

Qual a conduta frente à classificação de Forrest IIc?

A

Não requer tratamento endoscópico

(o mesmo vale para III).

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11
Q

Qual a conduta frente um achado de risco intermediário na classificação de Forrest?

A

IIb - remover coágulo aderido e avaliar úlcera.

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12
Q

Qual a função da classificação de Forrest?

A

Avaliar risco de ressangramento.

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13
Q

Como se dá a hemorragia digestiva a partir do divertículo de Meckel?

A

Ulceração do tecido ileal vizinho por foco ativo da mucosa gástrica ectópica

(lembre que o divertículo é um remanescente embriológico que pode conter tecido ectópico gástrico ou pancreático)

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14
Q

Qual a localização típica do divertículo de Meckel?

A

Borda antimesentérica do íleo terminal

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15
Q

Qual a alternativa em caso de falha à terapia endoscópica, no contexto de sangramento por doença ulcerosa péptica?

A

Angiografia

(em último caso, cirurgia).

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16
Q

Qual a droga associada à redução da frequência de achados endoscópicos de alto risco, no contexto de doença ulcerosa péptica?

A

IBP por via oral ou intravenosa

(infusão contínua ou fracionada têm mesmo efeito).

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17
Q

Quais as indicações de abordagem cirúrgica, no contexto de sangramento por doença ulcerosa péptica?

A

Instabilidade hemodinâmica persistente (> 6 unidades);

Falha imediata à terapia endoscópica;

Hemorragia recorrente após estabilização inicial;

Hemorragia recorrente associada a choque;

Sangramento lento e contínuo (> 3 unidades/dia).

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18
Q

Quais os parâmetros endoscópicos sugestivos de maior risco de falha terapêutica, no contexto de doença ulcerosa péptica?

A

Forrest I-IIa;

Úlcera larga (> 2 cm);

Úlcera de parede duodenal posterior;

Úlcera gástrica em curvatura menor.

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19
Q

Qual o exame padrão-ouro para investigação da hemobilia?

A

Angiografia.

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20
Q

Qual a história clínica sugestiva de hemobilia?

A

Trauma
Instrumentação recente da árvore biliar
Neoplasias hepáticas.

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21
Q

Qual o quadro clínico sugestivo de hemobilia?

A

Sangramento

Dor em quadrante superior e/ou

Icterícia com história clínica compatível.

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22
Q

Qual a taxa de sangramento mínimo detectada pela angiografia por TC?

A

0,3 - 0,5 mL/min.

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23
Q

Qual a taxa de sangramento mínimo detectada pela cintilografia?

A

0,04 - 0,1 mL/min.

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24
Q

Qual a conduta para hemorragia digestiva aguda intensa refratária à ressuscitação?

A

Abordagem cirúrgica OU angiografia intraoperatória.

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25
Qual a definição de enterorragia?
Exteriorização de sangue vivo pelo ânus, não necessariamente com eliminação de fezes.
26
Qual a definição de hematêmese?
Êmese de sangue ou secreções gástricas com aspecto de café moído.
27
Qual a definição de hematoquezia?
Exteriorização de sangue vivo pelo ânus junto às fezes nas evacuações.
28
Qual a definição de melena?
Fezes pretas e malcheirosas, assemelhando-se ao alcatrão ou piche.
29
No lavado por CNG, qual a interpretação em caso de aspirado bilioso sem sangue?
Descarta-se HDA ativa (permanece a suspeição de uma HDA tamponada ou HDB que precisam ser investigadas).
30
Qual o marco anatômico divisor de hemorragias digestivas altas e baixas?
Ligamento/ângulo de Treitz (não confundir com a válvula ileocecal que divide o TGI em obstrução alta e baixa!).
31
Quais as medidas de estabilização inicial (principais) no paciente com hemorragia digestiva?
Dois acessos intravenosos periféricos calibrosos; Infusão de cristaloide; Cateterização urinária.
32
Qual o pré-requisito à realização de colonoscopia?
Condição clínica que tolere preparo de cólon.
33
Qual o primeiro exame complementar para investigação de hemorragia digestiva?
EDA.
34
Qual a prioridade na conduta de paciente com hemorragia digestiva?
Estabilização do paciente pelo protocolo ABCDE.
35
Qual o tempo ideal para realização de EDA no paciente com hemorragia digestiva?
Idealmente dentro de 12h; | Máximo de 24h.
36
Qual a etiologia mais comum (principal) da hemorragia digestiva alta?
Doença ulcerosa péptica
37
Quais etiologias de hemorragia digestiva baixa pensar em idosos?
Lesões vasculares, tumores e diverticulares.
38
Qual a etiologia de hemorragia digestiva baixa mais comum em crianças?
Divertículo de Meckel (divergência na literatura com intussuscepção).
39
Qual a etiologia de hemorragia digestiva baixa mais comum?
Doença diverticular.
40
Qual o exame padrão-ouro para investigação de hemorragia digestiva baixa?
Colonoscopia.
41
Qual a principal etiologia de hemorragia digestiva baixa em intestino delgado?
Angiodisplasia.
42
Quais são o sítio e a etiologia mais comumente associados à hemorragia digestiva oculta?
Intestino delgado; Angiodisplasia.
43
Qual a apresentação comum à EDA de paciente com lesão de Dieulafoy?
Vaso sangrante sem lesão ulcerosa OU | Sangramento abundante sem identificação do sítio de origem.
44
Qual a etiologia da lesão de Dieulafoy?
Malformações vasculares submucosas.
45
Qual a principal região acometida pela lesão de Dieulafoy?
Pequena curvatura gástrica.
46
Qual a etiologia da síndrome de Mallory-Weiss?
Laceração parcial da mucosa e submucosa próxima à junção esofagogástrica (JEG).
47
Qual a história clínica comum a casos de síndrome de Mallory-Weiss?
Vômitos de repetição (etilismo grave, hiperêmese gravídica, etc.).
48
Qual a etiologia da síndrome de Boerhaave?
Ruptura esofágica com envolvimento de mediastino e/ou espaço pleural.
49
Qual o quadro clínico clássico da síndrome de Boerhaave?
Dor torácica de forte intensidade associada a enfisema subcutâneo.
50
Quais os achados endoscópicos de maior risco de sangramento por varizes esofagogástricas?
Varizes de grosso calibre; Pressão portal > 12 mmHg (desenvolvimento de varizes); Presença de red spots.
51
Qual a conduta frente a hemorragia aguda catastrófica por varizes esofagogástricas?
Balão de Sengstaken-Blakemore.
52
Qual a indicação para profilaxia para PBE no contexto de varizes esofagogástricas?
HDA + cirrose.
53
Qual a lesão vascular associada à exacerbação patológica no contexto de varizes esofagogástricas?
Trombose de veia esplênica.
54
Quais as opções farmacológicas vasoativas no contexto de varizes esofagogástricas?
Terlipressina (principal); Octreotide (secundária); Somatostatina. (manter por até 5 dias)
55
Quais os parâmetros de hipotensão permissiva/relativa no contexto de varizes esofagogástricas?
PAS 90-100 mmHg; FC < 100 bpm.
56
Qual a profilaxia para PBE no contexto de varizes esofagogástricas?
Fluoroquinolonas orais OU ceftriaxona IV (por até 7 dias).
57
Qual a profilaxia primária para sangramento por varizes esofagogástricas?
ß-bloqueador não seletivo (preferencialmente) OU ligadura elástica.
58
Qual a conduta frente sangramento varicoso refratário à terapia endoscópica?
TIPS - shunt transjugular intra-hepático portossistêmico. Alternativa: derivação (shunt) porto-sistêmica.
59
Sangramento devido úlcera duodenal geralmente acomete qual vaso?
Artéria gastroduodenal
60
Sangramento devido úlcera gástrica geralmente acomete qual vaso?
Artéria gástrica esquerda