Hematologia Flashcards

0
Q

Quem produz a portopofirina?

Qual a anemia?

A

Mitocôndria

Sideroblastica

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1
Q

Onde é produzida a eritropoetina?

A

Células tubulares renais proximais

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2
Q

4 radicais globina.

A

HbA: duas alfas, duas betas.
HbA2: duas alfas, duas deltas.
HbF: duas alfas, duas gamas.

Defeito na cadeia de globina: talassemias (quantidade de globina) e anemia
falciforme (qualidade da globina).

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3
Q

Anemia macrocitica

A

Megaloblástica.

Etilismo crônico: álcool faz anemia com célula grande. Um marcador de etilismo é o tamanho da célula.

Sideroblástica: forma adquirida.

Hemolíticas.

Aplásica.

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4
Q

Qual a principal reserva de ferro do organismo?

A

Hemácia 75%

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5
Q

Anemia de doença crônica, função do aumento da hepcidina.

A

Redução da sobrevida das hemácias.
Redução da resposta à eritropoetina. Aprisionamento do ferro.
Redução da absorção intestina do ferro.

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6
Q

Avaliação de reticulocitos

A

Reticulócitos elevam em 2 a 4 dias.

Pico no 10º dia no adulto e no 5º dia na criança.

Hemoglobina normaliza-se em 2 meses.

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7
Q

Laboratório na anemia de doença crônica

A

VCM: normal.

Morfologia: normo/normo.

Ferro sérico: diminuído.

TIBC: diminuído.

Se não há absorção de ferro, há diminuição da produção de transferrina → cai TIBC.

Ferritina: elevada.

Saturação de transferrina: já que cai o ferro sérico (denominador), cai a saturação de
transferrina.

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8
Q

Algumas drogas inibem a di-hidro-folato redutase, diminuindo o folato ativo e
resultando em anemia megaloblástica.

A

 Metrotexato.

 Pirimetamina

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9
Q

Metabolismo B12

A

Dieta: carne.
 Saliva libera ligante R, que liga-se à proteína da carne.
 No estômago, as células parietais do fundo e corpo gástrico liberam a pepsina, que
separa a vitamina B12 das proteínas.
 Ligante R liga-se à vitamina B12.
 Célula parietal libera fator intrínseco.
 No duodeno, pâncreas libera proteases, que lisa a ligação entre ligante-R e fator
intrínseco. Então, o fator intrínseco liga-se ao fator B 12.
 No íleo, a dupla fator instrínseco + B12 é absorvida.

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10
Q

Laboratório anemia megaloblastica

A

Hemácia, hemoblobina e hematócrito caem.
 VCM aumentado = megaloblásticas.
 CM e C CM normais. Não tem alteração de hemoglobina.
 RDW aumentado.
 Leucócitos e plaquetas diminuídos. Dependem da proliferação para surgirem.
 Outros achados.
 LD muito aumentado. É umas das condições que mais aumentam LD na clínica
médica.
 Bilirrubina indireta: aumentada. Apenas tocada, normalmente não é capaz de causar
icterícia.

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11
Q

Diferenciar deficiência de B12 e dilato

A

Ácido metilmalônico: aumentado na deficiência de B12.

Homocisteína: aumentando tanto na deficiência de B12 e folato.

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12
Q

Ficar atento!!

Com o potássio sérico na primeira semana de reposição de B12 ou folato..

A

ocorre uma reticulocitose

intensa na primeira semana. Como o potássio é o principal íon intracelular, pode diminuir o potássio extracelular.

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13
Q

Crises anêmicas

A

Sequestro esplênico: na anemia falciforme a célula se afoiça na circulação esplênica e diminui o fluxo pela veia esplênica → esplenomegalia aguda → sequestro esplênico com hemólise abundante.

Aplásica: causada pelo parvovírus B19, que invade precursores de hemácias e impede a hematopoiese.

Megaloblástica: devido à carência de folato. A grande eritropoiese devido à hemólise pode consumir rapidamente as reservas de folato.

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14
Q

Coombs direto marca a anemia hemolítica imune..o que é?

A

determina se existem anticorpos opsonizando a hemácia. O soro de
coombs é um anticorpo anti-anticorpo, que reage contra os anticorpos ligados
di etamente à hemácia, gerando uma reação de hemaglutinação.

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15
Q
Hemoglobinúria paroxistica noturna
Classificação
Patogênese
Diagnóstico
Tratamento
A

Classificação: Anemia Hemolítica Adquirida Intravascular.

Patogênese: hemácia perde a proteção contra o sistema complemento.
Pancitopenia: não apenas hemácias, mas leucócitos e plaquetas também são suscetíveis.
Existe uma estimulação plaquetária, levando à trombose de grandes vasos
abdominais (veia porta, vasos mesentéricos).

Diagnóstico: feito por deficiência de CD55 e CD 59.

Tratamento: eculizumab, que inibe a cascata do sistema complemento.

16
Q

Classificação das anemias Hemolíticas Adquiridas

A

Intravascular (com fragmentação de hemácia, HPN)

Extravascular (autoimune, hiperesplenismo, insuficiência hepática grave)

An Hemolítica autoimune

An hemolítica por fragmentação de hemácia (esquizotímico, macroangiopatica e microangiopatica)

17
Q

Classificação das anemias Hemolíticas hereditárias

A

Membrana.
 Esfe ocitose.
 Estomatocitose.
 Eliptocitose.

Enzima.
 Deficiência de G6PD.
 Piruvato-quinase.

Hemoglobina.
 Talassemias.
 Anemia falcifo me.

18
Q

Drogas que facilitam que facilitam o estresse oxidativo na deficiência de G6PD. E a hematoscopia

A
Drogas: GSeisPD. 
 G = Gaveta = Naftalina. 
 Sulfa. 
 Primaquina: malária. 
 Dapsona: hanseníase. 

Hemograma.
 Bite cells: células mordidas. A hemácia perdeu sua proteção, então ela sofre um ataque – uma mordida.
 Corpúsculo de einz: quando a célula toma uma mordida, sai gritando heinz –
einz – einz – einz.

19
Q

Tipos de beta talassemias

A

 Minor: um dos alelos alterados com beta-zero ou beta +.

 Major: dois alelos alterados com beta-zero (ou um deles com beta +). Anemia de Cooley.

 Intermedia: dois alelos alterados com beta +.

Cromossomo 11 codifica a cadeia beta. O gene pode ser beta (normal), beta + (menor produção) e beta-zero (nenhuma produção).

20
Q

Características da beta- talassemia major

A

Anemia hemolítica grave após 6 meses de vida (acaba bF): deve receber hemotransfusões contínuas. Risco de hemocromatose.

Eritropoese ineficaz aumenta a absorção intestinal de ferro.

Hepatoesplenomegalia: por aumento de hemólise. Pode ocorrer esplenomegalia de monta.

Aumento da eritropoetina: por ocorrer na criança e estimular em excesso a medula óssea, leva a deformidades ósseas → proeminência do maxilar anterior (fácies talassêmica ou fácies do esquilo) e hair on edge na radiografia de crânio.

Baixa estatura: diminuição do aporte de O2.

Tratamento: hemotransfusões contínuas, ácido fólico, quelante de ferro (desferoxamina), esplenectomia, transplante de medula óssea.

21
Q

Características da beta-talassemia minor

A

Assintomático.

VCM diminuído, com anemia discreta (desproporcional ao VCM muito diminuído).

RDW normal.

Tratamento: aconselhamento genético.

22
Q

Corpúsculos de Howell-Jolly:

A

Hemacias com núcleo não removido. Não são patognomônicos de anemia falciforme. Aparecem em qualquer paciente sem baço.

23
Q

Crises agudas da anemia falciforme

A

Dactilite: isquemia de mãos e pés – 3 meses a 6 anos.

Osteomielite por Salmonella: bactéria mais frequente na anemia falciforme. O
local de dor é bastante localizado.

Crise álgica: óssea, abdominal, hepática, priapismo (grande doença sistêmica que dá priapismo).

Síndrome torácica aguda: tem a mesma clínica que a pneumonia (febre, infiltrado pulmonar, hipoxemia, dispneia), associada à vasoclusão de vaso pulmonar e embolia gordurosa por isquemia de ossos longos. É bastante grave.

AVE: isquemia e hemorragia por lesão da parede vascular.

24
Q

Tipos e características das variantes da anemia falciforme

A

TRACO FALCEMICO: presença de alelo para globina beta normal e alelo para globina S.
Assintomática, eventualmente em situação de estresse pode ter uma hematúria, por necrose de papila.
Tratamento: aconselhamento genético.

Hemoglobinopatia S/C. 
Hemácias em alvo: é o contrário do esferócito. Hemácia com excesso de membrana, de modo que a membrana de dobre sobre ela mesma – forma uma barriga no centro, onde cabe mais hemoglobina, formando um alvo central. É a principal causa de 
hemácia em alvo. 
Osteonecrose de fêmur. 
Retinopatia. 

S-Talassemia.
Pode cursar com baço aumentado em idade avançada.
VCM baixo.

25
Q

Tratamento da crise aguda de anemia falciforme

A

HIDROXIUREIA

aumenta HbF

26
Q

Diagnóstico de LMA

A

Laboratório: anemia + plaquetopenia + leucometria variável (penia ou citose).

Certeza: aspirado + biópsia de medula óssea.

Reconhecimento de blastos mieloides:  Morfologia. 
Bastoneses de Auer. 
Grânulos azurófilos no citoplasma. 
 Citoquímica. 
Mieloperoxidase. 
Sudan Black B. 
 Imunofenotipagem: telefone 3433-1413. 
CD 34: mau prognóstico. 
CD 33. 
CD 14. 
CD 13. 
 Citogenética:  cariótipos mais importantes, configuram bom prognóstico. 
T (8;21): M2. 
T (15;17): M3. 
Inv (16): M4.
27
Q

Condições de mau prognóstico de LMA

A
 CD 34. 
 Subtipos da ponta. 
 Proteína MDR (multi-drugresistance). 
 Idosos: expressam naturalmente o CD34 e o MDR. 
 hiperleucocitose.
28
Q

Diagnóstico de Neutropenia Febril

A

neutropenia < 500 + T > 37,8 ºC axilar ou > 38,3 ºC oral ou 38,0 ºC oral por mais de 1h.

29
Q

Tratamento neutropenia febril

A

Coletar duas amostras de hemocultura.
Cefepime: cefalosporina de 4a geração.
Vancomicina: indicada quando hipotensão, infecção do cateter e infecção cutânea.
Anfotericina B: caso ocorra febre após 4 dias de ATB. Procura-se infecção
fúngica solicitando TC de tó ax e seios da face e nova emocultu a.

30
Q

LLA diagnóstico

A

Aspirado + biópsia de medula óssea: > 20% de blastos.

Imunofenotipagem.  
CD 10, 19 e 20.  
19... 19 não são 20... 10 pra você! 
Citogenética. 
Hiperploidia: ganho cromossomial, mesma coisa que poliploidia. 
T (12;21).
31
Q

Diagnóstico LMC

A

Leucocitose com desvio à esquerda.
 Basofilia / Eosinofilia.
 Trombocitose.

Confirmação: aspirado + biópsia de medula óssea → presença citogenética do cromossomo Filadélfia T (9;22).
NÃO É PATOGNOMÔNICO! TEM AINDA NA LLA

32
Q

Tratamento LMC

A

Mesilato de imatinibe: remissão completa em 95% dos casos.

Transplante alogênico de MO: cura em 60%.

33
Q

Diagnóstico LLC

A

Linfocitose > 10.000 + > 30% de linfócitos na MO.

CD5 + em linfócitos.

34
Q

Estadiamento Rai

A

Usado para LLC de idosos.
Influencia diretamente a expectativa de vida. Só é indicado QT em estágios E2 ou mais. Baço grande = QT.

 E0: só linfocitose. 
 E1: adenomegalia. 
 E2: hepatoesplenomegalia. 
 E3: anemia ( B < 11). 
 E4: plaquetopenia (< 100.000).

Tratamento: clorambucil ou fludarabina.