Hematologia 2 (Pancitopenias) Flashcards

1
Q

Pancitopenia

Tríade laboratorial?

A
  1. Plaquetas < 150.000;
  2. Hemoglobina < 12;
  3. Leucócitos < 4.500.
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2
Q

Pancitopenia

Clínica? (6)

A
  1. Sangramentos/petéquias;
  2. Febre;
  3. Cansaço;
  4. Palidez;
  5. Sonolência;
  6. Infecções.
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3
Q

Existem duas situações em que há queda de plaquetas mas devemos evitar a transfusão…

A

Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT) e Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI).

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4
Q

Mielofibrose

A

Fibrose da medula óssea com pancitopenia + “megalias” (espleno, hepato, linfonodos).

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5
Q

Concentrado de hemácias

Quando indicar na pancitopena?

A

Pacientes instáveis com Hb < 10 g/dL.

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6
Q

V ou F?

Deve-se administrar uma bolsa de plaquetas a cada 10 kg de peso, subindo as plaquetas em 10.000 por bolsa.

A

Verdadeiro.

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7
Q

Mielofibrose (fibrose da medula óssea)

O sangue periférico mostra…

A

Hemácias em lágrima (dacriócitos) + leucoeritroblastose (aumento de leucócitos e eritroblastos).

(indicam hematopoiese extramedular)

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8
Q

V ou F?

Quando a fibrose de medula é primária, ela é também chamada de metaplasia mieloide agnogênica. E quando é secundária, mieloftise.

A

Verdadeiro.

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9
Q

Pancitopenia + hematopoiese extramedular, pensar em…

A

fibrose de medula óssea.

(hematopoiese extramedular: espleno, hepato e adenomegalias)

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10
Q

Mielofibrose

Diagnóstico?

A

Biópsia de medula óssea (hipocelular + fibrose).

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11
Q

Mielofibrose

Tratamento?

A

Suporte.

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12
Q

Aplasia de medula (anemia aplásica)

A

Lesão da célula tronco, cursando com “pancitopenia e mais nada”.

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13
Q

Aplasia de medula (anemia aplásica)

Tratamento?

A
  1. < 45 anos: transplante alogênico de medula óssea;
  2. > 45 anos: imunossupressão.
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14
Q

Aplasia de medula

Diagnóstico?

A

Biópsia de MO: hipocelularidade com infiltraçao gordurosa

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15
Q

A mielodisplasia é mais comum em _________ (adultos jovens/idosos).

A

Idosos.

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16
Q

Qual doença é diagnóstico diferencial para praticamente todas as doenças hematológicas?

A

Mielodisplasia.

(“coringa” da hematologia. Diagnóstico de exclusão)

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17
Q

Mielodisplasia

Diagnóstico? (3)

A
  1. Citopenias;
  2. Células anormais (sideroblastos em anel, plaquetas gigantes, eliptócitos, acantócitos);
  3. < 20% blastos na MO.
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18
Q

Mielodisplasia

Tratamento?

A
  1. Suporte;
  2. Quimioterapia (alguns casos);
  3. Transplante de MO (casos muito selecionados).
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19
Q

Neutropenia Febril

A

Neutrófilos < 500 + 1 pico > 38,3º C ou ≥ 38º C por > 1h.

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20
Q

Neutropenia Febril

Passo inicial? (2)

A

Coletar culturas + radiografia de tórax.

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21
Q

Antibiótico padrão no tratamento da Neutropenia Febril?

A

Cefepime.

(cefalosporina de 4aG com ação antipseudomonas)

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22
Q

Em quadros de Neutropenia Febril, se houver evidência de MRSA (mucosite, cateter infectado, celulite, acometimento pulmonar ou hipotensão) deve-se acrescentar…

A

vancomicina.

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23
Q

Em quadros de Neutropenia Febril, a ausência de melhora clínica em 4 a 7 dias indica o uso de…

A

antifúngico (anfotericina B, caspofungina ou voriconazol).

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24
Q

V ou F?

O tratamento ambulatorial da Neutropenia Febril pode ser indicado para pacientes com expectativa de neutropenia < 7 dias, sem disfunção orgânica e sem manifestações gastrointestinais.

A

Verdadeiro.

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25
Q

Neutropenia Febril

Pré-requisitos para tratamento ambulatorial? (6)

A
  1. Sintomas leves;
  2. Estável;
  3. Tumor sólido (não-hematológico);
  4. Idade < 60 anos;
  5. Sem DPOC;
  6. Não estar internado no início do quadro.
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26
Q

Neutropenia Febril

Tratamento ambulatorial?

A

Ciprofloxacino + amoxicilina/clavulanato.

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27
Q

Síndrome de lise tumoral

Laboratório?

A

Hipers = que se FUK+ a síndrome de lise tumoral!

  1. HiperFosfatemia;
  2. HiperUricemia;
  3. HiperK+;
  4. Hipocalcemia.
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28
Q

Síndrome de lise tumoral

Tratamento?

A

Hidratação endovenosa vigorosa + alopurinol/rasburicase.

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29
Q

A célula-tronco se divide em dois grandes ramos, são eles…

A

linfóide e mielóide.

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30
Q

As leucemias agudas são caracterizadas por exercerem um bloqueio de diferenciação de caráter ______ (precoce/tardio) sobre células ______ (progenitoras/maduras) da medula (blastos).

A

Precoce; progenitoras.

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31
Q

Leucemias agudas

Fisiopatologia?

A

Bloqueio de maturação das células da medula óssea (blastos) → proliferação dos blastos, ocupando a medula (sem espaço medular para células hígidas) → blastos ganham a circulação (“leucemização”) → infiltração tecidual com envio de metástases.

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32
Q

A proliferação de blastos (clone leucêmico) é representada clinicamente pelo achado de…

A

febre “neoplásica”.

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33
Q

A infiltração da medula pelos blastos (clones leucêmicos) é representada clinicamente pelos achados de… (2)

A

pancitopenia e dor óssea.

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34
Q

A “leucemização” (blastos na circulação) é representada clinicamente pelos achados de…

A

leucocitose por blastos e leucostase (↑viscosidade).

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35
Q

A infiltração tecidual por clones leucêmicos é representada clinicamente pelos achados de… (4)

A
  1. Hepatoesplenomegalia;
  2. Leucemia Cutis;
  3. Alterações de mucosas;
  4. Linfonodomegalias.
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36
Q

Leucemias agudas

Fatores de risco? (5)

A
  1. Radiação ionizante;
  2. Benzeno (mielotóxico);
  3. Quimioterapia;
  4. Infecção por HLTV-1;
  5. Síndrome de Down.
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37
Q

Leucemias agudas

Diagnóstico?

A

Aspirado de MO > 20% de blastos.

(nós temos poucos blastos na m.o e quase nenhum no sangue periférico)

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38
Q

Leucemias agudas

Como dar o diagnóstico sem aspirado de MO?

A

Citogenética (t[8;21]; t[15;17]; inv.[16])

E

Clínica compatível (pancitopena, cloroma, CIVD, hiperplasia gengival).

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39
Q

A Leucemia Mielóide Aguda (LMA) é mais comum em ________ (crianças/idosos).

A

Adultos.

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40
Q

Leucemia Mielóide Aguda (LMA)

Subtipos?

A
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41
Q

Leucemia Mielóide Aguda (LMA)

Clínica? (M2, M3, M4 e M5)

A

Além da pancitopenia…

  1. M2: cloroma orbitário;
  2. M3: CIVD;
  3. M4 e M5: hiperplasia gengival.
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42
Q

Leucemia Mielóide Aguda (LMA)

Subtipos de melhor prognóstico?

A

M2-M5 (“meio”).

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43
Q

Leucemia Mielóide Aguda (LMA)

Morfologia dos blastos?

A

Bastonetes de Auer (patognomônico) e grânulos azurófilos.

“LMAuer”

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44
Q

Leucemia Mielóide Aguda (LMA)

Citoquímica? (3)

A
  1. Mieloperoxidase (LMA);
  2. Sudan Black B;
  3. Esterase.
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45
Q

Leucemia Mielóide Aguda (LMA)

Imunofenotipagem? (4)

A

CD34, CD33, CD14 e CD13.

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46
Q

Leucemia Mielóide Aguda (LMA)

Citogenética? (3)

A
  1. t(8,21) - M2;
  2. t(15,17) - M3;
  3. inversão/deleção16 - M4.
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47
Q

Leucemia Mielóide Aguda (LMA)

Tratamento?

A

Quimioterapia (±ATRA) e/ou transplante de MO.

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48
Q

O subtipo M3 (leucemia promielocítica aguda) da LMA pode ser tratado com…

A

ácido transretinóico (ATRA).

(TRês → TRansretinóico)

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49
Q

O uso do ATRA pode resultar na síndrome…

A

Síndrome de diferenciação/Síndrome do ácido retinóico.

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50
Q

Síndrome de diferenciação/ATRA

Fisiopatologia

A

O ATRA induz a maturação de pró-mielócitos e promove infiltração tecidual, instalando uma resposta inflamatória sistêmica com aumento na expressão de citocinas, dano endotelial com extravassamento capilar e oclusão da microcirculação.

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51
Q

Síndrome de diferenciação/ATRA

Clínica? (6)

A
  1. Febre;
  2. Dispneia;
  3. Edema;
  4. Hipotensão;
  5. Derrames cavitários;
  6. IRA.
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52
Q

Síndrome de diferenciação/ATRA

Conduta?

A
  1. Dexametasona 10mg 12/12h;
  2. Controle hidroeletrolítico.

(retirar o ATRA só em casos graves)

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53
Q

Em situações de sangramento ativo em pacientes com LMA, a transfusão de plaquetas está indicada quando a contagem for inferior a…

A

50.000.

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54
Q

Em situações de febre ou infecção em pacientes com LMA, a transfusão de plaquetas está indicada quando a contagem for inferior a…

A

20.000.

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55
Q

Na LMA, a transfusão de plaquetas está indicada de rotina quando a contagem for inferior a…

A

10.000 (1 U de plaquetas para cada kg de peso).

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56
Q

Paciente idoso com hiperleucocitose, M0-M1/M6-M7, CD34 e proteína MDR são achados de ___ (bom/mau) prognóstico para LMA.

A

Mau.

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57
Q

A Leucemia Linfocítica Aguda (LLA) é mais comum em ________ (adultos/crianças).

A

Crianças.

(câncer infantil mais comum)

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58
Q

Leucemia Linfocítica Aguda (LLA)

Subtipos?

A
59
Q

Leucemia Linfocítica Aguda (LLA)

Diagnóstico?

A

> 20% de blastos na MO + um dos abaixo:

  1. Citoquímica;
  2. Imunofenotipagem;
  3. Citogenética.
60
Q

Leucemia Linfocítica Aguda (LLA)

Clínica? (3)

A

Além da pancitopenia…

  1. Dor óssea;
  2. Linfonodomegalias;
  3. Infiltração do SNC e testículos.
61
Q

Leucemia Linfocítica Aguda (LLA)

Citoquímica?

A

PAS + (ácido periódico de Schiff).

62
Q

Leucemia Linfocítica Aguda (LLA)

Imunofenotipagem?

A
  1. CD10, CD19 e CD20 (linhagem B - 80%) “o camisa 10 é Bom”;
  2. CD3 e CD7 - “antes do CD4 e CD8” (linhagem T - 20%).
63
Q

Leucemia Linfocítica Aguda (LLA)

Citogenética? (3)

A
  1. t(8;14);
  2. t(9;22) - mais típico da LMC (Philadelphia);
  3. t(4;11).
64
Q

V ou F?

Na Leucemia Linfocítica Aguda (LLA), o subtipo L2 (adulto) é o de melhor prognóstico.

A

Falso

Na Leucemia Linfocítica Aguda (LLA), o subtipo L1 (infantil) é o de melhor prognóstico. O subtipo L2 é o de pior prognóstico.

65
Q

Leucemia Linfocítica Aguda (LLA)

Tratamento?

A

Quimioterapia.

Envolve profilaxia para SNC (intratecal)

66
Q

Leucemia Linfocítica Aguda (LLA)

Fatores prognósticos favoráveis? (6)

A
  1. Idade entre 1-10 anos;
  2. LLA de células B;
  3. Hiperploidia;
  4. Trissomia do 4,10 ou 17;
  5. t (12;21);
  6. Rearranjo dos genes ETV6-RUNX1 (TEL/AML1)
67
Q

A proliferação celular não-blástica (células maduras) originam síndromes mieloproliferativas e linfoproliferativas. Quais são elas? (4)

A
68
Q

V ou F?

As leucemias crônicas são caracterizadas por exercerem um bloqueio de diferenciação de caráter tardio sobre células maduras da medula.

A

Verdadeiro.

69
Q

Leucemia Mielóide Crônica (LMC)

Citogenética?

A

t(9,22)/bcr-abl ou cromossomo Philadelphia.

(t[9;22] → ↑tirosina-quinase → ↑granulócitos)

70
Q

Leucemia Mielóide Crônica (LMC)

Laboratório?

A
  1. Leucocitose granulocítica acentuada com desvio para a esquerda (basofilia e eosinofilia);
  2. Fosfatase alcalina leucocitária baixa (em quadros infecciosos, essa enzima estará alta).
71
Q

Reação leucemoide

A

Leucocitose importantes por causas fora da medula óssea, com imporante desvio à esquerda (principal causa: infecção).

72
Q

Leucemia Mielóide Crônica (LMC)

Clínica? (4)

A
  1. Esplenomegalia (típico das doenças mieloproliferativas);
  2. Anemia;
  3. Hiperviscosidade sanguínea (leucostase);
  4. Leucocitose sem infeccção.
73
Q

A Leucemia Mielóide Crônica (LMC) pode evoluir para…

A

LMA (crise blástica - bloqueio de maturação).

74
Q

Leucemia Mielóide Crônica (LMC)

Diagnóstico?

A

Clínica* + cromossomo philadelphia t(9;22).

*esplenomegalia, anemia, leucostase, sem infeccção.

75
Q

Leucemia Mielóide Crônica (LMC)

Tratamento?

A
  1. Mesilato de Imatinibe (inibidor de tirosina-quinase, antagonizando a t[9;22]);
  2. Se não responder: transplante de medula óssea.
76
Q

A Leucemia Linfocítica Crônica (LLC) é mais comum em ________ (idosos/crianças).

A

Idosos.

77
Q

A Leucemia Linfocítica Crônica (LLC) consiste caracteristicamente no acúmulo de…

A

linfócitos B CD5.

(linfócitos que não se diferenciam em plasmócitos)

78
Q

Leucemia Linfocítica Crônica (LLC)

Clínica? (3)

A
  1. ↑↑↑Infecções (hipogamaglobulinemia);
  2. Adenomegalia;
  3. Esplenomegalia.
79
Q

V ou F?

A LLC guarda forte associação com anemia hemolítica auto-imune e PTT e AHAI.

A

Falso

A LLC guarda forte associação com anemia hemolítica auto-imune e PTI e AHAI.

80
Q

Leucemia Linfocítica Crônica (LLC)

Diagnóstico?

A

> 5.0000 linfícitos B + Marcadores CD5, CD19, CD 20 e CD 23 no sangue.

(dispensa mielograma, se todos os critérios acima presentes)

81
Q

Quadro de LLC com anemia (Hb < 10-11) + plaquetopenia é classificado como…

A

Rai III (anemia)-IV (plaquetopenia) ou Binet C.

82
Q

Leucemia Linfocítica Crônica (LLC)

Tratamento? (4)

A
  1. Se RAI 0/I/II ou BINET A/B assintomáticos: acompanha;
  2. Se “penias”: paliativo com QT (↓carga tumoral);
  3. Se PTI ou AHAI: corticoide;
  4. Clorambucil e fludarabina (Rai III-IV ou Binet C).
83
Q

V ou F?

Pode ocorrer a transformação de LLC em linfoma não-Hodgkin agressivo (síndrome de Richter).

A

Verdadeiro.

(LLC + sintomas B - febre, sudorese, perda ponderal)

84
Q

Policitemia vera é uma doença mieloproliferativa adquirida, com hiperprodução de glóbulos vermelhos, estando também associada à produção descontrolada de…

A

glóbulos brancos e de plaquetas.

“pancitose”

85
Q

Policitemia vera

Clínica? (7)

A
  1. Prurido (pior após banho quente);
  2. Esplenomegalia;
  3. “Pancitose”;
  4. Síndrome de hiperviscosidade;
  5. Úlcera péptica (↑histamina causa hipercloridria);
  6. Pletora facial;
  7. Eritromelalgia: regiões palmo-plantares vermelhas + dor em queimação.
86
Q

Principais causas hematológicas de prurido?

A

Policitemia Vera e Linfoma.

87
Q

Policitemia vera

Diagnóstico? (4)

A
  1. ♂: Hb > 16,5 ou Ht > 49%;
  2. ♀: Hb > 16 ou Ht > 48%;
  3. EPO baixa;
  4. Mutação JAK2 (clássica, mas não patognomônica).
88
Q

Policitemia vera

Tratamento? (3)

A
  1. Flebotomia (principal);
  2. AAS (↓trombose e eritromelalgia);
  3. Hidroxiuréia (em pacientes selecionados - bloqueia a hematopoiese).
89
Q

Trombocitemia essencial

Clínica? (5)

A
  1. Esplenomegalia;
  2. Trombose;
  3. Sangramento;
  4. Eritromelalgia;
  5. Anisocitose plaquetária.
90
Q

Trombocitemia essencial

Mecanismo do sangramento?

A

Doença de von Willebrand adquirida.

(quando há > 1 milhão de plaquetas)

91
Q

Na trombocitemia essencial, o diagnóstico é dado quando as plaquetas estão maiores que…

A

450.000 + Bx de MO com ↑linhagm megacariocítica + Mutação (JAK2, CALR ou MPL).

92
Q

V ou F?

O diagnóstico de trombocitemia essencial é de exclusão.

A

Verdadeiro.

93
Q

Trombocitemia essencial

Tratamento?

A
  1. Hidroxiuréia (2ª linha: anagrelida);
  2. AAS em dose baixa (↓eritromelalgia e trombose).
94
Q

Causa mais comum de trombocitose?

A

Reativa.

(ex.: infecções, neoplasias)

95
Q

A tricoleucemia ou leucemia de células pilosas é caracterizada pelos achados de…

A

clones leucêmicos de linfócito B com projeções de superfície + pancitopenia (monocitopenia).

96
Q

O pico monoclonal de IgM caracteriza a condição de…

A

Macroglobulinemia de Waldenström.

(IgM)

97
Q

Macroglobulinemia de Waldenström

Imunofenotipagem?

A

Linfócitos B CD19+, CD20+, CD24+.

98
Q

Macroglobulinemia de Waldenström

Síndromes associadas? (2)

A

Hiperviscosidade (alterações neurológicas + hemorragias) e eritromelalgia (dor + eritema periférico).

99
Q

Macroglobulinemia de Waldenström

Como tratar a hiperviscosidade?

A

Plasmaférese.

100
Q

Macroglobulinemia de Waldenström

Tratamento?

A

Rituximab (Anti-CD20).

101
Q

Porfiria

A

Distúrbio na síntese da porfirina do heme.

102
Q

Na porfiria cutânea tarda ocorre deficiência de…

A

uroporfirinogênio descarboxilase

103
Q

Na porfiria intermitente aguda ocorre deficiência de…

A

deficiência de HMB-sintase + acumulo de ALA/PBG.

104
Q

Porfiria intermitente aguda

Clínica? (4)

A
  1. Dor abdominal + hiperperistaltismo;
  2. Neuropatia periférica;
  3. Crises convulsivas;
  4. Sintomas psiquiátricos.
105
Q

Porfiria intermitente aguda

Fatores precipitantes? (6)

A
  1. Álcool;
  2. Tabagismo;
  3. Medicamentos;
  4. Infecções;
  5. Cirurgias;
  6. Chumbo.
106
Q

Porfiria intermitente aguda

Diagnóstico?

A
  1. PBGu > 50 mg/dia (+confiável);
  2. ALAu > 20 mg/dia (escurecimento da urina - arroxeada).
107
Q

Porfiria intermitente aguda

Tratamento?

A
  1. Suspender fatores precipitantes (ex: barbitúricos);
  2. Administrar hematina ou arginato de heme.
108
Q

V ou F?

A circulação de blastos no sangue periférico pode estar ausente nas leucemias agudas.

A

Verdadeiro.

(“leucemia aleucêmica”)

109
Q

A doença de Blackfan-Diamond é sintomática a partir dos __ (3/6) meses de vida, respondendo à _______ (hidroxiureia/prednisona).

A

3; prednisona.

(anemia hipoplásica congênita)

110
Q

O risco de infecções está reduzido na ____ (LMC/LLC) e aumentado na ____ (LMC/LLC).

A

LMC; LLC.

(neutrofilia e ↓anticorpos, respectivamente)

111
Q

V ou F?

Os linfomas são tumores que apresentam origem nos tecidos linfoides

A

Verdadeiro.

112
Q

V ou F?

A principal origem dos linfomas é no linfonodo e de linfócitos B

A

Verdadeiro.

113
Q

Linfomas

Clínica? (2)

A
  1. Linfonodomegalia não dolorosa (cadeias de risco: cervical e supraclavicular)
  2. Sintomas B:
    • Febre > 38º;
    • Sudorese noturna;
    • Perda de peso >10% em 10 meses.
114
Q

Linfomas

Tipos?

A

Linfoma de Hodgkin e Não Hodgkin.

115
Q

Linfoma de Hodgkin

  1. Localização?
  2. Disseminação?
  3. Epidemiologia?
  4. Prognóstico?
  5. Clínica?
A

É o linfoma do NERD!

  1. Centralizado (Mediastino, extranodal é raro);
  2. Contiguidade;
  3. Jovens;
  4. Ótimo;
  5. Dor no linfonodo com a ingestão de alcóol, prurido, eosinofilia, febre de pel-ebstein (irregular).
116
Q

Linfoma de Não Hodgkin

  1. Localização?
  2. Disseminação?
  3. Epidemiologia?
  4. Prognóstico?
  5. Clínica?
A
  1. Periférico;
  2. Hematogênico;
  3. Idosos;
  4. Pior prognóstico;
  5. Sintomas B mais frequentes, prurido discreto, febre contínua.
117
Q

Linfoma

Critérios para realizar a biópsia excisional do linfonodo? (4)

A
  1. >2cm;
  2. Localização do mal (Supraclavicular ou escalênico);
  3. Crescimento progressivo;
  4. Aderido a planos profundos.
118
Q

Linfoma

Estadiamento e tratamento?

A
  1. I e II: QT + RT;
  2. III e IV: QT;
  3. Recidivas: Transplante de M.O.
119
Q

Linfoma

Achados que revelam pior prognóstico?

A
  1. >60a;
  2. Aumento do LDH;
  3. Sintomas B;
  4. Extranodal.
120
Q

Linfoma de Hodgkin

Origem?

A

Linfócitos B.

121
Q

Linfoma de Hodgkin

Diagnóstico?

A

Célula Reed-Stenberg (RS).

122
Q

Linfoma de Hodgkin

Subtipos? Taxa de cura?

A

60-95%;

123
Q

Linfoma de Não-Hodgkin

Origem?

A

Linfócitos B, T ou Células NK.

124
Q

Linfoma de Não-Hodgkin

Subtipos?

A
125
Q

Mieloma múltiplo

A

Câncer de plasmócitos (linfócito B secretor de anticorpos).

126
Q

Mieloma múltiplo

Clínico-laboratorial? (5)

A
  1. Lombalgia;
  2. Hipercalcemia;
  3. Cintilografia óssea normal;
  4. Fosfatase alcalina normal;
  5. Sintomas urêmicos.
127
Q

V ou F?

No mieloma múltiplo predomina o excesso de imunoglobulinas, não de células.

A

Verdadeiro.

128
Q

Mieloma múltiplo

Como pesquisar o excesso de imunoglobulinas?

A

Eletroforese de proteínas.

(sugere a doença, mas não é um critério diagnóstico)

129
Q

Mieloma múltiplo

Achado à eletroforese de proteínas?

A
  1. Pico do componente M (gamopatia monoclonal/paraproteína);
  2. Inversão albumina/globulina (globulina > albumina).
130
Q

A fosfatase alcalina e a cintilografia óssea dependem da atividade dos _________ (osteoblastos/osteoclastos), que estará diminuída no mieloma múltiplo.

A

Osteoblastos.

(FA e cintilografia normais no MM)

131
Q

Proteína de Bence-Jones

A

Imunoglobulinas de cadeia leve que causam lesão tubular e aparecem na urina.

132
Q

Mieloma múltiplo

Epidemiologia? (3)

A
  1. Homem;
  2. Negro;
  3. Idoso.
133
Q

V ou F?

O mieloma múltiplo é a principal causa de amiloidose primária.

A

Verdadeiro.

(formada por cadeias leves)

134
Q

Mieloma múltiplo

Principal fator prognóstico?

A

Beta-2 microglobulina.

135
Q

Mieloma múltiplo

Lembrar da…

A

CAROLINE

  1. Calcemia (Hiper);
  2. Anemia (Roleux);
  3. Renal (lesão)
  4. Ósseas Líticas (lesões);
  5. INfecções (principal causa de morte);
  6. Estadiamento com albumina e B2-microglobulina.
136
Q

Mieloma múltiplo

Critérios laboratoriais? (3)

A
  1. ≥ 10% de plasmócitos na medula (“MM: nota 10”);
  2. Componente M sérico >3g/dL;
  3. Componente M na urina.
137
Q

V ou F?

O mieloma múltiplo também é chamado de “Gamopatia por IgM”.

A

Falso

A “gamopatia por IgM” é a macroglobulinemia de Waldenstrom.

138
Q

Mieloma múltiplo

Diagnóstico definitivo?

A

> 10% de plasmócitos na MO ou “plasmocitoma”

E

Pelo menos um dos “CARO” (hipercalcemia, anemia, lesão renal ou óssea lítica).

139
Q

Mieloma múltiplo

Mecanismos da lesão renal?

A
  1. Lesão tubular;
  2. Nefrocalcinose;
  3. Amiloidose primária.
140
Q

Mieloma múltiplo

Tratamento?

A
  1. Quimioterapia;
  2. Transplante (se < 76 anos + boa resposta à QT).
141
Q

Mieloma não-secretor

A

> 10% de plasmócitos na MO, com “CARO”, mas sem componente M.

(sem componente M)

142
Q

Mieloma indolente (“smoldering myeloma”)

A

> 10% de plasmócitos na MO, com componente M, mas sem “CARO”.

(sem lesão de orgão-alvo)

143
Q

V ou F?

A relação de cadeia leve envolvida com cadeia leve não envolvida maior que 100 denomina Mieloma Múltiplo ativo.

A

Verdadeiro.