helmintas Flashcards
1
Q
subtipo de helmintas
A
- nemátodos
- céstodos
- tremátodos
2
Q
Enterobius vermiculares (3)
A
- nemátodos do intestino grosso
- o Homem é o único hospedeiro
- manifestações clínicas: prurido na zona perineal e perianal e vulvovaginites
3
Q
fases de vida do Enterobius vermiculares
A
- ingestão de ovos pelo Homem é a principal via de transmissão
- a larva choca no intestino, permitindo adultos no ceco
- reprodução no períneo
4
Q
tratamento do Enterobius vermiculares
A
Mebendazol e Abendazol
5
Q
Ascaris lumbricoides (3)
A
- nemátodo do intestino delgado
- único hospedeiro é o Homem
- manifestações clínicas: assintomática, arcadíase sintomática
6
Q
Síndrome de Loeffler
A
- = pneumonite eosinofílica
- consequência da migração da Ascaris lumbricoides pelos pulmões
7
Q
fases de vida da Ascaris lumbricoides
A
- ingestão de ovos presentes nas fezes é a principal via de transmissão
- ovos ecludem no intestino delgado - forma larval
- entrada na corrente sanguínea, atingindo os pulmões, onde as larvas amadurecem durante 2 semanas
- larvas adultas são tossidas e engolidas de novo
8
Q
tipo de migração da Ascaris lumbricoides
A
entero-hepato-pulmonar-entérica
9
Q
tratamento da Ascaris lumbricoides
A
Albendazol e Mebendazol
10
Q
Ancylostoma duodenale e Necator americanus
A
- nemátodos
- vermes com ganchos
- o Homem é o único hospedeiro
- manifestações clínicas: assintomática; sintomática pode afetar o pulmão, sangue, intestino e pele
11
Q
fases de vida de Ancylostoma duodenale e Necator americanus
A
- penetração de larvas filariformes, que estavam no solo, pela pele
- migração pela corrente sanguínea até aos pulmões, onde penetram nas paredes alveolares, subindo até à faringe e sendo engolidas de novo
- amadurecimento sexual no intestino, onde começa a produção de ovos
- libertação de larvas rabditiformes no solo pelas fezes
12
Q
tratamento de Ancylostoma duodenale e Necator americanus
A
- Albendazol e Mebendazol
13
Q
Strongyloides stercolaris (4)
A
- nemátodo do intestino delgado
- responsável pela estrongiloidose
- manifestações clínicas: assintomática; pode ter manifestação a nível:
. cutâneo (eritema e prurido na zona de entrada)
. respiratório (pneumonite)
. do trato GI - no indivíduo imunodeprimido - síndrome de hiperinfeção
14
Q
fases de vida do Strongyloides stercolaris
A
- larva filiforme penetra através da pele ou mucosas
- amadurecimento sexual no intestino delgado, iniciando a produção de ovos
- rabditiformes excretadas nas fezes, desenvolvendo-se no solo
- fase de vida livre no solo, formando larvas adultas e produzindo ovos até formar uma larva filiforme
15
Q
tratamento de Strongyloides stercolaris
A
- eleição: ivermectin
- alternativas: albendazol e mebendazol
16
Q
Trichinella spiralis (4)
A
- nemátodo do músculo estriado
- agente responsável pela triquinose
- manifestações clínicas dependem para onde a larva migra:
. digestivas (diarreia)
. sistémicas
. musculares - triquinose letal - atingimento severo do miocárdio, diafragma, pulmões, cérebro e disseminação sistémica
17
Q
fases de vida da Trichinella spiralis
A
- ingestão de larvas que se encontravam no músculo estriado de mamíferos
- desenvolvimento das larvas no intestino delgado, onde há produção de larvas
- larvas atravessam para circulação sistémica, enquistando no músculo estriado
18
Q
tratamento da Trichinella spiralis
A
- sem tratamento específico
19
Q
Wuchereria bancrofti e Brugia malayi (4)
A
- nemátodos do sangue
- levam a filaríase linfática (especialmente a W. bancrofti)
- transmitidas através de insetos hematófagos - Aedes e Anopheles
- manifestações clínicas:
. aguda: devido à obstrução linfática pelas filárias adultas - febre e inflamação
. crónica: formação de elefantíase (grandes edemas)
20
Q
diferença entre Wuchereria bancrofti e Brugia malayi
A
W. bancrofti sem reservatório animal enquanto que a B. malayi tem como reservatórios os gatos e macacos
21
Q
fases de vida de Wuchereria bancrofti e Brugia malayi
A
- picada de mosquito permite entrada da larva que migra por via linfática, atingindo os nódulos linfáticos
- desenvolvimento de nemátodos adultos e início de produção de larvas pelas fêmeas (microfilárias)
- microfilárias circulam no sangue, sendo ingeridas pelo mosquito quando pica o Homem
- transformação em larvas filaformes infetantes
22
Q
tratamento para Wuchereria bancrofti e Brugia malayi
A
- sem tratamento para larva adulta
- Dietilcarbamazina ou ivermectina para microfilárias
23
Q
Fasciola hepática
A
- tremátodo
- hermafrodita
- forma oval
- habitual de herbívoros
- manifestações clínicas: fasciolose (febre com eosinofilia e dor no hipocondrio direito)
24
Q
fases de vida da Fasciola hepática
A
- ingestão de plantas aquáticas contaminadas por metacercárias
- chegam ao fígado e à vesícula biliar, onde maturam como adultas
- produção de ovos que vão ser eliminados nas fezes, devem permanecer na água durante algum tempo, formando miracídios (forma infetante)
- penetração dos miracídios no caracol, onde se transformam em celáricas
- enquistamento de plantas aquárias como metacercárias
25
Q
tratamento de Fasciola hepática
A
triclabendazol
26
Q
Schistosoma spp (4)
A
- trématodos
- parasitas intravasculares
- com sexos separados
- encontram-se na água dos rios e lagos
- manifestações clínicas:
. na fase de invasão: reação no local de entrada
. na fase aguda: febre de Katayama (quando começa produção de ovos)
. na fase crónica: depende da espécie (devido à reação fibrosante e granulomatosa contra os ovos)
27
Q
fases de vida de Schistosoma spp
A
- cercárias, presentes na água, penetram no organismo através da pele
- migram acoplados ao plexo mesentérico ou vesical, produzindo ovos que atravessam a parede intestinal/ vesical
- ovos presentes na urina/ fezes, desenvolvendo-se na água, formando miracídios que penetram nos caracóis
- nos caracóis há o desenvolvimento de esporocistos que libetram cercárias
28
Q
espécies de Schistosoma spp
A
- S. haematobium
. parasita adulto no plexo vesical, prostático e uterino
. ovos nas urina - S. japonicum
. parasita adulto no plexo mesentérico superior
. ovos nas fezes - S. mansoni
. parasita adulto no plexo mesentérico inferior
. ovos: fezes
29
Q
tratamento de Schistosoma spp
A
Prazinquantel
30
Q
Taenia solium (3)
A
- céstodo
- causa infeção na forma adulta (intestinaç) e na forma larval Cysticercus cellulosae (somática)
- manifestações clínicas: assintomática, sintomas GI inespecíficos, cisticercose
- transmissão: através da carne de porco ou ingestão de ovos
31
Q
fases de vida da Taenia solium
A
- ingestão de ovos ou proglotides, presentes em fezes no solo, pelo porco
- transformação em oncoesferas e desenvolvimento para cisticercos
- consumo de carne de porco mal-passada infetada leva à presença de citiscercos no intestino
32
Q
tratamento da Taenia solium e Taenia saginata
A
Praziquantel
33
Q
Taenia saginata (3)
A
- céstodo
- transmissão através de carne bovina mal passada
- manifestações clínicas: dores abdominais, anorexia, desconforto gástrico
34
Q
fases de vida da Taenia saginata
A
- ovos ou proglotides nas fezes contaminam o solo
- bovino ingere vegetação infetada, transformando os ovos em oncosferads
- desenvolvimento de cisticercos na musculatura, ingeridos pelo humano
35
Q
Echinococcus granulosus (2)
A
- causa hidatidose ou quisto hidático
- manifestações clínicas: resultam da compressão do orgão infetado pelo quisto, erosão de tecidos
36
Q
fases de vida de
A
