HAS e DM na gestação // Gemelaridade Flashcards

1
Q

Glicemia de jejum: qual o valor considerado normal (sem diabetes ou diabetes gestacional)?

A

<92

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Q

Glicemia de jejum: qual o valor indica diabetes gestacional?

A

92 a 125

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3
Q

Glicemia de jejum: qual o valor indica diabetes prévio?

A

Maior ou igual a 126

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4
Q

Quando indicar o teste oral de tolerância à glicose (TOTG), também chamado de curva glicêmica?

A

Quando a glicemia de jejum no 1º trimestre é normal (<92) entre 24 a 28 semanas.

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5
Q

Com quantas semanas deve ser feito o teste oral de tolerância à glicose (TOTG), também chamado de curva glicêmica?

A

24 a 28 semanas

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6
Q

Quais os valores de teste oral de tolerância à glicose (TOTG) indicam diabetes gestacional?

A

Glicemia de jejum ≥ 92 OU
após 1 horas ≥ 180
OU após 2 horas ≥ 153 (basta um alterado!)

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7
Q

Quais os objetivos do tratamento (valores de glicemia) da diabetes na gestação?

A

Manter glicemia de jejum ≤ 95,
pós prandial ≤ 140 e
2h após ≤ 120

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8
Q

Qual o tratamento inicial para diabetes gestacional?

A

Iniciar com dieta e atividade física durante 2 semanas

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9
Q

Qual a droga de escolha no tratamento de diabetes na gestação?

A

Insulina

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10
Q

Qual o mecanismo fisiopatológico que justifica a macrossomia fetal na diabetes na gestação?

A

Efeito anabolizante devido HIPERINSULINISMO fetal

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11
Q

Qual o mecanismo fisiopatológico que justifica a polidramnia na diabetes na gestação?

A

Diurese hiperosmolar devido HIPERGLICEMIA fetal

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12
Q

Qual a complicação fetal mais específica para diabetes prévio na gestação?

A

Síndrome de regressão caudal

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13
Q

Qual a 1ª manobra a ser tentada em caso de distócia de espáduas?

A

Manobra de McRoberts

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14
Q

A partir de qual valor é considerada elevada a pressão arterial na gestação?

A

≥ 140 x 90 mmHg

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15
Q

Para o diagnóstico de pré-eclâmpsia, qual alternativa para dosagem de proteinúria pode ser utilizada na emergência?

A

Relação proteína/creatinina urina ≥ 0,3 OU proteína ≥ + na fita

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16
Q

Como fazer o diagnóstico de pré-eclâmpsia sem proteinúria?

A

PA ≥140x90 após a 20ª semana + pelo menos 1 dentre os fatores:

  • plaquetopenia (<100.000),
  • Cr >1.1, edema agudo pulmonar,
  • aumento 2x transaminases,
  • sintomas cerebrais ou visuais
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17
Q

Qual a principal explicação fisiopatológica para pré-eclâmpsia?

A

Ausência da 2ª onda de invasão trofoblástica

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18
Q

Qual a definição de pré-eclâmpsia precoce?

A

Iniciada < 34 semanas

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19
Q

Qual a definição de pré-eclâmpsia tardia?

A

Iniciada > 34 semanas

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20
Q

Qual o valor da PA classifica a pré-eclâmpsia como grave?

A

PAS ≥ 160 ou PAD ≥ 110

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21
Q

Qual o valor de proteinúria classifica a pré-eclâmpsia como grave?

A

≥ 5g/24h ou ≥ 2+ na fita

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22
Q

Quais os critérios para síndrome HELLP?

A

Hemólise (LDH ≥600, esquizócito, bilirrubina total ≥1.2),
AST(TGO) ≥70,
plaquetas <100.000

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23
Q

Quando é indicado o uso de anti-hipertensivo para tratamento da pré-eclâmpsia grave/eclâmpsia?

A

Se PA ≥ 160x110

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24
Q

Qual o objetivo (valores) do anti-hipertensivo no tratamento da pré-eclâmpsia grave/eclâmpsia?

A

Manter PAS 140-155 e PAD 90-100

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25
Q

Cite um principal fator de risco para intoxicação por sulfato de magnésio.

A

Diurese reduzida/oligúria (vai reduzir a depuração renal da droga)

26
Q

Complicações mais importantes da Diabetes Gestacional

A
  • Macrossomia
  • Polidramnio
  • Distócia de Espáduas
  • Hipoglicemia, hipocalcemia, ictericia e policitemia neonatal
  • Natimortalidade
27
Q

Complicações da Diabetes prévia a gestação

A
  • Crescimento intrauterino restrito

- Anomalias congênitas.

28
Q

Diabetes Gestacional - o que fazer após o parto?

A

Suspensão imediata da terapia farmacológica (insulina e/ou metformina) e retorno à unidade de saúde em 6 semanas para realização de TOTG 75g (primeira escolha) ou glicemia de jejum.

29
Q

Tipos de Gemelaridade - Dizigóticos (gêmeos de sexo diferente)

A

Dois óvulos fecundados por espermatozóides diferentes. Sempre dicoriônicos e diamnióticos.

30
Q

Tipos de Gemelaridade - Dicoriônicos

A

Duas placentas separadas. São sempre diamnióticos, mas podem ser dizigóticos ou monozigóticos

31
Q

Sinal do Lambda

A

Gestação dicoriônica

32
Q

Sinal T

A

Gestação monocoriônica.

33
Q

Maior preditor de gravidade na gemelaridade

A

Monocorionicidade.

34
Q

3 complicações específicas da gemelaridade monocoriônica

A
  • Transfusão feto-fetal: mais comum em gestações diamnióticas.
  • Feto acárdico: exclusivo de gestações monoamnióticas.
  • Fetos conjugados.
35
Q

Gemelaridade - Qual é a via de parto indicada?

A
  • Sempre que o 1º feto estiver em apresentação não cefálica, o parto é cesáreo.
  • Caso o 1º feto esteja em apresentação cefálica (não importa o 2º), pode-se optar por parto vaginal, a
    depender de outras indicações obstétricas.
36
Q

Diagnóstico de Hipertensão gestacional (HG)

A

Pressão arterial elevada após a 20ª semana de idade gestacional (IG), e sem critérios para pré eclâmpsia e que se resolve nas primeiras 12 semanas após o parto

37
Q

Definição de Pré-eclâmpsia (PE)

A

Pressão arterial elevada após a 20ª semana de IG + proteinúria de ao menos 300 mg/24h.

38
Q

Na ausência de proteinúria, o diagnóstico de pré-eclâmpsia pode ser baseado em…

A

em sinais de disfunção orgânica associados à doença (ex: lesão renal, plaquetopenia, edema pulmonar, etc).

39
Q

Definição de Eclâmpsia

A

Pré-eclâmpsia + convulsões tônico-clônicas generalizadas.

40
Q

Definição de Síndrome HELLP

A

Hemólise + lesão hepatocelular + plaquetopenia no contexto de doença hipertensiva da gestação.

41
Q

Caso a hipertensão seja diagnosticada nas primeiras 20 semanas de IG, pode-se dizer que é

A

uma HAS prévia (hipertensão crônica), que pode ou não ser complicada por proteinúria
(neste caso, seria uma pré-eclâmpsia sobreposta).

42
Q

A pré-eclâmpsia é causada por

A

Ausência da 2ª onda de invasão trofoblástica

43
Q

Achado no doppler de artérias uterinas, que é um preditor de pré-eclâmpsia

A

Incisura protodiastólica no doppler de artéria uterina

44
Q

Fatores de ALTO risco para desenvolvimento da pré-eclâmpsia

A
  • História pessoal ou familiar de DHEG
  • HAS, DM ou insuficiência renal crônica
  • Gestação múltipla
45
Q

Fatores de risco para desenvolvimento da pré-eclâmpsia

A
  • História pessoal ou familiar de DHEG
  • Primiparidade
  • Idade <18 ou >35 anos
  • HAS, DM ou insuficiência renal crônica
  • Intervalo interpartal longo
  • Raça negra
  • Gestação múltipla
46
Q

Fatores protetores para desenvolvimento da pré-eclâmpsia

A
  • Tabagismo

- Abortamento prévio (controverso)

47
Q

Profilaxia em paciente com ALTO risco de desenvolvimento de Pré Eclampsia

A
  • AAS em baixas doses (50 mg a 150 mg/dia) - iniciar antes da 16ª semana de idade gestacional.
  • Carbonato de Cálcio (1 g/dia), após a 12ª semana de IG
48
Q

Principais critérios de gravidade da Doença Hipertensiva Específica da Gestação

A
  • Pressão arterial ≥160 X 110 mmHg
  • Sinais da síndrome HELPP (plaquetopenia, lesão hepática)
  • Lesão renal aguda (creatinina > 1,1 ou > 2x o valor basal)
  • Edema pulmonar
  • Cefaleia frontoccipital de forte intensidade
  • Sintomas visuais, como escotomas, turvação e amaurose
  • Dor epigástrica
  • Reflexos tendinosos profundos exaltados
49
Q

Sinais de iminência de eclâmpsia

A
  • Cefaleia frontoccipital de forte intensidade
  • Sintomas visuais, como escotomas, turvação e amaurose
  • Dor epigástrica
  • Reflexos tendinosos profundos exaltados
50
Q

Conduta na DHEG NÃO grave:

A
  • Controlar PA para níveis entre 140-155 X 90-100 mmHg, usando o Metildopa.
  • A maioria das referências indica tratamento quando a PA é superior a 150 X 100 mmHg (se for superior a 160 X 110 já é um sinal de gravidade).
  • Não normalizar pressão arterial.
  • Parto quando atingir o termo ou em caso de deterioração
51
Q

Conduta na DHEG grave:

A
  • Sulfato de Magnésio.
  • Parto: acima de 34 semanas IG, deve ser feito imediatamente em casos graves(após estabilização clínica), preferencialmente por via vaginal.
52
Q

Sulfato de Magnésio - Sinais de toxicidade:

interrupção da droga e uso de Gluconato de Cálcio.

A
  • Reflexos tendinosos profundos abolidos e bradipneia.

A oligúria aumenta a chance de toxicidade, mas não é um sinal em si.

53
Q

Sulfato de Magnésio - Tratamento da toxicidade

A

Interrupção do Sulfato de Magnésio e uso de Gluconato de Cálcio.

54
Q

Quais os medicamentos mais utilizados no tratamento da crise hipertensiva na gestação?

A

Hidralazina, labetalol, nifedipina

55
Q

Qual o medicamento mais recomendado para o tratamento CRÔNICO da PA na gestação?

A

Metildopa

56
Q

Como é o esquema Pritchard para administração do sulfato de magnésio?

A

Ataque 4g IV + 10g IM.

Manutenção 5g IM 4/4h

57
Q

Como é o esquema Zuspan para administração do sulfato de magnésio?

A

Ataque 4g IV.

Manutenção 1-2g/h IV em BIC

58
Q

Qual a clínica de esteatose hepática aguda na gestação?

A
  • ICTERÍCIA,
  • náuseas,
  • vômitos,
  • dor no hipocôndrio direito
  • início no 3º trimestre
59
Q

Qual o laboratório da esteatose hepática aguda na gestação?

A
  • aumento de bilirrubina DIRETA
  • aumento de transaminases
  • aumento de creatinina
  • leucocitose
  • hipoglicemia
60
Q

Quando é indicado o uso de anti-hipertensivo para tratamento da pré-eclâmpsia grave/eclâmpsia?

A

Se PA ≥ 160x110