Hanseníase+ leucemia+anemia+arboviroses Flashcards
Qual é o principal mecanismo de disseminação do Mycobacterium leprae?
Inalação de secreções respiratórias infectadas
O contato com lesões cutâneas também pode contribuir, mas a via respiratória é o principal meio de disseminação. V ou F
Verdadeiro
O que é hanseníase?
A hanseníase, também conhecida como lepra, é uma doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae. Esse bacilo afeta principalmente a pele, os nervos periféricos, o trato respiratório superior e os olhos, levando a lesões dermatológicas e neuropatias.
O mycobacterium tem tropismo por quais áreas no hospedeiro?
Esse bacilo afeta principalmente a pele, os nervos periféricos, o trato respiratório superior e os olhos, levando a lesões dermatológicas e neuropatias.
Quais são os métodos laboratoriais usados para diagnosticar a hanseníase?
O diagnóstico laboratorial da hanseníase inclui a baciloscopia de raspado dérmico (para detectar bacilos ácidos resistentes), exames histopatológicos de biópsias cutâneas e, em alguns casos, testes de reação em cadeia da polimerase (PCR) para confirmar a presença do Mycobacterium leprae.
Em uma análise de baciloscopia para hanseníase, qual resultado indica um caso multibacilar?
Mais de 1 bacilo por campo microscópico
Qual é o esquema terapêutico padrão para hanseníase multibacilar?
rifampicina, clofazimina e dapsona, administrados por um período de 12 meses.
A rifampicina e a dapsona são indicadas para casos paucibacilares. V ou F
Verdadeiro
Um paciente apresenta lesão hipopigmentada na pele com perda de sensibilidade térmica e tátil. Qual é o diagnóstico provável e como proceder para confirmação?
O diagnóstico provável é hanseníase. A confirmação pode ser feita por baciloscopia do raspado dérmico, exame histopatológico de biópsia de pele, além de avaliação clínica das lesões e áreas de perda de sensibilidade.
Quais o tipos de hanseníase mais comum?
Tuberculoide
Virchowiana
Dimorfa
Com é a hanseníase Tuberculoide?
Apresenta em pacientes que possui instensa atividade celular. Placa eritematosa bem delimitada, lesões anulares, centro hipocrômico, lesões pequenas, alopecia
Defina Hanseníase virchowiana?
Polo da imunidade humoral, doença disseminada, manchas múltiplas eritematosas
Defina hanseníase dimorfa
doença instável podendo migrar entre polo T ou V, grave comprometimento neurológico com lesões em formato de queijo suiço e com limites mal definidos
Como ocorre a reação do tipo 1 na exarcerbação?
exarcerbação aguda da imunidade celular
Como ocorre a reação do tipo 2 na exarcerbação?
formação de imunocomplexos
Como é feito o tratamento para os paucibacilares?
seis cartelas desses remedios RDC até 6 meses
Como é feito o tratamento para os multibacilares?
Usa doze cartelas desses remédios por 12 meses
João, 45 anos, chega à consulta com queixas de manchas avermelhadas em várias áreas do corpo, principalmente braços e costas, que foram aumentando com o tempo. Ele relata perda de sensibilidade térmica e tátil nas lesões, além de episódios de formigamento nas mãos e pés. Durante o exame físico, observam-se lesões eritematosas e hipopigmentadas em placas, distribuídas de forma assimétrica. Qual é o diagnóstico mais provável para o caso do paciente e quais características clínicas suportam essa hipótese?
é hanseníase multibacilar, dada a presença de múltiplas lesões cutâneas com perda de sensibilidade, além do formigamento nos membros, que sugere comprometimento dos nervos periféricos.
Qual o exame que melhor confirma o diagnóstico de hanseníase?
Baciloscopia de raspado dérmico
Maria, 38 anos, apresenta diversas lesões cutâneas simétricas com bordas elevadas e regiões centrais pálidas. Ela refere diminuição da sensibilidade e um leve edema nas mãos. O teste de sensibilidade confirma anestesia nas lesões. Baciloscopia revela presença de bacilos em grande quantidade.
Qual o tratamento indicado para esse caso e qual é a duração padrão do esquema para hanseníase multibacilar?
Tratamento recomendado é a poliquimioterapia (PQT) com rifampicina, clofazimina e dapsona, por um período de 12 meses.
Pedro, 50 anos, em tratamento para hanseníase multibacilar há quatro meses, retorna à consulta com queixa de dores nas articulações e lesões avermelhadas e dolorosas surgidas nas pernas. O médico suspeita de uma reação hansênica do tipo eritema nodoso hansênico (ENH).
Qual é a melhor abordagem para tratar o ENH e quais cuidados adicionais são importantes durante essa fase do tratamento?
A melhor abordagem para tratar o ENH é o uso de corticosteroides, como prednisona, para reduzir a inflamação e aliviar os sintomas.
Ana, 29 anos, apresenta lesões hipopigmentadas e áreas anestesiadas em ambas as pernas e braços. Na consulta, relata sensação de formigamento nas extremidades e refere ter perdido a força em uma das mãos. A baciloscopia confirma hanseníase multibacilar.
Qual avaliação neurológica complementar é importante neste caso e por que ela deve ser realizada?
É importante realizar um exame de sensibilidade e força nos membros, bem como uma avaliação do comprometimento dos nervos periféricos (como o nervo ulnar e tibial posterior). Isso ajuda a quantificar o grau de dano neurológico, guiar o tratamento e determinar se há necessidade de acompanhamento fisioterápico.
Qual das opções abaixo é um efeito colateral comum da clofazimina usada no tratamento da hanseníase multibacilar?
Hiperpigmentação cutânea
Dapsona também pode causar icterícia devido a hepatotoxicidade.
V ou F
Verdadeiro
Mariana, 7 anos, apresenta febre persistente, cansaço extremo, palidez e dor óssea generalizada há algumas semanas. Na consulta, é observada hepatoesplenomegalia. O hemograma revela anemia, trombocitopenia e presença de blastos no sangue periférico.
Qual o diagnóstico mais provável e qual exame laboratorial adicional deve ser solicitado para confirmar a suspeita?
O diagnóstico mais provável é leucemia linfocítica aguda (LLA).
Como é feito o diagnóstico de LLA?
Deve-se realizar uma biópsia de medula óssea para verificar a presença e morfologia dos blastos, além de imunofenotipagem para identificar o subtipo celular da leucemia.
Em uma suspeita de leucemia, a presença de blastos no sangue periférico é mais comum em:
Leucemia linfocítica aguda (LLA)
A presença de blastos no sangue periférico é característica de leucemias agudas, como a LLA, e sinaliza a proliferação descontrolada de células imaturas. V ou F
Verdadaeiro
Qual exame específico é mais utilizado para detectar o cromossomo Filadélfia em pacientes com suspeita de LMC?
Reação em cadeia da polimerase (PCR)
Carlos, 65 anos, apresenta fadiga, perda de peso e esplenomegalia. O hemograma revela leucocitose com uma grande quantidade de células mieloides maduras e imaturas. Uma análise de cariótipo revela a presença do cromossomo Filadélfia (Ph).
Qual o diagnóstico provável e qual é a importância do cromossomo Filadélfia neste contexto?
O diagnóstico provável é leucemia mieloide crônica (LMC). O cromossomo Filadélfia resulta da translocação t(9;22), que leva à formação da proteína BCR-ABL, associada ao aumento da proliferação celular característica da LMC.
Qual dos seguintes achados laboratoriais é comum em pacientes com LMA?
Leucopenia com anemia e trombocitopenia
Laura, 32 anos, apresenta sintomas de cansaço extremo, febre e dor óssea. O hemograma mostra leucopenia com trombocitopenia e anemia. A biópsia de medula óssea revela hiperplasia de blastos e a imunofenotipagem é positiva para CD34 e HLA-DR.
Com base nos dados laboratoriais e imunofenotipagem, qual é o tipo de leucemia mais provável?
A imunofenotipagem sugere leucemia mieloide aguda (LMA), caracterizada pela proliferação de blastos mieloides.
Beatriz, 40 anos, apresenta fadiga, sudorese noturna e linfadenopatia generalizada. O hemograma mostra leucocitose e linfocitose, e a biópsia de linfonodo revela proliferação de linfócitos B anormais. Qual o diagnóstico mais provável para Beatriz, e qual exame confirmaria esse tipo específico de leucemia?
O diagnóstico provável é leucemia linfocítica crônica (LLC). Para confirmar, pode-se realizar a imunofenotipagem dos linfócitos para identificar marcadores B específicos, como CD5 e CD19.
Na LLC, os linfócitos anormais são tipicamente linfócitos T. V ou F
Falso. Na LLC, os linfócitos anormais são geralmente linfócitos B, que apresentam proliferação anormal.
Pedro, 25 anos, apresenta fadiga, fraqueza, e pele pálida. Seu hemograma mostra hemoglobina de 9 g/dL, VCM (volume corpuscular médio) de 68 fL e CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média) reduzida. O exame de ferro sérico revela baixos níveis de ferritina.
Qual é o tipo de anemia mais provável neste caso, e qual exame adicional pode ser realizado para confirmar o diagnóstico?
O diagnóstico mais provável é anemia ferropriva. Para confirmar, pode-se solicitar uma dosagem de transferrina e saturação de transferrina, que geralmente estão elevadas na deficiência de ferro.
Qual das seguintes características laboratoriais é típica da anemia ferropriva?
A) VCM alto e CHCM normal
B) Ferritina elevada
C) VCM baixo e ferritina baixa
D) Saturação de transferrina elevada
VCM baixo e ferritina baixa
Caracterize a anemia ferropriva
A anemia ferropriva é caracterizada por baixos níveis de ferritina e um VCM reduzido, indicando microcitose e hipocromia devido à falta de ferro.
Ana, 60 anos, é diagnosticada com anemia. Seu hemograma revela hemoglobina de 10 g/dL, VCM de 110 fL, e os níveis de vitamina B12 estão abaixo do normal.
Qual tipo de anemia ela provavelmente tem e qual é a causa subjacente?
Anemia megaloblástica devido à deficiência de vitamina B12, que causa a produção de glóbulos vermelhos grandes (macrocíticos) e imaturos.
A deficiência de qual vitamina causa anemia megaloblástica?
Vitamina B12
Caracterize a anemia megaloblástica?
Pela presença de glóbulos vermelhos macrocíticos no sangue.
Lucas, 45 anos, tem uma condição genética que causa episódios de icterícia, fadiga e dor abdominal. Seu hemograma mostra anemia hemolítica e o teste de Coombs direto é negativo.
Qual é a causa mais provável da anemia de Lucas e que exame adicional pode confirmar o diagnóstico?
É a esferocitose hereditária, uma anemia hemolítica de origem genética. O teste de fragilidade osmótica dos eritrócitos pode ser realizado para confirmar o diagnóstico.
Qual achado laboratorial NÃO é esperado em anemias hemolíticas hereditárias?
Teste de Coombs positivo
Explicação: Anemias hemolíticas hereditárias, como esferocitose hereditária, geralmente não apresentam teste de Coombs positivo, pois não são autoimunes.
Roberto, 55 anos, sofre de insuficiência renal crônica e apresenta fadiga intensa. Seu hemograma revela anemia normocítica e normocrômica.
Qual é a provável causa da anemia de Roberto e qual tratamento pode ser indicado?
Roberto provavelmente tem anemia de doença crônica, secundária à insuficiência renal, que leva a uma produção reduzida de eritropoietina. O tratamento pode incluir a administração de eritropoietina sintética.
A anemia de doença crônica é sempre microcítica e hipocrômica. Verdadeiro ou Falso.
Falso.
A anemia de doença crônica geralmente é normocítica e normocrômica, embora possa ser microcítica em alguns casos.
Sofia, 32 anos, desenvolveu anemia após uma gestação complicada e apresenta palidez e cansaço. Seu hemograma revela anemia microcítica com VCM de 70 fL e níveis de ferro normais, mas baixos níveis de hemoglobina A.
Qual o tipo de anemia mais provável neste caso e qual exame laboratorial adicional pode ser realizado para confirmação?
A anemia mais provável é a talassemia, uma anemia microcítica e hipocrômica com produção reduzida de hemoglobina A. O exame de eletroforese de hemoglobina pode confirmar a presença de hemoglobina anormal.
Na talassemia, o VCM é geralmente:
Baixo
Qual tipo de anemia é a talassemia?
A talassemia é uma anemia microcítica, caracterizada por um VCM baixo e presença de hemoglobinas anormais.
Carlos, 28 anos, apresenta febre alta, cefaleia intensa, dor retro-orbital, mialgia e exantema. Ele mora em uma área com alta incidência de dengue. No terceiro dia de sintomas, o hemograma revela uma queda no número de plaquetas.
Qual exame laboratorial específico é recomendado para confirmar o diagnóstico de dengue nos primeiros dias de sintomas, e por quê?
Nos primeiros dias, recomenda-se o teste de NS1 (antígeno do vírus da dengue), pois ele permite a detecção precoce da infecção.
Após o quinto dia, a sorologia IgM pode ser utilizada para detectar anticorpos. V ou F
Verdadeiro
Qual achados laboratoriais é comum em casos de dengue?
Linfocitose com presença de linfócitos atípicos
A dengue frequentemente causa linfocitose com linfócitos atípicos e trombocitopenia (queda das plaquetas). V ou F
Verdadeiro
Marta, 45 anos, foi diagnosticada com chikungunya após uma viagem para uma área endêmica. Ela apresenta febre alta e poliartralgia grave, principalmente nas mãos e nos pés. Após duas semanas, a dor articular persiste, interferindo nas suas atividades diárias.
Pergunta: Qual exame laboratorial pode confirmar a infecção por chikungunya, e quando ele é mais eficaz?
A RT-PCR é o exame mais indicado nos primeiros cinco dias da infecção para confirmar a presença do RNA viral. Após esse período, os anticorpos IgM podem ser usados para o diagnóstico.
Frequentemente resulta em artrite crônica e pode causar incapacidades prolongadas. Qual tipo de dengue?
A chikungunya
Júlia, 30 anos, está grávida de 3 meses e foi diagnosticada com febre leve, exantema e conjuntivite. Ela reside em uma área onde recentemente houve um surto de zika.
Qual exame laboratorial é indicado para o diagnóstico de zika em gestantes, e por que ele é prioritário?
O RT-PCR é indicado para gestantes, pois detecta o RNA viral da zika e confirma a infecção ativa, especialmente importante devido ao risco de microcefalia no feto.
Felipe, 22 anos, apresenta febre, dores articulares e exantema. Ele vive em uma área onde há surtos de dengue e zika. O hemograma revela trombocitopenia leve e linfocitose.
Em casos suspeitos de coinfecção por dengue e zika, quais exames laboratoriais são recomendados e por quê?
Em suspeita de coinfecção, recomenda-se realizar RT-PCR para ambos os vírus (dengue e zika) para confirmar a presença de RNA viral, uma vez que os sintomas podem ser muito semelhantes e os tratamentos e acompanhamento diferem.
João, 65 anos, ex-fumante de 30 anos/maço, apresenta dispneia progressiva, tosse produtiva crônica e perda de peso recente. Uma radiografia de tórax é solicitada para avaliação.
Quais dos seguintes achados radiológicos são indicativos de DPOC?
Hipertransparência pulmonar, aplanamento das cúpulas diafragmáticas
A hiperinsuflação dos pulmões e o aplanamento do diafragma são achados comuns na DPOC, especialmente em casos de enfisema. V ou F
Verdadeiro
Explique como a radiografia de tórax pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre DPOC e insuficiência cardíaca congestiva (ICC).
A radiografia de tórax na DPOC tipicamente mostra hipertransparência e aplanamento diafragmático, enquanto na ICC são comuns sinais como aumento da silhueta cardíaca, congestão vascular e edema intersticial. Esses achados ajudam a diferenciar as duas condições.
Maria, 72 anos, com história de tabagismo pesado e diagnóstico de DPOC, apresenta exacerbação de sintomas. É solicitada uma tomografia computadorizada (TC) para avaliação detalhada do parênquima pulmonar.
Pergunta (Discursiva): Quais achados na TC são típicos do enfisema, um subtipo de DPOC?
Na TC, o enfisema se caracteriza por áreas de destruição alveolar com ausência de marcas vasculares (janelas de baixa atenuação), predominantes nos lobos superiores no enfisema centrilobular e mais difusas no enfisema panlobular.
Na TC de tórax de um paciente com DPOC, é mais provável encontrar:
Bullas e redução da vascularização pulmonar
Bullas (bolhas grandes de ar) e diminuição das marcas vasculares são indicativos de enfisema na DPOC, enquanto os outros achados são mais comuns em outras doenças pulmonares.
V ou F
Verdadeiro
Pedro, 68 anos, foi diagnosticado com DPOC após apresentar dispneia ao realizar atividades cotidianas. A equipe solicita uma radiografia e posteriormente uma TC para detalhar a extensão do enfisema.
Por que a tomografia computadorizada é mais sensível do que a radiografia simples para o diagnóstico de DPOC?
A TC é mais sensível porque permite visualizar áreas de baixa densidade com maior precisão, identificando pequenas áreas de enfisema que podem não ser visíveis em uma radiografia. Além disso, a TC permite avaliar a distribuição e o tipo de enfisema, o que ajuda no planejamento terapêutico.
A radiografia de tórax é suficiente para avaliar a gravidade do enfisema em um paciente com DPOC.
Verdadeiro ou Falso.
Falso.
A radiografia de tórax pode sugerir DPOC e enfisema, mas a TC é necessária para avaliar a extensão e o tipo de enfisema, informações importantes para a avaliação de gravidade. Sim ou não
Sim
Laura, 70 anos, portadora de DPOC, apresenta exacerbação da dispneia e tosse purulenta. A radiografia de tórax é solicitada para descartar outras complicações.
Em um paciente com DPOC que apresenta exacerbação, a radiografia de tórax é essencial para descartar:
Pneumotórax e pneumonia
Pacientes com DPOC exacerbada têm maior risco de complicações como pneumotórax e pneumonia, que podem ser identificadas ou descartadas por radiografia de tórax. V ou F
Verdadeiro
Qual é a importância de realizar uma radiografia de tórax em uma exacerbação de DPOC?
A radiografia de tórax é importante para identificar ou descartar causas infecciosas (como pneumonia) e complicações, como pneumotórax, que podem agravar a exacerbação e requerem intervenções específicas.
Carlos, diagnosticado com DPOC há vários anos, realiza radiografias de tórax anuais para monitoramento da doença.
Explique se a radiografia de tórax é eficaz para monitorar a progressão da DPOC ao longo do tempo.
Embora a radiografia de tórax possa detectar mudanças grosseiras como hiperinsuflação progressiva, não é suficientemente sensível para avaliar a progressão detalhada da DPOC. A TC pode ser mais adequada para monitorar pequenas mudanças estruturais, mas, devido à exposição à radiação, seu uso é limitado ao acompanhamento de casos específicos.
Para um paciente com enfisema avançado, o seguimento radiológico deve:
Ser individualizado conforme necessidade clínica
O seguimento radiológico deve ser baseado na evolução clínica do paciente, minimizando a exposição desnecessária à radiação e usando TC apenas quando necessário para avaliar complicações ou mudanças significativas.
V ou F
Verdadeiro
Carla, 55 anos, apresenta dispneia e dor torácica ao respirar profundamente. Uma radiografia de tórax é solicitada.
Qual achados radiográficos é mais característico de um derrame pleural?
Opacidade homogênea em formato de crescente na base pulmonar com obliteração do ângulo costofrênico
Um dos achados clássicos do derrame pleural é a opacidade homogênea e o apagamento do ângulo costofrênico, que ocorre devido ao acúmulo de líquido na pleura. Verdadeiro ou Falso
Verdadeiro
Laura, 60 anos, com dor torácica e febre, é diagnosticada com possível derrame pleural na radiografia de tórax. A equipe médica decide solicitar ultrassonografia para avaliar melhor.
Qual a importância da ultrassonografia para o diagnóstico de derrame pleural e o que ela pode oferecer além da radiografia?
A ultrassonografia é útil para confirmar a presença e o volume do derrame pleural, especialmente em pacientes com derrames pequenos que podem passar despercebidos na radiografia. Ela permite também avaliar se o líquido é anecoico ou complexo, podendo indicar a presença de exsudato ou transudato, e auxilia na orientação para a toracocentese.
Pedro, 72 anos, com história de insuficiência cardíaca, apresenta aumento de peso e inchaço nas pernas. Uma radiografia de tórax revela opacidades em ambos os campos pulmonares.
Explique como a radiografia de tórax auxilia no diagnóstico de derrame pleural bilateral e como diferenciar de uma congestão pulmonar.
Na radiografia de tórax, o derrame pleural bilateral aparece como opacidades homogêneas nas bases pulmonares com apagamento dos ângulos costofrênicos, enquanto a congestão pulmonar mostra redistribuição vascular para as regiões superiores e possível edema alveolar. O derrame pleural é caracterizado por líquido na pleura, enquanto a congestão envolve líquido nos pulmões.
Marcos, 40 anos, com febre alta e tosse purulenta há 10 dias, apresenta dor pleurítica. A radiografia de tórax revela uma opacidade na base pulmonar direita.
Em casos de derrame pleural secundário a pneumonia, quais sinais radiológicos adicionais podem estar presentes?
Derrame pleural loculado com espessamento pleural
O derrame pleural associado à pneumonia, chamado de empiema, frequentemente aparece como derrame loculado com espessamento pleural devido à inflamação. V ou F
Verdadeiro
Qual é a principal diferença radiológica entre um derrame pleural simples e um empiema pleural?
No empiema, o derrame pleural geralmente se torna loculado, com espessamento da pleura e limites irregulares, enquanto no derrame pleural simples o líquido é livre e se acumula gravitacionalmente, com contornos mais regulares.
Fernando, 65 anos, com histórico de doença renal crônica, apresenta dispneia e é diagnosticado com derrame pleural. O médico decide fazer uma toracocentese guiada por ultrassonografia.
Qual vantagens a ultrassonografia oferece durante uma toracocentese em pacientes com derrame pleural?
A) Reduz o risco de pneumotórax
B) Permite avaliar o líquido coletado em tempo real
C) Reduz a necessidade de radiografias adicionais
A ultrassonografia ajuda a localizar o derrame com precisão, evita complicações como pneumotórax e elimina a necessidade de múltiplas radiografias, sendo ideal para guiar procedimentos como a toracocentese. V ou F
Verdadeiro
Explique como a ultrassonografia auxilia na segurança da toracocentese em derrames pleurais pequenos.
A ultrassonografia permite uma visualização direta do espaço pleural e do líquido acumulado, possibilitando a escolha do local exato para inserção da agulha, o que reduz a chance de perfuração de outras estruturas, como o pulmão, e diminui o risco de pneumotórax.
João, 24 anos, apresenta tosse persistente há 3 semanas, febre baixa e perda de peso. A radiografia de tórax revela opacidade no lobo superior direito.
Qual achado é mais característico da tuberculose pulmonar primária em uma radiografia de tórax?
Adenomegalia hilar e paratraqueal
Na tuberculose primária, os achados comuns incluem adenomegalia hilar e paratraqueal, consolidação localizada e opacidades no lobo superior. A cavitação é mais comum na forma reativada da doença. V ou F
Verdadeiro
Maria, 48 anos, tem histórico de tuberculose tratada há 10 anos e agora apresenta tosse com escarro, febre vespertina e sudorese noturna. A radiografia de tórax revela uma cavidade no lobo superior esquerdo.
Explique como o achado de cavitação no lobo superior auxilia no diagnóstico de tuberculose reativada.
A tuberculose reativada frequentemente ocorre nos lobos superiores, onde a cavitação é comum devido à destruição tecidual causada pela resposta inflamatória. Esse padrão é característico da reativação em pacientes previamente infectados.
Na reativação da tuberculose, qual dos achados radiológicos a seguir é típico?
Cavidades nos ápices pulmonares
Na tuberculose reativada, as cavidades geralmente se formam nos lobos superiores, especialmente nos ápices, devido à alta concentração de oxigênio, que favorece o crescimento do Mycobacterium tuberculosis.
V ou F
Verdadeiro
Pedro, 70 anos, apresenta febre alta e emagrecimento acentuado. A radiografia de tórax mostra um padrão de múltiplos nódulos pequenos, distribuídos de forma homogênea em ambos os pulmões.
Pergunta (Discursiva): Qual é o padrão radiológico observado na tuberculose miliar e como ele se diferencia da tuberculose pulmonar comum?
A tuberculose miliar apresenta um padrão de pequenos nódulos difusos (1-3 mm) distribuídos por todo o pulmão, visíveis na radiografia. Esse padrão ocorre devido à disseminação hematogênica do bacilo, diferente da forma pulmonar comum, que geralmente é localizada.
Qual características define a tuberculose miliar?
Múltiplos nódulos uniformes de 1-3 mm em ambos os pulmões
Marina, 32 anos, tem sintomas de tosse e febre persistente. A radiografia mostra opacidade na região apical direita. O médico suspeita de tuberculose, mas solicita tomografia para descartar outros diagnósticos.
Por que a tomografia computadorizada (TC) é útil no diagnóstico de tuberculose e quais características diferenciais ela pode revelar?
A TC é útil para confirmar cavitações e diferenciar outras causas de opacidades apicais, como abscessos e câncer. Ela permite uma visualização detalhada da espessura e bordas da cavidade, sinais de nodularidade e padrões de bronquiectasia, típicos na tuberculose.
A tuberculose miliar se manifesta como pequenos nódulos difusos devido à disseminação hematogênica, o que dá um aspecto uniforme de pequenos pontos em ambos os pulmões. V ou F
Verdadeiro
Além da tuberculose, quais outros diagnósticos devem ser considerados em uma lesão cavitária no ápice pulmonar?
Neoplasia pulmonar
Neoplasia pulmonar
Neoplasias e abscessos pulmonares também podem causar lesões cavitárias, especialmente no ápice. A tomografia é essencial para diferenciar tuberculose de condições malignas. V ou F
Verdadeiro
Ricardo, 45 anos, com suspeita de tuberculose pulmonar reativada, apresenta sintomas clássicos e achado de cavitação apical. O médico solicita uma cultura para confirmação.
Qual é a importância da cultura do escarro para o diagnóstico de tuberculose e como ela complementa os achados radiológicos?
A cultura do escarro é crucial para confirmar a presença do Mycobacterium tuberculosis, pois permite a identificação do bacilo, complementando os achados radiológicos que, sozinhos, não são específicos. A cultura também permite o teste de sensibilidade para guiar o tratamento.
Qual método laboratorial é considerado padrão-ouro para o diagnóstico de tuberculose?
Cultura do escarro para Mycobacterium tuberculosis
A cultura do escarro é o padrão-ouro para o diagnóstico da tuberculose, pois confirma a presença do bacilo e permite a testagem de resistência a medicamentos. V ou F
Verdadeiro
Carla, 22 anos, chega ao pronto-socorro com dor torácica súbita no lado direito e falta de ar. É uma jovem saudável, sem histórico médico relevante. A radiografia de tórax mostra linha pleural visível no ápice direito, com ausência de marcações pulmonares periféricas.
Qual achado radiológico na radiografia de tórax é mais indicativo de um pneumotórax?
Presença de linha pleural com ausência de marcas pulmonares periféricas
No pneumotórax, a linha pleural visível sem marcas pulmonares além dela indica a presença de ar entre as pleuras, que separa o pulmão da parede torácica. V ou F
Verdadeiro
Marcos, 45 anos, chega ao pronto-socorro com dispneia severa e hipotensão. A radiografia de tórax mostra colapso completo do pulmão esquerdo e desvio do mediastino para a direita.
Explique como a radiografia de tórax ajuda no diagnóstico de pneumotórax sob tensão e por que o desvio mediastinal é uma preocupação urgente.
A radiografia de tórax em um pneumotórax sob tensão mostra desvio do mediastino para o lado oposto ao colapso pulmonar. Esse desvio, causado pela pressão acumulada no hemitórax afetado, compromete o retorno venoso ao coração, o que pode resultar em hipotensão e falência circulatória, necessitando de intervenção imediata.
No pneumotórax sob tensão, o desvio do mediastino ocorre para:
O lado oposto ao pneumotórax
O pneumotórax sob tensão empurra o mediastino para o lado oposto devido ao acúmulo excessivo de ar no hemitórax afetado, resultando em um colapso pulmonar e pressão sobre estruturas mediastinais.
Pedro, 55 anos, apresenta dor torácica e dispneia. Sua radiografia de tórax revela uma linha pleural visível e desvio do diafragma para baixo. Não há sinais de fraturas de costela.
Descreva como você diferencia um pneumotórax de outras condições que causam dor torácica e dispneia, como derrame pleural, pela radiografia de tórax.
Na radiografia, o pneumotórax se caracteriza pela linha pleural visível e ausência de marcas pulmonares periféricas. Diferente do derrame pleural, que apresenta opacidade homogênea na base pulmonar e sinal de menisco, o pneumotórax não tem fluido e apresenta uma linha pleural clara com colapso pulmonar.
Quais condições apresenta o sinal do menisco, o que a diferencia de um pneumotórax?
Derrame pleural
O sinal do menisco indica a presença de fluido na cavidade pleural, como em derrames pleurais. No pneumotórax, há ar na cavidade pleural, não líquido, e uma linha pleural visível sem o sinal de menisco. V ou F
Verdadeiro
Ana, 30 anos, sofreu um acidente de trânsito e apresenta dor torácica intensa e dificuldade para respirar. A radiografia de tórax mostra uma linha pleural anormal com ausência de marcações pulmonares na periferia, acompanhada de fraturas de costelas no lado esquerdo.
Explique a importância da identificação de fraturas de costela no contexto de um pneumotórax traumático.
As fraturas de costela são frequentemente associadas a pneumotórax traumático, pois o trauma no tórax pode perfurar o pulmão ou pleura, permitindo a entrada de ar na cavidade pleural. Identificar essas fraturas na radiografia ajuda a entender a causa e extensão do pneumotórax.
Qual dos seguintes achados radiológicos sugere pneumotórax traumático?
Linha pleural visível com ausência de marcações pulmonares periféricas e fratura de costelas
No pneumotórax traumático, uma linha pleural anormal associada a fraturas indica que o trauma causou entrada de ar na cavidade pleural, levando ao colapso pulmonar. V ou F
Verdadeiro
Luís, 60 anos, apresenta dispneia leve e sua radiografia de tórax é inconclusiva. O médico solicita uma tomografia computadorizada (TC), que revela pneumotórax pequeno e enfisema subjacente.
Por que a tomografia é útil no diagnóstico de pneumotórax pequeno e como ela ajuda a identificar condições subjacentes?
A tomografia permite a visualização detalhada de pequenas quantidades de ar na cavidade pleural, que podem não ser visíveis na radiografia. Além disso, identifica doenças subjacentes, como enfisema, que podem predispor ao pneumotórax.
Qual técnica de imagem é mais sensível para a detecção de um pneumotórax pequeno?
Tomografia computadorizada
A tomografia computadorizada é mais sensível do que a radiografia para detectar pneumotórax pequeno e ajuda na avaliação de doenças pulmonares subjacentes, como enfisema. V ou F
Verdadeiro
Pedro, 40 anos, com diagnóstico de Dengue, apresenta queda repentina da febre, pressão arterial baixa e sinais de sangramento nas mucosas. O hemograma mostra plaquetopenia significativa.
Explique a fisiopatologia por trás da queda de plaquetas e da hipotensão na fase crítica da Dengue.
Na fase crítica da Dengue, o aumento da permeabilidade vascular e o extravasamento de plasma causam hipotensão e choque. A plaquetopenia resulta do efeito direto do vírus na medula óssea e da destruição periférica de plaquetas. A combinação de baixa produção e maior destruição de plaquetas contribui para o risco de sangramentos.
A queda de plaquetas em casos graves de Dengue está associada a:
Efeito imunológico e infecção da medula óssea
O vírus da Dengue afeta a medula óssea, inibindo a produção de plaquetas e levando à sua destruição por mecanismos imunológicos. V ou F
Verdadeiro
O aumento do hematócrito na Dengue hemorrágica é causado pelo extravasamento de plasma devido à alta permeabilidade vascular, o que concentra as células sanguíneas. V ou F
Verdadeiro
Por que ocorre o aumento do hematócrito na dengue?
O aumento do hematócrito na Dengue hemorrágica é causado pelo extravasamento de plasma devido à alta permeabilidade vascular, o que concentra as células sanguíneas.
Por que ocorre a plaquetopenia na dengue?
A plaquetopenia ocorre devido ao efeito do vírus na medula óssea e à destruição das plaquetas, aumentando o risco de sangramento.
O aumento do hematócrito na Dengue hemorrágica é um sinal de:
Hemoconcentração devido à perda de plasma
O aumento do hematócrito é resultado da perda de plasma para os tecidos, causando concentração dos elementos do sangue.
V ou F
Verdadeiro
Lucas, 28 anos, chega com febre, cefaleia e mialgia. Ele não apresenta sinais de sangramento. O médico solicita sorologia para Dengue e exames laboratoriais gerais.
Quais são os principais exames laboratoriais para confirmação de Dengue e como eles ajudam no diagnóstico?
Os exames de confirmação de Dengue incluem sorologia (IgM e IgG), NS1 para detectar antígenos virais, e hemograma para avaliar plaquetopenia e hemoconcentração. A sorologia identifica anticorpos contra o vírus, e o NS1 confirma a presença do antígeno viral na fase aguda, auxiliando na confirmação precoce do diagnóstico.
Uma criança de 6 anos é trazida ao consultório com lesões pruriginosas, eritematosas e descamativas nos braços e no rosto. A mãe relata histórico de alergia e asma na família.
Explique a fisiopatologia da dermatite atópica e por que ela é mais comum em pacientes com histórico familiar de alergias.
A dermatite atópica envolve uma resposta imunológica anômala, onde ocorre disfunção da barreira cutânea e hipersensibilidade. Pacientes com histórico familiar de alergias têm predisposição genética para respostas exacerbadas do sistema imunológico, levando à liberação de citocinas inflamatórias, causando prurido e inflamação.
Qual camada da pele está mais afetada na dermatite atópica?
Epiderme
A dermatite atópica afeta principalmente a epiderme, onde ocorre a disfunção da barreira cutânea, aumentando a perda de água e a entrada de alérgenos.
V ou F
Verdadeiro
Um homem de 35 anos apresenta placas eritematosas com escamas prateadas no couro cabeludo e nos cotovelos. Ele relata que o pai tem a mesma condição.
Explique o mecanismo fisiopatológico que leva à formação das lesões características da psoríase.
Na psoríase, há uma aceleração da renovação celular da pele, com queratinócitos proliferando rapidamente devido a uma resposta autoimune. Isso causa acúmulo de células imaturas na superfície da pele, levando à formação de placas espessas e escamosas.
A proliferação aumentada de queratinócitos na psoríase é devida à:
Resposta autoimune anômala
A psoríase é uma doença autoimune em que o sistema imunológico ataca células cutâneas, acelerando a renovação celular e levando ao acúmulo de queratinócitos.
Verdadeiro ou Falso
Verdadeiro
Uma mulher de 60 anos, com histórico de exposição solar intensa, apresenta uma lesão perolada com bordas elevadas e pequenas telangiectasias no rosto.
Explique como a exposição solar contribui para o desenvolvimento do carcinoma basocelular.
A exposição solar excessiva causa dano ao DNA das células basais da epiderme, induzindo mutações que aumentam o risco de proliferação anormal e desenvolvimento de carcinoma basocelular.
Qual camada da pele é mais afetada no carcinoma basocelular?
Camada basal
O carcinoma basocelular origina-se nas células da camada basal da epiderme, onde há dano genético causado, em grande parte, pela exposição solar crônica.
V ou F
Verdadeiro
Um homem de 45 anos procura atendimento devido a uma nova lesão enegrecida e assimétrica em seu ombro, que tem bordas irregulares e apresenta várias cores, incluindo preto e marrom.
Descreva o mecanismo pelo qual o melanoma se desenvolve e o papel dos melanócitos nessa patologia.
O melanoma surge de mutações nos melanócitos, células produtoras de melanina na epiderme. A exposição a raios UV causa danos ao DNA dos melanócitos, levando a proliferação descontrolada e potencial invasão dos tecidos, podendo metastatizar para outras regiões.
Qual é um fator de risco para melanoma?
A exposição aos raios UV é um fator de risco significativo para melanoma devido ao dano que causa ao DNA dos melanócitos.
Uma paciente de 25 anos apresenta lesões cutâneas eritematosas, elevadas e pruriginosas após consumo de mariscos. O exame físico revela pápulas dispersas e edema nas regiões acometidas.
Explique o processo fisiopatológico que leva ao desenvolvimento de urticária após exposição a um alérgeno.
A urticária resulta da liberação de histamina por mastócitos em resposta a um alérgeno. Isso causa vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular, levando ao edema e prurido.
Qual mediador químico é principalmente responsável pelos sintomas de urticária?
Histamina
A histamina é liberada pelos mastócitos em resposta ao alérgeno, causando os sintomas típicos de urticária, como prurido e edema. V ou F
Verdadeiro