Hanseníase+ leucemia+anemia+arboviroses Flashcards

1
Q

Qual é o principal mecanismo de disseminação do Mycobacterium leprae?

A

Inalação de secreções respiratórias infectadas

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2
Q

O contato com lesões cutâneas também pode contribuir, mas a via respiratória é o principal meio de disseminação. V ou F

A

Verdadeiro

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2
Q

O que é hanseníase?

A

A hanseníase, também conhecida como lepra, é uma doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae. Esse bacilo afeta principalmente a pele, os nervos periféricos, o trato respiratório superior e os olhos, levando a lesões dermatológicas e neuropatias.

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3
Q

O mycobacterium tem tropismo por quais áreas no hospedeiro?

A

Esse bacilo afeta principalmente a pele, os nervos periféricos, o trato respiratório superior e os olhos, levando a lesões dermatológicas e neuropatias.

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4
Q

Quais são os métodos laboratoriais usados para diagnosticar a hanseníase?

A

O diagnóstico laboratorial da hanseníase inclui a baciloscopia de raspado dérmico (para detectar bacilos ácidos resistentes), exames histopatológicos de biópsias cutâneas e, em alguns casos, testes de reação em cadeia da polimerase (PCR) para confirmar a presença do Mycobacterium leprae.

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5
Q

Em uma análise de baciloscopia para hanseníase, qual resultado indica um caso multibacilar?

A

Mais de 1 bacilo por campo microscópico

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5
Q

Qual é o esquema terapêutico padrão para hanseníase multibacilar?

A

rifampicina, clofazimina e dapsona, administrados por um período de 12 meses.

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6
Q

A rifampicina e a dapsona são indicadas para casos paucibacilares. V ou F

A

Verdadeiro

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7
Q

Um paciente apresenta lesão hipopigmentada na pele com perda de sensibilidade térmica e tátil. Qual é o diagnóstico provável e como proceder para confirmação?

A

O diagnóstico provável é hanseníase. A confirmação pode ser feita por baciloscopia do raspado dérmico, exame histopatológico de biópsia de pele, além de avaliação clínica das lesões e áreas de perda de sensibilidade.

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8
Q

Quais o tipos de hanseníase mais comum?

A

Tuberculoide
Virchowiana
Dimorfa

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9
Q

Com é a hanseníase Tuberculoide?

A

Apresenta em pacientes que possui instensa atividade celular. Placa eritematosa bem delimitada, lesões anulares, centro hipocrômico, lesões pequenas, alopecia

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10
Q

Defina Hanseníase virchowiana?

A

Polo da imunidade humoral, doença disseminada, manchas múltiplas eritematosas

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11
Q

Defina hanseníase dimorfa

A

doença instável podendo migrar entre polo T ou V, grave comprometimento neurológico com lesões em formato de queijo suiço e com limites mal definidos

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12
Q

Como ocorre a reação do tipo 1 na exarcerbação?

A

exarcerbação aguda da imunidade celular

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13
Q

Como ocorre a reação do tipo 2 na exarcerbação?

A

formação de imunocomplexos

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14
Q

Como é feito o tratamento para os paucibacilares?

A

seis cartelas desses remedios RDC até 6 meses

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15
Q

Como é feito o tratamento para os multibacilares?

A

Usa doze cartelas desses remédios por 12 meses

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16
Q

João, 45 anos, chega à consulta com queixas de manchas avermelhadas em várias áreas do corpo, principalmente braços e costas, que foram aumentando com o tempo. Ele relata perda de sensibilidade térmica e tátil nas lesões, além de episódios de formigamento nas mãos e pés. Durante o exame físico, observam-se lesões eritematosas e hipopigmentadas em placas, distribuídas de forma assimétrica. Qual é o diagnóstico mais provável para o caso do paciente e quais características clínicas suportam essa hipótese?

A

é hanseníase multibacilar, dada a presença de múltiplas lesões cutâneas com perda de sensibilidade, além do formigamento nos membros, que sugere comprometimento dos nervos periféricos.

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17
Q

Qual o exame que melhor confirma o diagnóstico de hanseníase?

A

Baciloscopia de raspado dérmico

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18
Q

Maria, 38 anos, apresenta diversas lesões cutâneas simétricas com bordas elevadas e regiões centrais pálidas. Ela refere diminuição da sensibilidade e um leve edema nas mãos. O teste de sensibilidade confirma anestesia nas lesões. Baciloscopia revela presença de bacilos em grande quantidade.

Qual o tratamento indicado para esse caso e qual é a duração padrão do esquema para hanseníase multibacilar?

A

Tratamento recomendado é a poliquimioterapia (PQT) com rifampicina, clofazimina e dapsona, por um período de 12 meses.

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19
Q

Pedro, 50 anos, em tratamento para hanseníase multibacilar há quatro meses, retorna à consulta com queixa de dores nas articulações e lesões avermelhadas e dolorosas surgidas nas pernas. O médico suspeita de uma reação hansênica do tipo eritema nodoso hansênico (ENH).

Qual é a melhor abordagem para tratar o ENH e quais cuidados adicionais são importantes durante essa fase do tratamento?

A

A melhor abordagem para tratar o ENH é o uso de corticosteroides, como prednisona, para reduzir a inflamação e aliviar os sintomas.

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20
Q

Ana, 29 anos, apresenta lesões hipopigmentadas e áreas anestesiadas em ambas as pernas e braços. Na consulta, relata sensação de formigamento nas extremidades e refere ter perdido a força em uma das mãos. A baciloscopia confirma hanseníase multibacilar.

Qual avaliação neurológica complementar é importante neste caso e por que ela deve ser realizada?

A

É importante realizar um exame de sensibilidade e força nos membros, bem como uma avaliação do comprometimento dos nervos periféricos (como o nervo ulnar e tibial posterior). Isso ajuda a quantificar o grau de dano neurológico, guiar o tratamento e determinar se há necessidade de acompanhamento fisioterápico.

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21
Q

Qual das opções abaixo é um efeito colateral comum da clofazimina usada no tratamento da hanseníase multibacilar?

A

Hiperpigmentação cutânea

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22
Q

Dapsona também pode causar icterícia devido a hepatotoxicidade.
V ou F

A

Verdadeiro

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23
Q

Mariana, 7 anos, apresenta febre persistente, cansaço extremo, palidez e dor óssea generalizada há algumas semanas. Na consulta, é observada hepatoesplenomegalia. O hemograma revela anemia, trombocitopenia e presença de blastos no sangue periférico.

Qual o diagnóstico mais provável e qual exame laboratorial adicional deve ser solicitado para confirmar a suspeita?

A

O diagnóstico mais provável é leucemia linfocítica aguda (LLA).

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24
Q

Como é feito o diagnóstico de LLA?

A

Deve-se realizar uma biópsia de medula óssea para verificar a presença e morfologia dos blastos, além de imunofenotipagem para identificar o subtipo celular da leucemia.

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25
Q

Em uma suspeita de leucemia, a presença de blastos no sangue periférico é mais comum em:

A

Leucemia linfocítica aguda (LLA)

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26
Q

A presença de blastos no sangue periférico é característica de leucemias agudas, como a LLA, e sinaliza a proliferação descontrolada de células imaturas. V ou F

A

Verdadaeiro

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27
Q

Qual exame específico é mais utilizado para detectar o cromossomo Filadélfia em pacientes com suspeita de LMC?

A

Reação em cadeia da polimerase (PCR)

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28
Q

Carlos, 65 anos, apresenta fadiga, perda de peso e esplenomegalia. O hemograma revela leucocitose com uma grande quantidade de células mieloides maduras e imaturas. Uma análise de cariótipo revela a presença do cromossomo Filadélfia (Ph).

Qual o diagnóstico provável e qual é a importância do cromossomo Filadélfia neste contexto?

A

O diagnóstico provável é leucemia mieloide crônica (LMC). O cromossomo Filadélfia resulta da translocação t(9;22), que leva à formação da proteína BCR-ABL, associada ao aumento da proliferação celular característica da LMC.

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29
Q

Qual dos seguintes achados laboratoriais é comum em pacientes com LMA?

A

Leucopenia com anemia e trombocitopenia

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30
Q

Laura, 32 anos, apresenta sintomas de cansaço extremo, febre e dor óssea. O hemograma mostra leucopenia com trombocitopenia e anemia. A biópsia de medula óssea revela hiperplasia de blastos e a imunofenotipagem é positiva para CD34 e HLA-DR.

Com base nos dados laboratoriais e imunofenotipagem, qual é o tipo de leucemia mais provável?

A

A imunofenotipagem sugere leucemia mieloide aguda (LMA), caracterizada pela proliferação de blastos mieloides.

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31
Q

Beatriz, 40 anos, apresenta fadiga, sudorese noturna e linfadenopatia generalizada. O hemograma mostra leucocitose e linfocitose, e a biópsia de linfonodo revela proliferação de linfócitos B anormais. Qual o diagnóstico mais provável para Beatriz, e qual exame confirmaria esse tipo específico de leucemia?

A

O diagnóstico provável é leucemia linfocítica crônica (LLC). Para confirmar, pode-se realizar a imunofenotipagem dos linfócitos para identificar marcadores B específicos, como CD5 e CD19.

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32
Q

Na LLC, os linfócitos anormais são tipicamente linfócitos T. V ou F

A

Falso. Na LLC, os linfócitos anormais são geralmente linfócitos B, que apresentam proliferação anormal.

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33
Q

Pedro, 25 anos, apresenta fadiga, fraqueza, e pele pálida. Seu hemograma mostra hemoglobina de 9 g/dL, VCM (volume corpuscular médio) de 68 fL e CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média) reduzida. O exame de ferro sérico revela baixos níveis de ferritina.

Qual é o tipo de anemia mais provável neste caso, e qual exame adicional pode ser realizado para confirmar o diagnóstico?

A

O diagnóstico mais provável é anemia ferropriva. Para confirmar, pode-se solicitar uma dosagem de transferrina e saturação de transferrina, que geralmente estão elevadas na deficiência de ferro.

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34
Q

Qual das seguintes características laboratoriais é típica da anemia ferropriva?
A) VCM alto e CHCM normal
B) Ferritina elevada
C) VCM baixo e ferritina baixa
D) Saturação de transferrina elevada

A

VCM baixo e ferritina baixa

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35
Q

Caracterize a anemia ferropriva

A

A anemia ferropriva é caracterizada por baixos níveis de ferritina e um VCM reduzido, indicando microcitose e hipocromia devido à falta de ferro.

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36
Q

Ana, 60 anos, é diagnosticada com anemia. Seu hemograma revela hemoglobina de 10 g/dL, VCM de 110 fL, e os níveis de vitamina B12 estão abaixo do normal.

Qual tipo de anemia ela provavelmente tem e qual é a causa subjacente?

A

Anemia megaloblástica devido à deficiência de vitamina B12, que causa a produção de glóbulos vermelhos grandes (macrocíticos) e imaturos.

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37
Q

A deficiência de qual vitamina causa anemia megaloblástica?

A

Vitamina B12

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38
Q

Caracterize a anemia megaloblástica?

A

Pela presença de glóbulos vermelhos macrocíticos no sangue.

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39
Q

Lucas, 45 anos, tem uma condição genética que causa episódios de icterícia, fadiga e dor abdominal. Seu hemograma mostra anemia hemolítica e o teste de Coombs direto é negativo.

Qual é a causa mais provável da anemia de Lucas e que exame adicional pode confirmar o diagnóstico?

A

É a esferocitose hereditária, uma anemia hemolítica de origem genética. O teste de fragilidade osmótica dos eritrócitos pode ser realizado para confirmar o diagnóstico.

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40
Q

Qual achado laboratorial NÃO é esperado em anemias hemolíticas hereditárias?

A

Teste de Coombs positivo

Explicação: Anemias hemolíticas hereditárias, como esferocitose hereditária, geralmente não apresentam teste de Coombs positivo, pois não são autoimunes.

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41
Q

Roberto, 55 anos, sofre de insuficiência renal crônica e apresenta fadiga intensa. Seu hemograma revela anemia normocítica e normocrômica.

Qual é a provável causa da anemia de Roberto e qual tratamento pode ser indicado?

A

Roberto provavelmente tem anemia de doença crônica, secundária à insuficiência renal, que leva a uma produção reduzida de eritropoietina. O tratamento pode incluir a administração de eritropoietina sintética.

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42
Q

A anemia de doença crônica é sempre microcítica e hipocrômica. Verdadeiro ou Falso.

A

Falso.

A anemia de doença crônica geralmente é normocítica e normocrômica, embora possa ser microcítica em alguns casos.

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43
Q

Sofia, 32 anos, desenvolveu anemia após uma gestação complicada e apresenta palidez e cansaço. Seu hemograma revela anemia microcítica com VCM de 70 fL e níveis de ferro normais, mas baixos níveis de hemoglobina A.

Qual o tipo de anemia mais provável neste caso e qual exame laboratorial adicional pode ser realizado para confirmação?

A

A anemia mais provável é a talassemia, uma anemia microcítica e hipocrômica com produção reduzida de hemoglobina A. O exame de eletroforese de hemoglobina pode confirmar a presença de hemoglobina anormal.

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44
Q

Na talassemia, o VCM é geralmente:

A

Baixo

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45
Q

Qual tipo de anemia é a talassemia?

A

A talassemia é uma anemia microcítica, caracterizada por um VCM baixo e presença de hemoglobinas anormais.

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46
Q

Carlos, 28 anos, apresenta febre alta, cefaleia intensa, dor retro-orbital, mialgia e exantema. Ele mora em uma área com alta incidência de dengue. No terceiro dia de sintomas, o hemograma revela uma queda no número de plaquetas.

Qual exame laboratorial específico é recomendado para confirmar o diagnóstico de dengue nos primeiros dias de sintomas, e por quê?

A

Nos primeiros dias, recomenda-se o teste de NS1 (antígeno do vírus da dengue), pois ele permite a detecção precoce da infecção.

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47
Q

Após o quinto dia, a sorologia IgM pode ser utilizada para detectar anticorpos. V ou F

A

Verdadeiro

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48
Q

Qual achados laboratoriais é comum em casos de dengue?

A

Linfocitose com presença de linfócitos atípicos

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49
Q

A dengue frequentemente causa linfocitose com linfócitos atípicos e trombocitopenia (queda das plaquetas). V ou F

A

Verdadeiro

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50
Q

Marta, 45 anos, foi diagnosticada com chikungunya após uma viagem para uma área endêmica. Ela apresenta febre alta e poliartralgia grave, principalmente nas mãos e nos pés. Após duas semanas, a dor articular persiste, interferindo nas suas atividades diárias.

Pergunta: Qual exame laboratorial pode confirmar a infecção por chikungunya, e quando ele é mais eficaz?

A

A RT-PCR é o exame mais indicado nos primeiros cinco dias da infecção para confirmar a presença do RNA viral. Após esse período, os anticorpos IgM podem ser usados para o diagnóstico.

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51
Q

Frequentemente resulta em artrite crônica e pode causar incapacidades prolongadas. Qual tipo de dengue?

A

A chikungunya

52
Q

Júlia, 30 anos, está grávida de 3 meses e foi diagnosticada com febre leve, exantema e conjuntivite. Ela reside em uma área onde recentemente houve um surto de zika.

Qual exame laboratorial é indicado para o diagnóstico de zika em gestantes, e por que ele é prioritário?

A

O RT-PCR é indicado para gestantes, pois detecta o RNA viral da zika e confirma a infecção ativa, especialmente importante devido ao risco de microcefalia no feto.

53
Q

Felipe, 22 anos, apresenta febre, dores articulares e exantema. Ele vive em uma área onde há surtos de dengue e zika. O hemograma revela trombocitopenia leve e linfocitose.

Em casos suspeitos de coinfecção por dengue e zika, quais exames laboratoriais são recomendados e por quê?

A

Em suspeita de coinfecção, recomenda-se realizar RT-PCR para ambos os vírus (dengue e zika) para confirmar a presença de RNA viral, uma vez que os sintomas podem ser muito semelhantes e os tratamentos e acompanhamento diferem.

54
Q

João, 65 anos, ex-fumante de 30 anos/maço, apresenta dispneia progressiva, tosse produtiva crônica e perda de peso recente. Uma radiografia de tórax é solicitada para avaliação.

Quais dos seguintes achados radiológicos são indicativos de DPOC?

A

Hipertransparência pulmonar, aplanamento das cúpulas diafragmáticas

55
Q

A hiperinsuflação dos pulmões e o aplanamento do diafragma são achados comuns na DPOC, especialmente em casos de enfisema. V ou F

A

Verdadeiro

56
Q

Explique como a radiografia de tórax pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre DPOC e insuficiência cardíaca congestiva (ICC).

A

A radiografia de tórax na DPOC tipicamente mostra hipertransparência e aplanamento diafragmático, enquanto na ICC são comuns sinais como aumento da silhueta cardíaca, congestão vascular e edema intersticial. Esses achados ajudam a diferenciar as duas condições.

57
Q

Maria, 72 anos, com história de tabagismo pesado e diagnóstico de DPOC, apresenta exacerbação de sintomas. É solicitada uma tomografia computadorizada (TC) para avaliação detalhada do parênquima pulmonar.

Pergunta (Discursiva): Quais achados na TC são típicos do enfisema, um subtipo de DPOC?

A

Na TC, o enfisema se caracteriza por áreas de destruição alveolar com ausência de marcas vasculares (janelas de baixa atenuação), predominantes nos lobos superiores no enfisema centrilobular e mais difusas no enfisema panlobular.

57
Q

Na TC de tórax de um paciente com DPOC, é mais provável encontrar:

A

Bullas e redução da vascularização pulmonar

57
Q

Bullas (bolhas grandes de ar) e diminuição das marcas vasculares são indicativos de enfisema na DPOC, enquanto os outros achados são mais comuns em outras doenças pulmonares.

V ou F

A

Verdadeiro

58
Q

Pedro, 68 anos, foi diagnosticado com DPOC após apresentar dispneia ao realizar atividades cotidianas. A equipe solicita uma radiografia e posteriormente uma TC para detalhar a extensão do enfisema.

Por que a tomografia computadorizada é mais sensível do que a radiografia simples para o diagnóstico de DPOC?

A

A TC é mais sensível porque permite visualizar áreas de baixa densidade com maior precisão, identificando pequenas áreas de enfisema que podem não ser visíveis em uma radiografia. Além disso, a TC permite avaliar a distribuição e o tipo de enfisema, o que ajuda no planejamento terapêutico.

58
Q

A radiografia de tórax é suficiente para avaliar a gravidade do enfisema em um paciente com DPOC.
Verdadeiro ou Falso.

A

Falso.

59
Q

A radiografia de tórax pode sugerir DPOC e enfisema, mas a TC é necessária para avaliar a extensão e o tipo de enfisema, informações importantes para a avaliação de gravidade. Sim ou não

A

Sim

60
Q

Laura, 70 anos, portadora de DPOC, apresenta exacerbação da dispneia e tosse purulenta. A radiografia de tórax é solicitada para descartar outras complicações.

Em um paciente com DPOC que apresenta exacerbação, a radiografia de tórax é essencial para descartar:

A

Pneumotórax e pneumonia

61
Q

Pacientes com DPOC exacerbada têm maior risco de complicações como pneumotórax e pneumonia, que podem ser identificadas ou descartadas por radiografia de tórax. V ou F

A

Verdadeiro

62
Q

Qual é a importância de realizar uma radiografia de tórax em uma exacerbação de DPOC?

A

A radiografia de tórax é importante para identificar ou descartar causas infecciosas (como pneumonia) e complicações, como pneumotórax, que podem agravar a exacerbação e requerem intervenções específicas.

63
Q

Carlos, diagnosticado com DPOC há vários anos, realiza radiografias de tórax anuais para monitoramento da doença.

Explique se a radiografia de tórax é eficaz para monitorar a progressão da DPOC ao longo do tempo.

A

Embora a radiografia de tórax possa detectar mudanças grosseiras como hiperinsuflação progressiva, não é suficientemente sensível para avaliar a progressão detalhada da DPOC. A TC pode ser mais adequada para monitorar pequenas mudanças estruturais, mas, devido à exposição à radiação, seu uso é limitado ao acompanhamento de casos específicos.

64
Q

Para um paciente com enfisema avançado, o seguimento radiológico deve:

A

Ser individualizado conforme necessidade clínica

65
Q

O seguimento radiológico deve ser baseado na evolução clínica do paciente, minimizando a exposição desnecessária à radiação e usando TC apenas quando necessário para avaliar complicações ou mudanças significativas.
V ou F

A

Verdadeiro

66
Q

Carla, 55 anos, apresenta dispneia e dor torácica ao respirar profundamente. Uma radiografia de tórax é solicitada.

Qual achados radiográficos é mais característico de um derrame pleural?

A

Opacidade homogênea em formato de crescente na base pulmonar com obliteração do ângulo costofrênico

67
Q

Um dos achados clássicos do derrame pleural é a opacidade homogênea e o apagamento do ângulo costofrênico, que ocorre devido ao acúmulo de líquido na pleura. Verdadeiro ou Falso

A

Verdadeiro

67
Q

Laura, 60 anos, com dor torácica e febre, é diagnosticada com possível derrame pleural na radiografia de tórax. A equipe médica decide solicitar ultrassonografia para avaliar melhor.

Qual a importância da ultrassonografia para o diagnóstico de derrame pleural e o que ela pode oferecer além da radiografia?

A

A ultrassonografia é útil para confirmar a presença e o volume do derrame pleural, especialmente em pacientes com derrames pequenos que podem passar despercebidos na radiografia. Ela permite também avaliar se o líquido é anecoico ou complexo, podendo indicar a presença de exsudato ou transudato, e auxilia na orientação para a toracocentese.

67
Q

Pedro, 72 anos, com história de insuficiência cardíaca, apresenta aumento de peso e inchaço nas pernas. Uma radiografia de tórax revela opacidades em ambos os campos pulmonares.

Explique como a radiografia de tórax auxilia no diagnóstico de derrame pleural bilateral e como diferenciar de uma congestão pulmonar.

A

Na radiografia de tórax, o derrame pleural bilateral aparece como opacidades homogêneas nas bases pulmonares com apagamento dos ângulos costofrênicos, enquanto a congestão pulmonar mostra redistribuição vascular para as regiões superiores e possível edema alveolar. O derrame pleural é caracterizado por líquido na pleura, enquanto a congestão envolve líquido nos pulmões.

67
Q

Marcos, 40 anos, com febre alta e tosse purulenta há 10 dias, apresenta dor pleurítica. A radiografia de tórax revela uma opacidade na base pulmonar direita.

Em casos de derrame pleural secundário a pneumonia, quais sinais radiológicos adicionais podem estar presentes?

A

Derrame pleural loculado com espessamento pleural

67
Q

O derrame pleural associado à pneumonia, chamado de empiema, frequentemente aparece como derrame loculado com espessamento pleural devido à inflamação. V ou F

A

Verdadeiro

67
Q

Qual é a principal diferença radiológica entre um derrame pleural simples e um empiema pleural?

A

No empiema, o derrame pleural geralmente se torna loculado, com espessamento da pleura e limites irregulares, enquanto no derrame pleural simples o líquido é livre e se acumula gravitacionalmente, com contornos mais regulares.

68
Q

Fernando, 65 anos, com histórico de doença renal crônica, apresenta dispneia e é diagnosticado com derrame pleural. O médico decide fazer uma toracocentese guiada por ultrassonografia.

Qual vantagens a ultrassonografia oferece durante uma toracocentese em pacientes com derrame pleural?

A

A) Reduz o risco de pneumotórax
B) Permite avaliar o líquido coletado em tempo real
C) Reduz a necessidade de radiografias adicionais

69
Q

A ultrassonografia ajuda a localizar o derrame com precisão, evita complicações como pneumotórax e elimina a necessidade de múltiplas radiografias, sendo ideal para guiar procedimentos como a toracocentese. V ou F

A

Verdadeiro

70
Q

Explique como a ultrassonografia auxilia na segurança da toracocentese em derrames pleurais pequenos.

A

A ultrassonografia permite uma visualização direta do espaço pleural e do líquido acumulado, possibilitando a escolha do local exato para inserção da agulha, o que reduz a chance de perfuração de outras estruturas, como o pulmão, e diminui o risco de pneumotórax.

71
Q

João, 24 anos, apresenta tosse persistente há 3 semanas, febre baixa e perda de peso. A radiografia de tórax revela opacidade no lobo superior direito.

Qual achado é mais característico da tuberculose pulmonar primária em uma radiografia de tórax?

A

Adenomegalia hilar e paratraqueal

72
Q

Na tuberculose primária, os achados comuns incluem adenomegalia hilar e paratraqueal, consolidação localizada e opacidades no lobo superior. A cavitação é mais comum na forma reativada da doença. V ou F

A

Verdadeiro

73
Q

Maria, 48 anos, tem histórico de tuberculose tratada há 10 anos e agora apresenta tosse com escarro, febre vespertina e sudorese noturna. A radiografia de tórax revela uma cavidade no lobo superior esquerdo.

Explique como o achado de cavitação no lobo superior auxilia no diagnóstico de tuberculose reativada.

A

A tuberculose reativada frequentemente ocorre nos lobos superiores, onde a cavitação é comum devido à destruição tecidual causada pela resposta inflamatória. Esse padrão é característico da reativação em pacientes previamente infectados.

74
Q

Na reativação da tuberculose, qual dos achados radiológicos a seguir é típico?

A

Cavidades nos ápices pulmonares

75
Q

Na tuberculose reativada, as cavidades geralmente se formam nos lobos superiores, especialmente nos ápices, devido à alta concentração de oxigênio, que favorece o crescimento do Mycobacterium tuberculosis.
V ou F

A

Verdadeiro

76
Q

Pedro, 70 anos, apresenta febre alta e emagrecimento acentuado. A radiografia de tórax mostra um padrão de múltiplos nódulos pequenos, distribuídos de forma homogênea em ambos os pulmões.

Pergunta (Discursiva): Qual é o padrão radiológico observado na tuberculose miliar e como ele se diferencia da tuberculose pulmonar comum?

A

A tuberculose miliar apresenta um padrão de pequenos nódulos difusos (1-3 mm) distribuídos por todo o pulmão, visíveis na radiografia. Esse padrão ocorre devido à disseminação hematogênica do bacilo, diferente da forma pulmonar comum, que geralmente é localizada.

77
Q

Qual características define a tuberculose miliar?

A

Múltiplos nódulos uniformes de 1-3 mm em ambos os pulmões

77
Q

Marina, 32 anos, tem sintomas de tosse e febre persistente. A radiografia mostra opacidade na região apical direita. O médico suspeita de tuberculose, mas solicita tomografia para descartar outros diagnósticos.

Por que a tomografia computadorizada (TC) é útil no diagnóstico de tuberculose e quais características diferenciais ela pode revelar?

A

A TC é útil para confirmar cavitações e diferenciar outras causas de opacidades apicais, como abscessos e câncer. Ela permite uma visualização detalhada da espessura e bordas da cavidade, sinais de nodularidade e padrões de bronquiectasia, típicos na tuberculose.

77
Q

A tuberculose miliar se manifesta como pequenos nódulos difusos devido à disseminação hematogênica, o que dá um aspecto uniforme de pequenos pontos em ambos os pulmões. V ou F

A

Verdadeiro

78
Q

Além da tuberculose, quais outros diagnósticos devem ser considerados em uma lesão cavitária no ápice pulmonar?
Neoplasia pulmonar

A

Neoplasia pulmonar

79
Q

Neoplasias e abscessos pulmonares também podem causar lesões cavitárias, especialmente no ápice. A tomografia é essencial para diferenciar tuberculose de condições malignas. V ou F

A

Verdadeiro

80
Q

Ricardo, 45 anos, com suspeita de tuberculose pulmonar reativada, apresenta sintomas clássicos e achado de cavitação apical. O médico solicita uma cultura para confirmação.

Qual é a importância da cultura do escarro para o diagnóstico de tuberculose e como ela complementa os achados radiológicos?

A

A cultura do escarro é crucial para confirmar a presença do Mycobacterium tuberculosis, pois permite a identificação do bacilo, complementando os achados radiológicos que, sozinhos, não são específicos. A cultura também permite o teste de sensibilidade para guiar o tratamento.

81
Q

Qual método laboratorial é considerado padrão-ouro para o diagnóstico de tuberculose?

A

Cultura do escarro para Mycobacterium tuberculosis

82
Q

A cultura do escarro é o padrão-ouro para o diagnóstico da tuberculose, pois confirma a presença do bacilo e permite a testagem de resistência a medicamentos. V ou F

A

Verdadeiro

83
Q

Carla, 22 anos, chega ao pronto-socorro com dor torácica súbita no lado direito e falta de ar. É uma jovem saudável, sem histórico médico relevante. A radiografia de tórax mostra linha pleural visível no ápice direito, com ausência de marcações pulmonares periféricas.

Qual achado radiológico na radiografia de tórax é mais indicativo de um pneumotórax?

A

Presença de linha pleural com ausência de marcas pulmonares periféricas

84
Q

No pneumotórax, a linha pleural visível sem marcas pulmonares além dela indica a presença de ar entre as pleuras, que separa o pulmão da parede torácica. V ou F

A

Verdadeiro

85
Q

Marcos, 45 anos, chega ao pronto-socorro com dispneia severa e hipotensão. A radiografia de tórax mostra colapso completo do pulmão esquerdo e desvio do mediastino para a direita.

Explique como a radiografia de tórax ajuda no diagnóstico de pneumotórax sob tensão e por que o desvio mediastinal é uma preocupação urgente.

A

A radiografia de tórax em um pneumotórax sob tensão mostra desvio do mediastino para o lado oposto ao colapso pulmonar. Esse desvio, causado pela pressão acumulada no hemitórax afetado, compromete o retorno venoso ao coração, o que pode resultar em hipotensão e falência circulatória, necessitando de intervenção imediata.

86
Q

No pneumotórax sob tensão, o desvio do mediastino ocorre para:

A

O lado oposto ao pneumotórax

87
Q

O pneumotórax sob tensão empurra o mediastino para o lado oposto devido ao acúmulo excessivo de ar no hemitórax afetado, resultando em um colapso pulmonar e pressão sobre estruturas mediastinais.

A
88
Q

Pedro, 55 anos, apresenta dor torácica e dispneia. Sua radiografia de tórax revela uma linha pleural visível e desvio do diafragma para baixo. Não há sinais de fraturas de costela.

Descreva como você diferencia um pneumotórax de outras condições que causam dor torácica e dispneia, como derrame pleural, pela radiografia de tórax.

A

Na radiografia, o pneumotórax se caracteriza pela linha pleural visível e ausência de marcas pulmonares periféricas. Diferente do derrame pleural, que apresenta opacidade homogênea na base pulmonar e sinal de menisco, o pneumotórax não tem fluido e apresenta uma linha pleural clara com colapso pulmonar.

89
Q

Quais condições apresenta o sinal do menisco, o que a diferencia de um pneumotórax?

A

Derrame pleural

90
Q

O sinal do menisco indica a presença de fluido na cavidade pleural, como em derrames pleurais. No pneumotórax, há ar na cavidade pleural, não líquido, e uma linha pleural visível sem o sinal de menisco. V ou F

A

Verdadeiro

91
Q

Ana, 30 anos, sofreu um acidente de trânsito e apresenta dor torácica intensa e dificuldade para respirar. A radiografia de tórax mostra uma linha pleural anormal com ausência de marcações pulmonares na periferia, acompanhada de fraturas de costelas no lado esquerdo.

Explique a importância da identificação de fraturas de costela no contexto de um pneumotórax traumático.

A

As fraturas de costela são frequentemente associadas a pneumotórax traumático, pois o trauma no tórax pode perfurar o pulmão ou pleura, permitindo a entrada de ar na cavidade pleural. Identificar essas fraturas na radiografia ajuda a entender a causa e extensão do pneumotórax.

92
Q

Qual dos seguintes achados radiológicos sugere pneumotórax traumático?

A

Linha pleural visível com ausência de marcações pulmonares periféricas e fratura de costelas

93
Q

No pneumotórax traumático, uma linha pleural anormal associada a fraturas indica que o trauma causou entrada de ar na cavidade pleural, levando ao colapso pulmonar. V ou F

A

Verdadeiro

94
Q

Luís, 60 anos, apresenta dispneia leve e sua radiografia de tórax é inconclusiva. O médico solicita uma tomografia computadorizada (TC), que revela pneumotórax pequeno e enfisema subjacente.

Por que a tomografia é útil no diagnóstico de pneumotórax pequeno e como ela ajuda a identificar condições subjacentes?

A

A tomografia permite a visualização detalhada de pequenas quantidades de ar na cavidade pleural, que podem não ser visíveis na radiografia. Além disso, identifica doenças subjacentes, como enfisema, que podem predispor ao pneumotórax.

95
Q

Qual técnica de imagem é mais sensível para a detecção de um pneumotórax pequeno?

A

Tomografia computadorizada

96
Q

A tomografia computadorizada é mais sensível do que a radiografia para detectar pneumotórax pequeno e ajuda na avaliação de doenças pulmonares subjacentes, como enfisema. V ou F

A

Verdadeiro

97
Q

Pedro, 40 anos, com diagnóstico de Dengue, apresenta queda repentina da febre, pressão arterial baixa e sinais de sangramento nas mucosas. O hemograma mostra plaquetopenia significativa.

Explique a fisiopatologia por trás da queda de plaquetas e da hipotensão na fase crítica da Dengue.

A

Na fase crítica da Dengue, o aumento da permeabilidade vascular e o extravasamento de plasma causam hipotensão e choque. A plaquetopenia resulta do efeito direto do vírus na medula óssea e da destruição periférica de plaquetas. A combinação de baixa produção e maior destruição de plaquetas contribui para o risco de sangramentos.

98
Q

A queda de plaquetas em casos graves de Dengue está associada a:

A

Efeito imunológico e infecção da medula óssea

99
Q

O vírus da Dengue afeta a medula óssea, inibindo a produção de plaquetas e levando à sua destruição por mecanismos imunológicos. V ou F

A

Verdadeiro

100
Q

O aumento do hematócrito na Dengue hemorrágica é causado pelo extravasamento de plasma devido à alta permeabilidade vascular, o que concentra as células sanguíneas. V ou F

A

Verdadeiro

101
Q

Por que ocorre o aumento do hematócrito na dengue?

A

O aumento do hematócrito na Dengue hemorrágica é causado pelo extravasamento de plasma devido à alta permeabilidade vascular, o que concentra as células sanguíneas.

102
Q

Por que ocorre a plaquetopenia na dengue?

A

A plaquetopenia ocorre devido ao efeito do vírus na medula óssea e à destruição das plaquetas, aumentando o risco de sangramento.

103
Q

O aumento do hematócrito na Dengue hemorrágica é um sinal de:

A

Hemoconcentração devido à perda de plasma

104
Q

O aumento do hematócrito é resultado da perda de plasma para os tecidos, causando concentração dos elementos do sangue.

V ou F

A

Verdadeiro

105
Q

Lucas, 28 anos, chega com febre, cefaleia e mialgia. Ele não apresenta sinais de sangramento. O médico solicita sorologia para Dengue e exames laboratoriais gerais.

Quais são os principais exames laboratoriais para confirmação de Dengue e como eles ajudam no diagnóstico?

A

Os exames de confirmação de Dengue incluem sorologia (IgM e IgG), NS1 para detectar antígenos virais, e hemograma para avaliar plaquetopenia e hemoconcentração. A sorologia identifica anticorpos contra o vírus, e o NS1 confirma a presença do antígeno viral na fase aguda, auxiliando na confirmação precoce do diagnóstico.

106
Q

Uma criança de 6 anos é trazida ao consultório com lesões pruriginosas, eritematosas e descamativas nos braços e no rosto. A mãe relata histórico de alergia e asma na família.

Explique a fisiopatologia da dermatite atópica e por que ela é mais comum em pacientes com histórico familiar de alergias.

A

A dermatite atópica envolve uma resposta imunológica anômala, onde ocorre disfunção da barreira cutânea e hipersensibilidade. Pacientes com histórico familiar de alergias têm predisposição genética para respostas exacerbadas do sistema imunológico, levando à liberação de citocinas inflamatórias, causando prurido e inflamação.

107
Q

Qual camada da pele está mais afetada na dermatite atópica?

A

Epiderme

108
Q

A dermatite atópica afeta principalmente a epiderme, onde ocorre a disfunção da barreira cutânea, aumentando a perda de água e a entrada de alérgenos.

V ou F

A

Verdadeiro

109
Q

Um homem de 35 anos apresenta placas eritematosas com escamas prateadas no couro cabeludo e nos cotovelos. Ele relata que o pai tem a mesma condição.

Explique o mecanismo fisiopatológico que leva à formação das lesões características da psoríase.

A

Na psoríase, há uma aceleração da renovação celular da pele, com queratinócitos proliferando rapidamente devido a uma resposta autoimune. Isso causa acúmulo de células imaturas na superfície da pele, levando à formação de placas espessas e escamosas.

110
Q

A proliferação aumentada de queratinócitos na psoríase é devida à:

A

Resposta autoimune anômala

111
Q

A psoríase é uma doença autoimune em que o sistema imunológico ataca células cutâneas, acelerando a renovação celular e levando ao acúmulo de queratinócitos.

Verdadeiro ou Falso

A

Verdadeiro

112
Q

Uma mulher de 60 anos, com histórico de exposição solar intensa, apresenta uma lesão perolada com bordas elevadas e pequenas telangiectasias no rosto.

Explique como a exposição solar contribui para o desenvolvimento do carcinoma basocelular.

A

A exposição solar excessiva causa dano ao DNA das células basais da epiderme, induzindo mutações que aumentam o risco de proliferação anormal e desenvolvimento de carcinoma basocelular.

113
Q

Qual camada da pele é mais afetada no carcinoma basocelular?

A

Camada basal

114
Q

O carcinoma basocelular origina-se nas células da camada basal da epiderme, onde há dano genético causado, em grande parte, pela exposição solar crônica.
V ou F

A

Verdadeiro

115
Q

Um homem de 45 anos procura atendimento devido a uma nova lesão enegrecida e assimétrica em seu ombro, que tem bordas irregulares e apresenta várias cores, incluindo preto e marrom.

Descreva o mecanismo pelo qual o melanoma se desenvolve e o papel dos melanócitos nessa patologia.

A

O melanoma surge de mutações nos melanócitos, células produtoras de melanina na epiderme. A exposição a raios UV causa danos ao DNA dos melanócitos, levando a proliferação descontrolada e potencial invasão dos tecidos, podendo metastatizar para outras regiões.

116
Q

Qual é um fator de risco para melanoma?

A

A exposição aos raios UV é um fator de risco significativo para melanoma devido ao dano que causa ao DNA dos melanócitos.

117
Q

Uma paciente de 25 anos apresenta lesões cutâneas eritematosas, elevadas e pruriginosas após consumo de mariscos. O exame físico revela pápulas dispersas e edema nas regiões acometidas.

Explique o processo fisiopatológico que leva ao desenvolvimento de urticária após exposição a um alérgeno.

A

A urticária resulta da liberação de histamina por mastócitos em resposta a um alérgeno. Isso causa vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular, levando ao edema e prurido.

118
Q

Qual mediador químico é principalmente responsável pelos sintomas de urticária?

A

Histamina

119
Q

A histamina é liberada pelos mastócitos em resposta ao alérgeno, causando os sintomas típicos de urticária, como prurido e edema. V ou F

A

Verdadeiro