Hanseníase+ leucemia+anemia+arboviroses Flashcards
Qual é o principal mecanismo de disseminação do Mycobacterium leprae?
Inalação de secreções respiratórias infectadas
O contato com lesões cutâneas também pode contribuir, mas a via respiratória é o principal meio de disseminação. V ou F
Verdadeiro
O que é hanseníase?
A hanseníase, também conhecida como lepra, é uma doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae. Esse bacilo afeta principalmente a pele, os nervos periféricos, o trato respiratório superior e os olhos, levando a lesões dermatológicas e neuropatias.
O mycobacterium tem tropismo por quais áreas no hospedeiro?
Esse bacilo afeta principalmente a pele, os nervos periféricos, o trato respiratório superior e os olhos, levando a lesões dermatológicas e neuropatias.
Quais são os métodos laboratoriais usados para diagnosticar a hanseníase?
O diagnóstico laboratorial da hanseníase inclui a baciloscopia de raspado dérmico (para detectar bacilos ácidos resistentes), exames histopatológicos de biópsias cutâneas e, em alguns casos, testes de reação em cadeia da polimerase (PCR) para confirmar a presença do Mycobacterium leprae.
Em uma análise de baciloscopia para hanseníase, qual resultado indica um caso multibacilar?
Mais de 1 bacilo por campo microscópico
Qual é o esquema terapêutico padrão para hanseníase multibacilar?
rifampicina, clofazimina e dapsona, administrados por um período de 12 meses.
A rifampicina e a dapsona são indicadas para casos paucibacilares. V ou F
Verdadeiro
Um paciente apresenta lesão hipopigmentada na pele com perda de sensibilidade térmica e tátil. Qual é o diagnóstico provável e como proceder para confirmação?
O diagnóstico provável é hanseníase. A confirmação pode ser feita por baciloscopia do raspado dérmico, exame histopatológico de biópsia de pele, além de avaliação clínica das lesões e áreas de perda de sensibilidade.
Quais o tipos de hanseníase mais comum?
Tuberculoide
Virchowiana
Dimorfa
Com é a hanseníase Tuberculoide?
Apresenta em pacientes que possui instensa atividade celular. Placa eritematosa bem delimitada, lesões anulares, centro hipocrômico, lesões pequenas, alopecia
Defina Hanseníase virchowiana?
Polo da imunidade humoral, doença disseminada, manchas múltiplas eritematosas
Defina hanseníase dimorfa
doença instável podendo migrar entre polo T ou V, grave comprometimento neurológico com lesões em formato de queijo suiço e com limites mal definidos
Como ocorre a reação do tipo 1 na exarcerbação?
exarcerbação aguda da imunidade celular
Como ocorre a reação do tipo 2 na exarcerbação?
formação de imunocomplexos
Como é feito o tratamento para os paucibacilares?
seis cartelas desses remedios RDC até 6 meses
Como é feito o tratamento para os multibacilares?
Usa doze cartelas desses remédios por 12 meses
João, 45 anos, chega à consulta com queixas de manchas avermelhadas em várias áreas do corpo, principalmente braços e costas, que foram aumentando com o tempo. Ele relata perda de sensibilidade térmica e tátil nas lesões, além de episódios de formigamento nas mãos e pés. Durante o exame físico, observam-se lesões eritematosas e hipopigmentadas em placas, distribuídas de forma assimétrica. Qual é o diagnóstico mais provável para o caso do paciente e quais características clínicas suportam essa hipótese?
é hanseníase multibacilar, dada a presença de múltiplas lesões cutâneas com perda de sensibilidade, além do formigamento nos membros, que sugere comprometimento dos nervos periféricos.
Qual o exame que melhor confirma o diagnóstico de hanseníase?
Baciloscopia de raspado dérmico
Maria, 38 anos, apresenta diversas lesões cutâneas simétricas com bordas elevadas e regiões centrais pálidas. Ela refere diminuição da sensibilidade e um leve edema nas mãos. O teste de sensibilidade confirma anestesia nas lesões. Baciloscopia revela presença de bacilos em grande quantidade.
Qual o tratamento indicado para esse caso e qual é a duração padrão do esquema para hanseníase multibacilar?
Tratamento recomendado é a poliquimioterapia (PQT) com rifampicina, clofazimina e dapsona, por um período de 12 meses.
Pedro, 50 anos, em tratamento para hanseníase multibacilar há quatro meses, retorna à consulta com queixa de dores nas articulações e lesões avermelhadas e dolorosas surgidas nas pernas. O médico suspeita de uma reação hansênica do tipo eritema nodoso hansênico (ENH).
Qual é a melhor abordagem para tratar o ENH e quais cuidados adicionais são importantes durante essa fase do tratamento?
A melhor abordagem para tratar o ENH é o uso de corticosteroides, como prednisona, para reduzir a inflamação e aliviar os sintomas.
Ana, 29 anos, apresenta lesões hipopigmentadas e áreas anestesiadas em ambas as pernas e braços. Na consulta, relata sensação de formigamento nas extremidades e refere ter perdido a força em uma das mãos. A baciloscopia confirma hanseníase multibacilar.
Qual avaliação neurológica complementar é importante neste caso e por que ela deve ser realizada?
É importante realizar um exame de sensibilidade e força nos membros, bem como uma avaliação do comprometimento dos nervos periféricos (como o nervo ulnar e tibial posterior). Isso ajuda a quantificar o grau de dano neurológico, guiar o tratamento e determinar se há necessidade de acompanhamento fisioterápico.
Qual das opções abaixo é um efeito colateral comum da clofazimina usada no tratamento da hanseníase multibacilar?
Hiperpigmentação cutânea
Dapsona também pode causar icterícia devido a hepatotoxicidade.
V ou F
Verdadeiro
Mariana, 7 anos, apresenta febre persistente, cansaço extremo, palidez e dor óssea generalizada há algumas semanas. Na consulta, é observada hepatoesplenomegalia. O hemograma revela anemia, trombocitopenia e presença de blastos no sangue periférico.
Qual o diagnóstico mais provável e qual exame laboratorial adicional deve ser solicitado para confirmar a suspeita?
O diagnóstico mais provável é leucemia linfocítica aguda (LLA).
Como é feito o diagnóstico de LLA?
Deve-se realizar uma biópsia de medula óssea para verificar a presença e morfologia dos blastos, além de imunofenotipagem para identificar o subtipo celular da leucemia.
Em uma suspeita de leucemia, a presença de blastos no sangue periférico é mais comum em:
Leucemia linfocítica aguda (LLA)
A presença de blastos no sangue periférico é característica de leucemias agudas, como a LLA, e sinaliza a proliferação descontrolada de células imaturas. V ou F
Verdadaeiro
Qual exame específico é mais utilizado para detectar o cromossomo Filadélfia em pacientes com suspeita de LMC?
Reação em cadeia da polimerase (PCR)
Carlos, 65 anos, apresenta fadiga, perda de peso e esplenomegalia. O hemograma revela leucocitose com uma grande quantidade de células mieloides maduras e imaturas. Uma análise de cariótipo revela a presença do cromossomo Filadélfia (Ph).
Qual o diagnóstico provável e qual é a importância do cromossomo Filadélfia neste contexto?
O diagnóstico provável é leucemia mieloide crônica (LMC). O cromossomo Filadélfia resulta da translocação t(9;22), que leva à formação da proteína BCR-ABL, associada ao aumento da proliferação celular característica da LMC.
Qual dos seguintes achados laboratoriais é comum em pacientes com LMA?
Leucopenia com anemia e trombocitopenia
Laura, 32 anos, apresenta sintomas de cansaço extremo, febre e dor óssea. O hemograma mostra leucopenia com trombocitopenia e anemia. A biópsia de medula óssea revela hiperplasia de blastos e a imunofenotipagem é positiva para CD34 e HLA-DR.
Com base nos dados laboratoriais e imunofenotipagem, qual é o tipo de leucemia mais provável?
A imunofenotipagem sugere leucemia mieloide aguda (LMA), caracterizada pela proliferação de blastos mieloides.
Beatriz, 40 anos, apresenta fadiga, sudorese noturna e linfadenopatia generalizada. O hemograma mostra leucocitose e linfocitose, e a biópsia de linfonodo revela proliferação de linfócitos B anormais. Qual o diagnóstico mais provável para Beatriz, e qual exame confirmaria esse tipo específico de leucemia?
O diagnóstico provável é leucemia linfocítica crônica (LLC). Para confirmar, pode-se realizar a imunofenotipagem dos linfócitos para identificar marcadores B específicos, como CD5 e CD19.
Na LLC, os linfócitos anormais são tipicamente linfócitos T. V ou F
Falso. Na LLC, os linfócitos anormais são geralmente linfócitos B, que apresentam proliferação anormal.
Pedro, 25 anos, apresenta fadiga, fraqueza, e pele pálida. Seu hemograma mostra hemoglobina de 9 g/dL, VCM (volume corpuscular médio) de 68 fL e CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média) reduzida. O exame de ferro sérico revela baixos níveis de ferritina.
Qual é o tipo de anemia mais provável neste caso, e qual exame adicional pode ser realizado para confirmar o diagnóstico?
O diagnóstico mais provável é anemia ferropriva. Para confirmar, pode-se solicitar uma dosagem de transferrina e saturação de transferrina, que geralmente estão elevadas na deficiência de ferro.
Qual das seguintes características laboratoriais é típica da anemia ferropriva?
A) VCM alto e CHCM normal
B) Ferritina elevada
C) VCM baixo e ferritina baixa
D) Saturação de transferrina elevada
VCM baixo e ferritina baixa
Caracterize a anemia ferropriva
A anemia ferropriva é caracterizada por baixos níveis de ferritina e um VCM reduzido, indicando microcitose e hipocromia devido à falta de ferro.
Ana, 60 anos, é diagnosticada com anemia. Seu hemograma revela hemoglobina de 10 g/dL, VCM de 110 fL, e os níveis de vitamina B12 estão abaixo do normal.
Qual tipo de anemia ela provavelmente tem e qual é a causa subjacente?
Anemia megaloblástica devido à deficiência de vitamina B12, que causa a produção de glóbulos vermelhos grandes (macrocíticos) e imaturos.
A deficiência de qual vitamina causa anemia megaloblástica?
Vitamina B12
Caracterize a anemia megaloblástica?
Pela presença de glóbulos vermelhos macrocíticos no sangue.
Lucas, 45 anos, tem uma condição genética que causa episódios de icterícia, fadiga e dor abdominal. Seu hemograma mostra anemia hemolítica e o teste de Coombs direto é negativo.
Qual é a causa mais provável da anemia de Lucas e que exame adicional pode confirmar o diagnóstico?
É a esferocitose hereditária, uma anemia hemolítica de origem genética. O teste de fragilidade osmótica dos eritrócitos pode ser realizado para confirmar o diagnóstico.
Qual achado laboratorial NÃO é esperado em anemias hemolíticas hereditárias?
Teste de Coombs positivo
Explicação: Anemias hemolíticas hereditárias, como esferocitose hereditária, geralmente não apresentam teste de Coombs positivo, pois não são autoimunes.
Roberto, 55 anos, sofre de insuficiência renal crônica e apresenta fadiga intensa. Seu hemograma revela anemia normocítica e normocrômica.
Qual é a provável causa da anemia de Roberto e qual tratamento pode ser indicado?
Roberto provavelmente tem anemia de doença crônica, secundária à insuficiência renal, que leva a uma produção reduzida de eritropoietina. O tratamento pode incluir a administração de eritropoietina sintética.
A anemia de doença crônica é sempre microcítica e hipocrômica. Verdadeiro ou Falso.
Falso.
A anemia de doença crônica geralmente é normocítica e normocrômica, embora possa ser microcítica em alguns casos.
Sofia, 32 anos, desenvolveu anemia após uma gestação complicada e apresenta palidez e cansaço. Seu hemograma revela anemia microcítica com VCM de 70 fL e níveis de ferro normais, mas baixos níveis de hemoglobina A.
Qual o tipo de anemia mais provável neste caso e qual exame laboratorial adicional pode ser realizado para confirmação?
A anemia mais provável é a talassemia, uma anemia microcítica e hipocrômica com produção reduzida de hemoglobina A. O exame de eletroforese de hemoglobina pode confirmar a presença de hemoglobina anormal.
Na talassemia, o VCM é geralmente:
Baixo
Qual tipo de anemia é a talassemia?
A talassemia é uma anemia microcítica, caracterizada por um VCM baixo e presença de hemoglobinas anormais.
Carlos, 28 anos, apresenta febre alta, cefaleia intensa, dor retro-orbital, mialgia e exantema. Ele mora em uma área com alta incidência de dengue. No terceiro dia de sintomas, o hemograma revela uma queda no número de plaquetas.
Qual exame laboratorial específico é recomendado para confirmar o diagnóstico de dengue nos primeiros dias de sintomas, e por quê?
Nos primeiros dias, recomenda-se o teste de NS1 (antígeno do vírus da dengue), pois ele permite a detecção precoce da infecção.
Após o quinto dia, a sorologia IgM pode ser utilizada para detectar anticorpos. V ou F
Verdadeiro
Qual achados laboratoriais é comum em casos de dengue?
Linfocitose com presença de linfócitos atípicos
A dengue frequentemente causa linfocitose com linfócitos atípicos e trombocitopenia (queda das plaquetas). V ou F
Verdadeiro
Marta, 45 anos, foi diagnosticada com chikungunya após uma viagem para uma área endêmica. Ela apresenta febre alta e poliartralgia grave, principalmente nas mãos e nos pés. Após duas semanas, a dor articular persiste, interferindo nas suas atividades diárias.
Pergunta: Qual exame laboratorial pode confirmar a infecção por chikungunya, e quando ele é mais eficaz?
A RT-PCR é o exame mais indicado nos primeiros cinco dias da infecção para confirmar a presença do RNA viral. Após esse período, os anticorpos IgM podem ser usados para o diagnóstico.