HAM VI Flashcards
Quais os 4 ritmos da PCR?
• Fibrilação ventricular (chocável)
• Taquicardia ventricular s/ pulso (chocável)
• Atividade elétrica s/ pulso (não chocável)
• Assistolia (não chocável)
Qual a primeira droga a ser utilizada na PCR e qual o momento de utilização?
Epinefrina 1 mg a cada 3-5 min (de 2 em 2 ciclos)
FV/TVSP = após o 2º choque
Assistolia/AESP = imediatamente
Qual o momento para realizar IOT na PCR?
Juntamente com a epinefrina
Quais as outras drogas que podem ser usadas na PCR e o momento de utilização?
Amiodarona 300 mg (1ª dose) e 150 mg (2ª dose) OU
Lidocaína 1 a 1,5 mg/kg (1ª dose) e 0,5 a 0,75 mg/kg (2ª dose)
Após o 3º choque e repetir a dose após o 5 choque (apenas ritmos chocáveis)
Quais as causas reversíveis de PCR (5H5T)?
Hipovolemia
Hipotermia
Hipo/hipercalemia
H+ (acidose)
Hipóxia
Trombose coronária
Tamponamento cardíaco
Trombose pulmonar
Tensão sob o tórax (pneumotórax)
Toxinas
Qual o tempo máximo em que a massagem cardíaca pode ser interrompida?
10 segundos
Quais as medidas iniciais diante de qualquer PCR?
• Iniciar RCP imediatamente
• Fornecer O2
• Colocar o monitor/desfribilador
Qual a carga do choque para desfibrilação na PCR no adulto?
Bifásicos = 200V
Monofásicos = 360V
Quais os cuidados pós-PCR na fase de estabilização inicial?
• Manejo da via aérea (IOT)
• Controle dos parâmetros respiratórios (iniciar com 10 ventilações/minuto)
• Controle dos parâmetros hemodinâmicos (manter PA > 90/65)
• Obter ECG de 12 derivações
Quais os cuidados pós-PCR após a fase de estabilização inicial?
Avaliar e tratar etiologias reversíveis (ex: ECG12 alterado = intervenção cardíaca)
• Se paciente comatoso:
- CDT (manter entre 32 e 36ºC)
- TC de cérebro
- Monitoramente por EEG
• Se paciente derperto:
- Monitorar sinais vitais
Quais os tipos de bradicardia
• Bradicardia sinusal
• BAVs
Como definir BAV 1º grau?
Retardo na condução do NAV sem repercussão patológica (PR > 200 ms)
Como definir BAV 2º grau?
• Mobitz 1 (QRS estreito)
Aumento progressivo de PR até que a onda P não é seguida por um QRS (fenômeno de Weckenbach)
• Mobitz 2 (QRS alargado)
Súbita interrupção na condução AV com o aparecimento de uma onda P bloqueada sem alargamento prévio de PR
Como definir BAVT?
Perda total da condução AV no qual há total dissociação entre as ondas P e os complexos QRS
(QRS alargado)
Qual a classificação dos BAVs conforme a localização?
• Supra-hissianos: ocorrem a nível do NAV (benignos; respondem à atropina; QRS estreito) = BAV 1º grau e 2º grau mobitz I
• Infra-hissianos: ocorrem a nível do feixe de His (malignos; não respondem à atropina; QRS alargado) = BAV 2º grau mobitz II e BAVT
Qual a conduta diante de uma bradicardia estável?
Monitorar e observar
Qual a conduta diante de uma bradicardia instável?
Atropina 1 mg a cada 3 a 5 min (max 3 mg)
Se atropina ineficaz = marcapasso transcutâneo
No intervalo entre a atropina e o marcapasso transcutâneo, usa-se:
• Dopamina 5 a 20 mcg/kg/min
• Epinefrina 2 a 10 mcg/min
Qual a conduta adicional em casos de BAVs malignos?
Consultar cardiologista para realizar estimulação transvenosa
(Mesmo em casos sintomáticos estáveis)
Quais os tipos de taquicardias?
• Taquicardias supraventriculares
- taquicardia sinusal
- fibrilação atrial
- flutter atrial
- taquicardia supraventricular paroxística (taquicardia por reentrada nodal)
• Taquicardias ventriculares
- taquicardia ventricular monomórfica
- taquicardia ventricular polimórfica
Quais as características da taquicardia sinusal?
QRS estreito
R-R regular
Ondas P com morfologia normal
Quais as características da fibrilação atrial?
QRS estreito
R-R irregular
Ausência de onda P com atividade elétrica atrial desordenada (ondas fibrilatórias)