Férias Flashcards

1
Q

Fatores de risco para dissecção de aorta?

A

HAS

#Tabagismo
#Dislipidemia
#Uso de drogas ilícitas
#Doenças do tecido conjuntivo
#Trauma torácico
#Manipulação cirúrgica da aorta
#História familiar

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2
Q

Classificação de DeBakey para dissecção de aorta?

A

Tipo I (acomete aorta ascendente e descendente)

#Tipo II (acomete apenas aorta ascendente)
#Tipo III (acomete apensas aorta descendente)

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3
Q

Classificação de Stanford para dissecção de aorta?

A

Tipo A (acomete aorta ascendente)

#Tipo B (acomete aorta descendente)

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4
Q

Quadro clínico dissecção de aorta?

A

Dor torácica (80%) súbita, de forte intensidade, dilacerante ou em facada que pode migrar conforme progressão da dissecção

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5
Q

Complicações dissecções aorta tipo A?

A

IAM (por dissecção de coronária, principalmente da coronária direita)

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6
Q

Complicações dissecções aorta tipo B?

A

Isquemia de membros e vísceras abdominais (por redução do fluxo para ramos arteriais)

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7
Q

Diagnóstico dissecção de aorta?

A

Suspeita clínica + exame de imagem

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8
Q

Qual exame de imagem de escolha para suspeita de dissecção de aorta?

A

Mais utilizado: ECO transtorácico

Alternativas:
ECO transesofágico
Angio-TC de aorta

OBS:
Rx não confirma diagnóstico
RM pode ser usada em dissecções crônicas

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9
Q

Como está o D-dímero na dissecção de aorta?

A

Mesmo não sendo específico, um quadro de dissecção aórtica raramente apresenta-se com valores de D-dímero normais

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10
Q

Como está o ECG na dissecção de aorta?

A

Pode estar normal, apresentar alterações inespecíficas ou ainda ser compatível com isquemia miocárdica em decorrência de acometimento coronariano.

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11
Q

Tratamento dissecção de aorta?

A

Tipo A: sempre cirúrgico (prótese tubular de Dacron)

Betabloq para reduzir a FC abaixo de 60 e PAS entre 100 e 120

Opioides para controle da dor

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12
Q

Fatores de risco para endocardite infecciosa?

A

Doença valvar

#Prótese valvar
#Procedimentos odontológicos invasivos
#Procedimentos intravasculares
#Uso de drogas endovenosas
#Hemodiálise
#Imunossupressão

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13
Q

Quais as valvas mais acometidas na endocardite infecciosa?

A

Lado esquerdo do coração (valva mitral e aórtica)

OBS: a valva tricúspide é majoritariamente acometida em usuários de drogas injetáveis

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14
Q

Quais as bactérias mais envolvidas na endocardite infecciosa?

A

Staphylococcus aureus

#Streptococcus viridans
#Enterococcus
#Gram negativos (infecções precoces em valvas protéticas)

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15
Q

Como se classificam as infecções de valvas nativas?

A

Infecção aguda: quadro súbito com evolução rápida e agressiva associada com bactérias mais virulentas (S. aureus)

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16
Q

Como se classificam as infecções de valvas protéticas?

A

Infecção precoce: início da infecção < 2 meses desde a cirurgia de inserção da prótese, estando associada com o procedimento cirúrgico

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17
Q

Quais as complicações de uma endocardite infecciosa?

A

ICC por disfunção valvar

#ICC por disfunção valvar
# IAM por embolização
# Glomerulonefrite por deposição de imunocomplexos

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18
Q

Quais características clínicas da endocardite infecciosa?

A

Febre

#Sinais de IC (dispneia, hipotensão, baixo DC)
#Sopro cardíaco

Sinais clássicos raros:
#Manchas de Roth (hemorragias retinianas com palidez central)
#Lesões de Janeway (hemorragias maculares nas regiões palmares ou plantares)
#Nódulos de Osler (lesões nodulares dolorosas nas palmas das mãos e nas plantas dos pés)

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19
Q

Como é feito o diagnóstico de endocardite infecciosa?

A

Endocardite definida

Critérios de Duke

#Endocardite possível
#Endocardite descartada

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20
Q

Quais exames devem ser solicitados na suspeita de endocardite infecciosa?

A

ECO e/ou TC cardíaca + hemocultura (antes de iniciar antibiótico)

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21
Q

Tratamento para endocardite infecciosa?

A

Paciente estável = esperar hemocultura

#Paciente instável = tratamento empírico

22
Q

Qual tratamento empírico para pacientes com acometimento de valvas nativas?

A

Enterococcus

Streptococcus
* Penicilina G cristalina ou Ceftriaxona por 4 semanas OU
* Penicilina G cristalina ou Ceftriaxona + Gentamicina por 2 semanas

Staphylococcus
* Oxacilina (MSSA) por 4 a 6 semanas
* Vancomicina (MRSA) por 4 a 6 semanas

  • Ampicilina + Gentamicina por 4 a 6 semanas
23
Q

Qual tratamento empírico para pacientes com acometimento de valvas protéticas?

A

Staphylococcus

Requer tratamento mais agressivo e mais longo pois a prótese é de difícil acesso para o antibiótico pelo fato de não ser vascularizada

  • Oxacilina + Rifampicina (utilizada pela eficácia em infiltrar biofilme) por 6 a 8 semanas + Gentamicina nas primeiras 2 semanas
24
Q

Quando está indicado o tratamento cirúrgico na endocardite infecciosa?

A

Falha terapêutica

#Abscesso valvar
#Vegetações muito grandes (>10mm)
#Bactérias multirresistentes
#Lesão cardíaca associada

25
Q

Quais as classificações de pericardite?

A

Pericardite aguda: 1° episódio da doença

26
Q

Quais as etiologias da pericardite?

A

Autoimune

Viral (85%) - autolimitadas
# Neoplásica
# Bacteriana
# Tuberculosa (imunocomprometidos)
# Pós-IAM

27
Q

Quais os indivíduos mais acometidos por pericardite?

A

Jovens com história de infecção viral nas últimas 1 a 3 semanas

28
Q

Clínica da pericardite?

A

Atrito pericárdico (1/3)

Dor torácica (85%)
*Retroesternal, precordial ou epigástrica
*Ventilatório-dependente
*Irradia para trapézio, ombros, e mandíbula
*Piora com o decúbito dorsal e melhora com o tórax inclinado para frente (prece maometana)

*Semelhante aos estertores crepitantes pulmonares, mas que não guarda relação com a inspiração

29
Q

Diagnóstico de pericardite?

A

Presença de pelo menos 2 dos seguintes critérios:

Dor típica
# Atrito pericárdico na ausculta
# Alteração eletrocardiográfica sugestiva
# Novo derrame pericárdico

30
Q

Quais os principais exames na suspeita de pericardite?

A

ECG

#ECO
#Rx de tórax

31
Q

Quais os 4 estágios do ECG na pericardite aguda?

A

1° Supra difuso de ST e infra do segmento PR
2° Retorno dos segmentos ST e PR aos padrões normais
3° Inversão difusa da onda T
4° Retorno da onda T ao padrão normal

32
Q

O que a presença de complexos QRS de baixa amplitude sugere na pericardite?

A

Derrame pericárdico

33
Q

O que a presença de alternância elétrica de morfologia e amplitude do QRS sugere na pericardite?

A

Derrame pericárdico volumoso (‘‘coração dançando no líquido’’)

34
Q

Quais os possíveis achados do ECO?

A

Derrame pericárdico

#Tamponamento cardíaco
#Alteração na contratilidade (miopericardite? dosar CK-MB e troponina)

35
Q

Quando há indicação de pericardiocentese?

A

Derrames pericárdicos grandes

#Presença de sinais de alarme para hemopericárdio ou pericardite bacteriana/neoplásica

Ex: febre > 38ºC, falha terapêutica após 1 semana, trauma, imunodepressão

36
Q

Qual tratamento padrão da pericardite aguda?

A

Tratamento ambulatorial

AINH (ibuprofeno ou AAS) por 3 semanas + colchicina por 3 meses (aguda) ou 6 meses (recorrente)

Se falha terapêutica, internar!

37
Q

Fatores de risco para TVP?

A

Imobilização prolongada

Tríade de Virchow

#Cirurgias e traumas
#Tabagismo
#Obesidade
#Gravidez e puerpério
#Contraceptivos
#Síndrome nefrótica
#História pessoal e familiar

38
Q

Quadro clínico TVP?

A

Edema unilateral associado a dor, calor e eritema local

39
Q

Quais sinais semiológicos clássicos de TVP?

A

Sinal de Bancroft (dor à palpação da panturrilha contra a superfície óssea da tíbia)

40
Q

Complicações TVP?

A

Insuficiência venosa

Síndrome pós-trombótica

#TEP

41
Q

Diagnóstico de TVP?

A

Suspeita baixa ou moderada pode fazer D-dímero e se positivo fazer USG doppler

Suspeita alta pode fazer logo a USG doppler

42
Q

Achado típico da USG doppler na TVP?

A

Incompressibilidade da veia

43
Q

Tratamento TVP?

A

Repouso absoluto do paciente com membros inferiores elevados + anticoagulação plena por pelo menos 3 meses ou até o fator de risco ser afastado

44
Q

Diferença na conduta de uma TVP proximal e distal?

A

TVP proximal = alto risco de embolização; conduta: tratar sempre

TVP distal = menor risco de embolização; conduta: optar por tratar ou não tratar e repetir a USG com 2 semanas dependendo da sintomatologia

45
Q

Se houver indicação de anticoagulação mas há contraindicação absoluta, qual a conduta?

A

Implante de filtro de veia cava (impede que um trombo embolize até o pulmão até resolver a contraindicação)

46
Q

Qual esquema de anticoagulação mais usado no SUS?

A

Enoxaparina 1 mg 12/12 hrs + Varfarina 5 mg 1x ao dia

A Enoxaparina só pode ser suspensa após o 5º dia e o INR estar no alvo (2-3). Após isso, é mantida apenas a varfarina.

47
Q

Quais são as principais causas de síndrome edemigêmica?

A

Cardíaca
Renal
Hepática
Intestinal

Pensar também em medicamentos e mixedema tireoideano

48
Q

Quais medicamentos podem causar edema?

A

AINES
Vasodilatadores arteriais
BCC
Hormônios esteroides
GH
Insulinas

49
Q

Quais sinais corroboram a hipótese de edema cardíaco?

A

Estase jugular
Dispneia progressiva
Dispneia paroxística noturna
B3
Refluxo hepatojugular
Ortopneia

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA AGUDA OU CRÔNICA

50
Q

Quais sinais corroboram a suspeita de edema hepático?

A

Telangiectasias
Ginecomastia
Circulação colateral
Eritema palmar
Ingurgitamento de parótidas
Contratura de Dupuytren

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA OU CRÔNICA (CIRROSE)

51
Q

Quais sinais corroboram a suspeita de edema renal?

A

Edema matutino
Proteinúria
Hematúria
Elevação das escórias nitrogenadas
Hipoalbuminemia

SÍNDROME NEFRÍTICA OU SÍNDROME NEFRÓTICA OU IRA