GUSTAVO IC III Flashcards

1
Q

Quais os sinais de alerta para dengue?

A

Dor abdominal intensa e
contínua, vômitos ou diarreia persistente, hepatomegalia dolorosa, hemorragias de
mucosas, derrames cavitários, sinais de toxemia (letargia, irritabilidade).

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2
Q

Qual o exame físico da dengue (6) ?

A
  • Hidratação e perfusão
  • Sinais hemorrágicos
  • Sinais vitais / PA / Ausculta respiratória
  • Pesquisar hepatomegalia, ascite, e outros sinais de
    extravasamento
  • Exame SNC, meningismo e alterações sensório
  • Realizar prova do laço
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3
Q

Qual o diagnóstico laboratorial para dengue?

A

NS1 e PCR até o 5 dia
Sorologia IgM/IgG após 6 dia

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4
Q

Explique os estadiamentos clínicos e os manejos da dengue.

A

GRUPO A: Prova do laço negativa, sem comorbidade, sem sangramento espontâneo, SEM SINAIS DE ALARME.

MANEJO: Hidratação → 60mL/Kg/d
* Repouso
* Hemograma opcional
* Reavaliação diária
* Dipirona/ paracetamol

GRUPO B: (idoso, criança, comorbidade, gestante, laço positivo) Prova do laço positiva OU petéquias, comorbidade ou grupo de risco, SEM SINAIS DE ALARME.

MANEJO: Hidratação → 60mL/Kg/d
* Repouso
* Hemograma obrigatório → checar hematócrito e
plaquetas.
Hematócrito normal → obs
Hematócrito alto → internação
manter sob observação
* Reavaliação diária

GRUPO C: Um ou mais sinais de alarme, sangramento presente OU ausente. Sem hipotensão.

MANEJO: Internação

GRUPO D: Choque, sangramento presente ou ausente.

MANEJO: internação CTI.

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5
Q

Quais os valores de referência para hematócritos e plaquetas?

A

Hematócritos: 38 - 50 %
Plaquetas: 150.000 - 400.000

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6
Q

Qual a profilaxia da dengue?

A
  • Repelente
  • Combate ao vetor
  • Vacina
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7
Q

Quais as diferenças entre dengue, zika e chikungunya ?

A

Dengue:
* Febre alta, exantema, mialgia/artralgia,
cefaleia/dor retro-orbitária, petéquias.

Zika: As vezes assintomática, ou febre leve, erupções cutâneas, mialgia, artralgia, conjuntivite, dor de cabeça e olhos vermelhos.

Chikungunya: Febre alta, artralgia prolongada, cefaleia, fadiga, náuseas, erupções cutâneas e inchaço nas articulações.

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8
Q

Quais as principais manifestações clínicas da diarreia infecciosa?

A

Agudas x crônicas
* Alta (intestino delgado) - volumosa, restos alimentares.

  • Baixa (cólon – intestino
    grosso) - menor volume, maior frequência.
  • Inflamatória → disenteria → muco, pus, sangue.
  • Não inflamatória → osmótica, secretora, motora (laxante, líquidos, peristaltismo).
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9
Q

Quais os sinais e sintomas de desidratação?

A
  • Sede
  • Pele e mucosas ressecadas, perda de elasticidade da
    pele e oligúria (diminuição da produção de urina).
  • Sinais tardios → taquicardia, hipotensão postural,
    pulso fraco, obnubilação (sonolência), febre e coma.
  • Choque hipovolêmico / Morte – perda → 15% do
    peso corporal.
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10
Q

Como fazer diagnóstico de diarreia infecciosa?

A
  • Clínico / Epidemiológico.
  • Exame clínico detalhado.
  • Anamnese → idade, duração, característica das fezes, sintomas associados, febre, uso de medicamentos, hábitos, história epidemiológica e
    social.
  • Exame físico → sinais de desidratação → sinais vitais, turgor da pele, mucosas, abdome.
  • Exames laboratoriais desnecessários (em geral)
    ✓ Pesquisa de sangue e leucócitos fecais.
    ✓ Exame parasitológico (EPF).
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11
Q

Qual o tratamento e profilaxia para diarreia infecciosa?

A
  • Hidratação
  • Suporte / sintomáticos
  • Suporte nutricional
  • Uso adequado de antibióticos
  • Prevenção de complicações
  • Higiene, vacinação, saneamento.
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12
Q

Diferencie diarreia sanguinolenta e aquosa.

A
  • Aquosa ( geralmente não necessitam antibiótico) : Perda de grande quantidade de água.
  • 4 a 8 episódios/dia, com resíduos, sem sangue ou
    muco, febre baixa, vômitos, dor abdominal.

Duração → 7-10 dias

  • Mais comum → vírus
    ✓ Casos mais intensos →E.coli (ECEP, ECET), cólera.

Sanguinolentas (geralmente usa antibióticos) :
* Diarreias inflamatórias → colites e proctites.

  • Presença de sangue, muco e pus nas fezes.
  • Dor abdominal, tenesmo (sensação de não evacuar
    tudo depois e ter que repetir), febre.
  • Shigella, Campylobacter, Salmonella (surtos), Yersinia,
    Clostridium (colite pseudomembranosa), ECEH.
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13
Q

Qual o manejo do paciente com diarreia segundo o Ministério da Saúde? (3 planos)

A

PLANO A: Prevenir a desidratação;

PLANO B: Tratar a desidratação (UBS);

PLANO C: Tratar a desidratação grave (hospital).

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14
Q

Qual a definição de caso suspeito para Doença de Chagas?

A
  • Febre persistente (> 7 dias);
  • Edema de face ou de membros;
  • Exantema, Icterícia;
  • Adenomegalia, Hepatomegalia, Esplenomegalia;
  • Cardiopatia aguda;
  • Manifestações hemorrágicas;
  • Sinal de Romaña e chagoma de inoculação.
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15
Q

Quais as formas de contágio de Doença de Chagas?

A
  • Vetorial;
  • Oral;
  • Congênita.
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16
Q

Quais as formas clínicas da Doença de Chagas?

A

✓ FORMA AGUDA → que pode evoluir para forma crônica;

FORMAS CRÔNICAS:
✓ Forma indeterminada;

✓ Forma cardíaca, digestiva e cardio-digestiva

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17
Q

Quais as manifestações clínicas da Esquistossomose?

A

Período de transmissibilidade
✓ Homem → a partir de 5 semanas (aprox. 5 anos)
✓ Caramujo → toda a vida (aprox. 3 meses)
* Aguda
* Crônica
✓ Forma intestinal → Forma hepatointestinal →
Forma hepatoesplênica.

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18
Q

Quais as formas crônicas da Esquistossomose? (3)

A
  • INTESTINAL
  • HEPATOINTESTINAL
  • HEPATOESPLÊNICA
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19
Q

Como é feito o diagnóstico de Esquistossomose?

A
  • Clínico / Epidemiológico
  • Laboratorial
  • Hemograma
  • EPF (Kato-Katz, Hoffman) - contagem de carga parasitária.
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20
Q

O que caracteriza a Hipertensão portal ?

A
  • Ascite (drenagem dificultada);
  • Varizes esofágicas (risco de
    hemorragia digestiva alta);
  • Circulação portossitêmica
    colateral;
  • Esplenomegalia e hiperesplenismo (diminui
    plaquetas, anemia).
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21
Q

Quais as profilaxias e medidas de controle da esquistossomose?

A
  • Identificação e tratamento dos casos;
  • Controle dos caramujos;
  • Medidas de saneamento ambiental;
  • Doença de Notificação Compulsória.
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22
Q

Como é feito o diagnóstico para Febre Amarela?

A

CLÍNICO
* Buscar vínculo epidemiológico;

  • Contato com área de mata;

LABORATORIAL
✓ Hepatite → aumento enzimas hepáticas (AST, ALT), aumento das bilirrubinas;

✓ Hemograma → leucopenia com linfocitose, anemia e plaquetomia;

ESPECÍFICOS
✓ Sorologia → amostras pareadas;
✓ Isolamento viral, PCR, detecção de antígeno em
tecido.

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23
Q

Quais as manifestações clínicas da Febre Amarela?

A

Doença aguda:
* Febre;
* Icterícia;

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24
Q

Quais os sinais de gravidade da Febre Amarela?

A
  • Oligúria;
  • Sonolência;
  • Confusão mental;
  • Torpor;
  • Coma;
  • Convulsão;
  • Sangramento;
  • Dificuldade respiratória;
  • Hipotensão;
  • Sinais de má perfusão.
25
Qual a conduta nos casos de Febre Amarela?
GRUPO A: Sem sinais de alarme. - Observação, analgesia, antitérmicos e manutenção da euvolemia. GRUPO B: Sinais de alarme. - Internação. Analgésicos, antitérmicos, sinais de desidratação, reavaliação clínica frequente. GRUPO C: Sinais de gravidade. - UTI. Evitar paracetamol, AAS e AINES (antiinflamatório não esteróide).
26
Qual a definição de casos suspeito de Febre Amarela?
- Indivíduo com quadro febril agudo (até 7 dias); - Início súbito; - Icterícia e/ou manifestações hemorrágicas; - Residente de áreas de risco ou locais com ocorrência de epizootias em primatas; - Independentemente do estado vacinal.
27
Qual o tratamento e profilaxia para Febre Amarela?
* Suporte / Hidratação; * Controle vetorial; * PROFILAXIA → vacinação com vírus vivo atenuado; ✓ Dose única → subcutânea aos 9 meses; ✓ Viagem para áreas de risco → vacinar 10 dias antes ✓ Indicada em todo o país; ✓ Contra-indicações: Reações adversas → dor local, cefaleia, febre (raros).
28
Qual a forma de transmissão da leptospirose?
* Exposição direta ou indireta à urina de animais infectados; * Penetração na pele.
29
Quais as manifestações clínicas clássicas da Leptospirose?
* Doença febril aguda; * Imunidade sorotipo específica (pós infecção); * Maioria dos casos → formas mais leves.
30
Quais as formas clínicas específicas da Leptospirose?
FORMA ANICTÉRICA: * Febre alta, cefaleia, mialgia intensa, vômitos, hiporexia * Amplo diagnóstico diferencial. PERÍODO SEPTICÊMICO * 4 a 7 dias → pancapilarite = inflamação dos pequenos vasos; * Vasodilatação periférica proeminente (OLHOS AVERMELHADOS); * Hemorragias e extravasamento plasmático; FORMA ICTÉRICA: * Icterícia rubínica → início 3° a 7° dia de doença; * Sintomas mais intensos → disfunção renal, fenômenos hemorrágicos, alterações hemodinâmicas, cardíacas, pulmonares e de consciência; * Letalidade → 10 a 40% * Hepatite; * Insuficiência renal aguda; ✓ Aumenta ureia e creatinina; * MANIFESTAÇÕES HEMORRÁGICAS → cutâneas, conjuntivais, intra-abdominais, digestivas, pulmonares e cerebrais; * COMPROMETIMENTO PULMONAR → infiltrado intersticial, hemorragia e edema pulmonar; ✓ Forma pulmonar grave da Leptospirose; * SÍNDROME DE WEIL → icterícia, insuficiência renal aguda, hemorragias.
31
Quais os exames diagnósticos para Leptospirose?
* Clínico / Epidemiológico → contato com enchente, rato, áreas alagadas; * LABORATORIAL * Exames inespecíficos ✓ Hemograma → leucocitose, diminuição das plaquetas; o Diferente da dengue = leucopenia. ✓ Bioquímica → insuficiência renal, diminuição K+, enzimas hepáticas; * ESPECÍFICOS: ✓ Período septicêmico (inicial) → PCR; ✓ Período imune/Fase tardia → sorologia → ELISA.
32
Qual o tratamento para Leptospirose?
* Suporte sintomáticos * Hidratação vigorosa * Correção hidroeletrolítica * Antibióticos → Penicilina cristalina, Doxiciclina, Ceftriaxona; * Tratamento de casos suspeitos e pós-exposição. OBS: em casaos de xposição continuada, dose semanal.
33
Quais as profilaxias e controle da Leptospirose?
* Notificação compulsória; * Vestimentas → trabalhadores da zona rural, da rede de esgoto * Controle do vetor; * Armazenamento correto dos alimentos; * Tratamento do lixo e limpeza de terrenos.
34
Quais as manifestações clínicas da Malária?
* Febre alta, calafrios, sudorese profusa, cefaleia; * Episódios cíclicos, com duração de 15-60 minutos; * Suscetibilidade geral, múltiplos episódios (não tem imunidade duradoura).
35
Quais os sinais de gravidade da Malária?
Hiperpirexia (> 41°C), vômitos, alterações de consciência, convulsão, oligúria, dispneia, anemia intensa, icterícia (fígado OK - destruição de muitas hemácias), hemorragias e hipertensão arterial; * Hiperparasitemia (> 2% das hemácias).
36
Como é feito o diagnóstico de Malária?
* Clínico / Epidemiológico * Laboratorial → demonstração do parasito no sangue; * Gota espessa → padrão ouro ✓ Azul de metileno e Giemsa → espécie e densidade parasitária; * Gametócito mais redondo e basofílico → Vivax. * Gametócito mais alongado e eosinofílico → Falciparum.
37
Qual a definição de caso suspeito para Malária?
Toda pessoa que tenha contato com área endêmica no período de 8 a 30 dias anterior à data dos primeiros sintomas. ✓ Área endêmica → febre ✓ Área não endêmica → febre acompanhada ou não dos seguintes sintomas = cefaleia, calafrios, sudorese, cansaço e mialgia.
38
Qual a definição de caso suspeito de Febre Maculosa / Riquetsiose ?
* Febre de início súbito, cefaleia, mialgia e história de picada de carrapatos e/ou ter frequentado área sabidamente de transmissão nos últimos 15 dias; * Febre de início súbito, cefaleia e mialgia, exantema máculo-papular, entre o 2° e 5° dias de evolução e/ou manifestações hemorrágicas.
39
Quais os estagiamentos da Sífilis?
PRIMÁRIA * Cancro duro → lesão ulcerada única indolor, bordas endurecidas. ✓ Pequena e indolor; * Cicatrização espontânea após 4 semanas. SECUNDÁRIA * Após cancro duro → disseminação sistêmica; * Roséola sifilítica; * Exantema (diversos padrões); * Muitas lesões na pele. TERCIÁRIA * 2 a 40 anos após fase latente (imunidade) * Goma sifilítica → necrose gomosa com lesões cutânea, ósseas, cardiovasculares; * Forma SNC – Neurosífilis. CONGÊNITA * Recente → logo ao nascimento até 2 anos; * Tardia: Alterações ósseas, nariz em sela, deformidades dentárias, déficits auditivos e visuais, retardo mental.
40
Como é feito o diagnóstico para Sífilis?
* Epidemiológico / Clínico → abordagem sindrômica * Laboratorial ✓ Sorologias → testes não-treponêmicos (VDRL), testes treponêmicos (mais específicos). *Fase latente: sorologia
41
Quais são os determinantes de prognóstico de Tétano?
* Período de incubação; ✓ Período de progressão → tempo entre o 1° sinal clínico e 1ª contratura generalizada espontânea. ✓ Quanto menores tais períodos → mais grave a doença; ✓ < 48hrs → mau prognóstico.
42
Qual o tratamento para Tétano?
* Suporte / Sintomáticos * Hospitalização imediata → UTI; * Sedação → ambiente com temperatura agradável, baixo ruído e baixa luminosidade; ✓ Remover todo tecido desvitalizado e corpos estranhos; * Antibióticos → Metronidazol, Penicilina → matará a bactéria; * Neutralização da toxina → soro antitetânico (SAT = IgG purificadas) e vacinação antitetânica.
43
Qual a profilaxia pós exposição tetânica?
* Urgência clínica / cirúrgica ✓ Limpeza (antisséptico) ✓ Debridamento ( remoção de tecido necrótico ou materiais biológicos); ✓ Soro-vacinação específica; ✓ Ferimentos com risco mínimo → superficiais, limpos, sem corpos estranhos ou tecidos desvitalizados; ✓ Ferimentos com alto risco → profundos ou puntiformes, com presença de tecidos desvitalizados ou corpo estranho, acidentes por arma de fogo ou arma branca, queimaduras, mordeduras, fraturas expostas e politraumas. Paciente não vacinado → indicação de soro/vacina se alto risco; * Vacina em dia → reforço da vacina ou não faz nada.
44
Qual o caso suspeito de Tétano?
Sinais e sintomas: Disfagia, trismo, riso sardônico, opistótono, contraturas musculares localizadas ou generalizadas, com ou sem espasmos, independentemente da situação vacinal, da história de tétano e de detecção ou não de solução de continuidade de pele ou mucosas.
45
Quais os métodos de diagnóstico de hepatites ?
HEPATITE A: Sorologia, IgG, IgM. HEPATITE B: Antígeno HB, IgG, IgM. HEPATITE C: Anti HCV, ELISA.
46
Quais as profilaxias e medidas de controle para Hepatites ?
HAV * Transmissão fecal-oral * Higiene alimentar/ambiental, saneamento * Tem vacina HBV * Transmissão sexual / parenteral * Tem vacina HCV * Transmissão parenteral / sexual * Não tem vacina
47
Quais as principais diferenças entre as Hepatites A, B e C?
HEPATITE A: Transmissão: Oro-fecal. Curso da Doença: infecção aguda e autolimitada. SINTOMAS: febre, fadiga, perda de apetite, náuseas, dor abdominal, icterícia e urina escura, fezes claras. Tratamento: aliviar os sintomas e proporcionar e hidratação. HEPATITE B: Transmissão: contato com sangue, secreções corporais, relações sexuais, congênita. Curso da Doença: * infecções agudas quanto crônicas (pode levar a cirrose hepática e câncer de fígado). Tratamento: antivirais para tratar mas não há cura. HEPATITE C: Transmissão: sangue contaminado, relação sexual e congênita. Curso da Doença: pode causar infecções agudas e crônicas (cirrose hepática e câncer de fígado). Tratamento: antivirais de ação direta (DAAs) com altas taxas de cura. No entanto, a prevenção primária é importante devido à falta de vacina disponível.
48
Qual o tipo mais grave de Meningite e sua transmissão?
Streptococcus pneumoniae Transmissão: Oro-fecal.
49
Explique o sintoma mais importante da Meningite Meningocócica.
* Edema vasogênico, edema citotóxico, edema intersticial. * Aumento da pressão intracraniana; *Fluxo sanguíneo cerebral diminui; * Devido ao inchaço o sangue não consegue passar, paciente rebaixa o nível de consciência.
50
Quais as manifestações clínicas da Meningite?
TRÍADE CLÁSSICA: * cefaleia; * febre; *alteração do estado mental. (se não tem nenhum dos 3 dificilmente é meningite) Outros sinais e sintomas: - vômito, crise convulsiva, edema da papila óptica, perder movimento do lado esquerdo.
51
Como é a pesquisa de Sinais Meníngeos?
* Rigidez da nuca; * Brundzinski: contração involuntária do quadril NA PESQUISA DE RIGIDEZ NA NUCA ✓ Eleva o joelho; ✓ Retificar a coluna e diminuir a tensão nas raízes nervosas. * Kernig: flexão do quadril e perna, resistência à extensão ✓ Em decúbito dorsal o examinador promove a extensão da perna e o paciente eleva a outra. (perna dobrada) * Lasegue: elevação do membro inferior extendido. ✓ Paciente em decúbito dorsal com as pernas estendidas e é feita uma elevação da perna. ✓ Em caso de rigidez elevação e contração do joelho. (perna reta)
52
Quais possíveis complicações da Meningite?
* Crise convulsiva depois da cura (uso de anticonvulsivante); * Hidrocefalia; * Infartos, derrames pode perder funções específicas daquela área; * Herniação transtentorial: pode sair e comprimir mesencéfalo, ponte e bulbo indivíduo em estado vegetativo.
53
Qual o diagnóstico laboratorial para Meningite?
EXAMES: * Líquido Cefalorraquidiano (punção lombar); * Bioquímico - glicose baixa e proteína alta; * PCR; * MENINGITE VIRAL: aumento de linfócitos; * MENINGITE BACTERIANA: - LCR contagem elevada de células, pressão alta, coloração turva (neutrófilo, pus = purulento), aumento de proteínas, redução da glicose; ✓ Podendo aparecer por gram ou cultura.
54
Qual o manejo para Meningite Bacteriana?
* Reconhecimento precoce, avaliação diagnóstica rápida e tratamento de emergência; * Hemoculturas e punção lombar; * Atraso na terapia aumenta morbidade e mortalidade; *Iniciar antibiótico antes da condição clínica se agravar.
55
Quais as profilaxias para Meningite ?
Pré - exposição Vacinação * meningocócica conjugada * Vacina pneumocócica * Vacinas bacterianas combinadas HiB, difteria, tétano, coqueluche; * BCG protege contra formas graves de tuberculose. Pós-exposição * Quimioprofilaxia * Neisseria meningitidis indicada para contatos íntimos, expostos a secreções orais, de pacientes com meningite meningocócica; ✓ Rifampicina 600mg BID 2 dias ✓ Ciprofloxacina 500mg dose única; ✓ QUAIS SÃO OS CONTATOS PRÓXIMOS? *Domiciliares, creches etc. expostos a secreção oral (beijo, respiração boca a boca, entubação orotraqueal ou manejo do tubo com 7 dias antes dos sintomas); * Todos os contatos domiciliares quando há criança menor de 4 anos não vacinada.
56
Qual a definição de casos suspeito para Leishmaniose ?
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR * Cutânea → indivíduo com presença de úlcera cutânea, com fundo granuloso e bordas infiltradas em moldura; * Mucosa → úlcera em mucosa nasal, com ou sem perfuração, ou perda do septo nasal, podendo atingir lábios, palato e nasofaringe; LEISHMANIOSE VISCERAL: * Febre e esplenomegalia * (área de transmissão?) se não for procedente de área de transmissão é suspeito desde que descarte outros diagnósticos.
57
Qual o tratamento para Leishmaniose?
Antimonial pentavalente → Glucantime → alteração renal, cardiológica, alterações de pâncreas e fígado; ✓ Exceção → pacientes coinfectados com HIV e gestantes.
58
Como é feito o diagnóstico de Leishmaniose?
Leishmaniose Tegumentar Americana * Exame imunológico → intradermorreação de Montenegro (como PPD) ✓ Aplica 0,1 ml do antígeno na região intradérmica → leitura 48/72h depois - ELISA; Exame parasitológico → biópsia da lesão ✓ Pesquisa de amastigotas em esfregaço da lesão ou imprint de fragmentos de tecido do paciente. ✓ Recomenda-se a confirmação por esse meio antes do início do tratamento. - PCR; Leishmaniose Visceral * Imunológico → sorologia (imunofluorescência indireta ou RIFI, ensaio imunoenzimático ou ELISA); ✓ Teste rápido para calazar → testes rápidos imunocromatográficos.