GUSTAVO IC III Flashcards

1
Q

Quais os sinais de alerta para dengue?

A

Dor abdominal intensa e
contínua, vômitos ou diarreia persistente, hepatomegalia dolorosa, hemorragias de
mucosas, derrames cavitários, sinais de toxemia (letargia, irritabilidade).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Qual o exame físico da dengue (6) ?

A
  • Hidratação e perfusão
  • Sinais hemorrágicos
  • Sinais vitais / PA / Ausculta respiratória
  • Pesquisar hepatomegalia, ascite, e outros sinais de
    extravasamento
  • Exame SNC, meningismo e alterações sensório
  • Realizar prova do laço
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Qual o diagnóstico laboratorial para dengue?

A

NS1 e PCR até o 5 dia
Sorologia IgM/IgG após 6 dia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Explique os estadiamentos clínicos e os manejos da dengue.

A

GRUPO A: Prova do laço negativa, sem comorbidade, sem sangramento espontâneo, SEM SINAIS DE ALARME.

MANEJO: Hidratação → 60mL/Kg/d
* Repouso
* Hemograma opcional
* Reavaliação diária
* Dipirona/ paracetamol

GRUPO B: (idoso, criança, comorbidade, gestante, laço positivo) Prova do laço positiva OU petéquias, comorbidade ou grupo de risco, SEM SINAIS DE ALARME.

MANEJO: Hidratação → 60mL/Kg/d
* Repouso
* Hemograma obrigatório → checar hematócrito e
plaquetas.
Hematócrito normal → obs
Hematócrito alto → internação
manter sob observação
* Reavaliação diária

GRUPO C: Um ou mais sinais de alarme, sangramento presente OU ausente. Sem hipotensão.

MANEJO: Internação

GRUPO D: Choque, sangramento presente ou ausente.

MANEJO: internação CTI.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Quais os valores de referência para hematócritos e plaquetas?

A

Hematócritos: 38 - 50 %
Plaquetas: 150.000 - 400.000

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Qual a profilaxia da dengue?

A
  • Repelente
  • Combate ao vetor
  • Vacina
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Quais as diferenças entre dengue, zika e chikungunya ?

A

Dengue:
* Febre alta, exantema, mialgia/artralgia,
cefaleia/dor retro-orbitária, petéquias.

Zika: As vezes assintomática, ou febre leve, erupções cutâneas, mialgia, artralgia, conjuntivite, dor de cabeça e olhos vermelhos.

Chikungunya: Febre alta, artralgia prolongada, cefaleia, fadiga, náuseas, erupções cutâneas e inchaço nas articulações.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Quais as principais manifestações clínicas da diarreia infecciosa?

A

Agudas x crônicas
* Alta (intestino delgado) - volumosa, restos alimentares.

  • Baixa (cólon – intestino
    grosso) - menor volume, maior frequência.
  • Inflamatória → disenteria → muco, pus, sangue.
  • Não inflamatória → osmótica, secretora, motora (laxante, líquidos, peristaltismo).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Quais os sinais e sintomas de desidratação?

A
  • Sede
  • Pele e mucosas ressecadas, perda de elasticidade da
    pele e oligúria (diminuição da produção de urina).
  • Sinais tardios → taquicardia, hipotensão postural,
    pulso fraco, obnubilação (sonolência), febre e coma.
  • Choque hipovolêmico / Morte – perda → 15% do
    peso corporal.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Como fazer diagnóstico de diarreia infecciosa?

A
  • Clínico / Epidemiológico.
  • Exame clínico detalhado.
  • Anamnese → idade, duração, característica das fezes, sintomas associados, febre, uso de medicamentos, hábitos, história epidemiológica e
    social.
  • Exame físico → sinais de desidratação → sinais vitais, turgor da pele, mucosas, abdome.
  • Exames laboratoriais desnecessários (em geral)
    ✓ Pesquisa de sangue e leucócitos fecais.
    ✓ Exame parasitológico (EPF).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Qual o tratamento e profilaxia para diarreia infecciosa?

A
  • Hidratação
  • Suporte / sintomáticos
  • Suporte nutricional
  • Uso adequado de antibióticos
  • Prevenção de complicações
  • Higiene, vacinação, saneamento.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Diferencie diarreia sanguinolenta e aquosa.

A
  • Aquosa ( geralmente não necessitam antibiótico) : Perda de grande quantidade de água.
  • 4 a 8 episódios/dia, com resíduos, sem sangue ou
    muco, febre baixa, vômitos, dor abdominal.

Duração → 7-10 dias

  • Mais comum → vírus
    ✓ Casos mais intensos →E.coli (ECEP, ECET), cólera.

Sanguinolentas (geralmente usa antibióticos) :
* Diarreias inflamatórias → colites e proctites.

  • Presença de sangue, muco e pus nas fezes.
  • Dor abdominal, tenesmo (sensação de não evacuar
    tudo depois e ter que repetir), febre.
  • Shigella, Campylobacter, Salmonella (surtos), Yersinia,
    Clostridium (colite pseudomembranosa), ECEH.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Qual o manejo do paciente com diarreia segundo o Ministério da Saúde? (3 planos)

A

PLANO A: Prevenir a desidratação;

PLANO B: Tratar a desidratação (UBS);

PLANO C: Tratar a desidratação grave (hospital).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Qual a definição de caso suspeito para Doença de Chagas?

A
  • Febre persistente (> 7 dias);
  • Edema de face ou de membros;
  • Exantema, Icterícia;
  • Adenomegalia, Hepatomegalia, Esplenomegalia;
  • Cardiopatia aguda;
  • Manifestações hemorrágicas;
  • Sinal de Romaña e chagoma de inoculação.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Quais as formas de contágio de Doença de Chagas?

A
  • Vetorial;
  • Oral;
  • Congênita.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Quais as formas clínicas da Doença de Chagas?

A

✓ FORMA AGUDA → que pode evoluir para forma crônica;

FORMAS CRÔNICAS:
✓ Forma indeterminada;

✓ Forma cardíaca, digestiva e cardio-digestiva

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Quais as manifestações clínicas da Esquistossomose?

A

Período de transmissibilidade
✓ Homem → a partir de 5 semanas (aprox. 5 anos)
✓ Caramujo → toda a vida (aprox. 3 meses)
* Aguda
* Crônica
✓ Forma intestinal → Forma hepatointestinal →
Forma hepatoesplênica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Quais as formas crônicas da Esquistossomose? (3)

A
  • INTESTINAL
  • HEPATOINTESTINAL
  • HEPATOESPLÊNICA
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Como é feito o diagnóstico de Esquistossomose?

A
  • Clínico / Epidemiológico
  • Laboratorial
  • Hemograma
  • EPF (Kato-Katz, Hoffman) - contagem de carga parasitária.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

O que caracteriza a Hipertensão portal ?

A
  • Ascite (drenagem dificultada);
  • Varizes esofágicas (risco de
    hemorragia digestiva alta);
  • Circulação portossitêmica
    colateral;
  • Esplenomegalia e hiperesplenismo (diminui
    plaquetas, anemia).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Quais as profilaxias e medidas de controle da esquistossomose?

A
  • Identificação e tratamento dos casos;
  • Controle dos caramujos;
  • Medidas de saneamento ambiental;
  • Doença de Notificação Compulsória.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Como é feito o diagnóstico para Febre Amarela?

A

CLÍNICO
* Buscar vínculo epidemiológico;

  • Contato com área de mata;

LABORATORIAL
✓ Hepatite → aumento enzimas hepáticas (AST, ALT), aumento das bilirrubinas;

✓ Hemograma → leucopenia com linfocitose, anemia e plaquetomia;

ESPECÍFICOS
✓ Sorologia → amostras pareadas;
✓ Isolamento viral, PCR, detecção de antígeno em
tecido.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Quais as manifestações clínicas da Febre Amarela?

A

Doença aguda:
* Febre;
* Icterícia;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Quais os sinais de gravidade da Febre Amarela?

A
  • Oligúria;
  • Sonolência;
  • Confusão mental;
  • Torpor;
  • Coma;
  • Convulsão;
  • Sangramento;
  • Dificuldade respiratória;
  • Hipotensão;
  • Sinais de má perfusão.
25
Q

Qual a conduta nos casos de Febre Amarela?

A

GRUPO A: Sem sinais de alarme.
- Observação, analgesia, antitérmicos e manutenção da euvolemia.

GRUPO B: Sinais de alarme.
- Internação. Analgésicos, antitérmicos, sinais de desidratação, reavaliação clínica frequente.

GRUPO C: Sinais de gravidade.
- UTI. Evitar paracetamol, AAS e AINES (antiinflamatório não esteróide).

26
Q

Qual a definição de casos suspeito de Febre Amarela?

A
  • Indivíduo com quadro febril agudo (até 7 dias);
  • Início súbito;
  • Icterícia e/ou
    manifestações hemorrágicas;
  • Residente de áreas de risco ou
    locais com ocorrência de epizootias em primatas;
  • Independentemente do estado
    vacinal.
27
Q

Qual o tratamento e profilaxia para Febre Amarela?

A
  • Suporte / Hidratação;
  • Controle vetorial;
  • PROFILAXIA → vacinação com vírus vivo atenuado;
    ✓ Dose única → subcutânea aos 9 meses;
    ✓ Viagem para áreas de risco → vacinar 10 dias
    antes
    ✓ Indicada em todo o país;

✓ Contra-indicações: Reações adversas → dor local, cefaleia, febre (raros).

28
Q

Qual a forma de transmissão da leptospirose?

A
  • Exposição direta ou indireta à urina de animais infectados;
  • Penetração na pele.
29
Q

Quais as manifestações clínicas clássicas da Leptospirose?

A
  • Doença febril aguda;
  • Imunidade sorotipo específica (pós infecção);
  • Maioria dos casos → formas mais leves.
30
Q

Quais as formas clínicas específicas da Leptospirose?

A

FORMA ANICTÉRICA:
* Febre alta, cefaleia, mialgia intensa, vômitos, hiporexia
* Amplo diagnóstico diferencial.

PERÍODO SEPTICÊMICO
* 4 a 7 dias → pancapilarite = inflamação dos pequenos vasos;

  • Vasodilatação periférica proeminente (OLHOS AVERMELHADOS);
  • Hemorragias e extravasamento plasmático;

FORMA ICTÉRICA:
* Icterícia rubínica → início 3° a 7° dia de doença;

  • Sintomas mais intensos → disfunção renal, fenômenos hemorrágicos, alterações
    hemodinâmicas, cardíacas, pulmonares e de consciência;
  • Letalidade → 10 a 40%
  • Hepatite;
  • Insuficiência renal aguda;

✓ Aumenta ureia e creatinina;

  • MANIFESTAÇÕES HEMORRÁGICAS → cutâneas,
    conjuntivais, intra-abdominais, digestivas, pulmonares e cerebrais;
  • COMPROMETIMENTO PULMONAR → infiltrado intersticial, hemorragia e edema pulmonar;

✓ Forma pulmonar grave da Leptospirose;

  • SÍNDROME DE WEIL → icterícia, insuficiência renal aguda, hemorragias.
31
Q

Quais os exames diagnósticos para Leptospirose?

A
  • Clínico / Epidemiológico → contato com enchente,
    rato, áreas alagadas;
  • LABORATORIAL
  • Exames inespecíficos
    ✓ Hemograma → leucocitose, diminuição das plaquetas;
    o Diferente da dengue = leucopenia.

✓ Bioquímica → insuficiência renal, diminuição K+,
enzimas hepáticas;

  • ESPECÍFICOS:
    ✓ Período septicêmico (inicial) → PCR;

✓ Período imune/Fase tardia → sorologia → ELISA.

32
Q

Qual o tratamento para Leptospirose?

A
  • Suporte sintomáticos
  • Hidratação vigorosa
  • Correção hidroeletrolítica
  • Antibióticos → Penicilina cristalina, Doxiciclina,
    Ceftriaxona;
  • Tratamento de casos suspeitos e pós-exposição.

OBS: em casaos de xposição continuada, dose semanal.

33
Q

Quais as profilaxias e controle da Leptospirose?

A
  • Notificação compulsória;
  • Vestimentas → trabalhadores da zona rural, da rede de esgoto
  • Controle do vetor;
  • Armazenamento correto dos alimentos;
  • Tratamento do lixo e limpeza de terrenos.
34
Q

Quais as manifestações clínicas da Malária?

A
  • Febre alta, calafrios, sudorese profusa, cefaleia;
  • Episódios cíclicos, com duração de 15-60 minutos;
  • Suscetibilidade geral, múltiplos episódios (não tem imunidade duradoura).
35
Q

Quais os sinais de gravidade da Malária?

A

Hiperpirexia (> 41°C), vômitos, alterações de consciência, convulsão, oligúria, dispneia, anemia intensa, icterícia (fígado OK - destruição de muitas hemácias), hemorragias e hipertensão arterial;

  • Hiperparasitemia (> 2% das hemácias).
36
Q

Como é feito o diagnóstico de Malária?

A
  • Clínico / Epidemiológico
  • Laboratorial → demonstração do parasito no sangue;
  • Gota espessa → padrão ouro
    ✓ Azul de metileno e Giemsa → espécie e densidade parasitária;
  • Gametócito mais redondo e basofílico → Vivax.
  • Gametócito mais alongado e eosinofílico → Falciparum.
37
Q

Qual a definição de caso suspeito para Malária?

A

Toda pessoa que tenha contato com área endêmica no período de 8 a 30 dias anterior à data
dos primeiros sintomas.

✓ Área endêmica → febre
✓ Área não endêmica → febre acompanhada ou não dos seguintes sintomas = cefaleia, calafrios, sudorese, cansaço e mialgia.

38
Q

Qual a definição de caso suspeito de Febre Maculosa / Riquetsiose ?

A
  • Febre de início súbito, cefaleia, mialgia e história de picada de carrapatos e/ou ter frequentado área sabidamente de
    transmissão nos últimos 15 dias;
  • Febre de início súbito,
    cefaleia e mialgia, exantema máculo-papular, entre o 2° e 5° dias de evolução e/ou manifestações hemorrágicas.
39
Q

Quais os estagiamentos da Sífilis?

A

PRIMÁRIA
* Cancro duro → lesão ulcerada única indolor, bordas endurecidas.

✓ Pequena e indolor;

  • Cicatrização espontânea após 4 semanas.

SECUNDÁRIA
* Após cancro duro → disseminação sistêmica;

  • Roséola sifilítica;
  • Exantema (diversos padrões);
  • Muitas lesões na pele.

TERCIÁRIA

  • 2 a 40 anos após fase latente (imunidade)
  • Goma sifilítica → necrose gomosa com lesões
    cutânea, ósseas, cardiovasculares;
  • Forma SNC – Neurosífilis.

CONGÊNITA
* Recente → logo ao nascimento até 2 anos;

  • Tardia: Alterações ósseas, nariz em sela, deformidades
    dentárias, déficits auditivos e visuais, retardo mental.
40
Q

Como é feito o diagnóstico para Sífilis?

A
  • Epidemiológico / Clínico → abordagem sindrômica
  • Laboratorial
    ✓ Sorologias → testes não-treponêmicos (VDRL),
    testes treponêmicos (mais específicos).

*Fase latente: sorologia

41
Q

Quais são os determinantes de prognóstico de Tétano?

A
  • Período de incubação;

✓ Período de progressão → tempo entre o 1° sinal
clínico e 1ª contratura generalizada espontânea.

✓ Quanto menores tais períodos → mais grave a doença;

✓ < 48hrs → mau prognóstico.

42
Q

Qual o tratamento para Tétano?

A
  • Suporte / Sintomáticos
  • Hospitalização imediata → UTI;
  • Sedação → ambiente com temperatura agradável, baixo ruído e baixa luminosidade;

✓ Remover todo tecido desvitalizado e corpos estranhos;

  • Antibióticos → Metronidazol, Penicilina → matará a bactéria;
  • Neutralização da toxina → soro antitetânico (SAT = IgG purificadas) e vacinação antitetânica.
43
Q

Qual a profilaxia pós exposição tetânica?

A
  • Urgência clínica / cirúrgica
    ✓ Limpeza (antisséptico)
    ✓ Debridamento ( remoção de tecido necrótico ou materiais biológicos);
    ✓ Soro-vacinação específica;

✓ Ferimentos com risco mínimo → superficiais, limpos, sem corpos estranhos ou tecidos desvitalizados;

✓ Ferimentos com alto risco → profundos ou puntiformes, com presença de tecidos desvitalizados ou corpo estranho, acidentes por arma de fogo ou arma branca, queimaduras, mordeduras, fraturas expostas e politraumas.

Paciente não vacinado → indicação de soro/vacina se alto risco;

  • Vacina em dia → reforço da vacina ou não faz nada.
44
Q

Qual o caso suspeito de Tétano?

A

Sinais e sintomas:
Disfagia, trismo, riso sardônico, opistótono, contraturas musculares localizadas ou generalizadas, com ou sem espasmos, independentemente da situação vacinal, da história de tétano e de detecção ou não de solução de continuidade
de pele ou mucosas.

45
Q

Quais os métodos de diagnóstico de hepatites ?

A

HEPATITE A: Sorologia, IgG, IgM.

HEPATITE B: Antígeno HB, IgG, IgM.

HEPATITE C: Anti HCV, ELISA.

46
Q

Quais as profilaxias e medidas de controle para Hepatites ?

A

HAV
* Transmissão fecal-oral
* Higiene alimentar/ambiental, saneamento
* Tem vacina

HBV
* Transmissão sexual / parenteral
* Tem vacina

HCV
* Transmissão parenteral / sexual
* Não tem vacina

47
Q

Quais as principais diferenças entre as Hepatites A, B e C?

A

HEPATITE A:

Transmissão: Oro-fecal.

Curso da Doença: infecção aguda e autolimitada.

SINTOMAS: febre, fadiga, perda de apetite, náuseas, dor abdominal, icterícia e urina escura, fezes claras.

Tratamento: aliviar os sintomas e proporcionar e hidratação.

HEPATITE B:
Transmissão: contato com sangue, secreções corporais, relações sexuais, congênita.

Curso da Doença:
* infecções agudas quanto crônicas (pode levar a cirrose hepática e câncer de fígado).

Tratamento: antivirais para tratar mas não há cura.

HEPATITE C:
Transmissão: sangue contaminado, relação sexual e congênita.

Curso da Doença: pode causar infecções agudas e crônicas (cirrose hepática e câncer de fígado).

Tratamento: antivirais de ação direta (DAAs) com altas taxas de cura. No entanto, a prevenção primária é importante devido à falta de vacina disponível.

48
Q

Qual o tipo mais grave de Meningite e sua transmissão?

A

Streptococcus pneumoniae

Transmissão: Oro-fecal.

49
Q

Explique o sintoma mais importante da Meningite Meningocócica.

A
  • Edema vasogênico, edema citotóxico, edema intersticial.
  • Aumento da pressão intracraniana;

*Fluxo sanguíneo cerebral diminui;

  • Devido ao inchaço o sangue não consegue passar, paciente rebaixa o nível de consciência.
50
Q

Quais as manifestações clínicas da Meningite?

A

TRÍADE CLÁSSICA:
* cefaleia;
* febre;
*alteração do estado
mental.

(se não tem nenhum dos 3 dificilmente é meningite)

Outros sinais e sintomas:
- vômito, crise convulsiva,
edema da papila óptica, perder movimento do lado esquerdo.

51
Q

Como é a pesquisa de Sinais Meníngeos?

A
  • Rigidez da nuca;
  • Brundzinski: contração involuntária do quadril NA
    PESQUISA DE RIGIDEZ NA NUCA
    ✓ Eleva o joelho;
    ✓ Retificar a coluna e diminuir a tensão nas raízes nervosas.
  • Kernig: flexão do quadril e perna, resistência à extensão
    ✓ Em decúbito dorsal o examinador promove a extensão da perna e o paciente eleva a outra. (perna dobrada)
  • Lasegue: elevação do membro inferior extendido.
    ✓ Paciente em decúbito dorsal com as pernas estendidas e é feita uma elevação da perna.
    ✓ Em caso de rigidez elevação e contração do
    joelho. (perna reta)
52
Q

Quais possíveis complicações da Meningite?

A
  • Crise convulsiva depois da cura (uso de anticonvulsivante);
  • Hidrocefalia;
  • Infartos, derrames pode perder funções específicas
    daquela área;
  • Herniação transtentorial: pode sair e comprimir mesencéfalo, ponte e bulbo indivíduo em estado vegetativo.
53
Q

Qual o diagnóstico laboratorial para Meningite?

A

EXAMES:

  • Líquido Cefalorraquidiano (punção lombar);
  • Bioquímico - glicose baixa e proteína alta;
  • PCR;
  • MENINGITE VIRAL: aumento de linfócitos;
  • MENINGITE BACTERIANA:
  • LCR contagem elevada de células, pressão alta, coloração turva (neutrófilo, pus = purulento), aumento de proteínas, redução da glicose;

✓ Podendo aparecer por gram ou cultura.

54
Q

Qual o manejo para Meningite Bacteriana?

A
  • Reconhecimento precoce, avaliação diagnóstica
    rápida e tratamento de emergência;
  • Hemoculturas e punção lombar;
  • Atraso na terapia aumenta morbidade e mortalidade;

*Iniciar antibiótico antes da condição clínica se agravar.

55
Q

Quais as profilaxias para Meningite ?

A

Pré - exposição

Vacinação
* meningocócica conjugada
* Vacina pneumocócica
* Vacinas bacterianas combinadas HiB, difteria, tétano,
coqueluche;
* BCG protege contra formas graves de tuberculose.

Pós-exposição
* Quimioprofilaxia
* Neisseria meningitidis indicada para contatos íntimos, expostos a secreções orais, de pacientes com meningite meningocócica;

✓ Rifampicina 600mg BID 2 dias
✓ Ciprofloxacina 500mg dose única;

✓ QUAIS SÃO OS CONTATOS PRÓXIMOS?
*Domiciliares, creches etc.
expostos a secreção oral (beijo, respiração boca a boca, entubação orotraqueal ou manejo do tubo com 7 dias antes dos sintomas);

  • Todos os contatos domiciliares quando há
    criança menor de 4 anos não vacinada.
56
Q

Qual a definição de casos suspeito para Leishmaniose ?

A

LEISHMANIOSE TEGUMENTAR

  • Cutânea → indivíduo com presença de úlcera cutânea, com fundo granuloso e bordas infiltradas em moldura;
  • Mucosa → úlcera em mucosa nasal, com ou sem perfuração, ou perda do septo nasal, podendo atingir lábios, palato e nasofaringe;

LEISHMANIOSE VISCERAL:
* Febre e esplenomegalia
* (área de transmissão?) se não for procedente de área de transmissão é suspeito desde que descarte outros diagnósticos.

57
Q

Qual o tratamento para Leishmaniose?

A

Antimonial pentavalente → Glucantime → alteração
renal, cardiológica, alterações de pâncreas e fígado;

✓ Exceção → pacientes coinfectados com HIV e
gestantes.

58
Q

Como é feito o diagnóstico de Leishmaniose?

A

Leishmaniose Tegumentar Americana
* Exame imunológico → intradermorreação de
Montenegro (como PPD)
✓ Aplica 0,1 ml do antígeno na região intradérmica
→ leitura 48/72h depois
- ELISA;

Exame parasitológico → biópsia da lesão
✓ Pesquisa de amastigotas em esfregaço da lesão ou imprint de fragmentos de tecido do paciente.
✓ Recomenda-se a confirmação por esse meio antes do início do tratamento.
- PCR;

Leishmaniose Visceral
* Imunológico → sorologia (imunofluorescência indireta
ou RIFI, ensaio imunoenzimático ou ELISA);

✓ Teste rápido para calazar → testes rápidos imunocromatográficos.