GENÉTICA Flashcards

1
Q

Quais os mecanismos de variabilidade genética bacteriana?

A
  • Mutação (processo vertical)
  • Recombinação genética (processo horizontal)
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Q

Explique os mecanismos de recombinação genética bacteriana.

A

Transformação: uma bactéria absorve um pedaço de DNA disperso no seu ambiente. (Não ocorre naturalmente em todas as bactérias. Ex. E. coli).

Conjugação: o DNA é transferido entre as bactérias através de um “tubo” entre as células.

Transdução: o DNA é acidentalmente transportado de uma bactéria para outra por um vírus. (bacteriófago)

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3
Q

Explique o processo de captação e integração do DNA transformante nas bactérias.

A

1 - Ligação do DNA na superfície celular com o auxílio da proteína de ligação ao DNA .

2 - Captação do DNA (pode ocorrer de 2 formas)
- Dupla fita
- Degradação de uma das fitas através de uma nuclease e captação da fita remanescente.

Dentro da célula, o DNA transformante vai se ligar a proteínas específicas de competência que tem como principal função a proteção do DNA contra as nucleases, até que o DNA atinja o cromossomo, aonde receberá a ajuda concomitante da proteína RecA. Após isso, o DNA é integrado ao genoma da célula por recombinação homóloga.

3 - Recombinação homóloga.

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4
Q

O que são células competentes?

A

Quando a parede celular se torna permeável a moléculas grandes de DNA.

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5
Q

Defina o processo de conjugação bacteriana.

A

Conjugação é o mecanismo de transferência genética entre duas bactérias que envolve o contato das duas células.
GRAM ( - ) : produzem pili sexuais
GRAM + : produzem moléculas aderentes de superfície.

  • A célula doadora contém o Plasmídeo (material genético) que é o DNA circular que se replica de forma independente, carregando genes que não são essenciais para o crescimento da célula em condições normais.
  • A célula receptora não tem o plasmídeo.
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6
Q

Caracterize o material genético que a E. coli utiliza na conjugação.

A
  • Plasmídeo F
  • Possui regiões de replicação, transposição e região “tra”.
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7
Q

O que é a região “tra” do Plasmídeo F?

A

Região que contém genes que estão envolvidos na formação do pilus sexual.

PILUS SEXUAL: região que permite o pareamento da célula doadora de receptora.

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8
Q

Explique o processo de transferência de DNA na conjugação.

A
  • Ocorre uma replicação por círculo rolante.
  • O pareamento das células vai desencadear a transferência do DNA assim que ocorrer um corte em uma das fitas do DNA plasmideal.
  • Esse corte é feito pela enzima TRA 1.
  • A TRA 1 também vai desenrolar a fita que será transferida.
  • Enquanto a fita de DNA é transferida, uma nova fita vai sendo sintetizada na célula receptora. (pelo método de replicação por círculo rolante)
  • No final do processo, tanto a célula doadora quanto a receptora possuem plasmídeos completos.
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9
Q

Os plasmídeos podem ser considerados agentes infecciosos?

A

Sim, porque podem transferir características novas para as células receptoras que não possuem esse plasmídeo. Mudando toda uma população bacteriana, fazendo adquirir a nova característica.

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10
Q

Ao final do processo de conjugação bacteriano, a célula receptora se torna célula F…?

A

F+ (célula doadora) podendo transferir esse plasmídeo para outras bactérias receptoras F - .

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11
Q

O que acontece quando uma
célula F + se conjuga (ou “cruza”) com uma célula receptora F – ?

A

Somente o fator F é transferido. As duas células (doadora e
receptora) tornam-­se células F
+ porque o fator F é replicado durante a transferência, e cada célula recebe uma cópia.
Assim, se uma população de células F + for misturada a uma população de células F – , praticamente todas as células
adquirem um fator F.

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12
Q

Defina o processo de transdução em bactérias.

A

Quando o DNA bacteriano é transferido de uma célula doadora para uma célula receptora dentro de um vírus (bacteriófagos / fagos).

Existem 2 processos:
*Transdução generalizada: DNA da bactéria substitui DNA do vírion.

*Transdução especializada: parte do DNA da bactéria substitui parte do DNA do vírion.

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13
Q

Explique o processo da transdução generalizada em bactérias.

A

*Qualquer região do cromossomo da célula doadora é transferido para a célula receptora. Transdução de baixa frequência, mas acontece em diferentes tipos de bactérias. (ampla)

  • O bacteriófago deve infectar a célula bacteriana doadora dando início ao ciclo lítico.
  • No ciclo lítico, as enzimas que são responsáveis por empacotar o material genético viral, podem empacotar acidentalmente o DNA da bactéria hospedeira. Com isso, há a formação das partículas virais com DNA viral e partículas virais com o DNA da célula hospedeira (partículas transdutoras).
  • Se essas partículas transdutoras não tiverem a capacidade de infectar outras células, denominam-se partículas defectivas.
  • As partículas transdutoras serão liberadas da célula hospedeira com os demais vírions normais para infectar novas células hospedeiras (receptoras).
  • Uma parte das células hospedeiras serão infectadas pelas partículas transdutoras. Essas partículas vão injetar o DNA da célula doadora na célula receptora.
    Esse DNA não é capaz de se replicar, porém, pode sofrer recombinação genética com a nova célula hospedeira e inserir nela, conferindo a mesma novas características.
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14
Q

Explique o processo da transdução especializada em bactérias considerando o que ocorre com o fago λ nas células de E. coli.

A

Mais eficiente do que a transdução generalizada, porém, mais seletiva, pois apenas uma parte do cromossomo bacteriano da célula doadora vai ser transferido para a célula receptora.

  • Ao infectar as células, o fago vai integrar seu material genético no material genético da E. coli.
  • O local aonde ocorre essa integração é próximo ao a uma região do material genético da célula que codifica genes para enzimas que vão utilizar galactose.
  • Ao ocorrer uma indução, o DNA do fago se solta do DNA hospedeiro, mas esse processo pode ocorrer de forma errada. Então, na hora que o DNA do fago for se soltar do DNA do hospedeiro, ele acaba levando alguns genes da célula hospedeira também.
  • Portanto, na célula doadora pode restar DNA do fago no seu DNA e no DNA do fago vai haver partes da célula hospedeira.

Essa partícula transdutora pode ser introduzida em outras células hospedeiras e fazer com que elas adquiram uma característica que elas não possuem anteriormente.

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15
Q

O vírus λ é sempre viável?

A

Não. Para um vírus λ ser viável existe um limite de quantidade de DNA de célula hospedeira que pode ser substituído no genoma viral. Porque é necessário que o vírion ainda tenha suas proteínas do capsídeo e as proteínas virais necessárias para fazer a lisogenia e a lise celular.

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16
Q

Todos os fagos e todas as bactérias podem realizar o processo de transdução?

A

Não.

17
Q

Quando é utilizado o processo de transdução bacteriano?

A

Geralmente quando a transformação e a conjugação não são eficientes.

18
Q

No processo de conjugação, como é denominado a célula com o fator F integrado?

A

Célula Hfr (high­-frequency recombination, recombinação de alta frequência).

19
Q

Em conjugação, qual a função do fator F no estado integrado ?

A

Mediar a transferência do cromossomo da célula Hfr para uma célula receptora (F – ) durante a conjugação (cruzamento Hfr × F- ).

20
Q

Explique o mecanismo de transferência de DNA na conjugação.

A
  • O mecanismo de transferência de DNA de uma célula doadora para uma célula receptora durante a conjugação parece
    ser o mesmo se for transferido apenas o fator F, como nos cruzamentos F + × F – , ou se for transferido o cromossomo bacteriano, como nos cruzamentos Hfr × F–.
  • A transferência é iniciada em um local especial denominado oriT – a origem da transferência –, um dos três locais no fator F em que a replicação do DNA pode ser iniciada. Os outros dois locais – oriV e oriS – são usados para iniciar a replicação durante a divisão celular, não durante a conjugação. oriV é a origem de
    replicação primária durante a divisão celular;
  • oriS é uma origem secundária que realiza essa função quando oriV está ausente ou inativo.
    Durante a conjugação, um filamento da molécula circular de DNA é cortado em oriT por uma enzima, e uma extremidade é transferida para a célula receptora através do canal que se forma entre as células em conjugação (Figura 8.16).
  • O fator F, ou o cromossomo Hfr que contém o fator F, replica­se durante a transferência por um mecanismo chamado de
    replicação por círculo rolante, porque a molécula circular de DNA “rola” durante a replicação (Capítulos 10). Durante a
    conjugação, há síntese de uma cópia do cromossomo na célula doadora, e o filamento de DNA da célula doadora transferido é replicado na célula receptora.
21
Q

Quais os tipos de fagos?

A

Dois tipos de fagos:

Virulentos: lisam e matam o hospedeiro imediatamente.

Temperados: pode permanecer na célula hospedeira sem
matá-la.

22
Q

O que os Plasmídeos R fazem?

A

Plasmídeos R – Levam múltiplas
resistências a antibióticos

22
Q

O que é um Profago?

A

Profago: fago integrado no cromossomo.

23
Q

Qual processo ocorre em “Plasmídeos F’ – F primo”?

A

É o processo em que Plasmídeos levam fragmentos genômicos.

24
Q

Qual o papel do sítio de integração na conjugação bacteriana?

A

O sítio de integração determina a ordem de transferência dos genes.

25
Q

Em conceitos básicos, o que faz a imunidade inata e a imunidade adaptativa?

A

IMUNIDADE INATA: Reconhece características gerais dos microorganismos.

IMUNIDADE ADAPTATIVA: Mais especializada, se adapta as
características dos microorganismos para gerar resposta imune específica e efetiva.

26
Q

Qual a principal importância da Imunidade Inata?

A

Manter uma infecção sob controle em fases iniciais (primeira linha de defesa).

27
Q

Esquematize a imunidade adaptativa.

A

Componentes chaves:

LT - T citotóxico / T auxiliar =
Sistema imune celular

LB - Anticorpos = Sistema Imune humoral

28
Q

Como o nosso genoma é capaz de produzir bilhões de anticorpos diferentes ?

A

As imunoglobulinas possuem múltiplas combinações das cadeias leves e pesadas.

29
Q

Quando é expresso MHC I e MHC II?

A

MHC Classe I: expresso na superfície de todas as células nucleadas do corpo.

Função: vigilância imunológica e eliminação de células infectadas por vírus ou células tumorais.

(peptídeos endógenos TCD8+)

MHC Classe II: principalmente em células apresentadoras de antígeno (APCs) ( dendríticas, macrófagos e células B).

Função: Apresenta peptídeos exógenos, geralmente derivados de proteínas antigênicas que foram fagocitadas pelas células apresentadoras de antígeno, para células T CD4+ (células T auxiliares).
* Esse processo desencadeia uma resposta imune adaptativa coordenada, ajudando na ativação de outras células do sistema imunológico.
(peptídeos exógenos TCD4+)

30
Q

Qual a estrutura do MHC Classe I ?

A

Duas cadeias polipeptídicas, uma longa cadeia α e uma curta cadeia β denominada β2 microglobulina.

Possui quatro regiões:
ligante de peptídeos
“imunoglobulina-like”
Região transmembrânica
Região citoplasmática

31
Q

Qual a estrutura do MHC Classe II?

A

São duas cadeias polipeptídicas, α e β, de tamanhos iguais;

  • Possuem quatro regiões:
    1. Região ligante de peptídeos- sítio de polimorfismos.
  1. Região “imunoglobulina-like” – sítio ligante de CD4 nos linfócitos T.
  2. Região transmembrânica– fileira de aminoácidos
    hidrofóbicos atravessando a membrana;
  3. Região citoplasmática – sítios para fosforilação e ligação de elementos do citoesqueleto.
32
Q

Sobre o Complexo Principal de Histocompatibilidade: Cromossomo 6

A

Altamente polimórficos e Co-dominantes.

33
Q

Sobre as barreiras genéticas ao transplante, defina:

*Autólogo
*Isólogo
*Homólogo
*Heterólogo

A
  • Autólogo: no mesmo indivíduo
    (autoenxerto)
  • Isólogo: entre indivíduos
    geneticamente idênticos
    (isoenxertos)
  • Homólogo: entre indivíduos
    da mesma espécie (aloenxertos)
  • Heterólogo: entre indivíduos
    de espécies diferentes (xenoenxertos)
34
Q
A