Guidelines e Clínica (Abordagem) (D) Flashcards

1
Q

V/F

O diagnóstico e tratamento precoce do TEP relacionam-se com o prognóstico

A

Verdadeiro

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2
Q

Tríade de Virchow

A

Lesão endotelial vascular; estes venosa; hipercoaguabilidade

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3
Q

Percentagem dos doentes com TEV que apresentam Fator V de Leiden

A

20%

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4
Q

Categorias de fatores de risco secundários

A

Risco alto; risco moderado; risco baixo

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5
Q

Fatores de risco alto

A

Fratura dos membros inferiores; cirurgia ortopédica e trauma; hospitalização por IC/Fa ou EAM <3M; TEP prévio

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6
Q

Risco Moderado

A

Auto-imunes; CVC; Quimioterapia e cancro (+ em doença metastática); IC ou IResp; TSH e Contraceção oral; Infeção (HIV; Pneumonia; ITU); AVC; pós-parto; trombofilia

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7
Q

Risco baixo

A

Acamado >3 dias; Viagens; Cirurgia laparoscópica; obesidade; gravidez; varizes

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8
Q

Cancros mais associados a TEV

A

Ovário; cérebro; pâncreas; hemato

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9
Q

V/F

O tipo de cancro tem relação com o prognóstico de TEP

A

Falso (não necessariamente relacionado)

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10
Q

Percentagens de casos com predisposição genética para TEV

A

20%

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11
Q

Causa genética mais frequente em que indivíduos ?

A

Trombose inexplicável em jovens (<40A); tromboses recorrentes; história familiar

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12
Q

V/F

Todos os doentes com suspeita de causa genética de TEP devem realizar estudo genético.

A

Falso

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13
Q

V/F

A cirurgia cardíaca é fator de risco importante para TEP

A

Falso (baixo risco)

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14
Q

4 situações de risco para TEP

A

Gravidez e Puerpério (5x); Pneumopatia crónica; Cardiopatia (FA); Neoplasias

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15
Q

V/F

O risco de TEP na cesariana é superior ao de parto eutócico

A

Verdadeiro

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16
Q

V/F
A gravidez reune os 3 fatores de Virchow (+ trombina; + fatores pró-coagulantes; - atividade anticoagulante e fibrinolítica).

A

Verdadeiro

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17
Q

V/F

Quase todos os doentes com TEP têm TVP detetável

A

Falso (muitos não)

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18
Q

Percentagem de doentes com TV proximal com TEP assintomático

A

40%

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19
Q

Que percentagem dos TEP tem origem em TVP dos membros superiores

A

10 a 20%

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20
Q

Veias mais envolvidas na TVP pré-TEP

A

Veia ilíaca e femoral; plexos venosos pélvicos (70 a 90%)

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21
Q

Os TEP mais graves estão associados a êmbolos formados nas veias … (proibais/distais).

A

Proximais

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22
Q

Principal causa de morte no TEP grave

A

Insuficiência ventricular direita

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23
Q

V/F

No TEP agudo há diminuição do tempo de contração do VD

A

Falso (aumento do tempo de contração com dessincronização dos ventrículos)

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24
Q

Que mecanismo e alteração estrutural cardíaca pode condicionar hipoxémia grave em caso de TEP e embolização paradoxal ?

A

1/3 dos doentes apresenta foramen ovale patente, com shunt direito-esquerdo

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25
Q

V/F

A ocorrência de enfarte pulmonar tem uma grande efeito na deterioração das trocas gasosas

A

Falso

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26
Q

V/F

Na circulação pulmonar ocorre sobretudo o shunt como causa da hipoxémia

A

Falso (aumento do espaço morto)

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27
Q

V/F

Perante a ocorrência de TEP, a broncoconstrição aumenta a resistência das vias aéreas periféricas

A

Verdadeiro

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28
Q

V/F

Os sintomas e sinais de TEP são específicos

A

Falso

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29
Q

Intensidade da dispneia e localização do TEP

A

Leve - TEP periférico

Intensa - TEP central

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30
Q

Sintomas mais comuns de TEP (maior –> menor)

A

Dispneia; dor torácica; tosse; hemoptises; sintomas de TVP

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31
Q

Sinais comuns de TEP

A

Taquipneia; fervores; FC>100; febre e S4

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32
Q

V/F

No TEP é mais frequente haver S3 que S4

A

Falso (S4 mais frequente)

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33
Q

3 sinais e sintomas de TEP grave

A

Dispneia; síncope; cianose

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34
Q

Critérios para probabilidade de Diagnóstico de TEP

A

Critérios de Wells (1 ponto por cada fator):
TEP/TVP prévio; FC>100; hemoptises; sinais de TVP; imobilização ou cirurgia <4 semanas; neo ativa; Dx alternativo menos provável

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35
Q

Classes de probabilidade de TEP pelos Critérios de Wells

A

Baixa: 0-1
Intermédia: 2-6
Alta - a partir de 7

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36
Q

Para que servem os Critérios de Wells modificados ?

A

Para probabilidade de diagnóstico de TVP

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37
Q

Critérios de Wells modificados

A

(1 ponto) Neo ativa; Imobilização >3 dias ou cirurgia <12 sem; dor no trajeto; edema; volume gemelar >3 cm; veias colaterais superficiais; TVP prévia; Dx tão provável -2 pontos.

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38
Q

Classes de probabilidade de TVP pelos critérios de Wells modificados

A

Não provável: 0-1

Provável: maior ou igual a 2

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39
Q

Percentagem dos TEP que não são maciços

A

70%

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40
Q

V/F

Os TEP não maciços podem ser assintomáticos e levar a HTPulm crónica

A

Verdadeiro

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41
Q

Características do TEP submarino (20-25%)

A

Doente normotenso com sinais de disfunção do VD (obstrução da artéria pulmonar de 30%)

42
Q

Em que localização o TEP pode ser confundido com dor anginosa ?

A

TEP central

43
Q

TEP maciço (5-10%)

A

Choque; obstrução de 50% da artéria pulmonar e localização central

44
Q

Sinais de alarme no TEP

A

Hipotensão e biomarcadores positivos (troponinas e NT-proBNP)

45
Q

V/F

Em doentes de alto risco D-dímeros negativos excluem TEP

A

Falso (não analisar os D-dímeros –> angio-TC)

46
Q

Alteração de gases típica na GSA de TEP

A

Hipoxémia e Hipocápnia (hiperventilação) –> pouca sensibilidade e especificidade

47
Q

Por que é que a GSA tem pouca sensibilidade ?

A

Muitos doentes não têm hipoxémia

48
Q

Situações que não TEP que aumentam os D-dímeros

A

Cirurgia, inflamação, neo, hemorragia, trauma e necrose

49
Q

Valor de D-dímeros elevado

A

> 500 ng/mL –> TEP possível

50
Q

Quando tempo costumam estar os D-dímeros elevados em caso de TEP ?

A

Primeiros 3 dias

51
Q

Em que proporção dos casos há alterações inespecíficas no ECG ?

A

70-86%

52
Q

Alteração mais frequente no ECG

A

Taquicardia sinusal (induzida por hipóxia) - 40%

53
Q

A que sinal corresponde o SIQIIITIII e em que proporção está presente ?

A

Sinal de McGinn-White (10% dos casos)

54
Q

Alterações possíveis da onda P pulmonar

A

P de amplitude elevada em V1 e DII

55
Q

V/F

Podem estar presentes alterações inespecíficas ST-T em 40% dos casos e BCRD ou inversão da T nas precordiais direitas

A

Verdadeiro

56
Q

V/F

Na grande maioria dos casos os sinais de TEP no Rx de tórax são inespecíficos

A

Verdadeiro (90% das situações)

57
Q

V/F

É incomum haver derrame pleural associado a TEP

A

Falso

58
Q

A que corresponde o sinal de Palla no Rx ?

A

Procidência do 2º arco intercostal esquerdo por dilatação da artéria pulmonar

59
Q

Quando é detetado o sinal de hampton ?

A

Não é detetável nas primeiras horas da dispneia; só 2 a 3 dias depois

60
Q

Algumas alterações no ECO associadas a TEP

A

Trombos de grande dimensão; dilatação e disfunção do VD; Movimento sistólico do anel tricúspide (mantido –> bom prognóstico); movimento discinético do sexto; Sinal de McConnel –> hipocinésia da parede livre do VD com contractilidade do ápex mantida; Relação VD/VE >0,6; ausência de colapso inspiratório da VCI

61
Q

V/F

O sinal de McConnel é específico de TEP

A

Verdadeiro

62
Q

Para que doentes é mais indicada a cintigrafia de V/Q ?

A

Doentes com baixa probabilidade de TEP (jovens, grávidas, incapacidade de usar contraste)

63
Q

V/F

A cintigrafia avalia essencialmente defeitos de perfusão periféricos

A

Verdadeiro

64
Q

V/F

Muitas vezes os resultados da cintigrafia são pouco conclusivos

A

Verdadeiro

65
Q

Quando há alta probabilidade de TEP na cintigrafia ?

A

2 ou mais defeitos de perfusão

66
Q

V/F
A maioria dos casos de TEP (75%) enquadram-se na baixa ou intermédia probabilidade pela cintigrafia não diagnosticados por este meio.

A

Verdadeiro (baixa sensibilidade - 41%)

67
Q

Em que tipo de TEPs a Angio-TC é o melhor método ?

A

TEP centrais de grandes dimensões (não deteta trombose mais periféricos)

68
Q

V/F

Achados normais na TC na presença de grande suspeição clínica não excluem diagnóstico

A

Verdadeiro

69
Q

Que técnica melhora a sensibilidade da TC até ao nível subsegmentar ?

A

MDCT

70
Q

Com que variam os ECD escolhidos e a ordem ?

A

Com a estratificação do risco do doente

71
Q

1º ponto na abordagem à suspeita de TEP

A

Avaliar estabilidade hemodinâmica

72
Q

Seguimento perante instabilidade hemodinâmica

A

Se angio-TC disponível –> realizar em 1º lugar
Se angio-TC indisponível –> Eco: se Disfunção VD realizar angio-TC ou tratamento logo; se não houver disfunção VD procurar outras causas

73
Q

Seguimento da suspeita de TEP perante estabilidade hemodinâmica

A

1º - Aplicar critérios de Wells
2º - Se probabilidade baixa/intermédia e TEP improvável –>D-dímeros –> Se + realizar angio-TC
2º- Se elevada probabilidade de TEP –>Realizar logo angio-TC

74
Q

Scores de prognóstico no TEP

A

PESI (5 classes: I < ou igual a 65; V > 125) e sPESI (simplificado) > ou igual a 1 ponto (risco 10,9%)

75
Q

De que depende o tratamento de TEP

A

Do score PESI de prognóstico e risco (risco intermédio - III; risco alto - IV)

76
Q

Em doentes com TEP que Tx deve ser logo iniciada e durante quanto tempo ?

A

Anticoagulantes por via parentérica (HNF; HBPM; Fondaparinux); Deve ser mantida a anticoagulação por pelo menos 3 meses

77
Q

Tempo de anticoagulação em caso de neoplasia

A

HBPM por 3-6 meses + Anta. da vitamina K durate o período de neo ativa

78
Q

Tempo de anticoagulação em casos e TEP não-provocado (trombofilia)

A

Pelo menos com Anta. Vit K por 3M e considerar vitalícia

79
Q

Após quanto tempo da toma de Heparina pode haver Trombocitopénia ?

A

5-14 dias

80
Q

Em que doentes usar HNF ?

A

Doentes que vão ser submetidos a repercussão (risco alto); IRenal; Obesidade grave –> ajuste de dose pelo aPTT

81
Q

V/F

A HNF tem semi-vida longa

A

Falso (semi-vida curta)

82
Q

Contra-indicação do Fondaparinux

A

IRenal grave (não precisa de monitorização)

83
Q

Quanto tempo se devem manter os AC parentéticos ?

A

Pelo menos 5 dias até o INR ser 2-3 durante 2 dias consecutivos.

84
Q

Quando se devem iniciar ACO ?

A

O mais cedo possível, preferencialmente no mesmo dia da AC parentérica

85
Q

Quais as formas de ACO existentes ?

A

Antagonistas da vitamina K e NOACs

86
Q

Doses de varfarina a administrar

A

<60A - 10 mg

>60A ou hospitalizado - 5 mg

87
Q

V/F

Após parar a AC parentérica, a ACO deve ser mantida por pelo menos 3 meses

A

Verdadeiro

88
Q

Particularidades da administração de NOACs

A

O dabigatrano e o edoxabano só podem ser usados após 5 dias de AC parentérica; O apixabano e rivaroxabano podem ser iniciados de imediato

89
Q

Em que situação está containdicada a utilização de NOAC ?

A

Neoplasia ativa (preferir anta Vit.K)

90
Q

V/F

Os NOACs não necessitam de controlo pelo INR

A

Verdadeiro

91
Q

Quando está indicada a trombólise ?

A

Doentes de alto risco (PESI); TEP maciço e choque; possivelmente para TEP submaciço

92
Q

Até quanto tempo depois dos sintomas pode ser útil a trombólise ?

A

Até 14 dias

93
Q

Qual deve ser a AC parentérica preferida em caso de trombólise ?

A

HNF

94
Q

Benefícios da trombólise

A

Atua mais rapidamente; reverte a disfunção do VD; atua também sobre a TVP

95
Q

V/F

A infusão de HNF deve ser interrompida com a trombólise com alteplase

A

Falso (interrompida se for usada a urokinase ou estreptokinase)

96
Q

Se os doentes tiverem feito HBPM ou fondaparinux, quanto tempo se deve esperar após a trombólise até fazer HNF ?

A

12h se HBPM 2x/dia

24h se HBPM 1x/dia ou fondaparinux

97
Q

V/F

Doentes com TEP e risco baixo podem ser tratados em ambulatório

A

Verdadeiro (reavaliação em 15 dias)

98
Q

Onde são colocados normalmente os filtros venosos ?

A

Porção infrarrenal da VCI

99
Q

Indicações para filtro da VCI

A

TEP recorrente apesar de ACO; CI absolutas para anticoagulação

100
Q

Com que fármaco é feita a profilaxia do TEP

A

HBPM - enoxaparina

101
Q

V/F

Em doentes de risco baixo é preferida HBPM a HNF

A

Verdadeiro

102
Q

Clases PESI de baixo risco

A

I e II (sPESI 0)