Go Flashcards

1
Q

Osce: GO

Como calcular a idade gestacional a partir da DUM ?

A

Contar os números a partir do primeiro dia da última menstruação e dividir por 7.

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2
Q

Osce: GO

Como determinar a data provável do parto a partir da DUM?

A

Somar 7 ao número de dias e somar 9 se for janeiro, fevereiro ou março, ou subtrair 3 do número do mês.

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3
Q

Osce: GO

Qual é a frequência dos exames complementares do pré-natal até a 28ª semana?

A

Mensais.

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4
Q

Osce: GO

Qual é a frequência dos exames complementares do pré-natal entre a 28 e 36 semanas?

A

Quinzenais.

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5
Q

Osce: GO

Qual é a frequência dos exames complementares do pré-natal após a 36ª semana?

A

Semanais.

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6
Q

Osce: GO

Quais exames complementares devem ser realizados na primeira consulta do pré-natal? (8)

A
  • Hemograma
  • Glicemia de jejum
  • Tipagem sanguínea
  • Pesquisa de anticorpos irregulares
  • TSH
  • Sorologias (HIV, sífilis, hepatite B, hepatite C, etc.)
  • Urina tipo 1
  • Urocultura
    *Colpocitologia oncótica
    *EPF
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7
Q

Osce: GO

Qual é o valor de hemoglobina que indica anemia no primeiro e no terceiro trimestre?

A

Hb < 11 g/dl.

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8
Q

Osce: GO

Qual é o valor de hemoglobina que indica anemia no segundo trimestre?

A

Hb < 10,5 g/dl.

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9
Q

Osce: GO

Qual é o valor de leucócitos que indica leucocitose?

A

Leucócitos > 14K.

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10
Q

Osce: GO

Qual é o valor normal de glicemia de jejum durante o pré-natal?

A

Até 91 mg/dl.

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11
Q

Osce: GO

Quando deve ser realizada a curva glicêmica?

A

Entre a 24ª e 28ª semana.

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12
Q

Osce: GO

Qual o valor de glicemia que indica diabetes gestacional?

A

92-125 mg/dl.

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13
Q

Osce: GO

Qual o valor de glicemia que indica diabetes pré-gestacional (overt diabetes)?

A

126 mg/dl ou mais.

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14
Q

Osce: GO

Quando deve ser feita a pesquisa de anticorpos irregulares em gestantes?

A

Em todas as gestantes, mesmo se o Rh-D for positivo anteriormente.

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15
Q

Osce: GO

Quais as condições para a administração de imunoglobulina D em gestantes com RhD negativo?

A
  • Abortamento
  • Gestação ectópica
  • Doença trofoblástica gestacional
  • Sangramentos na 2ª metade da gestação
  • Procedimento invasivo.
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16
Q

Osce: GO

Qual é o valor de TSH que indica a necessidade de rastreamento para tireoideopatias no 1º trimestre?

A

< 2,5.

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17
Q

Osce: GO

Qual é o valor de TSH que indica a necessidade de rastreamento para tireoideopatias no 2º e 3º trimestres?

A

< 3.

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18
Q

Osce: GO

Quais são os riscos associados ao hipotireoidismo não tratado na gestação?

A
  • Abortamento
  • Síndrome hipertensiva
  • Prematuridade
  • Anemia
  • RCIU
  • Comprometimento do desenvolvimento neuropsicomotor.
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19
Q

Osce: GO

Quais sorologias devem ser realizadas no pré-natal?

A
  • HIV
  • Sífilis
  • Toxoplasmose
  • Rubéola (não tem necessidade pq não se pode vacinar durante a gestação)
  • Hepatite B
  • Hepatite C.
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20
Q

Osce: GO

Quando deve ser feito o teste para HIV durante o pré-natal?

A

Na primeira consulta do pré-natal, idealmente no 1º trimestre;
No início do 3º trimestre;
No momento do parto, ou em caso de aborto/natimorto independente de exames anteriores

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21
Q

Osce: GO

Quando deve ser realizado o teste para sífilis?

A

Na 1ª consulta do pré-natal e no início do 3º trimestre.

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22
Q

Osce: GO

Qual é a orientação para gestantes em relação à vacinação contra rubéola?

A

Não se deve vacinar durante a gestação.

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23
Q

Osce: GO

Quais são os resultados possíveis da sorologia para toxoplasmose?

A
  • IgM-/IgG-: Suscetível
  • IgM-/IgG+: Imune
  • IgM+/IgG+: Caso suspeito.
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24
Q

Osce: GO

Qual é a recomendação para gestantes que não têm anticorpos para hepatite B?

A

Receber a vacina ao longo do pré-natal.

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25
Q

Osce: GO

Qual exame permite o diagnóstico de alterações renais e de vias urinárias?

A

Urina tipo 1.

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26
Q

Osce: GO

Qual é a importância da urocultura durante o pré-natal?

A

Se positivo, deve ser tratado, pois é um fator de risco para TPP.

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27
Q

Osce: GO

O que o protoparasitológico das fezes permite diagnosticar?

A

Parasitas intestinais, uma das principais causas de anemia na gestação.

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28
Q

Osce: GO

Qual é a orientação em relação ao consumo de carne crua durante a gestação?

A

Evitar, principalmente para profilaxia da toxoplasmose.

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29
Q

Osce: GO

Qual é a orientação sobre a lavagem de frutas in natura durante a gestação?

A

Deve ser feita para evitar contaminação por toxoplasmose.

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30
Q

Osce: GO

Qual é a recomendação para gestantes que têm animais de estimação?

A

Evitar contato com as fezes dos animais, pois podem conter ovos de toxoplasma.

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31
Q

Osce: GO

Qual é a recomendação de aumento calórico para gestantes?

A

Aumento de 300 kcal/dia em comparação à dieta pré-gestacional.

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32
Q

Osce: GO

Quando deve ser realizada a investigação de diabetes gestacional?

A

A glicemia de jejum é colhida no primeiro trimestre para rastreamento.

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33
Q

Osce: GO

Quando deve ser realizado o TOTG?

A

Entre a 24 e 28 semanas de gestação para pacientes que não receberam o diagnóstico de DMG no primeiro trimestre.

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34
Q

Osce: GO

Quais são os valores de referência da curva glicêmica na gestante?

A
  • Jejum: < 92 mg/dL
  • 60 minutos: < 180 mg/dL
  • 120 minutos: < 153 mg/dL.
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35
Q

Osce: GO

Quando deve ser feito o teste de Coombs indireto?

A

Já na primeira consulta para mães com Rh- e pais Rh+.

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36
Q

Osce: GO

O que significa um Coombs indireto positivo?

A

Indica a presença de anticorpos maternos circulantes e risco de hemólise fetal.

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37
Q

Osce: GO

Qual é a profilaxia para pré-eclampsia indicada?

A
  • AAS 100 mg/dia a partir das 12 semanas até 36 semanas
  • Carbonato de Ca 1.000-2.000 mg/dia a partir das 12 semanas até o fim da gestação.
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38
Q

Osce: GO

Como classificar gestantes em baixo e alto risco?

A

Baixo risco: sem intervenções complexas; Alto risco: fatores associados a pior prognóstico.

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39
Q

Osce: GO

Qual é a frequência mínima de consultas de pré-natal em uma gestação de baixo risco?

A
  • 1 no 1º trimestre
  • 2 no 2º trimestre
  • 3 no 3º trimestre.
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40
Q

Osce: GO

O que fazer caso a gravida tenha contato com alguém com rubéola durante a gestação?

A

 Se tiver contato com pessoa contaminada por rubéola, ou se tiver quadro clínico sugestivo ao longo da gestação, deve repetir a sorologia

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41
Q

Osce: GO

Quando deve ser feita a colpocitologia oncótica?

A
  • Pode ser colhida na primeira consulta e não adiciona risco nenhum para a gestação
  • Coleta em pcte a partir de 25 anos
  • Se tem exame dos últimos 12 meses não tem necessidade de coletar de novo
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42
Q

Osce: GO

Quais são as vacinas que são obrigatórias no pré natal?

A
  • dT / dTPa
  • Influenza
  • Covid 19
  • Hepatite B
43
Q

Osce: GO

Como é a recomendação para prevenção de tétano na gestação?

A

A vacina dT é recomendada a partir de 20 semanas para gestantes com esquema vacinal incompleto ou não realizado previamente.
* doses devem ter intervalo de 60 dias (ou pelo menos 30 dias entre elas).
* iniciar esquema vacinal o mais precocemente possível.
* Duas doses da vacina já são suficientes para prevenção do tétano neonatal, sendo que a última dose deve ser administrada até 20 dias antes da data provável do parto.

Caso a gestante não complete seu esquema de três doses durante a gravidez, este deverá ser completado no puerpério ou em qualquer outra oportunidade

44
Q

Osce: GO

Explique o esquema vacinal contra tétano e coqueluche na gestação

A

A dTpa é realizada como reforço ou complementação do esquema da dT, variando conforme as seguintes situações:

1. Não vacinadas previamente para dT: 2 doses de dT (intervalo de 60 dias) + uma dose de dTpa, a partir da 20ª semana
2. Vacinadas com apenas uma dose de dT: dar +1 dose de dT e 1 dose de dTpa a partir da 20ª semana de gestação (60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias)
3. Vacinadas com duas doses de dT: Completar esquema com uma dose de dTpa a partir da 20ª semana de gestação.
4. Esquema dT completo (3 doses), independente do tempo: dTpa a partir da 20ª semana de gestação.

*Esta vacina já serve como reforço para tétano para as pacientes com esquema vacinal completo contra dT há mais de cinco anos.

45
Q

Osce: GO

V ou F: gestantes que receberam dTpa em gestação anterior não precisam receber novamente

A

FALSO!

Independentemente se recebeu a vacina anteriormente, ou se ainda não há necessidade de reforço. Aplicar uma dose de dTpa a partir da 20ª semana de gestação.

46
Q

Osce: GO

O que fazer quando o coombs indireto dá resultado negativo?

A

o Deve-se repetir o exame mensalmente, segundo o MS
o Realizar a imunoglobulina D com 28 semanas e não há a necessidade de realizar o cooms indireto depois

47
Q

Osce: GO

O que fazer em casos de coombs indireto positivo?

A

o Indica haver anticorpos maternos circulantes e risco de hemólise fetal, não indicando que já ocorreu, por isso quando positivo, vai depender da titulação:
 Títulos ≤ 1:8 deve-se repetir o teste de Coombs indireto mensalmente até o parto;
 Títulos > 1:8 (ou ≥ 1:16), repetido e confirmado, deve-se pesquisar hemólise fetal por meio de testes invasivos ou não invasivos

48
Q

Osce: GO

Qual o número ideal de consultas durante o pré natal ?

A

 Mensais até a 28 semana
 Quinzenais da 28-36 sem
 Semanais após 36 sema

49
Q

Osce: GO

Qual é o ganho de peso médio recomendado para gestantes de peso normal (IMC entre 18,5 e 24,9) durante a gravidez?

A

Entre 11,5 e 16 kg

O ganho de peso adequado é essencial para a saúde da mãe e do bebê durante a gestação.

50
Q

Osce: GO

Obesidade é um fator de risco para prematuridade?

A

Não

Embora a obesidade não cause prematuridade, ela está associada a outros riscos significativos.

51
Q

Osce: GO

Quais são os riscos associados à obesidade na gravidez? Liste pelo menos três.

A
  • Diabetes gestacional
  • Hipertensão
  • Pré-eclâmpsia

Esses riscos podem afetar tanto a mãe quanto o bebê.

52
Q

Osce: GO

Quais complicações podem ocorrer em recém-nascidos devido à obesidade materna?

A
  • Macrossomia fetal
  • Dislipidemia
  • Hipoglicemia neonatal
  • Trauma fetal
  • Defeitos do tubo neural
  • Sofrimento fetal
  • Risco aumentado de aspiração de mecônio

Essas complicações podem ter consequências a curto e longo prazo para a saúde do recém-nascido.

53
Q

Osce: GO

Como se comporta a taxa de malformações fetais em mulheres obesas em comparação com aquelas com peso normal?

A

Maior

A obesidade materna está associada a um aumento na incidência de malformações fetais.

54
Q

Osce: GO

Como a gestação pode afetar a obesidade em mulheres que já apresentam sobrepeso?

A

Pode atuar como desencadeante ou agravante

A gestação pode exacerbar condições de obesidade preexistentes.

55
Q

Osce: GO

Qual é uma parte fundamental da orientação para mulheres grávidas com sobrepeso?

A

Orientação nutricional

Uma dieta equilibrada e saudável é crucial para a saúde materna e fetal.

56
Q

Osce: GO

Complete a frase: A mulher deve manter hábitos alimentares saudáveis, seguir uma ingestão calórica apropriada, evitando alimentos ricos em _______.

A

gordura e açúcares

Manter uma dieta saudável é essencial durante a gravidez.

57
Q

Osce: GO

É recomendado que mulheres grávidas pratiquem atividade física?

A

Sim, se possível

A atividade física pode ajudar a controlar o peso e melhorar a saúde geral durante a gravidez.

58
Q

Osce: GO

Qual é o ganho de peso total recomendado para mulheres com IMC pré-gestacional abaixo de 18,5 durante a gestação?

A

12,5 - 18,0 kg

Este grupo é classificado como baixo peso.

59
Q

Osce: GO

Qual é a recomendação de ganho de peso no 1º trimestre para mulheres com IMC pré-gestacional abaixo de 18,5?

A

1 a 3 kg

O ganho de peso no 1º trimestre é geralmente menor em comparação com os trimestres seguintes.

60
Q

Osce: GO

Qual é a taxa de ganho de peso semanal no 2º trimestre para mulheres com IMC pré-gestacional abaixo de 18,5?

A

440 - 580 g/semana

Aumenta significativamente no 2º trimestre em relação ao 1º.

61
Q

Osce: GO

Qual é o ganho de peso total recomendado para mulheres com IMC pré-gestacional entre 18,5 e 24,9 durante a gestação?

A

11,5 - 16,0 kg

Este grupo é classificado como normal.

62
Q

Osce: GO

Qual é a recomendação de ganho de peso no 1º trimestre para mulheres com IMC pré-gestacional entre 18,5 e 24,9?

A

1 a 3 kg

Semelhante ao grupo de baixo peso.

63
Q

Osce: GO

Qual é a taxa de ganho de peso semanal no 2º trimestre para mulheres com IMC pré-gestacional entre 18,5 e 24,9?

A

350 - 500 g/semana

Esta taxa é menor do que a recomendada para o grupo de baixo peso.

64
Q

Osce: GO

Qual é o ganho de peso total recomendado para mulheres com IMC pré-gestacional entre 25 e 29,9 durante a gestação?

A

7,0 - 11,5 kg

Este grupo é classificado como sobrepeso.

65
Q

Osce: GO

Qual é a recomendação de ganho de peso no 1º trimestre para mulheres com IMC pré-gestacional entre 25 e 29,9?

A

1 a 3 kg

O padrão é consistente com outros grupos.

66
Q

Osce: GO

Qual é a taxa de ganho de peso semanal no 2º trimestre para mulheres com IMC pré-gestacional entre 25 e 29,9?

A

230 - 330 g/semana

Esta taxa é a mais baixa entre os grupos analisados.

67
Q

Osce: GO

Qual é o ganho de peso total recomendado para mulheres com IMC pré-gestacional de 30 ou mais durante a gestação?

A

5,0 - 9,0 kg

Este grupo é classificado como obesidade.

68
Q

Osce: GO

Qual é a recomendação de ganho de peso no 1º trimestre para mulheres com IMC pré-gestacional de 30 ou mais?

A

0,2 a 2 kg

O ganho de peso é significativamente menor neste grupo.

69
Q

Osce: GO

Qual é a taxa de ganho de peso semanal no 2º trimestre para mulheres com IMC pré-gestacional de 30 ou mais?

A

170 - 270 g/semana

Esta taxa é menor em comparação com os outros grupos.

70
Q

Osce: GO

Qual é a dose recomendada de ácido acetilsalicílico (AAS) para diminuir a incidência de distúrbios hipertensivos na gestação em pacientes de alto risco?

A

60–150 mg ao dia

Estudos sugerem que essa dosagem é efetiva em mulheres hipertensas crônicas, diabéticas ou com histórico de pré-eclâmpsia.

71
Q

Osce: GO

A administração de AAS é confirmada como efetiva em gestantes de baixo risco?

A

Não foi confirmado

Os estudos não mostraram o mesmo efeito em gestantes que não apresentam fatores de risco.

72
Q

Osce: GO

Qual é o mecanismo pelo qual a aspirina ajuda a prevenir a pré-eclâmpsia?

A

Inibição da síntese de tromboxano

A aspirina não altera significativamente a produção de prostaciclinas, restaurando o equilíbrio entre essas substâncias.

73
Q

Osce: GO

Quais são os efeitos restaurados pela administração de AAS na gestação?

A

Propriedades anticoagulantes e vasodilatadoras

Isso resulta em maior produção de PGI2 e diminuição da reatividade vascular a substâncias vasopressoras.

74
Q

Osce: GO

Qual é a recomendação de exercício físico para reduzir o risco de pré-eclâmpsia?

A

Exercícios de intensidade moderada por pelo menos 140 minutos por semana

A atividade deve ser suficiente para aumentar a frequência cardíaca e permitir que a gestante fale, mas não cante.

75
Q

Osce: GO

Qual é a dose recomendada de carbonato de cálcio para a prevenção da pré-eclâmpsia em gestantes com baixa ingestão?

A

1,5 a 2 g por dia

A suplementação deve ser iniciada a partir da 12ª semana de gestação e continuada até o final.

76
Q

Osce: GO

A suplementação de cálcio é recomendada pela OMS para qual grupo de mulheres?

A

Mulheres com alto risco de desenvolver pré-eclâmpsia em áreas com baixa ingestão de cálcio

A revisão da Cochrane indica que a suplementação é eficaz em gestantes com baixos níveis de ingestão.

77
Q

Osce: GO

Qual foi o resultado da revisão da Cochrane sobre a suplementação de cálcio em mulheres com ingestão adequada?

A

A diminuição do risco de pré-eclâmpsia não foi significativa

Isso é comum em países desenvolvidos onde a ingestão de cálcio é geralmente adequada.

78
Q

Osce: GO

Quais são os fatores de risco alto de pré-eclâmpsia para o uso de aspirina durante a gestação? [6]

A
  • História de pré-eclâmpsia
  • Gestação múltipla
  • Hipertensão crônica
  • Diabetes tipos 1 ou 2
  • Doença renal
  • Doença autoimune (lúpus e síndrome antifosfolipídeo)

Esses fatores indicam um risco elevado de complicações na gestação que podem ser mitigados pelo uso de aspirina.

79
Q

Osce: GO

Quais são os fatores de risco médio médio de pré-eclâmpsia para o uso de aspirina durante a gestação?

A
  • Nuliparidade
  • Obesidade
  • História familiar de pré-eclâmpsia (mãe ou irmã)
  • Características sociodemográficas (etnia afrodescendente e baixo nível socioeconômico)
  • ≥ 35 anos
  • História pessoal de baixo peso ao nascer, resultado gestacional adverso anterior, intervalo interpartal > 10 anos

Esses fatores indicam um risco moderado que pode justificar a consideração do uso de aspirina.

80
Q

Osce: GO

Quais são os fatores de risco baixo de pré-eclâmpsia para o uso de aspirina durante a gestação?

A
  • Gestação anterior não complicada a termo

Mulheres com esse perfil têm menor risco de complicações e, portanto, não necessitam do uso de aspirina.

81
Q

Osce: GO

Qual é a recomendação para pacientes de alto risco de pré-eclâmpsia em relação ao uso de aspirina?

A

Uso de aspirina, se a paciente apresenta um ou mais dos fatores de risco alto

A aspirina pode ajudar a prevenir complicações em gestantes com fatores de risco elevado.

82
Q

Osce: GO

Qual é a recomendação para pacientes de médio risco de pré-eclâmpsia em relação ao uso de aspirina?

A

Considerar aspirina, se a paciente apresenta dois ou mais fatores de risco médio

A decisão deve ser individualizada, considerando os riscos e benefícios.

83
Q

Osce: GO

Qual é a recomendação para pacientes de baixo risco de pré-eclâmpsia em relação ao uso de aspirina?

A

Não está recomendado o uso

O uso de aspirina não é necessário e pode não trazer benefícios.

84
Q

Osce: GO

A presença de uma situação de risco gestacional implica na referência da gestante para acompanhamento em pré-natal de alto risco?

A

Não. A presença de uma situação de risco gestacional não implica necessariamente na referência.

85
Q

Osce: GO

Quais fatores exigem o encaminhamento da gestante ao pré-natal de alto risco?

A

Fatores clínicos mais relevantes e/ou fatores preveníveis que demandem intervenções mais complexas.

86
Q

Osce: GO

Após a resolução da situação de risco, a gestante pode retornar ao nível primário?

A

Sim, pode retornar ao nível primário quando se considerar a situação resolvida.

87
Q

Osce: GO

Qual é a responsabilidade da unidade básica de saúde em relação à gestante encaminhada?

A

A unidade básica de saúde deve continuar responsável pelo seguimento da gestante.

88
Q

Osce: GO

Quais são os fatores de risco que permitem a realização do pré-natal pela equipe de atenção básica?

A

Fatores relacionados às características individuais e às condições sociodemográficas desfavoráveis.

89
Q

Osce: GO

Cite três fatores relacionados às características individuais que permitem a realização do pré-natal pela equipe de atenção básica.

A
  • Idade menor que 15 e maior que 35 anos
  • Baixa escolaridade (menor que cinco anos de estudo regular)
  • IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou obesidade
90
Q

Osce: GO

Quais são alguns fatores relacionados à história reprodutiva anterior que permitem a realização do pré-natal pela equipe de atenção básica?

A
  • Recém-nascido com restrição de crescimento
  • Intervalo interpartal menor que dois anos ou maior que cinco anos
  • Nuliparidade e multiparidade (cinco ou mais partos)
91
Q

Osce: GO

A presença de anemia é um fator que permite a realização do pré-natal pela equipe de atenção básica?

A

Sim, a anemia é um fator de risco.

Mas ainda permite acompanhamento na atenção básica

92
Q

Osce: GO

Três ou mais cesarianas são um fator de risco relacionado à história reprodutiva anterior?

A

Sim, são um fator de risco.

Mas ainda permite acompanhamento na atenção básica

93
Q

Osce: GO

Ganhos ponderais inadequados são considerados fatores de risco para o pré-natal?

A

Sim, são considerados fatores de risco.

Mas ainda permitem acompanhamento na atenção básica

94
Q

Osce: GO

Qual porcentagem das gestações é abrangida pelo pré-natal de alto risco?

A

10%

Este número indica que cerca de uma em cada dez gestações apresenta critérios de risco.

95
Q

Osce: GO

Quais são os fatores relacionados às condições prévias que indicam encaminhamento ao pré-natal de alto risco? [16 - citar pelo menos 8]

A
  • Cardiopatias
  • Pneumopatias graves
  • Nefropatias graves
  • Endocrinopatias
  • Hipertensão arterial crônica
  • Doenças neurológicas
  • Doenças psiquiátricas
  • Doenças autoimunes
  • Alterações genéticas maternas
  • Antecedente de trombose venosa profunda
  • Ginecopatias
  • Infecções
  • Hanseníase
  • Tuberculose
  • Dependência de drogas
  • Patologias clínicas que necessitam de acompanhamento especializado

Esses fatores aumentam a probabilidade de intercorrências e complicações durante a gestação.

96
Q

Osce: GO

Quais fatores da história reprodutiva anterior indicam acompanhamento em pré-natal de alto risco na gestação atual? [4]

A
  • Morte intrauterina ou perinatal anterior
  • História de doença hipertensiva na gestação anterior
  • Abortamento habitual
  • Esterilidade/infertilidade

Esses fatores podem indicar complicações potenciais na gestação atual.

97
Q

Osce: GO

Quais são os fatores relacionados à gravidez atual que indicam pré-natal de alto risco? [14]

A
  • Restrição do crescimento intrauterino
  • Polidrâmnio ou oligodrâmnio
  • Gemelaridade
  • Malformações fetais
  • Distúrbios hipertensivos da gestação
  • Infecção urinária de repetição
  • Anemia grave
  • Infecções adquiridas na gestação
  • Evidência de proteinúria
  • Diabetes mellitus gestacional
  • Desnutrição materna grave
  • Obesidade mórbida ou baixo peso
  • Alta suspeita clínica de câncer de mama
  • Adolescentes com fatores de risco psicosocial

Esses fatores exigem monitoramento e cuidados especiais durante a gestação.

98
Q

Osce: GO

Verdadeiro ou Falso: O pré-natal de alto risco é desnecessário para gestantes com hipertensão arterial crônica.

A

Falso

Gestantes com hipertensão arterial crônica devem ser acompanhadas em pré-natal de alto risco devido ao risco aumentado de complicações.

99
Q

Osce: GO

O que deve ser feito se houver suspeita de pré-eclâmpsia/eclâmpsia?

A

Encaminhar a paciente à emergência obstétrica.

A suspeita de pré-eclâmpsia/eclâmpsia requer uma avaliação imediata para evitar complicações graves.

100
Q

Osce: GO

Complete: A gestante com _______ [afecção do trato urinário] deve ser encaminhada ao hospital de referência para avaliação.

A

pielonefrite

Pielonefrite é uma infecção urinária grave que demanda cuidados especializados.

101
Q

Osce: GO

Quais são os passos a serem seguidos após a avaliação da gestante em atenção especializada?

A
  • Retornar a gestante à atenção básica
  • Manter o acompanhamento pré-natal nos serviços de referência

A equipe de atenção básica deve seguir as orientações prescritas pelo serviço de referência.

102
Q

Osce: GO

Quais condições clínicas exigem encaminhamento para avaliação nutricional durante a gestação?

A
  • Obesidade mórbida
  • Baixo peso

Esses casos necessitam de um plano nutricional adequado para garantir a saúde da mãe e do feto.

103
Q

Osce: GO

Quais infecções são mencionadas como preocupantes durante a gestação atual?

A
  • Rubéola
  • Citomegalovirose

A aquisição dessas infecções durante a gestação pode ter repercussões significativas na saúde do feto.