Ginecologia Flashcards
Qual hormônio aumenta no início do ciclo?
Estrógeno
Qual o principal hormônio ovariano na primeira fase do ciclo?
estradiol
a ovulação é desencadeada após quantas horas do pico do LH?
36 horas
qual o tempo de duração do corpo lúteo?
14 dias (fase lútea é fixa)
qual o principal hormônio da fase lutea?
progesterona
quem produz a progesterona?
corpo lúteo
explique a síntese do estógeno com a teoria das duas células
Nas células da Teca: LH atinge receptor de membrana e estimula a produção de androstenidiona e testosterona a partir do colesterol Nas células da granulosa: o FSH atinge receptor de membrana que ativa a aromatase convertenso testostenoa e androstenidiona em estradiol e estrona
como é um ciclo menstrual normal?
duração de 21-35 dias? fluxo de 2-6 dias perda sanguínea de 20-60ml
qual a condição necessária para induzir o pico de LH w
estradiol > 200pg/ml : faz feedback positivo para o LH
quais as fases do ciclo ovariano e do ciclo endometrial?
OVARIANO: folicular e lútea EDOMETRIAL: menstrual, proliferativa e secretora
contra-indicações para progesterona
cancer de mama
TVP/TEP atual
cirrose descompensada
tumor hepático
lupus com SAF
IAM ou AVC
enxaqueca com aura
Contra-indicações ao DIU de cobre
alterações da cavidade endometrial MIPA atual 4 semanas após o parto (se fora do pós parto imediato) sangramento uterino inexplicado
Contra-indicações ao mirena
câncer de mama tumor hepático TVP/TEP atual LES + SAF enxaqueca com aura
qual método contraceptivo usar em varizes de MMII?
pode tudo- varizes não é trombose
Candidíase: fatores de risco
imunossupressão uso de ATB aumento da umidade local diabetes gestação uso de estrógeno: uso de ACO combinado
Quadro clínico Candidíase
prurido, queimação, irritação corrimento branco grumoso dispareunia de penetração disúria externa
pH candidíase
3,5-4,5
tto candidíase
medidas comportamentais fluconazol nistatina, miconazol tto do parceiro só se infecções recorrente ou parceiro com balanopostite
qual Vulvovaginite que é DST?
tricomoníase
Diagnóstico de candidíase
microscopia óptica: pseudohifas ou esporos bacterioscopia com coloração gram cultura para fungos
Exame físico tricomoníase
corrimento amarelo, esverdeado, bolhoso colo em framboesa
Diagnóstico tricomoníase
anamnese e exame físico
pH >5
teste das aminas +
microscopia: protozoário flagelado e leucócitos
PCR para tricomonas
cultura em meio Diamond
tto tricomoníase
metronidazol VO NÃO pode via vaginal
tratar parceiros
Efeitos colaterais metronidazol
efeito dissulfiram-like (antabuse) náuseas, vômitos gosto metálico na boca
Quais os dois principais agentes etiológicos da MIPA?
Chlamydia trachomatis Neisseria gonorrhoeae
como é a flora da MIPA?
polimicrobiana
fatores de risco para MIPA
vulvovaginites uso de DIU <25 anos história de MIPA ou DSTs início precoce da vida sexual múltiplos parceiros, relação sem camisinha
Agente etiológico de MIPA por DIU
Actinomyces israelli
Se tiver MIPA com DIU, tem que remover?
não. só remover se não tiver melhora após 72h de tto. mas se for remover, dar pelo menos 2 doses do ATB
Quadro clínico MIPA
dor pélvica corrimento purulento dispareunia de profundidade sangramento uterino febre
Critérios diagnósticos para MIPA (ministério da saúde)
3 critérios maiores + 1 menor ou 1 específico
Critérios maiores de Dx de MIPA
dor à palpação anexial dor à mobilização do colo dor pélvica
Critérios menores de MIPA
- febre >38.3
- secreção vaginal endocervical purulenta
- massa pélvica l
- eucocitose no hemograma
- aumento de PCR ou VHS
- >5 leucócitos/campo na secreção da encocérvice
- comprovação de infecção de clamidia/gonococo/ micoplasma
Critérios elaborado para MIPA
evidência histopatológica de endometrite abscesso tubo-ovariano ou no fundo de saco na imagem (USG) laparoscopia com sinais de MIPA
DD de MIPA
vulvovaginites, endometriose, torção de ovário, degeneração de mioma gravidez ectópica, abortamento séptico apendicite, diverticulite, litíase, ITU, Chron, RCUI
DD da MIPA que podem ter indicação cirúrgica
apendicite, torção anexial, gestação ectópica
Classificação de Monif para MIPA
- sem peritonite: único de tto ambulatorial 2. com peritonite 3. com abscesso ou oclusão tubária 4. abscesso > 8cm ou abscesso roto ou choque séptico
Critérios de internação para MIPA
abscesso tubo-ovariano gestação queda do estado geral sem melhora após 72h de ATB se não tolera ATB oral dúvida diagnóstica
tto ambulatorial da MIPA
Coisa: Ceftriaxone Do : Doxiciclina Mal: Metronidazol
tto hospitalar da MIPA
clinda + genta
CD no abscesso por MIPA
internação + ATB EV : não preciso drenar de cara
Quando operar a MIPA
sem melhora com ATB
rotura de abscesso
abscesso em expansão
O que orientar no tto de MIPA
abstinência sexual durante o tto métodos de barreira oferecer sorologias para outras DSTs avaliar e tratar parceiros dos últimos 60 dias
Complicações da MIPA
Agudas: abscesso tubo-ovariano Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis: perihepatite que evolui com aderências em corda de violino Crônicas: infertilidade de fator tubário, gestação ectópica, dor pélvica crônica
Qual o principal fator de risco para gestação ectópica?
antecedente de MIPA
Quais as causas de infertilidade de fator tubário?
MIPA Endometriose
tto herpes genital
Aciclovir VO se for primeira infecção, pode aumentar frequência paciente imunossuprimido: aciclovir EV gestante: aciclovir VO
ocorre transmissão de sífilis em mucosa íntegra?
sim, o treponema é capaz de atravessar pele e mucosa mesmo íntegras: transmissão por contato, principalmente sexual
como é a lesão da sífilis?
úlcera única, indolor, rosa avermelhada de bordas bem delimitadas e base endurecida com fundo limpo. é rica em treponemas. Dura 2-6 semanas e desaparece sozinha (não cura a sífilis). Pode servir de porta de entrada para HIV
Díagnóstico de sífilis primária
microscopia em campo escuro com pesquisa direta do treponema sorologias: VDRL e FTA-Abs- podem demorar para positivar, então se vier negativo, não exclui- FTA-Abs positiva primeiro
tratamento sífilis primária
penicilina benzatina 2.4 milhões IM- 1,2 milhões em cada nádega tratar parceiro porque pode reinfectar opções: doxiciclina, ceftriaxone
Qual o agente da úlcera genital por DST mais comum?
Herpes simples: principalmente HSV 2 (HSV 1 é perioral) porém todos podem acometer qualquer lugar
quadro clínico da herpes genital
PRIMOINFEÇÃO: lesão + sintomas gerais de febre, mialgia, mal-estar, pode ter adenopatia dolorosa inguinal bilateral RECORRÊNCIA: pode ter pródromo de físgadas ou prurido local. As úlceras apareceram sempre no mesmo local lesão: vesículas agrupadas sobre base eritematosa, úlceras dolorosas com bordas lidas e crostas sero-hemáticas- lesões em diferentes fases de evolução. Regride espontaneamente em 7-10 dias se acometer colo do útero: corrimento
qual cuidado precisamos ter na gestante com antecedente de herpes genital ?
se tiver lesões herpéticas ativas no momento do parto, deve-se indicar a cesárea
Diagnóstico de herpes genital
clínica esfregaço de Tzanck cultura sorologia
cancro mole: agente, transmissão
Haemophillus ducreyi: bacilo gram - transmissão sexual
lesões cancro mole
múltiplas, dolorosas, borda irregular, contorno eritemato-edematoso, base amolecida de fundo irregular com exsudato necrótico amarelado e fedido começa como uma pápula que ulcera TEM LINFONODO: bulbão unilateral que fistuliza
tto cancro mole
azitromicina 1g VO ou ceftriaxone ou cipro, higiene local tratar parceiro
Chlamydia causa qual úlcera genital?
linfogranuloma venéreo
Lesão do linfogranuloma venéreo
3 fases inoculação: pápula indolor que some sem deixar sequela (quase nunca da para ver) disseminação linfática regional: linfadenopatia inguinal unilateral sequelas: linfonodos fundem e fistulizam, tecido cicatricia, aderências
TTO linfogranuloma venéreo
doxiciclina 100mg 12/12h VO por 21 dias ou azitro tratar parceiros
diagnóstico linforgranuloma venéreo
clínico PCR, sorologia, cultura
Agente da donovanose
Klebsiella granulomatis
lesão donovanose
úlcera de borda plana, bem delimitada, fundo granuloso, vermelho vivo e de sangramento fácil múltiplas lesões em espelho evolui com destruição tecidual com cicatrizes, deformidades e estase linfática
diagnóstico Donovanose
esfregaço ou biópsia da lesão: corpúsculos de Donovan
tto donovanose
doxiciclina ou cipro ou azitro até desaparecer lesão não precisa tratar parceiro porque tem baixa infectividade
toda úlcera genital é DST?
Não, Existem úlceras causadas por EBV, CMV, Crohn, Behçet, úlcera de Lipshutz
diagnóstico

sífilis primária
diagnóstico

herpes genital
diagnóstico

herpes genital
diagnóstico

cancro mole
diagnóstico

linfogranuloma venéreo
diagnóstico

donovanose
qual exame e qual diagnóstico

exame de Tzanck: herpes
qual exame e qual diagnóstico

microscopia de campo escuro visualizando o treponema
sífilis
quais as principais causas de sangramento uterino anormal na menacme?
- *P**ólipos
- *A**denomiose
- *L**eiomioma
- *M**alignidade
- *C**oagulopatias
- *O**varianas
- *E**ndometriais
- *I**atrogênicas
- *N**ão classificadas
Qual a primeira coisa a fazer na SUA?
excluir gestação
Exames de SUA no PS
beta-HCG
hemograma
USG pélvico (TV)
tto fase aguda da SUA
AINE
anti-fibrinolóticos (transamin)
hormônios: estrogênio, progesterona ou os dois
porque obesas tem SUA?
tecido adiposo produz estrona
o que devemos investigar em pacientes jovens com SUA e outros sinais de sangramento?
coagulopatias: doença de von Willebrand e uso de anticoagulantes
como é a SUA por causa ovulatória?
sangramento imprevisível quanto ao fluxo e a duração
associado a quadros de anovulação crônica
não produz progesterona e endométrio fica instável
causas de SUA ovulatória
SOP
hipotireoidismo
hiperprolactinemia
obesidade/stress
perto da menarca ou perto da menopausa
uso de drogas que interferem na dopamina
tto SUA ovulatória
hormônios- progesterona
anti-fibrinolíticos
tratar causa base
causas iatrogênicas de SUA
uso de homônios: principalmente estrogênio em baixa dose
DIU
Pólipos: fisiopatologia
crescimento das glândulas e do estroma do endométrio: dependente de estrógeno
pólipos sintomas:
aumento do fluxo menstrual, irregularidade menstrual, infertilidade, hipercontratilidade uterina (cólicas)
diagnóstico pólipos
histologia : excluir malignidade (baixa chance)
USG: espessamento endometrial
tto pólipos
histeroscopia cirúrgica com ressecção do pólipo
não fazer curetagem porque você não consegue ver o pólipo
Adenomiose: quadro clínico
SUA
dismenorreia
dispareunia
dor pélvica crônica
infertilidade
melhora após menopausa
Adenomiose: o que é?
endométrio ectópico dentro do miométrio
epidemiologia adenomiose
25-30% das mulheres na menacme
associado a multiparidade
EF da adenomiose
aumento difuso do tamano do útero, dor à palpação
Diagnóstido adenomiose
USG TV ou RM: aumento do volume difusamente com miométrio heterogêneo, zona juncional espessada (transição entre endométrio e miométrio), áreas císticas
biópsia: dx definitivo
tto adenomiose
clínico: mirena, ACO, AINE, anti-fibrinolíticos, análogos de GnRH
cirúrgico: histerectomia
mioma: o que é
tumor benigno monoclonal de células de músculo liso, dependente de estrogênio
epidemiologia miomas
negras
AF
maior período de exposição hormonal
nuliparidade
sobrepeso/obesidade
classificação dos miomas
submucoso- no endométrio- sangramento, infertilidade
intramural- no miométrio
subseroso- serosa: vai para abdome
sintomas de miomas
SUA
dismenorreia
infertilidade
massa pélvica
sintomas compressivos
abortamento + parto prematuro
dor: torção do mioma, efeitos compressivos
tipos de degeneração dos miomas
hialina
císticas
mucoide
vermelha
gordurosa
sarcomatosa
calcificação
Dx mioma
USG pélvico, RM
histeroscopia
histerossonografia
tto miomas
- controle de sintomas: ACO, anti-fibrinolíticos, AINE
- análogos do GnRH: única medicação que faz diminuir o tamanho e a vascularização- pode servir de ponte para a cirurgia
- tto cirúrgico:
- miomectomia (pode recidivar)
- histerectomia
- mioma submucoso pode ser removido por histeroscopia cirúrgica
- embolização de artérias uterinas: risco de evoluir com insuficiência ovariana (fazer só se não tiver desejo reprodutivo)
- ablação térmica
Malignidade que causa SUA
hiperplasia de endométrio
câncer de endométrio
leiomiossarcoma
cuidados na gestação de mulheres com miomas
principal causa de SUA na pós-menopausa
atrofia endometrial: vasos ficam expostos e sangram
critérios de rotterdam da SOP
- ciclos anovulatórios
- hiperandrogenismo: laboratorial ou clínico
- ovários micropolicísticos (>10-12) no USG
qual a endocrinopatia mais comum na menacme?
SOP
fisiopatologia da SOP
-alteração da liberação do GnRH- altera a relação entre LH/FSH
2LH:1FSH- diminuição relativa do FSH
LH estimula as células da teca a produzir androgênios
como não tem FSH, células da granulosa não consguem transformar o androgênio produzido em estrogênio
prejudica desenvolvimento do folículo normal: não tem folículo dominante- anovulação crônica
não forma corpo lúteo- não produz progesterona
como não tem progesterona, a ação do estrogênio predomina no endométrio causando SUA e cronicamente pode levar a câncer de endométrio
como tem aumento de androgênios, o fígado não produz SHBG, ai aumenta a fração livre de testosterona
testosterona na periferia vita di-hidrotestosterona e causa hiperandrogenismo
hiperinsulinemia aumenta androgênios e promove atresia folicular, contribuindo para queda de SHBG
clinicamente como é um ciclo anovulatório?
amenorreia secundária
oligomenorreia
SUA
qual escala avalia hirsutismo?
escala de Ferriman-Gallwey
será hirsutismo se >8
características do hiperandrogenismo de SOP
hirsutismo
acne
alopecia
não tem sinais de virilização
QC da SOP
obesidade de padrão andróide: central
hirsutismo
acne
oligomenorreia
infertilidade
acantose nigricans
alopecia
critérios de síndrome metabólica na mulher
3 de 5
circunferência abdominal >88
triglicérides >150
HDL< 50
PA > 130x85
glicemia de jejum > 100
Qual o problema de não tratar SOP?
risco de câncer de endométrio
exames complementares a pedir na SOP
USG TV
LH, FSH
BHCG, TSH, PRL
testosterona, androstenediona, SDHEA
SHBG
17- OH- progesterona
perfil lipidico
glicemia, GTT
DD para SOP
gestação
hipotireoidismo
hiperprolactinemia
tumor de ovário
tumor de adrenal
HAC
Sd. de Cushing
medicamentos
tríade do tumor ovariano
- virilização abrupta
- massa pélvica
- aumento de testosterona
tríade do tumor de adrenal
- virilização abrupta
- aumento de SHDEA
- massa abdominal
qual medicação podemos usar para induzir ovulação?
clomifeno
tto SOP
- perda de peso
- ACO: combinado progesterona e estrogênio
- drogas antiandrogênicas: finasterida, espironolactona
- metformina
Qual progesterona tem mais efeito antiandrogênico?
ciproterona- Diane 35
qual a função de dar estrogênio na SOP?
aumenta a produção hepática de SHBG
Endometriose: o que é
implantação ectópica de tecido endometrial
Endometriose: quadro clínco
6Ds
- *D**ismenorreia
- *D**or pélvica crônica
- *D**ispareunia
- *D**ificuldade para engravidar (infertilidade)
- *D**or cíclica para urinar
- *D**or cíclica para evacuar
teorias da etiologia da Endometriose
teoria de menstruação retrógrada
teoria da metaplasia celômica
teoria imunológica
teoria da disseminação hemática ou linfática
como a Endometriose pode levar a infertilidade?
- *fator tuboperitoneal**: aderências pélvicas com distorção anatômica
- *fator ovariano**
como é a lesão da Endometriose?
aspecto de pólvora
a sintomatologia da Endometriose é relacionada a extensão da doença?
Não- depende mais dos locais de acometimento
Quais são os exames complementares a pedir na Endometriose?
- USG TV com preparo intestinal
- RM de abdome/pelve
- ca-125: não faz diagnóstico, só acompanhamento
- colonoscopia
- laparoscopia
qual o padrão ouro para diagnóstico de Endometriose?
laparoscopia com biópsia das lesões (visualização direta)
tto Endometriose
DIU levonogestrel
ACO combinado
progestagênicos
AINE + analgésicos na crise
análogos de GnRH: simula uma menopausa
laparoscopia com ressecção das lesões
indicação de operar endometrioma de ovário
se \>4cm fazer cistectomia (remover com cápsula) pode diminuir reserva ovariana
por quanto tempo podemos usar os análogos de GnRH e por quê?
6 meses
por risco de lesões ósseas
quando que um casal pode ser considerado infértil?
12 meses de tentativas sem uso de métodos contraceptivos
se o homem já tem filho mas agora encontra-se em um relacionamento infértil, devemos investigar o homem?
sim, sempre investigar o casal
Quando investigar Infertilidade?
após 12 meses de tentativas
ou após 6 meses se mulher >35 anos
qual o exame para avaliar permeabilidade tubária?
histerossalpingografia
quais os fatores ovulatórios de Infertilidade?
SOP
hiperprolactinemia
tireoidopatias
baixa reserva
como investigar fator ovulatório de Infertilidade?
confirmar ovulação: tentar dosar o pico de LH no meio do ciclo
dosar progesterona na fase lútea (segunda fase)
fazer USG seriado e ver folículo dominante
biópsia de endométrio na segunda fase
avaliar reserva ovariana:
contar folículos antrais no USG
dosagem de hormônio anti-mullerianos (deve estar alto)
dosar FSH no terceiro dia do ciclo (deve estar baixo)
quais os fatores tuboperitoneais de Infertilidade?
MIPA
endometriose
cirurgias pélvicas prévias
TB pélvica
como investigar fator tubário de infertilidade?
histerossalpingografia
laparoscopia com cromotubagem (padrão ouro)
prova de cotte +: ambas as tubas pérvias
Síndrome de Asherman
amenorreia secundária, sinéquias uterinas, Infertilidade
quais as causas de Infertilidade de fator uterino?
síndrome de asherman
pólipos
miomas
anomalias congênitas
qual o melhor exame para avaliar a cavidade endometrial?
histeroscopia
como investigar Infertilidade de fator masculino?
espermograma: avaliar quantidade e qualidade
USG doppler da bolsa escrotal
labs: FHS, LH, estradiol, prolactina, testosterona, SHBG
ver se tem uso de anabolizantes, tabagismo
tto de infetilidade
coito programado na janela fértil
inseminação intra-uterina: fator masculino leve, tubas normais (coloca semen dentro do útero)
induzir ovulação: clomifeno, letrozol, FSH
qual o melhor tto para Infertilidade em pacientes com obstrução tubária bilateral?
FIV
indicações de FIV
obstrução tubária bilateral
oligozoospermia (<5 milhões)
teratozoospermia (<4% normais)
doença genética
falha de tentativas
passo-a-passo da FIV
estímulo para ovulação: HCG
captação dos óvulos
Fertilização in vitro
transferência do embrião
mulher com hidrossalpinge e Infertilidade
fazer salpingectomia antes da FIV
quais os tipos oncogênicos do HPV?
16, 18
quais os tipos de HPV do condiloma acuminado?
6, 11
como fazer a prevenção do cancer de colo de útero?
prevenção primária: vacina prara HPV
prevenção secundária: colpocitologia oncótica
importância do CCO
pegar lesões pré-malignas que são assintomáticas e tratar antes de virarem malignas
quem vai fazer CCO?
mulheres que já tiveram relação entre 25-64 anos (parar após 2 exames normais consecutivos)
qual a frequência de coleta do CCO?
a cada 3 anos após dois exames anuais consecutivos normais
por que não colher CCO em menores que 25 anos?
podemos aumentar o diagnóstico de lesões de baixo grau que teriam uma regressão espontânea- teria um sobretratamento com maior morbidade, principalmente em relação a gestações futuras
amostra ideal do CCO
células escamosas, glandulares e metaplásicas
mas não vai invalidar o exame se não tiver todas
fazer CCO em histerectomizadas?
podemos parar de colher se a histerec tiver sido feita por lesões benignas (ex: miomas) e não tiver antecedente de lesões de alto grau
qual a frequência de coleta de CCO em pacientes imunossuprimidas?
semestral no primeiro ano e depois anual
se CD4 <200: manter coleta semestral
quais os subtipos na vacina do HPV?
tetravalente
6, 11, 16, 18
protege dos subtipos oncogênicos e de verrugas
qual a idade da vacina do HPV
meninas 9-14 anos, 2 doses em 6 meses
meninos: 11-14 anos, 2 doses em 6 meses
HIV+ ou transplantados 9-26 anos, 3 doses em 0, 2 e 6 meses
NÃO vacinar gestantes
pode vacinar para HPV se tiver antecedente de NIC?
sim
o que é ectopia?
quando o epitélio colunar glandular fica mais evertido na ectocérvice, alteração fisiológica
o que o ácido acético cora?
proteínas intranucleares: cora célular alteradas (acetorreagentes)
o que significa teste de Schiller negativo?
sem lesões
explique o teste de Schiller
jogar lugol e cora glicogênio
as células alteradas terão estoques reduzidos de glicogênio e então não vão corar
células alteradas não coram
colposcopia alterada
teste do ácido acético +: partes brancas
Schiller +: não cora
if it´s white, take a bite
qual o local mais comum de ter displasia?
zona de transformação, mais susceptível para infecção do HPV
qual a progressão da doença por HPV?
LSIL: baixo grau- maior chance de regressão
HSIL: alto grau- maior chance de progredir para câncer
NIC: neoplasia intraepitelial cervical- defina
lesão pré-maligna (NIC II e III)
perda da diferenciação e maturação da camada basal do epitélio escamoso
alteração de baixo para cima
qual a atipia citológica mais comum no CCO e qual a contuda?
ASC-US
se > 30 anos: repetir CCO em 6 meses
25-29 anos: repetir CCO em 1 ano
<25 anos: repetir CCO em 3 anos (não era pra ter colhido)
imunossuprimidas e HIV+: colposcopia
qual a conduta no ASC-H e o que é?
células atípicas de significado indeterminado que não pode afastar lesão de alto grau
CD: colposcopia
o que é e qual a conduta no AGC?
células glandulares atípicas
CD: colposcopia
se >35 anos: colposcopia + USGTV
se colpo normal: fazer avaliação endometrial- curetagem
o que é LSIL e o que fazer?
Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau
manifestação citológica da infecção por HPV
>25 anos: repetir CCO em 6 meses
<25 anos: repetir CCO em 3 anos ou aos 25 anos
HIV+/imunossuprimida: colposcopia
gestante: repetir CCO 3 meses pós-parto
pós-menopausa: repetir CCO em 6 meses e considerar estrogenização pré-coleta
o que é HSIL e o que fazer?
lesão intraepitelial escamosa de alto grau
CD: colposcopia
é inaceitável esperar e repetir CCO
se na colpo ver lesões: ver e tratar
qual a conduta no NIC 2 ou 3 na biópsia do colo ?
é uma lesão pré-maligna, posso tratar local
CAF: cirurgia de alta frequencia
conização
quais os fatores de risco para câncer de colo de útero
HPV
tabagismo
DSTs
múltiplos parceiros
imunossupressão
baixo nível socioeconômico
Quadro clínico câncer de colo de útero
assintomático
sangramento vaginal
sinussorragia
alterações urinária
alterações intestinais
corrimento vaginal fétido
dor
o que não pode faltar no exame fpisico do cancer do colo de útero e por quê?
toque retal para avaliar os paramétrios
diagnóstico do ca de colo de útero
biópsia incisional
biópsia excisional: conização
histologia
tipos histológicos do ca de colo de útero
CEC: 80%
adenocarcinoma 20%
como é feito o estadiamento do ca de colo de útero?
clínico
toque vaginal e retal
avaliação de linfonodos: TC, RM
Rx, cistoscopia
seguimento do ca de colo de útero após o tto
exame ginecológico de 3;3m
coleta de citologia vaginal
Rx de tórax, USG TV e abdominal
apartir de qual estágio o ca de colo de útero acomete o paramétrio?
IIB
descreva a cirurgia de Wertheim-Meigs
remover:
- útero
- colo
- paramétrio
- 1/3 superior da vagina
- linfonodos inguinais
- linfonodos para-aórticos
quais estágios fazemos QT/RT no tto de ca de colo de útero?
IB2
IIA2
IIB
III
IV
quais as causas de sangramento uterino na pós menopausa e qual a mais comum?
atrofia endometrial
ca de endométrio
uso de TRH
pólipo
qual o limite de espessura do eco endometrial na pós-menopausa?
<5 mm, sem uso de hormônios
<10 mm, com uso de TRH
o que precisamos excluir sempre na SUA pós-menopausa e como investigar?
ca de endométrio
fazer USG TV
qual a condição pré-maligna do ca de endométrio e qual a conduta?
hiperplasia de endométrio com atipias
(hiperplasia simples geralmente não tem transformação maligna)
CD: histerectomia
se desejo reprodutivo: progesterona ou mirena
fatores de risco para ca de endométrio?
- muito estrogênio sem oposição da progesterona
SOP
obesidade
nuliparidade
menarca precose e menopausa tardia
TRH só com estrogênio
uso de tamoxifeno (ca de mama)
tumores produtores de estrogênios ou androgênios
história familiar: sd. de Lynch
diabetes
qual o sintoma mais comum do ca de endométrio?
sangramento pós-menopausa
quais os tipos histológicos do ca de endométrio?
adenocarcinoma endometroide
células claras
fatores protetores de ca de endométrio?
paridade
pílulas contraceptivas
tabagismo
investigação de ca de endométrio?
USG TV, se ecoendometrial aumentado- biópsia endometrial
padrão ouro: histeroscopia + biópsia dirigida
como fazer o estadiamento de ca de endométrio?
cirúrgico: laparotomia
histerectomia total + salpingo-ooforectomia bilateral + linfadenectomia pélvica e para aórtica + omentectomia + citologia peritoneal ou biópsia peritoneais
se não for possível cirurgia no ca de endométrio, o que fazer?
altas doses de progestágenos
caracteristicas malignas de cisto de ovário
áreas sólidas
septações espessas
nódulo com fluxo sanguíneo
sinais de beingnidade de cistos de ovário
cisto unilocular com paredes finas
diâmetro <5cm
cisto não aumenta em 3 meses de seguimento
CA 125 é normal
síndrome de Meigs
fibroma
ascite
derrame pleural
fatores de risco para ca de ovário
nuliparidade
menarca precoce/ menopausa tardia
idade avançada
história familiar
antecedente de ca de mama
mutação BRCA1 e BRCA2
síndrome de Lynch
o que é fator de proteção para ca de ovário?
uso de anticoncepcional oral
qual o exame de rastreamento de Ca de ovário?
não
a endometriose pélvica é comumente associada a qual tumor ovariano?
adenocarcinoma de células claras
tumor de Krukemberg
sinal de metaplasia peritoneal em ca de TGI
células em anel de sinete
quais os marcadores de ca de ovário germinativo?
alfa feto proteína
gonadotrofina coriònica
como fazer o rastreamento de ca de mama?
50-69 anos
exame clínico das mamas anual + mamografia bianual
40-49 anos
exame clínico das mamas anual + mamografia caso alterações
35-39 anos
se for alto risco: exame clínico das mamas anual + mamografia bianual
quais os limites da mama?
superior: 2-3 costela
inferior: 6-7 costela
medial: esterno
lateral: linha axilar média
como é feita a suspensão da mama?
ligamentos de cooper
como é feita a irrigação, drenagem venosa e drenagem linfática da mama?
irrigação: a. torácica interna + torácica lateral + intercostais
drenagem venosa: veia axilar, veia mamária interna, intercostas
drenagem linfática: linfonodos axilares em 3 níveis
qual o tto da mastalgia?
Orientação verbal: esclarecimento da paciente
Sutiãs com maior sustentação
Progesterona e AINEs tópicos
Bloqueio hormonal: inibidores de estrogênio e prolactina (tamoxifeno, bromoergocriptina e danazol)- principalmente tamoxifeno
características da descarga fisiológica da mama
- provocada: após expressão
- multiductal
- bilateral
- multicolorida
- esporádica (cíclica)
qual a lesão precursora de neoplasias malignas de mama, qual sua característica e o que fazer?
carcinoma ductal in situ
são microcalcificações agrupadas, pleomírficas e numerosas localizadas em apenas 1 setor
CD: profilaxia com remoção cirurgica ou tamoxifeno
quais os fatores de risco de cancer de mama?
Idade >40 anos
Raça branca
Antecedentes familiares
Antecedentes pessoais
Nuliparidade e uso de ACO (terapias hormonais)
BRCA 1 e BRCA 2
menacme longa: menarca precoce+menopausa tardia
gorda, etilista
tabagismo é fator de risco para ca de mama?
não, somente para ca de ovário
quais são indicadores de alto risco para ca de mama?
- casos de câncer de mama em idade jovem na família
- casos de câncer de ovário em idade jovem na família
- casos de câncer de mama em homem em parente consanguíneo
- AF de ca de mama bilateral
- ser portadora de mutação conhecida: BRCA, PTEN, p53
qual o QC do ca de mama?
Tumor endurecido, de forma variável, contornos irregulares e fixo/pouco móvel
Geralmente indolor
Abaulamentos ou retrações da pele (pele em casca de laranja)
Fluxo papilar espontâneo, uniductal, intermitente, com aspecto hemorrágico ou em água de rocha
como é feita a mamografia e quais achados sugerem malignidade?
2 incidências: médio-lateral (oblíqua) e craniocaudal
se tiver prótese: fazer manobra de Eklund (puxa peito pra frente)
único exame aceito como rastreamento
ruim se mamas muito densas
malignidade: microcalcificações pleomórficas agrupadas, nódulos espiculados sem margens definidas
quando fazer USG e quais achados sugerem malignidade?
fazer principalmente em mamas jovens que são densas demais para MMG
bom para diferenciar lesões císticas de sólidas
lesão suspeita: maior diâmetro não é paralelo a pele, lesão mista de cística e sólida, lesão irregular com margens não circunscritas, sombra acústica posterior
quando fazer RM de mamas?
- rastreamento em mulheres jovens com AF importante
- avaliar complicações de prótese mamária (fazer sem contraste)
- acompanhar resposta a QT e recidivas
- quando MMG e USG são inconclusivos e a suspeita ainda é grande
explique a classificação BIRADS
0: exame inconclusivo- repetir ou trocar exame
1: exame normal
2: alterações benignas
3: alterações provavelmete benignas- <2% de malignidade
4: alterações suspeitas- 2-95% de malignidafe
5: alterações altamente suspeitas- >95% de malignidade
6: lesão comprovadamente maligna (já tem dx prévio)
como fazer o dx de ca de mama?
Anamnese: idade, fatores de risco
Exame físico: nódulos aderidos, mal delimitados, retrações, linfonodos palpáveis
Mamografia/USG
Confirmar com biópsia:
- nódulos palpáveis: Core biopsy
- nódulos não-palpáveis: Core biopsy, mamotomia guiada por USG ou biópsia cirúrgica
como fazer o estadiamento do ca de mama?
- Clínico – TNM (Anamnese, EF, MMG, USG)
- Metástases: pulmonares, hepáticas e ósseas
- Rx tórax, USG abdômen, cintilografia óssea
- TC tórax/ abdômen para ver invasão da parede torácica e nódulos hepático
- Marcador tumoral: CA- 15.3 (seguimento)
- Pesquisa de linfonodo sentinela
- Pesquisa do oncogene HER-2 e receptor de estrogênio
como classificar o ca de mama?
de acordo com a expressão gênica e receptores hormonais
- Luminal A (40%) - melhores prognósticos; E e P +, HER2-
- Luminal B (20%) - prognósticos variados; E e P +, HER2+ (tende a ser mais agressivo que o A).
- HER2 (10% a 15%) - prognóstico ruim, E e P -, HER2 +
- Basal (15% a 25%) - prognóstico ruim, triplo negativo.
- Claudin-low (10%) - mais agressivo que as demais, triplo negativo.
qual o principal fator prognóstico no ca de mamas?
presença de acometimento dos linfonodos
quando fazer esvaziamento linfonodal em ca de mama?
- axila comprometida
- linfonodo sentinela +
- carcinoma inflamatório
quais os efeitos colaterais do esvaziamento axilar no ca de mama?
- linfedema de membro superior
- escapula alada: lesão de nervo torácico longo
quando fazer QT no ca de mama?
- pouca expressão de receptores hormonais
- muita proliferação celular
- >4 linfonodos acometidos
- extensa invasão vascular
- lesão >5cm
quando fazer RT no ca de mama?
- Cirurgias conservadoras da mama
- Linfonodos axilares positivos após mastectomia e linfoadenectomia axilar
- Tumor primário com mais de 5 cm
- Margens cirúrgicas positivas
quais as opções de cirurgias no ca de mama?
- simples: tira apenas a mama
- radical: mama + linfonodos
- preservadora: preserva pele/ aréola
- conservadora: quadrante ou segmento
* sempre pensar na reconstrução
quais as drogas usadas no ca de mama e quais suas indicações e complicações?
- Tamoxifeno: inibe receptor de estrógeno usar por 5 anos
EC: aumenta risco de Ca de ovário e tromboses - inibidores da aromatase: diminui estrógenos, fazer pós-menopausa
EC: perda óssea e tromboses
* tamoxifeno e anastrozol para tumores + para receptores de estrogenio - trastuzumabe: se for Her2 +
EC: cardiotóxico- acompanhar fração de ejeção
quais são as possíveis descargas papilares da mama e o que elas indicam?
- leitoso: galactorreia- hiperprolactinemia
- colorido (amarelo-esverdeado): ectasia ductal
- sanguinolento: papiloma, carcinoma, gravidez
- purulento: mastite
- água de rocha: carcinoma
quais as possíveis alterações benignas das mamas?
- fibroadenoma
- tumor filoides: crescimento rápido- ressecar
- cistos
- alteração funcional benigna: dor + espessamento na mestruação
- esteatonecrose: pós-trauma
- hamartoma: breast in breast
- papiloma
tto hidronefrose
- desobrtrução ureteral por catéter duplo J ou nefrostomia
quando que definimos o estadiamento no Ca de colo de útero?
no momento do diagnóstico primário. Não muda depois
qual a principal colonização vaginal?
lactobacilus: bacilos de Doderlein- produz ácido láctico que mantém ph baixo e produz preóxido de hidrogênio que impede o crescimento bacteriano
qual o pH normal da vagina?
<4,5 - ácido
qual a conduta em abscesso tubo-ovariano?
internar + ATB EV
será laparoscopia/laparotomia se não melhorar, romper ou aumentar
DD de MIPA
apendicite
torção anexial
gestação ectópica
cisto hemorrágico de ovário
o que fazer no sangramento pós-menopausa?
USG TV e se endométrio >5mm, fazer histeroscopia com biópsia endometrial
sempre excluir Ca de endométrio, mesmo que a principal causa seja atrofia
se não pode dar terapia hormonal, o que pode dar?
- ISRS (venlaflaxina)
- tibolona: hormônio sintético com ação androgênica (pode melhorar libido)
- fitoestrogênios (isoflavona)
quais os benefícios da reposição hormonal?
- diminui sintomas
- diminui osteoporose
quais os riscos da reposição hormonal?
- aumenta TEV
- aumenta AVCi
- aumenta Ca de mama
contra-indicações de terapia hormonal na menopausa?
CA de mama, trombose, doença hepática, sangramento vaginal inexplicado, doença hepática descompensada, cancer, porfiria, LES (se tiver SAF não pode usar nem tópico), Meningiona (não pode progestagênios)
como fazer a reposição hormonal na menopausa?
- oral: melhora da HDL e LDL, piora triglicérides (se tiver triglicérides aumentados, não dar VO), maior risco de tromboses
- vaginal
- transdérmica
qual o tto da secura vaginal?
estrogênio em baixa dose via vaginal
porque não podemos deixar estrogênio isolado na menopausa?
estrogênio causa hiperplasia de endométrio e aumenta risco de câncer de endométrio
SEMPRE deixar estrogênio + progesterona
se histerectomizada: pode deixar só estrogênio
quem vamos tratar na menopausa?
só quem tem sintomas que afetam a qualidade de vida
- menopausa precoce: deixar TRH até os 40a pelo menos
quais exames complementares pedir na menopausa?
diagnóstico é clínico!
CCO, mamografia, colonoscopia, densitometria óssea, perfil lipídico (rastreamentos)
somente investigar menopausa se for estranha
quais os sintomas do climatério?
ciclos oligomenorreicos
fogachos: pior a noite
secura vaginal: dispareunia de penetração
alterações emocionais: insonia, depressão, ansiedade
síndrome gênito-urinária da menopausa: disúria
osteoporose
alterações cardiovasculares: maior risco de IAM
ganho de peso, perda da musculatura, perda de colágeno, maior risco de HAS e DM
qual a causa os sintomas da menopausa?
queda do estradiol
hipoestrogenismo acelera o processo de reabsorção óssea
como são os hormônios na menopausa?
diminuição do estradiol
aumento do FSH
diminuição de inibina B
queda da progesterona (não tem corpo lúteo)
quando acontece menopausa precoce?
falência ovariana
<41a
idiopática, radioterapia, ooforectomia, autoimune, cromossomopatias
quando que a menopausa é considerada tardia?
>55a
qual o principal hormônio da pós menopausa?
estrona
menopausa definição
data da última menstruação, diagnóstico retrospectivo após 12 meses de amenorreia
definição climatério:
transição do fim da vida reprodutiva
cuidados com bifosfonados
avaliação renal
tomar em jejum e não deitar
avaliação dentária: risco de necrose de mandíbula
avaliar se tem disfagia
quando fazer DMO?
todas as mulheres >65a e homens >75a
como fazer TRH em HAS, DM e tabagismo?
HAS: só transdérmico
DM: só transdérmico
tabagismo: nao pode VO
o que fazer na alteração de libido pós-menopausa?
tibolona
definição amenorreia primária
ausência de mesntruação em
>16a com caractéres sexuais 2º
>14a sem caractéres sexuais
definição amenorreia secundária
já teve menarca e não menstrua por 6 meses ou 3 ciclos menstruais
para menstruar precisa do que?
- eixo hipotálamo-hipófise-ovário em funcionamento
- endométrio responsivo aos estímulos hormonais
- trato de saída pérvio para o sangramento
quais as causas uterinas de amenorreira 1ª?
- himen imperfurado: dor pélvica cíclica, aumento de volume abdominal
- mal-formação mulleriana: Sd. de Rokitansky
- Sd. de morris: insensibilidade a andrógenos
- Hiperplasia adrenal congênita
quais as causas uterinas de amenorreira 2ª?
- Sd. de asherman: sinéquias uterinas
quais as causas ovarianas de amenorreira 1ª?
- síndrome de turner
- síndrome de Savage: ovários resistentes a ação do LH, FSH
- Sd. de SWYER: mutações no SRY do cr. Y
- deficiência de 5 alfa-redutase: produz testosterona mas não metaboliza para di-hidrotestosterona
quais as causas ovarianas de amenorreira 2ª?
- SOP: ciclos anovulatórios
- falência ovariana prematura (<40a): vai ter aumento de FSH
quais as causas hipofisárias de amenorreira 1ª?
- hipoplasia hipofisária
- sd. da sela vazia
- tumores
quais as causas hipotalâmicas de amenorreira 2ª?
- stress
- anorexia
- atividade física excessiva
quais as causas hipofisárias de amenorreira 2ª?
- hipotireoidismo
- hiperprolactinemia
- tumores hipofisários
- infecções: sífilis
- Sd. de Sheehan: necrose da adenohipófise no pós-parto
quais as causas hipotalâmicas de amenorreira 1ª?
- Sd. Kallman: incapacidade de produção de GnRH
vai ter anosmia e dificuldade de ver cores - atraso constitucional
- tumores
como investigar amenorreia 1ª?
- anamnese e exame físico
- FSH/LH
- USG pélvico
- cariótipo
- RM de crânio
como investigar amenorreia 2ª?
- excluir gestação
- TSH, prolactina
- perfil de androgênio
- teste da progesternoa
- teste do estrogênio + progesterona
- RM de crânio
como são os hormônios da síndrome de turner?
aumento de FSH
não tem produção ovariana de hormônios e ai não faz feedback
qual o tto da síndrome de Morris?
46XY
remoção dos testículos
alongamento de vagina
TRH: repor hormônios
qual malformação está associada com Sd. de Rokitansky?
agenesia de útero + malformações urológicas: rins, ureteres
causas de hiperprolactinemia
medicamentos
tumores
hipotireoidismo
insuficiência renal
como tratar hiperprolactinemia?
agonistas dopaminérgicos
por que fazer ACO combinada na SOP
aumento se SHBG: diminui testosterona livre
progestagenio bloqueia pio de LH: diminui produção androgênica
progestagênios com ação anti-androgênica
como escolher contracepção?
desejo da paciente
critérios de elegibilidade
disponibilidade do método
habilidade do médico
mecanismo do mirena
reação inflamatória do endométrio
atrofia glandular e decidualização
supressão de receptores de E + P
alterações de muco cervical
risco de evento embólico no anti-concepcional está associado a que?
dose de estrogênio
progestágenos anti-androgênicos
o que fazer diante um abscesso por MIPA?
ATB EV
só operar/drenar se não melhorar
como terminar o tto de MIPA internado?
se melhora da febre durante 24h, trocar ATB para VO, ver se mantém bem mais 24h e alta
qual a relação da pulsatilidade do GnRH com a liberação dos hormônios?
- alta frequência: LH
- baixa frequência: FSH
qual hormônio estimula a célula da TECA e o que ela faz?
- LH
produz androgênios a partir do colesterol
qual hormônio estimula a célula da granulosa e o que ela faz?
- FSH
estimula a aromatase que converte androgênios em estrogênios