Ginecologia Flashcards

1
Q

Qual hormônio aumenta no início do ciclo?

A

Estrógeno

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2
Q

Qual o principal hormônio ovariano na primeira fase do ciclo?

A

estradiol

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3
Q

a ovulação é desencadeada após quantas horas do pico do LH?

A

36 horas

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4
Q

qual o tempo de duração do corpo lúteo?

A

14 dias (fase lútea é fixa)

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5
Q

qual o principal hormônio da fase lutea?

A

progesterona

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6
Q

quem produz a progesterona?

A

corpo lúteo

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7
Q

explique a síntese do estógeno com a teoria das duas células

A

Nas células da Teca: LH atinge receptor de membrana e estimula a produção de androstenidiona e testosterona a partir do colesterol Nas células da granulosa: o FSH atinge receptor de membrana que ativa a aromatase convertenso testostenoa e androstenidiona em estradiol e estrona

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8
Q

como é um ciclo menstrual normal?

A

duração de 21-35 dias? fluxo de 2-6 dias perda sanguínea de 20-60ml

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9
Q

qual a condição necessária para induzir o pico de LH w

A

estradiol > 200pg/ml : faz feedback positivo para o LH

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10
Q

quais as fases do ciclo ovariano e do ciclo endometrial?

A

OVARIANO: folicular e lútea EDOMETRIAL: menstrual, proliferativa e secretora

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11
Q

contra-indicações para progesterona

A

cancer de mama

TVP/TEP atual

cirrose descompensada

tumor hepático

lupus com SAF

IAM ou AVC

enxaqueca com aura

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12
Q

Contra-indicações ao DIU de cobre

A

alterações da cavidade endometrial MIPA atual 4 semanas após o parto (se fora do pós parto imediato) sangramento uterino inexplicado

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13
Q

Contra-indicações ao mirena

A

câncer de mama tumor hepático TVP/TEP atual LES + SAF enxaqueca com aura

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14
Q

qual método contraceptivo usar em varizes de MMII?

A

pode tudo- varizes não é trombose

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15
Q

Candidíase: fatores de risco

A

imunossupressão uso de ATB aumento da umidade local diabetes gestação uso de estrógeno: uso de ACO combinado

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16
Q

Quadro clínico Candidíase

A

prurido, queimação, irritação corrimento branco grumoso dispareunia de penetração disúria externa

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17
Q

pH candidíase

A

3,5-4,5

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18
Q

tto candidíase

A

medidas comportamentais fluconazol nistatina, miconazol tto do parceiro só se infecções recorrente ou parceiro com balanopostite

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19
Q

qual Vulvovaginite que é DST?

A

tricomoníase

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20
Q

Diagnóstico de candidíase

A

microscopia óptica: pseudohifas ou esporos bacterioscopia com coloração gram cultura para fungos

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21
Q

Exame físico tricomoníase

A

corrimento amarelo, esverdeado, bolhoso colo em framboesa

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22
Q

Diagnóstico tricomoníase

A

anamnese e exame físico

pH >5

teste das aminas +

microscopia: protozoário flagelado e leucócitos

PCR para tricomonas

cultura em meio Diamond

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23
Q

tto tricomoníase

A

metronidazol VO NÃO pode via vaginal

tratar parceiros

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24
Q

Efeitos colaterais metronidazol

A

efeito dissulfiram-like (antabuse) náuseas, vômitos gosto metálico na boca

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25
Q

Quais os dois principais agentes etiológicos da MIPA?

A

Chlamydia trachomatis Neisseria gonorrhoeae

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26
Q

como é a flora da MIPA?

A

polimicrobiana

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27
Q

fatores de risco para MIPA

A

vulvovaginites uso de DIU <25 anos história de MIPA ou DSTs início precoce da vida sexual múltiplos parceiros, relação sem camisinha

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28
Q

Agente etiológico de MIPA por DIU

A

Actinomyces israelli

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29
Q

Se tiver MIPA com DIU, tem que remover?

A

não. só remover se não tiver melhora após 72h de tto. mas se for remover, dar pelo menos 2 doses do ATB

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30
Q

Quadro clínico MIPA

A

dor pélvica corrimento purulento dispareunia de profundidade sangramento uterino febre

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31
Q

Critérios diagnósticos para MIPA (ministério da saúde)

A

3 critérios maiores + 1 menor ou 1 específico

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32
Q

Critérios maiores de Dx de MIPA

A

dor à palpação anexial dor à mobilização do colo dor pélvica

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33
Q

Critérios menores de MIPA

A
  • febre >38.3
  • secreção vaginal endocervical purulenta
  • massa pélvica l
  • eucocitose no hemograma
  • aumento de PCR ou VHS
  • >5 leucócitos/campo na secreção da encocérvice
  • comprovação de infecção de clamidia/gonococo/ micoplasma
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34
Q

Critérios elaborado para MIPA

A

evidência histopatológica de endometrite abscesso tubo-ovariano ou no fundo de saco na imagem (USG) laparoscopia com sinais de MIPA

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35
Q

DD de MIPA

A

vulvovaginites, endometriose, torção de ovário, degeneração de mioma gravidez ectópica, abortamento séptico apendicite, diverticulite, litíase, ITU, Chron, RCUI

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36
Q

DD da MIPA que podem ter indicação cirúrgica

A

apendicite, torção anexial, gestação ectópica

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37
Q

Classificação de Monif para MIPA

A
  1. sem peritonite: único de tto ambulatorial 2. com peritonite 3. com abscesso ou oclusão tubária 4. abscesso > 8cm ou abscesso roto ou choque séptico
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38
Q

Critérios de internação para MIPA

A

abscesso tubo-ovariano gestação queda do estado geral sem melhora após 72h de ATB se não tolera ATB oral dúvida diagnóstica

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39
Q

tto ambulatorial da MIPA

A

Coisa: Ceftriaxone Do : Doxiciclina Mal: Metronidazol

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40
Q

tto hospitalar da MIPA

A

clinda + genta

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41
Q

CD no abscesso por MIPA

A

internação + ATB EV : não preciso drenar de cara

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42
Q

Quando operar a MIPA

A

sem melhora com ATB

rotura de abscesso

abscesso em expansão

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43
Q

O que orientar no tto de MIPA

A

abstinência sexual durante o tto métodos de barreira oferecer sorologias para outras DSTs avaliar e tratar parceiros dos últimos 60 dias

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44
Q

Complicações da MIPA

A

Agudas: abscesso tubo-ovariano Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis: perihepatite que evolui com aderências em corda de violino Crônicas: infertilidade de fator tubário, gestação ectópica, dor pélvica crônica

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45
Q

Qual o principal fator de risco para gestação ectópica?

A

antecedente de MIPA

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46
Q

Quais as causas de infertilidade de fator tubário?

A

MIPA Endometriose

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47
Q

tto herpes genital

A

Aciclovir VO se for primeira infecção, pode aumentar frequência paciente imunossuprimido: aciclovir EV gestante: aciclovir VO

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48
Q

ocorre transmissão de sífilis em mucosa íntegra?

A

sim, o treponema é capaz de atravessar pele e mucosa mesmo íntegras: transmissão por contato, principalmente sexual

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49
Q

como é a lesão da sífilis?

A

úlcera única, indolor, rosa avermelhada de bordas bem delimitadas e base endurecida com fundo limpo. é rica em treponemas. Dura 2-6 semanas e desaparece sozinha (não cura a sífilis). Pode servir de porta de entrada para HIV

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50
Q

Díagnóstico de sífilis primária

A

microscopia em campo escuro com pesquisa direta do treponema sorologias: VDRL e FTA-Abs- podem demorar para positivar, então se vier negativo, não exclui- FTA-Abs positiva primeiro

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51
Q

tratamento sífilis primária

A

penicilina benzatina 2.4 milhões IM- 1,2 milhões em cada nádega tratar parceiro porque pode reinfectar opções: doxiciclina, ceftriaxone

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52
Q

Qual o agente da úlcera genital por DST mais comum?

A

Herpes simples: principalmente HSV 2 (HSV 1 é perioral) porém todos podem acometer qualquer lugar

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53
Q

quadro clínico da herpes genital

A

PRIMOINFEÇÃO: lesão + sintomas gerais de febre, mialgia, mal-estar, pode ter adenopatia dolorosa inguinal bilateral RECORRÊNCIA: pode ter pródromo de físgadas ou prurido local. As úlceras apareceram sempre no mesmo local lesão: vesículas agrupadas sobre base eritematosa, úlceras dolorosas com bordas lidas e crostas sero-hemáticas- lesões em diferentes fases de evolução. Regride espontaneamente em 7-10 dias se acometer colo do útero: corrimento

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54
Q

qual cuidado precisamos ter na gestante com antecedente de herpes genital ?

A

se tiver lesões herpéticas ativas no momento do parto, deve-se indicar a cesárea

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55
Q

Diagnóstico de herpes genital

A

clínica esfregaço de Tzanck cultura sorologia

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56
Q

cancro mole: agente, transmissão

A

Haemophillus ducreyi: bacilo gram - transmissão sexual

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57
Q

lesões cancro mole

A

múltiplas, dolorosas, borda irregular, contorno eritemato-edematoso, base amolecida de fundo irregular com exsudato necrótico amarelado e fedido começa como uma pápula que ulcera TEM LINFONODO: bulbão unilateral que fistuliza

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58
Q

tto cancro mole

A

azitromicina 1g VO ou ceftriaxone ou cipro, higiene local tratar parceiro

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59
Q

Chlamydia causa qual úlcera genital?

A

linfogranuloma venéreo

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60
Q

Lesão do linfogranuloma venéreo

A

3 fases inoculação: pápula indolor que some sem deixar sequela (quase nunca da para ver) disseminação linfática regional: linfadenopatia inguinal unilateral sequelas: linfonodos fundem e fistulizam, tecido cicatricia, aderências

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61
Q

TTO linfogranuloma venéreo

A

doxiciclina 100mg 12/12h VO por 21 dias ou azitro tratar parceiros

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62
Q

diagnóstico linforgranuloma venéreo

A

clínico PCR, sorologia, cultura

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63
Q

Agente da donovanose

A

Klebsiella granulomatis

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64
Q

lesão donovanose

A

úlcera de borda plana, bem delimitada, fundo granuloso, vermelho vivo e de sangramento fácil múltiplas lesões em espelho evolui com destruição tecidual com cicatrizes, deformidades e estase linfática

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65
Q

diagnóstico Donovanose

A

esfregaço ou biópsia da lesão: corpúsculos de Donovan

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66
Q

tto donovanose

A

doxiciclina ou cipro ou azitro até desaparecer lesão não precisa tratar parceiro porque tem baixa infectividade

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67
Q

toda úlcera genital é DST?

A

Não, Existem úlceras causadas por EBV, CMV, Crohn, Behçet, úlcera de Lipshutz

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68
Q

diagnóstico

A

sífilis primária

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69
Q

diagnóstico

A

herpes genital

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70
Q

diagnóstico

A

herpes genital

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71
Q

diagnóstico

A

cancro mole

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72
Q

diagnóstico

A

linfogranuloma venéreo

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73
Q

diagnóstico

A

donovanose

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74
Q

qual exame e qual diagnóstico

A

exame de Tzanck: herpes

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75
Q

qual exame e qual diagnóstico

A

microscopia de campo escuro visualizando o treponema

sífilis

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76
Q

quais as principais causas de sangramento uterino anormal na menacme?

A
  • *P**ólipos
  • *A**denomiose
  • *L**eiomioma
  • *M**alignidade
  • *C**oagulopatias
  • *O**varianas
  • *E**ndometriais
  • *I**atrogênicas
  • *N**ão classificadas
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77
Q

Qual a primeira coisa a fazer na SUA?

A

excluir gestação

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78
Q

Exames de SUA no PS

A

beta-HCG
hemograma
USG pélvico (TV)

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79
Q

tto fase aguda da SUA

A

AINE
anti-fibrinolóticos (transamin)
hormônios: estrogênio, progesterona ou os dois

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80
Q

porque obesas tem SUA?

A

tecido adiposo produz estrona

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81
Q

o que devemos investigar em pacientes jovens com SUA e outros sinais de sangramento?

A

coagulopatias: doença de von Willebrand e uso de anticoagulantes

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82
Q

como é a SUA por causa ovulatória?

A

sangramento imprevisível quanto ao fluxo e a duração
associado a quadros de anovulação crônica
não produz progesterona e endométrio fica instável

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83
Q

causas de SUA ovulatória

A

SOP
hipotireoidismo
hiperprolactinemia
obesidade/stress
perto da menarca ou perto da menopausa
uso de drogas que interferem na dopamina

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84
Q

tto SUA ovulatória

A

hormônios- progesterona
anti-fibrinolíticos
tratar causa base

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85
Q

causas iatrogênicas de SUA

A

uso de homônios: principalmente estrogênio em baixa dose
DIU

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86
Q

Pólipos: fisiopatologia

A

crescimento das glândulas e do estroma do endométrio: dependente de estrógeno

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87
Q

pólipos sintomas:

A

aumento do fluxo menstrual, irregularidade menstrual, infertilidade, hipercontratilidade uterina (cólicas)

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88
Q

diagnóstico pólipos

A

histologia : excluir malignidade (baixa chance)
USG: espessamento endometrial

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89
Q

tto pólipos

A

histeroscopia cirúrgica com ressecção do pólipo
não fazer curetagem porque você não consegue ver o pólipo

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90
Q

Adenomiose: quadro clínico

A

SUA
dismenorreia
dispareunia
dor pélvica crônica
infertilidade
melhora após menopausa

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91
Q

Adenomiose: o que é?

A

endométrio ectópico dentro do miométrio

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92
Q

epidemiologia adenomiose

A

25-30% das mulheres na menacme
associado a multiparidade

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93
Q

EF da adenomiose

A

aumento difuso do tamano do útero, dor à palpação

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94
Q

Diagnóstido adenomiose

A

USG TV ou RM: aumento do volume difusamente com miométrio heterogêneo, zona juncional espessada (transição entre endométrio e miométrio), áreas císticas
biópsia: dx definitivo

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95
Q

tto adenomiose

A

clínico: mirena, ACO, AINE, anti-fibrinolíticos, análogos de GnRH
cirúrgico: histerectomia

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96
Q

mioma: o que é

A

tumor benigno monoclonal de células de músculo liso, dependente de estrogênio

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97
Q

epidemiologia miomas

A

negras
AF
maior período de exposição hormonal
nuliparidade
sobrepeso/obesidade

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98
Q

classificação dos miomas

A

submucoso- no endométrio- sangramento, infertilidade
intramural- no miométrio
subseroso- serosa: vai para abdome

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99
Q

sintomas de miomas

A

SUA
dismenorreia
infertilidade
massa pélvica
sintomas compressivos
abortamento + parto prematuro
dor: torção do mioma, efeitos compressivos

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100
Q

tipos de degeneração dos miomas

A

hialina
císticas
mucoide
vermelha
gordurosa
sarcomatosa
calcificação

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101
Q

Dx mioma

A

USG pélvico, RM
histeroscopia
histerossonografia

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102
Q

tto miomas

A
  • controle de sintomas: ACO, anti-fibrinolíticos, AINE
  • análogos do GnRH: única medicação que faz diminuir o tamanho e a vascularização- pode servir de ponte para a cirurgia
  • tto cirúrgico:
  • miomectomia (pode recidivar)
  • histerectomia
  • mioma submucoso pode ser removido por histeroscopia cirúrgica
  • embolização de artérias uterinas: risco de evoluir com insuficiência ovariana (fazer só se não tiver desejo reprodutivo)
  • ablação térmica
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103
Q

Malignidade que causa SUA

A

hiperplasia de endométrio
câncer de endométrio
leiomiossarcoma

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104
Q

cuidados na gestação de mulheres com miomas

A
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105
Q

principal causa de SUA na pós-menopausa

A

atrofia endometrial: vasos ficam expostos e sangram

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106
Q

critérios de rotterdam da SOP

A
  • ciclos anovulatórios
  • hiperandrogenismo: laboratorial ou clínico
  • ovários micropolicísticos (>10-12) no USG
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107
Q

qual a endocrinopatia mais comum na menacme?

A

SOP

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108
Q

fisiopatologia da SOP

A

-alteração da liberação do GnRH- altera a relação entre LH/FSH
2LH:1FSH- diminuição relativa do FSH
LH estimula as células da teca a produzir androgênios
como não tem FSH, células da granulosa não consguem transformar o androgênio produzido em estrogênio
prejudica desenvolvimento do folículo normal: não tem folículo dominante- anovulação crônica
não forma corpo lúteo- não produz progesterona
como não tem progesterona, a ação do estrogênio predomina no endométrio causando SUA e cronicamente pode levar a câncer de endométrio

como tem aumento de androgênios, o fígado não produz SHBG, ai aumenta a fração livre de testosterona
testosterona na periferia vita di-hidrotestosterona e causa hiperandrogenismo

hiperinsulinemia aumenta androgênios e promove atresia folicular, contribuindo para queda de SHBG

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109
Q

clinicamente como é um ciclo anovulatório?

A

amenorreia secundária
oligomenorreia
SUA

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110
Q

qual escala avalia hirsutismo?

A

escala de Ferriman-Gallwey
será hirsutismo se >8

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111
Q

características do hiperandrogenismo de SOP

A

hirsutismo
acne
alopecia
não tem sinais de virilização

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112
Q

QC da SOP

A

obesidade de padrão andróide: central
hirsutismo
acne
oligomenorreia
infertilidade
acantose nigricans
alopecia

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113
Q

critérios de síndrome metabólica na mulher

A

3 de 5
circunferência abdominal >88
triglicérides >150
HDL< 50
PA > 130x85
glicemia de jejum > 100

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114
Q

Qual o problema de não tratar SOP?

A

risco de câncer de endométrio

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115
Q

exames complementares a pedir na SOP

A

USG TV
LH, FSH
BHCG, TSH, PRL
testosterona, androstenediona, SDHEA
SHBG
17- OH- progesterona
perfil lipidico
glicemia, GTT

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116
Q

DD para SOP

A

gestação
hipotireoidismo
hiperprolactinemia
tumor de ovário
tumor de adrenal
HAC
Sd. de Cushing
medicamentos

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117
Q

tríade do tumor ovariano

A
  • virilização abrupta
  • massa pélvica
  • aumento de testosterona
118
Q

tríade do tumor de adrenal

A
  • virilização abrupta
  • aumento de SHDEA
  • massa abdominal
119
Q

qual medicação podemos usar para induzir ovulação?

A

clomifeno

120
Q

tto SOP

A
  • perda de peso
  • ACO: combinado progesterona e estrogênio
  • drogas antiandrogênicas: finasterida, espironolactona
  • metformina
121
Q

Qual progesterona tem mais efeito antiandrogênico?

A

ciproterona- Diane 35

122
Q

qual a função de dar estrogênio na SOP?

A

aumenta a produção hepática de SHBG

123
Q

Endometriose: o que é

A

implantação ectópica de tecido endometrial

124
Q

Endometriose: quadro clínco

A

6Ds

  • *D**ismenorreia
  • *D**or pélvica crônica
  • *D**ispareunia
  • *D**ificuldade para engravidar (infertilidade)
  • *D**or cíclica para urinar
  • *D**or cíclica para evacuar
125
Q

teorias da etiologia da Endometriose

A

teoria de menstruação retrógrada
teoria da metaplasia celômica
teoria imunológica
teoria da disseminação hemática ou linfática

126
Q

como a Endometriose pode levar a infertilidade?

A
  • *fator tuboperitoneal**: aderências pélvicas com distorção anatômica
  • *fator ovariano**
127
Q

como é a lesão da Endometriose?

A

aspecto de pólvora

128
Q

a sintomatologia da Endometriose é relacionada a extensão da doença?

A

Não- depende mais dos locais de acometimento

129
Q

Quais são os exames complementares a pedir na Endometriose?

A
  • USG TV com preparo intestinal
  • RM de abdome/pelve
  • ca-125: não faz diagnóstico, só acompanhamento
  • colonoscopia
  • laparoscopia
130
Q

qual o padrão ouro para diagnóstico de Endometriose?

A

laparoscopia com biópsia das lesões (visualização direta)

131
Q

tto Endometriose

A

DIU levonogestrel
ACO combinado
progestagênicos
AINE + analgésicos na crise
análogos de GnRH: simula uma menopausa
laparoscopia com ressecção das lesões

132
Q

indicação de operar endometrioma de ovário

A
se \>4cm
fazer cistectomia (remover com cápsula)
pode diminuir reserva ovariana
133
Q

por quanto tempo podemos usar os análogos de GnRH e por quê?

A

6 meses
por risco de lesões ósseas

134
Q

quando que um casal pode ser considerado infértil?

A

12 meses de tentativas sem uso de métodos contraceptivos

135
Q

se o homem já tem filho mas agora encontra-se em um relacionamento infértil, devemos investigar o homem?

A

sim, sempre investigar o casal

136
Q

Quando investigar Infertilidade?

A

após 12 meses de tentativas
ou após 6 meses se mulher >35 anos

137
Q

qual o exame para avaliar permeabilidade tubária?

A

histerossalpingografia

138
Q

quais os fatores ovulatórios de Infertilidade?

A

SOP
hiperprolactinemia
tireoidopatias
baixa reserva

139
Q

como investigar fator ovulatório de Infertilidade?

A

confirmar ovulação: tentar dosar o pico de LH no meio do ciclo
dosar progesterona na fase lútea (segunda fase)
fazer USG seriado e ver folículo dominante
biópsia de endométrio na segunda fase

140
Q

avaliar reserva ovariana:

A

contar folículos antrais no USG
dosagem de hormônio anti-mullerianos (deve estar alto)
dosar FSH no terceiro dia do ciclo (deve estar baixo)

141
Q

quais os fatores tuboperitoneais de Infertilidade?

A

MIPA
endometriose
cirurgias pélvicas prévias
TB pélvica

142
Q

como investigar fator tubário de infertilidade?

A

histerossalpingografia
laparoscopia com cromotubagem (padrão ouro)
prova de cotte +: ambas as tubas pérvias

143
Q

Síndrome de Asherman

A

amenorreia secundária, sinéquias uterinas, Infertilidade

144
Q

quais as causas de Infertilidade de fator uterino?

A

síndrome de asherman
pólipos
miomas
anomalias congênitas

145
Q

qual o melhor exame para avaliar a cavidade endometrial?

A

histeroscopia

146
Q

como investigar Infertilidade de fator masculino?

A

espermograma: avaliar quantidade e qualidade
USG doppler da bolsa escrotal
labs: FHS, LH, estradiol, prolactina, testosterona, SHBG
ver se tem uso de anabolizantes, tabagismo

147
Q

tto de infetilidade

A

coito programado na janela fértil
inseminação intra-uterina: fator masculino leve, tubas normais (coloca semen dentro do útero)
induzir ovulação: clomifeno, letrozol, FSH

148
Q

qual o melhor tto para Infertilidade em pacientes com obstrução tubária bilateral?

A

FIV

149
Q

indicações de FIV

A

obstrução tubária bilateral
oligozoospermia (<5 milhões)
teratozoospermia (<4% normais)
doença genética
falha de tentativas

150
Q

passo-a-passo da FIV

A

estímulo para ovulação: HCG
captação dos óvulos
Fertilização in vitro
transferência do embrião

151
Q

mulher com hidrossalpinge e Infertilidade

A

fazer salpingectomia antes da FIV

152
Q

quais os tipos oncogênicos do HPV?

A

16, 18

153
Q

quais os tipos de HPV do condiloma acuminado?

A

6, 11

154
Q

como fazer a prevenção do cancer de colo de útero?

A

prevenção primária: vacina prara HPV
prevenção secundária: colpocitologia oncótica

155
Q

importância do CCO

A

pegar lesões pré-malignas que são assintomáticas e tratar antes de virarem malignas

156
Q

quem vai fazer CCO?

A

mulheres que já tiveram relação entre 25-64 anos (parar após 2 exames normais consecutivos)

157
Q

qual a frequência de coleta do CCO?

A

a cada 3 anos após dois exames anuais consecutivos normais

158
Q

por que não colher CCO em menores que 25 anos?

A

podemos aumentar o diagnóstico de lesões de baixo grau que teriam uma regressão espontânea- teria um sobretratamento com maior morbidade, principalmente em relação a gestações futuras

159
Q

amostra ideal do CCO

A

células escamosas, glandulares e metaplásicas
mas não vai invalidar o exame se não tiver todas

160
Q

fazer CCO em histerectomizadas?

A

podemos parar de colher se a histerec tiver sido feita por lesões benignas (ex: miomas) e não tiver antecedente de lesões de alto grau

161
Q

qual a frequência de coleta de CCO em pacientes imunossuprimidas?

A

semestral no primeiro ano e depois anual

se CD4 <200: manter coleta semestral

162
Q

quais os subtipos na vacina do HPV?

A

tetravalente
6, 11, 16, 18
protege dos subtipos oncogênicos e de verrugas

163
Q

qual a idade da vacina do HPV

A

meninas 9-14 anos, 2 doses em 6 meses
meninos: 11-14 anos, 2 doses em 6 meses
HIV+ ou transplantados 9-26 anos, 3 doses em 0, 2 e 6 meses
NÃO vacinar gestantes

164
Q

pode vacinar para HPV se tiver antecedente de NIC?

A

sim

165
Q

o que é ectopia?

A

quando o epitélio colunar glandular fica mais evertido na ectocérvice, alteração fisiológica

166
Q

o que o ácido acético cora?

A

proteínas intranucleares: cora célular alteradas (acetorreagentes)

167
Q

o que significa teste de Schiller negativo?

A

sem lesões

168
Q

explique o teste de Schiller

A

jogar lugol e cora glicogênio
as células alteradas terão estoques reduzidos de glicogênio e então não vão corar
células alteradas não coram

169
Q

colposcopia alterada

A

teste do ácido acético +: partes brancas
Schiller +: não cora
if it´s white, take a bite

170
Q

qual o local mais comum de ter displasia?

A

zona de transformação, mais susceptível para infecção do HPV

171
Q

qual a progressão da doença por HPV?

A

LSIL: baixo grau- maior chance de regressão
HSIL: alto grau- maior chance de progredir para câncer

172
Q

NIC: neoplasia intraepitelial cervical- defina

A

lesão pré-maligna (NIC II e III)
perda da diferenciação e maturação da camada basal do epitélio escamoso
alteração de baixo para cima

173
Q

qual a atipia citológica mais comum no CCO e qual a contuda?

A

ASC-US
se > 30 anos: repetir CCO em 6 meses
25-29 anos: repetir CCO em 1 ano
<25 anos: repetir CCO em 3 anos (não era pra ter colhido)
imunossuprimidas e HIV+: colposcopia

174
Q

qual a conduta no ASC-H e o que é?

A

células atípicas de significado indeterminado que não pode afastar lesão de alto grau
CD: colposcopia

175
Q

o que é e qual a conduta no AGC?

A

células glandulares atípicas
CD: colposcopia
se >35 anos: colposcopia + USGTV

se colpo normal: fazer avaliação endometrial- curetagem

176
Q

o que é LSIL e o que fazer?

A

Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau
manifestação citológica da infecção por HPV

>25 anos: repetir CCO em 6 meses
<25 anos: repetir CCO em 3 anos ou aos 25 anos
HIV+/imunossuprimida: colposcopia
gestante: repetir CCO 3 meses pós-parto
pós-menopausa: repetir CCO em 6 meses e considerar estrogenização pré-coleta

177
Q

o que é HSIL e o que fazer?

A

lesão intraepitelial escamosa de alto grau

CD: colposcopia
é inaceitável esperar e repetir CCO

se na colpo ver lesões: ver e tratar

178
Q

qual a conduta no NIC 2 ou 3 na biópsia do colo ?

A

é uma lesão pré-maligna, posso tratar local
CAF: cirurgia de alta frequencia
conização

179
Q

quais os fatores de risco para câncer de colo de útero

A

HPV
tabagismo
DSTs
múltiplos parceiros
imunossupressão
baixo nível socioeconômico

180
Q

Quadro clínico câncer de colo de útero

A

assintomático
sangramento vaginal
sinussorragia
alterações urinária
alterações intestinais
corrimento vaginal fétido
dor

181
Q

o que não pode faltar no exame fpisico do cancer do colo de útero e por quê?

A

toque retal para avaliar os paramétrios

182
Q

diagnóstico do ca de colo de útero

A

biópsia incisional
biópsia excisional: conização
histologia

183
Q

tipos histológicos do ca de colo de útero

A

CEC: 80%
adenocarcinoma 20%

184
Q

como é feito o estadiamento do ca de colo de útero?

A

clínico
toque vaginal e retal
avaliação de linfonodos: TC, RM
Rx, cistoscopia

185
Q

seguimento do ca de colo de útero após o tto

A

exame ginecológico de 3;3m
coleta de citologia vaginal
Rx de tórax, USG TV e abdominal

186
Q

apartir de qual estágio o ca de colo de útero acomete o paramétrio?

A

IIB

187
Q

descreva a cirurgia de Wertheim-Meigs

A

remover:

  • útero
  • colo
  • paramétrio
  • 1/3 superior da vagina
  • linfonodos inguinais
  • linfonodos para-aórticos
188
Q

quais estágios fazemos QT/RT no tto de ca de colo de útero?

A

IB2

IIA2

IIB

III

IV

189
Q

quais as causas de sangramento uterino na pós menopausa e qual a mais comum?

A

atrofia endometrial
ca de endométrio
uso de TRH
pólipo

190
Q

qual o limite de espessura do eco endometrial na pós-menopausa?

A

<5 mm, sem uso de hormônios
<10 mm, com uso de TRH

191
Q

o que precisamos excluir sempre na SUA pós-menopausa e como investigar?

A

ca de endométrio
fazer USG TV

192
Q

qual a condição pré-maligna do ca de endométrio e qual a conduta?

A

hiperplasia de endométrio com atipias

(hiperplasia simples geralmente não tem transformação maligna)

CD: histerectomia
se desejo reprodutivo: progesterona ou mirena

193
Q

fatores de risco para ca de endométrio?

A
  • muito estrogênio sem oposição da progesterona
    SOP
    obesidade
    nuliparidade
    menarca precose e menopausa tardia
    TRH só com estrogênio
    uso de tamoxifeno (ca de mama)
    tumores produtores de estrogênios ou androgênios
    história familiar: sd. de Lynch
    diabetes
194
Q

qual o sintoma mais comum do ca de endométrio?

A

sangramento pós-menopausa

195
Q

quais os tipos histológicos do ca de endométrio?

A

adenocarcinoma endometroide
células claras

196
Q

fatores protetores de ca de endométrio?

A

paridade
pílulas contraceptivas
tabagismo

197
Q

investigação de ca de endométrio?

A

USG TV, se ecoendometrial aumentado- biópsia endometrial
padrão ouro: histeroscopia + biópsia dirigida

198
Q

como fazer o estadiamento de ca de endométrio?

A

cirúrgico: laparotomia
histerectomia total + salpingo-ooforectomia bilateral + linfadenectomia pélvica e para aórtica + omentectomia + citologia peritoneal ou biópsia peritoneais

199
Q

se não for possível cirurgia no ca de endométrio, o que fazer?

A

altas doses de progestágenos

200
Q

caracteristicas malignas de cisto de ovário

A

áreas sólidas

septações espessas

nódulo com fluxo sanguíneo

201
Q

sinais de beingnidade de cistos de ovário

A

cisto unilocular com paredes finas

diâmetro <5cm

cisto não aumenta em 3 meses de seguimento

CA 125 é normal

202
Q

síndrome de Meigs

A

fibroma

ascite

derrame pleural

203
Q

fatores de risco para ca de ovário

A

nuliparidade

menarca precoce/ menopausa tardia

idade avançada

história familiar

antecedente de ca de mama

mutação BRCA1 e BRCA2

síndrome de Lynch

204
Q

o que é fator de proteção para ca de ovário?

A

uso de anticoncepcional oral

205
Q

qual o exame de rastreamento de Ca de ovário?

A

não

206
Q

a endometriose pélvica é comumente associada a qual tumor ovariano?

A

adenocarcinoma de células claras

207
Q

tumor de Krukemberg

A

sinal de metaplasia peritoneal em ca de TGI

células em anel de sinete

208
Q

quais os marcadores de ca de ovário germinativo?

A

alfa feto proteína

gonadotrofina coriònica

209
Q

como fazer o rastreamento de ca de mama?
50-69 anos
exame clínico das mamas anual + mamografia bianual
40-49 anos
exame clínico das mamas anual + mamografia caso alterações
35-39 anos
se for alto risco: exame clínico das mamas anual + mamografia bianual

A
210
Q

quais os limites da mama?

A

superior: 2-3 costela
inferior: 6-7 costela
medial: esterno
lateral: linha axilar média

211
Q

como é feita a suspensão da mama?

A

ligamentos de cooper

212
Q

como é feita a irrigação, drenagem venosa e drenagem linfática da mama?

A

irrigação: a. torácica interna + torácica lateral + intercostais
drenagem venosa: veia axilar, veia mamária interna, intercostas
drenagem linfática: linfonodos axilares em 3 níveis

213
Q

qual o tto da mastalgia?

A

Orientação verbal: esclarecimento da paciente
Sutiãs com maior sustentação
Progesterona e AINEs tópicos
Bloqueio hormonal: inibidores de estrogênio e prolactina (tamoxifeno, bromoergocriptina e danazol)- principalmente tamoxifeno

214
Q

características da descarga fisiológica da mama

A
  • provocada: após expressão
  • multiductal
  • bilateral
  • multicolorida
  • esporádica (cíclica)
215
Q

qual a lesão precursora de neoplasias malignas de mama, qual sua característica e o que fazer?

A

carcinoma ductal in situ
são microcalcificações agrupadas, pleomírficas e numerosas localizadas em apenas 1 setor
CD: profilaxia com remoção cirurgica ou tamoxifeno

216
Q

quais os fatores de risco de cancer de mama?

A

Idade >40 anos
Raça branca
Antecedentes familiares
Antecedentes pessoais
Nuliparidade e uso de ACO (terapias hormonais)
BRCA 1 e BRCA 2
menacme longa: menarca precoce+menopausa tardia
gorda, etilista

217
Q

tabagismo é fator de risco para ca de mama?

A

não, somente para ca de ovário

218
Q

quais são indicadores de alto risco para ca de mama?

A
  • casos de câncer de mama em idade jovem na família
  • casos de câncer de ovário em idade jovem na família
  • casos de câncer de mama em homem em parente consanguíneo
  • AF de ca de mama bilateral
  • ser portadora de mutação conhecida: BRCA, PTEN, p53
219
Q

qual o QC do ca de mama?

A

Tumor endurecido, de forma variável, contornos irregulares e fixo/pouco móvel
Geralmente indolor
Abaulamentos ou retrações da pele (pele em casca de laranja)
Fluxo papilar espontâneo, uniductal, intermitente, com aspecto hemorrágico ou em água de rocha

220
Q

como é feita a mamografia e quais achados sugerem malignidade?

A

2 incidências: médio-lateral (oblíqua) e craniocaudal
se tiver prótese: fazer manobra de Eklund (puxa peito pra frente)
único exame aceito como rastreamento
ruim se mamas muito densas
malignidade: microcalcificações pleomórficas agrupadas, nódulos espiculados sem margens definidas

221
Q

quando fazer USG e quais achados sugerem malignidade?

A

fazer principalmente em mamas jovens que são densas demais para MMG
bom para diferenciar lesões císticas de sólidas
lesão suspeita: maior diâmetro não é paralelo a pele, lesão mista de cística e sólida, lesão irregular com margens não circunscritas, sombra acústica posterior

222
Q

quando fazer RM de mamas?

A
  • rastreamento em mulheres jovens com AF importante
  • avaliar complicações de prótese mamária (fazer sem contraste)
  • acompanhar resposta a QT e recidivas
  • quando MMG e USG são inconclusivos e a suspeita ainda é grande
223
Q

explique a classificação BIRADS

A

0: exame inconclusivo- repetir ou trocar exame
1: exame normal
2: alterações benignas
3: alterações provavelmete benignas- <2% de malignidade
4: alterações suspeitas- 2-95% de malignidafe
5: alterações altamente suspeitas- >95% de malignidade
6: lesão comprovadamente maligna (já tem dx prévio)

224
Q

como fazer o dx de ca de mama?

A

Anamnese: idade, fatores de risco
Exame físico: nódulos aderidos, mal delimitados, retrações, linfonodos palpáveis
Mamografia/USG
Confirmar com biópsia:
- nódulos palpáveis: Core biopsy
- nódulos não-palpáveis: Core biopsy, mamotomia guiada por USG ou biópsia cirúrgica

225
Q

como fazer o estadiamento do ca de mama?

A
  • Clínico – TNM (Anamnese, EF, MMG, USG)
  • Metástases: pulmonares, hepáticas e ósseas
  • Rx tórax, USG abdômen, cintilografia óssea
  • TC tórax/ abdômen para ver invasão da parede torácica e nódulos hepático
  • Marcador tumoral: CA- 15.3 (seguimento)
  • Pesquisa de linfonodo sentinela
  • Pesquisa do oncogene HER-2 e receptor de estrogênio
226
Q

como classificar o ca de mama?

A

de acordo com a expressão gênica e receptores hormonais

  • Luminal A (40%) - melhores prognósticos; E e P +, HER2-
  • Luminal B (20%) - prognósticos variados; E e P +, HER2+ (tende a ser mais agressivo que o A).
  • HER2 (10% a 15%) - prognóstico ruim, E e P -, HER2 +
  • Basal (15% a 25%) - prognóstico ruim, triplo negativo.
  • Claudin-low (10%) - mais agressivo que as demais, triplo negativo.
227
Q

qual o principal fator prognóstico no ca de mamas?

A

presença de acometimento dos linfonodos

228
Q

quando fazer esvaziamento linfonodal em ca de mama?

A
  • axila comprometida
  • linfonodo sentinela +
  • carcinoma inflamatório
229
Q

quais os efeitos colaterais do esvaziamento axilar no ca de mama?

A
  • linfedema de membro superior
  • escapula alada: lesão de nervo torácico longo
230
Q

quando fazer QT no ca de mama?

A
  • pouca expressão de receptores hormonais
  • muita proliferação celular
  • >4 linfonodos acometidos
  • extensa invasão vascular
  • lesão >5cm
231
Q

quando fazer RT no ca de mama?

A
  • Cirurgias conservadoras da mama
  • Linfonodos axilares positivos após mastectomia e linfoadenectomia axilar
  • Tumor primário com mais de 5 cm
  • Margens cirúrgicas positivas
232
Q

quais as opções de cirurgias no ca de mama?

A
  • simples: tira apenas a mama
  • radical: mama + linfonodos
  • preservadora: preserva pele/ aréola
  • conservadora: quadrante ou segmento
    * sempre pensar na reconstrução
233
Q

quais as drogas usadas no ca de mama e quais suas indicações e complicações?

A
  • Tamoxifeno: inibe receptor de estrógeno usar por 5 anos
    EC: aumenta risco de Ca de ovário e tromboses
  • inibidores da aromatase: diminui estrógenos, fazer pós-menopausa
    EC: perda óssea e tromboses
    * tamoxifeno e anastrozol para tumores + para receptores de estrogenio
  • trastuzumabe: se for Her2 +
    EC: cardiotóxico- acompanhar fração de ejeção
234
Q

quais são as possíveis descargas papilares da mama e o que elas indicam?

A
  • leitoso: galactorreia- hiperprolactinemia
  • colorido (amarelo-esverdeado): ectasia ductal
  • sanguinolento: papiloma, carcinoma, gravidez
  • purulento: mastite
  • água de rocha: carcinoma
235
Q

quais as possíveis alterações benignas das mamas?

A
  • fibroadenoma
  • tumor filoides: crescimento rápido- ressecar
  • cistos
  • alteração funcional benigna: dor + espessamento na mestruação
  • esteatonecrose: pós-trauma
  • hamartoma: breast in breast
  • papiloma
236
Q

tto hidronefrose

A
  • desobrtrução ureteral por catéter duplo J ou nefrostomia
237
Q

quando que definimos o estadiamento no Ca de colo de útero?

A

no momento do diagnóstico primário. Não muda depois

238
Q

qual a principal colonização vaginal?

A

lactobacilus: bacilos de Doderlein- produz ácido láctico que mantém ph baixo e produz preóxido de hidrogênio que impede o crescimento bacteriano

239
Q

qual o pH normal da vagina?

A

<4,5 - ácido

240
Q

qual a conduta em abscesso tubo-ovariano?

A

internar + ATB EV
será laparoscopia/laparotomia se não melhorar, romper ou aumentar

241
Q

DD de MIPA

A

apendicite
torção anexial
gestação ectópica
cisto hemorrágico de ovário

242
Q

o que fazer no sangramento pós-menopausa?

A

USG TV e se endométrio >5mm, fazer histeroscopia com biópsia endometrial
sempre excluir Ca de endométrio, mesmo que a principal causa seja atrofia

243
Q

se não pode dar terapia hormonal, o que pode dar?

  • ISRS (venlaflaxina)
  • tibolona: hormônio sintético com ação androgênica (pode melhorar libido)
  • fitoestrogênios (isoflavona)
A
244
Q

quais os benefícios da reposição hormonal?

A
  • diminui sintomas
  • diminui osteoporose
245
Q

quais os riscos da reposição hormonal?

A
  • aumenta TEV
  • aumenta AVCi
  • aumenta Ca de mama
246
Q

contra-indicações de terapia hormonal na menopausa?

A

CA de mama, trombose, doença hepática, sangramento vaginal inexplicado, doença hepática descompensada, cancer, porfiria, LES (se tiver SAF não pode usar nem tópico), Meningiona (não pode progestagênios)

247
Q

como fazer a reposição hormonal na menopausa?

A
  • oral: melhora da HDL e LDL, piora triglicérides (se tiver triglicérides aumentados, não dar VO), maior risco de tromboses
  • vaginal
  • transdérmica
248
Q

qual o tto da secura vaginal?

A

estrogênio em baixa dose via vaginal

249
Q

porque não podemos deixar estrogênio isolado na menopausa?

A

estrogênio causa hiperplasia de endométrio e aumenta risco de câncer de endométrio
SEMPRE deixar estrogênio + progesterona
se histerectomizada: pode deixar só estrogênio

250
Q

quem vamos tratar na menopausa?

A

só quem tem sintomas que afetam a qualidade de vida
- menopausa precoce: deixar TRH até os 40a pelo menos

251
Q

quais exames complementares pedir na menopausa?

A

diagnóstico é clínico!
CCO, mamografia, colonoscopia, densitometria óssea, perfil lipídico (rastreamentos)
somente investigar menopausa se for estranha

252
Q

quais os sintomas do climatério?

A

ciclos oligomenorreicos
fogachos: pior a noite
secura vaginal: dispareunia de penetração
alterações emocionais: insonia, depressão, ansiedade
síndrome gênito-urinária da menopausa: disúria
osteoporose
alterações cardiovasculares: maior risco de IAM
ganho de peso, perda da musculatura, perda de colágeno, maior risco de HAS e DM

253
Q

qual a causa os sintomas da menopausa?

A

queda do estradiol

hipoestrogenismo acelera o processo de reabsorção óssea

254
Q

como são os hormônios na menopausa?

A

diminuição do estradiol
aumento do FSH
diminuição de inibina B
queda da progesterona (não tem corpo lúteo)

255
Q

quando acontece menopausa precoce?

A

falência ovariana
<41a
idiopática, radioterapia, ooforectomia, autoimune, cromossomopatias

256
Q

quando que a menopausa é considerada tardia?

A

>55a

257
Q

qual o principal hormônio da pós menopausa?

A

estrona

258
Q

menopausa definição

A

data da última menstruação, diagnóstico retrospectivo após 12 meses de amenorreia

259
Q

definição climatério:

A

transição do fim da vida reprodutiva

260
Q

cuidados com bifosfonados

A

avaliação renal
tomar em jejum e não deitar
avaliação dentária: risco de necrose de mandíbula
avaliar se tem disfagia

261
Q

quando fazer DMO?

A

todas as mulheres >65a e homens >75a

262
Q

como fazer TRH em HAS, DM e tabagismo?

A

HAS: só transdérmico
DM: só transdérmico
tabagismo: nao pode VO

263
Q

o que fazer na alteração de libido pós-menopausa?

A

tibolona

264
Q

definição amenorreia primária
ausência de mesntruação em
>16a com caractéres sexuais 2º
>14a sem caractéres sexuais

A
265
Q

definição amenorreia secundária

A

já teve menarca e não menstrua por 6 meses ou 3 ciclos menstruais

266
Q

para menstruar precisa do que?

A
  • eixo hipotálamo-hipófise-ovário em funcionamento
  • endométrio responsivo aos estímulos hormonais
  • trato de saída pérvio para o sangramento
267
Q

quais as causas uterinas de amenorreira 1ª?

A
  • himen imperfurado: dor pélvica cíclica, aumento de volume abdominal
  • mal-formação mulleriana: Sd. de Rokitansky
  • Sd. de morris: insensibilidade a andrógenos
  • Hiperplasia adrenal congênita
268
Q

quais as causas uterinas de amenorreira 2ª?

A
  • Sd. de asherman: sinéquias uterinas
269
Q

quais as causas ovarianas de amenorreira 1ª?

A
  • síndrome de turner
  • síndrome de Savage: ovários resistentes a ação do LH, FSH
  • Sd. de SWYER: mutações no SRY do cr. Y
  • deficiência de 5 alfa-redutase: produz testosterona mas não metaboliza para di-hidrotestosterona
270
Q

quais as causas ovarianas de amenorreira 2ª?

A
  • SOP: ciclos anovulatórios
  • falência ovariana prematura (<40a): vai ter aumento de FSH
271
Q

quais as causas hipofisárias de amenorreira 1ª?

A
  • hipoplasia hipofisária
  • sd. da sela vazia
  • tumores
272
Q

quais as causas hipotalâmicas de amenorreira 2ª?

  • stress
  • anorexia
  • atividade física excessiva
A
273
Q

quais as causas hipofisárias de amenorreira 2ª?

A
  • hipotireoidismo
  • hiperprolactinemia
  • tumores hipofisários
  • infecções: sífilis
  • Sd. de Sheehan: necrose da adenohipófise no pós-parto
274
Q

quais as causas hipotalâmicas de amenorreira 1ª?

A
  • Sd. Kallman: incapacidade de produção de GnRH
    vai ter anosmia e dificuldade de ver cores
  • atraso constitucional
  • tumores
275
Q

como investigar amenorreia 1ª?

A
  • anamnese e exame físico
  • FSH/LH
  • USG pélvico
  • cariótipo
  • RM de crânio
276
Q

como investigar amenorreia 2ª?

A
  • excluir gestação
  • TSH, prolactina
  • perfil de androgênio
  • teste da progesternoa
  • teste do estrogênio + progesterona
  • RM de crânio
277
Q

como são os hormônios da síndrome de turner?

A

aumento de FSH
não tem produção ovariana de hormônios e ai não faz feedback

278
Q

qual o tto da síndrome de Morris?

A

46XY
remoção dos testículos
alongamento de vagina
TRH: repor hormônios

279
Q

qual malformação está associada com Sd. de Rokitansky?

A

agenesia de útero + malformações urológicas: rins, ureteres

280
Q

causas de hiperprolactinemia

A

medicamentos
tumores
hipotireoidismo
insuficiência renal

281
Q

como tratar hiperprolactinemia?

A

agonistas dopaminérgicos

282
Q

por que fazer ACO combinada na SOP

A

aumento se SHBG: diminui testosterona livre
progestagenio bloqueia pio de LH: diminui produção androgênica
progestagênios com ação anti-androgênica

283
Q

como escolher contracepção?

A

desejo da paciente
critérios de elegibilidade
disponibilidade do método
habilidade do médico

284
Q

mecanismo do mirena

A

reação inflamatória do endométrio
atrofia glandular e decidualização
supressão de receptores de E + P
alterações de muco cervical

285
Q

risco de evento embólico no anti-concepcional está associado a que?

A

dose de estrogênio
progestágenos anti-androgênicos

286
Q

o que fazer diante um abscesso por MIPA?

A

ATB EV

só operar/drenar se não melhorar

287
Q

como terminar o tto de MIPA internado?

A

se melhora da febre durante 24h, trocar ATB para VO, ver se mantém bem mais 24h e alta

288
Q

qual a relação da pulsatilidade do GnRH com a liberação dos hormônios?

A
  • alta frequência: LH
  • baixa frequência: FSH
289
Q

qual hormônio estimula a célula da TECA e o que ela faz?

A
  • LH

produz androgênios a partir do colesterol

290
Q

qual hormônio estimula a célula da granulosa e o que ela faz?

A
  • FSH

estimula a aromatase que converte androgênios em estrogênios