Gineco/Obstetrícia Flashcards

1
Q

Num abortamento, qual valor de espessura de endométrio indica esvaziamento

A

> 15mm

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2
Q

Marcos do US TV no começo da gestação

A

4 semanas: saco gestacional
6-7 semanas: embrião/BCF
Saco gestacional >= 25mm: embrião

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3
Q

Métodos de esvaziamento uterino em abortamento incompleto

A

<= 12 semanas: AMIU ou curetagem.

>12 semanas: precisa de um US. Se tiver feto, precisa usar misoprostol para eliminar. Se não tiver, curetagem.

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4
Q

Situações de abortamento provocado legal

A

Risco de vida materna
Estupro (só até 20 semanas de gestação)
Anencefalia

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5
Q

Principal causa de abortamento

A

Trissomia do 16

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6
Q

Abortamento habitual, definição e causas

A

3 ou mais perdas consecutivas
Causas: Doença cromossomial, anormalidades anatômicas uterinas, Incompetência istmocervical, insuficiência de corpo lúteo, síndrome anticorpo antifosfolipídico.

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7
Q

Cerclagem na incompetência istmo cervical

A

Entre 12 a 16 semanas, por técnica de McDonald. Não pode ter dilatação maior que 4 cm, nem má formações incompatíveis com a vida, nem rotura de membranas, membrana protrusa pelo canal cervical ou atividade uterina.

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8
Q

Dados clínicos sugestivos de Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídico

A

Perda fetal recorrente
Perda fetal inexplicável de 2° ou 3° trimestre
Início precoce de pré eclâmpsia grave
Trombose arterial ou venosa em pcte jovem
RCIU inexplicável
Hx de colagenose

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9
Q

Indicação de histerectomia em doença trofoblástica

A

Acima de 40 anos E prole constituída

Hemorragia intensa

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10
Q

Apresentação de uma gravidez ectópica

A

Atraso menstrual, dor. Útero vazio no US apesar de um bHCG > 1500.

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11
Q

Fatores de riscos de gravidez ectópica

A

Ectópica prévia, DIP (principal), endometriose, raça negra, >35 anos, tabagismo, reprodução assistida.

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12
Q

Indicações de conduta expectante na gravidez ectópica

A

bHCG < 1000 e declinante
Estabilidade hemodinâmica
Saco gestacional <= 3,5 cm

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13
Q

Contra indicações do metotrexato na gravidez ectópica

A

Aleitamento, imunodeficiência, alcoolismo, doença renal ou hepática, discrasia sanguínea, doença pulmonar ativa, úlcera péptica. Além disso, rotura é indicação de cirurgia.

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14
Q

Condições ideias para usar metotrexato na gravidez ectópica

A

bHCG < 5000, saco gestacional < 3,5, feto sem atividade cardíaca. Não é contra indicado se não cumprir esses valores, mas a chance de sucesso é menor.

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15
Q

Quando fazer imunoglobulina anti-D

A

Sangramento na gestação.
Exames invasivos na gravidez (cordocentese, amniocentese…).
Na hora do parto.
(deve ser aplicada em até 72 horas nesses)
Em 28 semanas sempre que mãe Rh- e pai Rh+
Mas qualquer que seja a situação, se coombs indireto + … não adianta mais fazer.

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16
Q

Seguimento de gestante Rh negativo

A

Pedir coombs indireto. Se negativo, repetir com 28, 32, 36 e 40 semanas.
Caso seja positivo, deve ser dosado mensalmente.
Caso os títulos cheguem a 1:16 ou mais, deve-se investigar anemia fetal com doppler de cerebral média.
Caso o pico de velocidade sistólica dá cerebral média passe de 1,5 é necessária cordocentese.

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17
Q

Principal fator de risco de DPP

A

Hipertensão arterial (50% dos descolamentos não traumáticos)

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18
Q

Abordagem no DPP

A

Diagnóstico clínico (dor, hipertonia uterina, taquissistolia, SFA, sangramento escuro com coágulos)
Amniotomia
Se feto vivo, tirar pela via mais rápida (geralmente cesárea, vaginal só se parto for iminente, dilatação total, e propício para fórceps)
Se feto morto, tirar via vaginal (mas se for demorar >6 horas para induzir e tirar, faz cesárea)

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19
Q

Síndrome de Sheehan

A

Necrose hipofisária após hemorragia puerperal intensa. Causa amenorréia.

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20
Q

Útero de couvelaire (apoplexia utero-placentaria), opções terapêuticas em ordem de tentativa

A
  1. Massagem + ocitocina
  2. Sutura de B-lynch
  3. Ligadura de artéria hipogástrica/uterina
  4. Histerectomia
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21
Q

Placenta prévia, definição

A

Implantação de qualquer parte da placenta no segmento inferior do útero, APÓS 18 SEMANAS DE GESTAÇÃO.

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22
Q

Fatores de riscos para placenta prévia

A
Cesariana anterior (principal)
Intervenções uterina (miomectomia, curetagens)
Multiparidade
Gestação múltipla, hidropsia fetal
Tabagismo
Idade >35 anos
Endometrite
História de abortamento provocado
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23
Q

contra indicações absolutas à indução de parto em paciente com cesariana anterior

A

A cesariana anterior foi com incisão corporal
Ausência de dados sobre vitalidade fetal
Apresentação anômala
Contra indicações de parto vaginal (Placenta prévia total, rotura uterina prévia, múltiplas incisões uterinas (iteratividade), desproporção cefalo-pelvica).

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24
Q

Sinais de iminência de rotura uterina

A

Sinal de Bandl (distensão do segmento inferior uterino, dando aspecto de ampulheta ao útero)
Sinal de Frommel (ligamentos redondos distendidos e retesados, puxando o útero anteriormente)

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25
Q

Derrame papilar, o que é suspeito e o que fazer

A

Descarga espontânea, uniductal, unilateral, em água de rocha ou sanguinolento. Investigar com BIÓPSIA.

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26
Q

Principal causa de derrame papilar sanguinolento

A
Papiloma intraductal
(mas pode ser câncer, precisa biópsia)
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27
Q

Investigação de nódulo de mama palpável

A

Primeiro PAAF e mamografia/ultrassom, sempre.
Na PAAF, líquido sanguinolento, mais de duas recidivas, massa residual ou sólido é indicação de biópsia.
Na mamografia/us, biópsias conforme achados suspeitos ou de lesão sólida.

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28
Q

Bi-Rads, classificação e conduta

A

0) Inconclusiva, magnificar imagem/usg/RNM
1) nenhuma alteração. Manter rastreio normal
2) Achado benigno, rastreio normal
3) duvidoso (provavelmente benigno), repetir em 6m acompanhando por 3 anos.
4/5) Suspeita/altamente suspeita, biópsia.

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29
Q

Fatores de risco para câncer de mama (8)

A
Idade (acima de 40, mais ainda acima de 50), história familiar (parente de 1 grau), 
mutação BRCA, 
nulipara, 
menacme longo, 
dieta rica em gordura, 
CA in situ/hiperplasia atípica, 
sexo feminino.
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30
Q

Rastreamento do Câncer de mama

A

Baixo risco: a partir de 40 anos, exame clínico das mamas anual. A partir de 50 anos, exame clínico anual + mamografia Bienal, até 69 anos.
Alto risco*: exame clínico + mamografia anuais a partir de 35 anos

*alto risco = parente de primeiro grau (com CA antes dos 50, ou com câncer bilateral, ou masculino com CA).

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31
Q

Cirurgia do CA de mama…quando pode ser conservadora? Avalia axila? Esvazia axila?Quando faz QT? Quando faz QT neo? Quando faz Radioterapia adjuvante? E hormônio terapia?

A

Conservadora: lesão < 3,5 cm e menor que 20% dá mama. Sempre tem que fazer rádio adjuvante
Axila: avaliar linfonodo sentinela em lesão infiltrante, esvaziamento radical se positivo.
Quimioterapia: sempre que tumor maior de 1cm, linfonodo positivo ou metástase.
Quimio neo: reduzir tumor localmente avançado (CA inflamatório ou tumor acima de 4cm)
Rádio: sempre que for cx conservadora ou tumor grande (>4cm).
Hormônio: receptor de estrogênio positivo.
HER2: trastuzumabe

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32
Q

Fatores de risco para tumor ovariano

A
História familiar (principal)
Idade (60 anos)
mutação brca
dieta rica em gordura
obesidade
tabagismo
menacme longo
nulipara
indutores de ovulação
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33
Q

Massa ovariana suspeita

A
Sólida
Ultrassom doppler com baixa resistência vascular
Septada
Papilas (solido-cistica)
Espessamento dá parede
Irregular
Tamanho >8cm
Antes/Após menacme
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34
Q

Cirurgia tumor ovário

A

Laparotomia, inventário, lavado peritoneal, HTA, anescectomia bilateral, omentectomia, ressecar implantes e linfonodos.

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35
Q

Rastreio colpocitologia, quando colher

E no HIV? e na virgem?

A

1 vez ao ano, até ter 2 negativas, então uma vez a cada 3 anos
Entre 25 e 64 anos (desde que tenha sexarca)
Gestante: manter igual
HIV: a partir da sexarca, semestral no primeiro ano, depois anual. Se cd4 < 200, é semestral até que melhore esse valor.
Na virgem não colher.

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36
Q

Resultados de colpocitologia, e conduta

A

LIEBG (LSIL) - repetir em 6m (3 anos se <25a)
ASCUS - repetir em 6m a partir dos 30 anos. Em 1 ano entre 25 e 29 anos, em 3 anos se <25a.
ASCH - colposcopia
AGC (AGUS) - colposcopia e avaliar canal
LIEAG (HSIL) - colposcopia

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37
Q

Tratamento lesões intraepiteliais do colo uterino

A

NIC 1: acompanha, se persistir por 2 anos é destrutivo (crio ou cauterização)
NIC 2 ou 3: EZT por CAF. Mas, se gestante, suspeita de invasão pela colpo ou JEC não visível, precisa ser cone.

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38
Q

Estadiamento CA colo invasor, e tratamento

A

1 - restrito ao colo. 1A1 é menos de 3mm de profundidade, trata com histerectomia. 1A2 de 3 a 5mm, HT + linfadenectomia.
1B1 é até 4cm, a partir dele é cirurgia de WERTHEIN MEIGS (HT, parametrios e retirada de 1/3 superior dá vagina). 1B2 é maior de 4cm
2 - Invade um pouco para baixo e pros lados. 2A pega 2/3 superiores dá vagina (ainda dá pra fazer a cx)
2B pega parametrios, a partir daqui não faz mais cirurgia, só quimiorradio.
3 - invade tudo pra baixo e tudo pros lados. 3A 1/3 inferior dá vagina, 3B ureteres.
4 - “pra frente e pra trás”. 4A bexiga e reto, 4b metástases.

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39
Q

Cirurgia de câncer de vulva

A

Até 2 cm retira com margem de 2 cm, maior que isso tira por vulvectomia.

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40
Q

Câncer de endométrio, fatores de risco e suspeita no USG

A

Obesidade, >60 anos, nulipara, branca, anovulação crônica, menacme longo, diabetes, hiperplasia.
USG suspeita: endométrio > 4mm na menopausa (ou >8 se usar TRH)

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41
Q

Câncer de endométrio, como tratar as lesões precursoras e o próprio câncer

A

Hiperplasia sem atipia: Progesterona.
Hiperplasia com atipia: Histerectomia.
Câncer: laparotomia com HTA, lavado, anexectomia, linfadenectomia. Rádio se invadir mais dá metade do miométrio. Quimio se metástase.

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42
Q

Fatores de riscos e dados laboratoriais sugestivos de pré-eclâmpsia

A

FR: <18a e >35a, primigesta (ou novo parceiro), negra, PE anterior, obesidade, HAS.
Labs: proteinúria após 20 semanas, calciúria < 100/24hs, atividade antitrombina 3 reduzida

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43
Q

Pré eclâmpsia sem proteinúria?

A

Sim, se hipertensão de início após 20 semanas +

Plaquetopenia (<100mil)
Creatinina > 1,1
Edema agudo de pulmão
aumento 2x das transaminases
Sintomas cerebrais/visuais
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44
Q

Síndrome HELLP

A

LDH > 600, Esquizócitos, bilirrubina total > 1,2
TGO >= 70
Plaquetas < 100mil

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45
Q

Alvo de PA na gestação para paciente com HAC ou PE

Que PA é emergência e droga de escolha para tal

A

PAS 140-155, PAD 90-100

Se chegar em 160/110 precisa abaixar usando hidralazina IV, labetalol IV ou nifedipina VO.

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46
Q

Aplicação de MgSO4 na gestante

A

Quando tiver eclâmpsia/iminência/PE grave
Modo: 4g de sulfato a 20% (diluir 8mL de sulfato 50% em 12 mL de água destilada), aplicar IV lentamente. Manter 1-2g/h em bomba de infusão.
Se diurese < 25, ajustar a dose
Se abolição se reflexos ou bradipneia (<16mrpm), suspender e dar 1g de gluconato de cálcio a 10%.

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47
Q

Esteatose hepática Aguda gestacional

A

Início súbito de náusea e vômito, dor em HCD, polidipsia. Aumento de transaminase, icterícia com predomínio de brb DIRETA, leucocitose, hipoglicemia, fibrinogenio baixo. Plaquetas normais, ausência de hemolise. Complica com insuficiência hepática e renal, óbito fetal por acidose.

48
Q

Rastreio de DM na gestação

A
Glicemia de jejum na primeira consulta
<92 - fazer TOTG entre 24-27sem
92-126 - DMG
>=126 - DM prévio
HbA1C >= 6,5 - DM prévio

TOTG: 92, 180, 153. Se um valor for maior ou igual, é DMG.

49
Q

Parto na diabetes

A

Se controlou só com dieta, não precisa antecipar
Se usou insulina, resolver com 38/39 semanas
Se feto bem e mãe bem, pode ser vaginal.

50
Q

Profilaxia de transmissão vertical HIV

drogas, parto, RN

A

TARV para toda HIV + (TDF 3TC EFV)

Cesárea eletiva com 38 semanas, exceto se CV < 1000 após as 34 semanas, aí é por indicação obstétrica
AZT IV até o clampeamento do cordão, exceto se CV indetectável após 34 semanas.
Amniorrexe prematura após 34 semanas = resolver parto pela via mais rápida.

Puerpério: contraindicado aleitamento.

RN: AZT VO por 4 semanas. Nevirapina 3 doses se CV materna >1000/desconhecida/sem TARV

51
Q

Manifestações do sofrimento fetal crônico

A

Restrição do crescimento intra uterino
Oligodramnio
Alterações do perfil hemodinâmico (visto na doppler fluxometria)

52
Q

RCIU, método de rastreio, se confirmação e indicador mais sensível

A

Rastreio: fundo uterino (3 cm abaixo da IG é suspeita)
Confirmação: ultrassom (peso abaixo do percentil 10 confirma)
Parâmetro mais sensível: circunferência abdominal do feto.

53
Q

Incisura protodiastolica no doppler

A

É da artéria uterina. Normal até o segundo trimestre. Depois disso, sua persistência indica risco aumentado de pré eclâmpsia ou de RCIU.

54
Q

Alterações doppler da artéria umbilical

A

Alterado é ter alta resistência, diástole zero ou diástole reversa.
Esta última indica interrupção imediata.

55
Q

Alteração doppler cerebral média e o que define centralização

A

Alterado é baixa resistência
Centralização​: índice de resistência da artéria umbilical maior que o da cerebral média (relação umbilico/cerebral maior que 1)

56
Q

alteração no doppler de ducto venoso

A

Onda A (contração atrial) negativa. Indica interrupção imediata.

57
Q

4 causas de oligodramnia

A

Insuficiência placentária
Ruptura prematura de membranas
Má formação urinária
Drogas (iECA, indometacina)

58
Q

valores do ILA

A

Normal: 8 a 18 cm
Oligodramnio: abaixo de 5
Polidramnio: acima de 23

59
Q

Dado da cardiotocografia mais tranquilizador

A

2 acelerações transitórias em 20 minutos
(aumento da FCF em 15 bpm por 15 segundos, ou 10 em 10 segundos se <32 semanas).
É tranquilizador porque a primeira alteração no sofrimento fetal é a perda de reatividade.

60
Q

Condutas ao constatar sofrimento fetal agudo

A
Oxigênio
Decúbito lateral esquerdo
Suspender ocitocina
Corrigir PA
Parto pela via mais rápida
61
Q

Condições de aplicabilidade do fórceps

A
Ausência de colo
Pelve proporcional
Livre canal de parto
Insinuado
Conhecer a variedade de posição
Amniotomia 
Reto/bexiga vazios (sonda na bexiga)
62
Q

Em quanto tempo útero deve estar intrapelvico

A

no máximo 2 semanas

63
Q

Definição infecção puerperal

A

Temperatura >= 38°, por mais de 48 horas, entre o segundo e 10° dia de puerpério.

64
Q

Tratamento da endometrite puerperal…e se a primeira opção não funcionar?

A

Primeira opção: clindamicina e Gentamicina (polimicrobiana). IV, até ficar 72 horas afebril e assintomática.
Febre persistiu apesar do ATB? Pode ser abscesso (aparece no USG, precisa drenar) ou tromboflebite pélvica séptica (USG sem abscesso, precisa associar heparina ao ATB).

65
Q

Principal fator de risco para endometrite

A

Cesariana

66
Q

Condutas na atonia uterina

A
Massagem uterina
Ocitocina
Misoprostol retal
Rafia de B-Lynch
Rafia vascular 
Embolização uterina
Última opção: histerectomia
67
Q

Regra de Nägele para calcular DPP

A

Pegar a DUM
Somar 7 dias,
Somar 9 meses (ou subtrair 3 se for depois de março)

68
Q

Sinais clínicos de presunção da gravidez

A

Incluem queixas maternas (náusea, referir MF, polaciúria);

Sinais mamários (sinal de Hunter, rede venosa de Haller, tubérculos de Montgomery).

69
Q

Sinais clínicos de probabilidade de gravidez

A
São sinais em útero, vagina ou vulva
Sinal de Piskacek (assimetria uterina), de Nobile-Budim (fundo de saco preenchido), de Hegar (istmo amolecido);
De Kluge (vagina arroxeada), de Jacquemier (meato e vulva arroxeados)
70
Q

Sinais de certeza de gravidez

A

Movimentação fetal percebida pelo médico

Ausculta de BCF

71
Q

Com quanto tempo de gestação começam MF e ausculta de BCF

A

Com 10-12 semanas (útero no púbis): BCF audível no sonar.

Com 18-20 semanas (útero na cicatriz umbilical): MF começa a ser perceptível, BCF audível no Pinard.

72
Q

Comportamento do hCG na gestação (velocidade de aumento, pico)
Valor de confirmação de gestação

A

Em geral seu valor dobra a cada 48-72 horas
Faz um pico entre 8-10 semanas, depois fica num platô.
>1000 confirma gestação (com 95% de certeza).

73
Q

Qual o melhor momento e o parâmetro para estar uma gestação no US

A

Entre 6 e 12 semanas

Medida de comprimento cabeça-nádega

74
Q

Mínimo de consultas de pré natal pelo MS,

e qual o ideal recomendado por ele

A

Mínimo: 6 consultas

Ideal: mensal até 28 sem, quinzenal de 28 a 36, semanal após 36 semanas.

75
Q

Suplementos dados de rotina na gestação

A

Ferro: profilático é 40/60 mg de ferro elementar por dia. Começa com 20 semanas, até 3 meses após o parto.
Ácido fólico: 0,4 mg (ou 400 mcg) por dia, idealmente iniciado 1 mês antes da concepção. Se já tiver história de mal formação recomenda-se 4 mg.

76
Q

Exames laboratoriais de rotina no pré natal do ministério da saúde

A
Tipo sanguíneo, Rh (coombs indireto se for Rh -);
Parcial de urina + urocultura;
Anti-HIV, HBsAg, VDRL (ou teste rápido);
Toxoplasmose (IgM e IgG)
Hemograma e Glicemia de jejum

Repetir no terceiro trimestre: PU + urocultura, HIV, HBsAg, VDRL, hemograma, GJ.

77
Q

Gestante com sorologia de Toxoplasmose: IgM positiva e IgG positiva. O que fazer?

A

Se gestação > 16 semanas, considerar que teve infecção aguda e tratar como tal.

Caso contrário, pedir avidez de IgG. Alta avidez é infecção de mais de 4 meses, baixa avidez provavelmente foi uma infecção aguda nesta gestação.

78
Q

Tratamento da infecção por toxoplasmose na gestação

A

Infecção materna sem evidência de infecção fetal: espiramicina 1g 8/8h

Evidência de infecção fetal: associar SPAF. Ele deve ser feito alternando com espiramicina (3 semanas de um, 3 semanas do outro), não pode ser feito antes das 20 semanas nem depois das 37. Portanto, antes de 20 semanas e depois de 37 faz só espiramicina mesmo.

79
Q

Rastreio de GBS, com quantas semanas, para quem fazer, quando não fazer

A

Com 35 - 37 semanas, feito com Swab vaginal e anal.
O rastreio é universal.

Não precisa fazer: gestante com alguma urocultura positiva para GBS nesta gestação (mesmo que tenha tratado, mesmo que o exame de controle venha negativo), ou gestante que já teve um filho com GBS. Estas sempre receberão antibiótico intraparto.

80
Q

Profilaxia de GBS intraparto:com o quê, quem precisa, quem não precisa

A

Penicilina cristalina, 5 milhões IV de ataque, 2,5 milhões IV 4/4h manutenção

Precisa fazer: bacteriúria por GBS nessa gestação, filho anterior com GBS, rastreio positivo, sem rastreio mas com risco (trabalho de parto antes de 37 semanas, ou febre no TP, ou RPMO acima de 18 horas)

Não precisa receber: CST eletiva, Swab negativo há menos de 5 semanas, sem rastreio mas sem fator de risco.

81
Q

Vacinas permitidas na gestação (5)

A
dT/dTPa
anti hepatite B
Influenza
Meningocócica
Raiva
82
Q

Vacinas que devem ser rotina na gestação

A

dT/dTPa (TODA gestante deve receber ao menos uma dTPa a partir de 20 semanas, mesmo se já tem esquema completo)

Hepatite B (se não foi vacinada ainda, vacinar)

Influenza (gestante recebe na campanha anual)

83
Q

Mulher com queixa de incontinência urinária, exames para pedir?

A

Urocultura e parcial de urina

Cistoscopia se alguma possibilidade de câncer de bexiga (>50 anos, irritação súbita, hematuria, tabagista).

Urodinamica se precisar confirmar o tipo de incontinência (clínica mista, ou IUE sem perda no exame físico, falha de tratamento clínico).

84
Q

Incontinência urinária de esforço, quais são os dois tipos, qual o tratamento

A

Mecanismos: por hiper mobilidade do colo vesical (pressão de perda >90) ou por defeito esfincteriano (pressão de perda <60)

Tratamento: primeiro clínico (perda de peso, fisioterapia). Cirúrgico é sling.

85
Q

Drogas eficazes no tratamento de Incontinência urinária de esforço

A
Duloxetina (mas não é indicada por aumentar risco de suicídio).
Alfa agonistas (mas não são indicados por aumentarem risco de AVEi).
86
Q

Tratamento para bexiga hiperativa (

A

Sempre clínico
Gerais: perda de peso, reduzir cafeína e tabaco, fisioterapia.
Medicações: oxibutinina, tolterodina, darifenacina, triciclicos.

87
Q

Aparelho de suspensão uterino

A

São os ligamentos
Anterior: pubovesicouterino
Laterais: parametrios
Posterior: uterossacros.

88
Q

Diafragma pélvico

A

elevador do ânus (iliococcigeo, pubococcigeo, puborretal) e coccigeo.

89
Q

Tratamentos cirúrgicos nas distopias genitais

A

Prolapso uterino: histerectomia vaginal. Se jovem e nuligesta, cirurgia de Manchester.

Prolapso de cúpula: fixação no promontorio.

Prolapso anterior: colporrafia anterior.

Prolapso posterior: colporrafia posterior.

90
Q

Estadiamento de prolapso genital

A

1: acima de -1
2: entre -1 e +1
3: >= +2 mas não total
4: total

(zero é a caruncula himenal)

91
Q

Quando defino amenorréia primária (e começa a investigar)

A

A partir de 14 anos sem menstruação e nenhum carácter sexual secundário.

A partir de 16 anos sem menstruação (mesmo com desenvolvimento sexual)

92
Q

Sequência de investigação numa amenorréia secundária

A

Primeiro, bHCG. Dosar TSH e prolactina.

Próximo, teste da progesterona.

Teste do estrogênio com progesterona.

Dosagem de FSH (central ou periférico?)

Teste do GnRH (hipófise ou hipotálamo?)

93
Q

Amenorréia primária, anosmia, cegueira para cores

A

Síndrome de Kallmann

94
Q

Menina 17 anos sem caracteres sexuais secundários. FSH e LH elevados. O que pode ser?

A

Alguma disgenesia gonadal. Solicitar cariótipo.

Exemplos: Turner (45 X0), é o mais comum. Síndrome de Swyer (46 XY).

95
Q

Menina de 17 anos com caracteres sexuais secundários, nunca menstruou. O que pode ser?

A

Má formação Mulleriana (ex: síndrome de Roktansky).

Ou insensibilidade androgênica (Síndrome de Morris, o pseudohermafroditismo masculino).

96
Q

Suspeita de SOP, que exames pedir primeiro?

A

Exames para excluir outras causas de hiperandrogenismo e anovulação:
TSH, prolactina, cortisol, 17-OH-progesterona

97
Q

Como diferenciar síndrome do ovário policístico de hiperandrogenismo de causa adrenal?

A

Dosagem de 17-OH-progesterona (aumento significa hiperplasia adrenal congênita)

Dosagem de SDHEA (androgênio exclusivo da supra renal, relacionado a tumores da glândula)

98
Q

Avaliação básica de infertilidade do casal

A

Considerando pelo menos um ano de tentativas sem anticoncepção alguma, 2-3 relações por semana:

Espermograma
Dosagens hormonais (FSH, TSH, prolactina, progesterona de segunda fase)
USTV, histerossalpingografia

99
Q

Pode colocar DIU pós parto?

A

Sim, se for dentro de 48 horas.

Não pode colocar no período entre 48 horas e 4 semanas do pós parto.

100
Q

Categoria 4 para contracepção com progesterona

A

Câncer de mama atual

101
Q

Laqueadura: pré requisitos? Pode fazer na cesária?

A

Precisa ter > 25 anos ou pelo menos dois filhos. E ter um prazo de 60 dias entre a vontade e o procedimento.
Não se pode fazer durante a cesária, exceto em situação de alto risco em gestações futuras ou cesariana de repetição.

102
Q

Anticoncepcionais combinados orais diminuem os riscos de

A

Câncer de ovário,
Câncer de Cólon,
Câncer de endométrio
DIP

103
Q

Manobras de Leopold

A

1° Situação (duas mãos no fundo uterino)
2° Posição (uma mão ao longo de cada lado do útero)
3° Apresentação e mobilidade (uma mão no polo inferior)
4° Insinuação (Duas mãos na pelve)

104
Q

Conjugadas do trajeto do parto

A

Obstétrica: é a que importa, mas não dá pra medir. Da face interna do púbis ao promontório (média 10,5)

Diagonal: dá pra medir, da margem inferior do púbis ao promontório. É 1,5 cm maior que a obstétrica (média 12)

105
Q

Menor diâmetro da pelve no trajeto do parto

A

Diâmetro transverso entre as espinhas isquiáticas

106
Q

Tempos do parto

A

Principais: Insinuação, Descida, Desprendimento (da cabeça), Restituição (rotação externa da cabeça)

Acessórios: Flexão, Rotação interna, Deflexão, Desprendimento dos ombros

107
Q

Diagnóstico de RPMO

A

padrão ouro = exame especular com saída de líquido pelo colo

Auxiliares: teste da nitrazina (pH alto), teste da cristalização, alfa microglobulina placentária, ecografia.

108
Q

Conduta da RPMO

A

Com corioamnionite? Antibiótico e resolução da gestação.

Sem corioamnionite?
>32/34semanas: interrupção na gestação e profilaxia GBS
24-32/34 semanas: corticóide (2 doses) + antibiótico

109
Q

Indução de parto

A

Bishop >=9 ocitocina
Bishop desfavorável Misoprostol
Não pode Misoprostol se houver cicatriz uterina
Opção é Método de Krause (sonda de Foley)

110
Q

Conduta no TPP

A

24-34 semanas: Corticóide (betametasona 2 doses), tocólise. Sulfato de magnésio se <32.

> 34 semanas: Parto e avaliar profilaxia GBS (se não coletado, fazer profilaxia)

111
Q

Principal fator de risco de trabalho de parto prematuro

A

Parto prematuro anterior

112
Q

Exames preditivos de TPP

A

Comprimento do colo uterino (<25 mm)
Presença de fibronectina fetal.
São indicados para mulheres com alto risco de TPP ou sintomáticas.

113
Q

Tocolíticos e contraindicações

A

Beta agonista: DM e EAP
Indometacina: gestação > 32 semanas
Nifedipina: Hipotensão ou ICC
Atosiban: é caro

114
Q

Manobras para distocia de ombro

A

MC Roberts (hiperflexao e abdução das coxas)
Pressão supra púbica
Jacquemier

115
Q

Manobras na cabeça derradeira

A

Manobra de Bracht
Manobra de Liverpool
Fórceps de Piper