Geral Flashcards
Qual o período de incubação do
sarampo ? E de transmissibilidade ?
8 a 12 dias.
Como é o período prodromico do sarampo ?
Febre alta progressiva + tosse +
conjuntivite com fotofobia + manchas
de Koplik + transmissão por via aérea
A febre no sarampo
Progressiva no período prodromico.
Quando aparece o exantema a febre
começa a diminuir.
Vírus do sarampo:
Morbilivirus da família do paramixovirus.
Mesma família do vírus sincicial
respiratório.
Quais são as três doenças com
transmissão aérea por aerosóis
Sarampo, catapora, tuberculose
Período de transmissão do sarampo
Dos dois últimos dias do período prodromico até o fim do
exantema.
A mancha de Koplik costuma aparecer 48 horas antes do
exantema, então de tiver essa mancha provavelmente ta
transmitindo.
Exantema do sarampo
Morbiliforme. Progressão crânio caudal lenta: primeira dia vai até o
pescoço, segundo até a cintura, no terceiro até o pé.
Descamação furfurácea na convalescença
Complicações neurológicas do sarampo:
Meningoencefalite inespecífica.
Panencefalite esclerosante subaguda: Pode acontecer inclusive
depois da vacina, 7 a 10 anos depois da doença aguda o vírus
que ficou incubado no sistema nervoso central destrói o sistema
nervoso central, não há tratamento
Tratamento do sarampo
Administrar vitamina A.
Bloqueio vacinal: até 72 horas.
Bloqueio com Imunoglobulina para quem não pode
receber vacina: até 6 dias
Marca do período prodromico da
rubéola
Linfonodomegalia: retro auricular,
cervical posterior e/ou suboccipital
Exantema da rubéola
Róseo com progressão rápida.
Sinal de Forschheimer
Placas e petéquias vinho no palato.
Coincide com o exantema na Rubéola.
Não é patognomônico de rubéola, mas é muito
característico.
Qual o grande problema da rubéola
A síndrome da rubéola congênita.
Detalhe: não existe bloqueio pós exposição.
É por esse motivo que a rubéola, assim como o
sarampo, é de notificação imediata
Como é o período prodromico do
exantema súbito
Febre alta SOMENTE por 3 a 5 dias.
Pense nela em lactentes com febre alta que
desenvolvem exantema 12 horas após
defervescência
Outro nome do exantema súbito
Roséola infantil.
Exantema da roséola infantil
Rubeoliforme de progressão rápida e
centrífuga.
É comum ver atrás das orelhas
Incubação do eritema infeccioso
17 a 18 dias.
Vírus do eritema infeccioso
Parvovírus B19.
Eritrovirus, vírus de D-N-A.
Tropismo pela medula óssea.
Exantema do eritema infeccioso
Trifásico: face esbofeteada - eritema rendilhado -
recorrência.
Progressão crânio caudal: primeiro na face depois
em faces extensoras dos membros.
Incubação da varicela:
10 a 21 dias.
As 5 lesões e o exantema da catapora
Mácula - pápula - vesícula - pústula - crosta.
Polimorfismo regional: conseguimos ver as 5 lesões em pequenas regiões
do corpo.
Progressão crânio caudal e distribuição centrípeta.
Lesões importantes em mucosas.
Muito prurido !
Quando trato a varicela com
aciclovir
Endo venoso: imunodeprimidos; gestantes; recém nascido;
varicela progressiva.
Oral: maior de 13 anos; doença cutânea ou pulmonar crônica;
uso de dose não imunossupressora de corticóide; uso crônico
de A-A-S; segundo caso domiciliar.
Bloqueio da varicela
Vacina: até 5 dias.
Imunoglobulina: até 6 dias
Detalhes na indicação de bloqueio da catapora com Imunoglobulina
Contato tem que ser significativo: mais que 1 hora.
Grupos de pacientes: grávidas; imunodeprimidos; recém nascido
prematuro, se maior que 28 semanas depende se a mãe já teve a
doença; recém nascido de mãe na qual a varicela apareceu nos
cinco últimos dias de gestação ou até 48 horas de nascido
Apresentação clínica do vírus da Zika:
Até todas as lesões chegarem ao
estado de crosta.
Enteroviroses não pólio:
Meningite: ecovirus.
Miocardite: coxsackie B.
Mão pé boca: coxsackie A.
Achados que ajudam no diagnóstico
diferencial entre a faringoamigdalite e a
mononucleose
Mononucleose: Quadro arrastado + linfadenopatia
generalizada e/ou epitroclear + esplenomegalia em
50% + atipia linfocitária + exantema após amoxicilina
em 80%.
Apresentação clínica do vírus da Zika
80% assintomático.
Exantema prurriginoso difuso +
conjuntivite
Exantema da escarlatina
Escarlatiniforme: micro papular, mais palpável do que visível.
Eritrodermia abaixo do exantema.
Sinal de Pastia: intensificação nas dobras.
Sinal de filatov: palidez ao redor da boca.
Língua em framboesa.
Convalescença: descamação laminar que começa nas mãos.
O que considero uma febre sem sinais de localização
A principal característica a ser respeitada
é a duração menor que 7 dias, depois
disso o diagnóstico diferencial é outro.
O que define a conduta na febre sem
foco até os 36 meses de idade
presença de toxemia ! O estado geral
Febre sem foco em menor de 1 mês independente da toxemia
Risco de sepse: 10%, altíssimo.
Internação + rastreio completo incluindo
punção lombar + antibiótico amplo
Febre sem foco entre 1 e 3 meses sem toxemia
Hemograma + sumário sempre: maior risco é foco urinário.
Avaliar punção lombar.
Baixo risco: previamente higida + exame físico normal + hemograma e
sumário normais = reavaliar em 24 horas.
Alto risco: internação + rastreamento completo incluindo punção lombar +
antibiótico parenteral.
Hemograma normal entre 1 e 3 meses:
Entre 5 e 15 mil leucócitos.
Menos que 1,5 mil bastões
Febre sem foco entre 3 e 36 meses sem toxemia
Menos que 39 graus: observar em casa.
Maior ou igual a 39 graus: sumário + urinocultura + hemograma +
hemocultura + 1 dose de antibiótico para não vacinados (menos
que 2 doses) por haemophillus ou pneumococo.
E se a criança menor que 3 anos tem febre sem foco com toxemia
Internação + rastreio completo incluindo
punção lombar + antibiótico amplo
sempre !
Taquipneia na infância:
Até 2 meses: a partir de 60.
2 a 12 meses: a partir de 50.
De 1 a 5 anos: a partir de 40.
Condições para o diagnóstico de
otite média aguda
Na prova tem que ter abaulamento da membrana
timpânica !
A exceção: otorréia sem otite externa, pois como
rompeu a membrana não se vê abaulamento
Etiologia da otite média aguda:
Pneumococo.
Haemophillus e moraxella empatados
em segundo lugar.
Quando é mandatório o uso de antibióticos na otite média aguda
Menores que 6 meses sempre.
Entre 6 meses e 2 anos: se tiver certeza do diagnóstico sempre, se tiver na
dúvida só se critério de risco.
Maior que 2 anos: só se tiver certeza + critério de risco.
Critérios de risco: Toxemia; Febre maior que 39 graus;
Dor muito intensa
O que faço se não usar antibiótico
na otite média aguda ?
Reavaliação da criança em até 48
horas
Antibiótico de escolha para o
tratamento da otite média aguda:
Amoxicilina 50 miligramas por quilo por dia por 10 dias.
Dobrar dose se: menor que 2 anos; frequenta creche; uso
recente de antibióticos.
Amoxicilina + clavulanato se: falha terapêutica ou doença grave.
Frequência das complicações do
resfriado comum:
A mais comum é a otite média aguda: 5 a 30%. A segunda é a sinusite aguda: 5 a 13%.
Quais seios nasais já estão presentes
e aerados ao nascimento ?
Etmoidais.
Maxilares e esfenoidal: aerados aos 4 anos.
Frontal: desenvolvimento começa aos 7 anos e
completamente aerado na adolescência
Quadro clínico da sinusite aguda na
infância:
Mais clássico: resfriado prolongado por mais que 10
dias com muita tosse.
Pode ser: quadro grave com toxemia e secreção
purulenta.
Diferenças entre o tratamento da
otite média e da sinusite
Não precisa dobrar dose da amoxicilina em nenhuma situação, pois ainda
não foi identificado pneumococo com sensibilidade intermediária.
Tempo: tratamento mais prolongado, estender até 10 dias depois do término
do último sintoma, geralmente tosse, normalmente fica entre 14 e 21 dias
Frequência aceitável de resfriados
em crianças menores que 5 anos
Até 1 por mês.
Fale sobre a PFAPA:
Criança entre 2 e 5 anos.
Febre periódica + adenite + faringite + estomatite aftosa.
Faringite que não responde a antibióticos, mas
responde muito bem a corticóide
Quadro clínico da adenovirose
A febre faringo conjuntival.
Geralmente doença de lactente e pré escolar.
Faringite não purulenta acompanhada de
conjuntivite e sinais catarrais
Quadro clínico da herpangina
Geralmente lactentes e pré escolares.
Coxsackie A.
Criança apresenta febre alta com vesículas e úlceras no palato.
Pode se apresentar como síndrome mão-pé-boca.
Abscesso peri amigdaliano, quando
pensar
Após faringoamigdalite aguda:
trismo + disfagia + sialorréia
Abscesso retro faríngeo, quando
pensar
Disfagia + sialorréia + dor a mobilização
cervical + posição viciosa + estridor
Por que praticamente erradicamos a
epiglotite aguda
Porque o principal agente etiológico é o
haemophillus influenza do tipo B, praticamente
erradicado pela vacinação em massa.
Tratamento da laringotraqueobronguite
aguda (crupe)
Estridor inspiratório ou de esforço: vaporização.
Estridor em repouso: nebulização com adrenalina
+ manutenção com corticóide
Qual a grande marca da
laringotraqueobronquite bacteriana ?
Ausência de resposta a adrenalina.
Quadro grave e raro causado pela
staphyloccocus aureus.
Quadro clínico da laringite
estridulosa
Quadros de crupe recorrentes causados por mecanismos imuno alérgicos, não há participação do parainfluenza.
Os episódios acontecem geralmente a noite e o prognóstico é bom.
O tratamento também é com nebulização com adrenalina e
corticóide
Qual a principal causa de estridor
congênito
Laringomalácia.
Amolecimento das cartilagens da laringe.
Geralmente vai melhorando e normaliza após os 6 meses de vida.
Estridor congênito com piora
progressiva, no que pensar
Anel vascular.
Má formação da crossa da aorta que vai comprimindo a laringe
a medida que a criança e os vasos crescem de tamanho.
Bom prognóstico
Exceção na etiologia das
pneumonias bacterianas na infância
Abaixo dos dois meses os mais implicados são o
estreptococo do grupo B, a Escherichia coli e
outros Gram negativos entéricos
Indicações de internação na
pneumonia da criança
Menor que 2 meses; doença de base grave;
complicações radiológicas; comprometimento do
estado geral; sinais de comprometimento
respiratório como a tiragem subcostal
Tratamento da pneumonia no
hospital
Menor que 2 meses: ampicilina +
gentamicina.
Maior que 2 meses: penicilina cristalina
Tratamento da pneumonia no
ambulatório
Amoxicilina.
Penicilina procaína.
Macrolídeos: alergia a beta lactâmicos
O que fazer na falha terapêutica na
pneumonia bacteriana
Solicite novo raio x de tórax em busca de derrame pleural.
Se tiver derrame: toracocentese.
Se o derrame for complicado: drenagem.
Se a drenagem não resolver: mudar antibiótico pensando em estafilo
e em pneumococo resistente, iniciar oxacilina + ceftriaxona.
Quando considerar um derrame
pleural complicado
Aspecto purulento.
pH menor que 7,2.
Glicose menor que 40.
Gram com germe visualizado.
Paciente típico na bronquiolite
aguda
Geralmente é um lactente que abre primeiro quadro de
sibilância na vida.
Esse primeiro episódio costuma ser o único, as recorrências são
incomuns.
Agente etiológico da bronquiolite
aguda
Vírus sincicial respiratório: 80% dos
casos.
É um paramixovirus
Exames na bronquiolite aguda
Hemograma: ajuda a diferenciar de etiologia bacteriana, na
bronquiolite pode ter linfocitose discreta, mas costuma estar
normal.
Pesquisa de antígenos virais na orofaringe: padrão ouro.
Radiografia: hiperinsuflação + atelectasias são muito sugestivas.
Características da pneumonia afebril
do lactente
Lactente jovem nascido por parto vaginal.
Causada pela Chlamydia trachomatis.
Conjuntivite unilateral purulenta no final da primeira semana de vida.
Quadro arrastado.
Taquipneia + tosse coqueluchoide.
Eosinofilia importante no hemograma.
Trato com macrolídeos.
Peculiaridades clínicas da pneumonia
atípica pelo mycoplasma
Típica de escolares e lactentes e relacionada a surtos em aglomerados.
Evolução arrastada: Febre baixa + cefaléia + mialgia + faringite + otalgia por
miringite bolhosa + tosse intensa com piora progressiva.
A tosse progressiva é o sintoma mais importante, geralmente não tem
taquipneia.
Trato com macrolídeos
Diferença clínica das ITU baixa e alta
nas crianças
A presença de febre determina a
presença de pielonefrite
Primeiro pico de ITUs na infância:
No primeiro ano de vida. Acontece por má
formações grosseiras do trato urinário.
Nesse pico a infecção predomina em meninos.
Segundo pico de incidência das
ITUs na infância:
Acontece quando começa o treinamento esfincteriano.
A criança, geralmente meninas pela uretra mais curta e anteriorizada,
prende a urina e faz as medidas higiênicas de forma errada.
As bactérias mais implicadas são coliformes fecais como a Escherichia
coli.
Fatores de risco adicionais para ITU
na infância:
Ausência de circuncisão em meninos.
Fatores de obstrução urinária.
Disfunções miccionais.
Constipação intestinal.
Qual o grande fator de risco para ITUs
na infância ? Quando indico profilaxia
O refluxo vesicoureteral.
1% de Prevalência.
Profilaxia com doses baixas de Bactrim ou nitrofurantoína se
refluxo de alto grau ou refluxo associado a bexiga hiperativa
Outros agentes etiológicos além da É
Coli para as ITUs na infância
Outros Gram negativos.
Proteus: meninos não circuncidados.
Gram positivos: Enterococcus e staphylococcus saprophyticus.
Adenovírus: síndrome gripal + cistite hemorrágica
Quantidade de colônias para
diagnóstico de ITU
Jato médio: 100.000.
Saco coletor: 100.000.
Punção supra púbica: qualquer, feita com segurança até 2 anos.
Cateterismo: 50.000, se entre 10 e 50 mil repete pra ter certeza.
Tratamento da cistite na infância
Ambulatorial, por 3 a 5 dias.
Primeira opção: Bactrim.
Outras: nitrofurantoína e amoxicilina.
Tratamento da pielonefrite na
infância:
Ampi + genta OU ceftriaxona OU cefotaxima endo venosos se
for internar.
Ceftriaxona intra muscular ou cipro oral se for ambulatorial.
Tratar por 10 a 14 dias.
Internar se: menor que 1 mês; toxemia; desidratação e vômitos
Quais são as vacinas de agente vivo
atenuado
Menores que 2 anos: ultrassonografia + uretrocistografia miccional em
busca de refluxo, se um deles alterado partimos para a cintigrafia com
D-M-S-A em busca de cicatrizes.
Se maior que 2 anos: basta ultrassonografia, se alterado faz cintigrafia.
Não investigamos mais cistites.
Exceção à regra da simultaneidade
das vacinas
Febre amarela: não pode ser
administrada junto com a tríplice ou a
tetra viral
Quais são as vacinas de agente vivo
atenuado ?
B-C-G: Única de bactéria viva. V-O-R-H. V-O-P. Febre amarela. Tríplice e tetra viral.
Vacinas ao nascer: MS
B-C-G e hepatite B.
Vacinas aos 2 meses: MS
Pentavalente + VIP + V-O-R-H +
Pneumo 10.
Vacinas aos 3 meses: MS
Meningo C.
Vacina 4 meses
Pentavalente + VIP + VORH + Pneumo 10
Vacina 5 meses
Meningo C
Vacina 6 meses
Pentavalente + vip
Vacina 9 meses
Febre amarela
Vacina aos 12 meses
Triplice viral + Pneumo 10 + Meningo C
Vacina 15 meses
Tetra viral + Hepatite A + DTP + VOP
Vacina 4 anos
Reforço da VOP
Vacina 9 aos 15 anos
HPV - quadrivalente apenas para meninas em duas doses
Reforços da dT
A cada 10 anos
As diferenças do calendario vacinal da SBP em relação ao do MS
Pneumo 10: 3 doses aos 2, 4 e 6 meses mais um reforço aos 12 meses.
A vacina do rotavírus é penta valente: 3 doses aos 2, 4 e 6 meses.
Meningo B: 3 doses aos 3, 5 e 7 meses mais um reforço com 12.
Varicela: 2 doses aos 12 e 18 meses.
Hepatite A: 3 doses aos 12 e 18 meses.
Meningo ACWY: 3 doses com 1 ano, 5 anos e 11 anos.
H-P-V: tanto meninos quanto meninas aos 9 anos em 3 doses.
Efeitos adversos da B-C-G:
Ulceração maior que 1 centímetro.
Abscesso subcutâneo.
Linfadenite regional supurada
Quando adio a B-C-G ?
Menos que 2 quilos.
Contato domiciliar com bacilífero.
Doença de pele congênita grave.
Imunodepressão: detalhe é que a exposição ao H-I-V não é contra
indicação, pelo contrário, a vacina se torna ainda mais importante.
Quando indico a revacinação da BC-
G ?
Não fez cicatriz em 6 meses.
Contato intra dominiciliar com adulto
com hanseníase.
Composição da pentavalente:
Difteria + coqueluche + tétano +
hepatite B + haemophillus B.
O que fazer se a criança apresentar febre
alta ou choro persistente até 48 horas após
alguma dose do componente pertussis
Na próxima dose faz pré medicação
com antitérmico
E se a criança apresentar convulsões ou
episódio hiporesponsivo em até 72 horas
Tem que fazer a pertussis acelular
na próxima.
E se tiver encefalopatia em até 7
dias ?
Componente pertussis contra
indicado.
Outras situações em que é mandatório
fazer o componente acelular da
pertussis
Doença convulsiva ou neurológica crônica.
Cardio ou pneumopatia crônica com menos de 2 anos.
Prematuro extremo, ou seja, menos que 1000 gramas ou 31
semanas.
Neoplasia não curada.
Momentos para fazer a V-O-R-H:
Primeira dose: de 1 mês e 15 dias até 3 meses e 15
dias.
Segunda: até 7 meses e 29 dia
Qual o problema da vacina pra
rotavírus
Risco de invaginação intestinal.
Nunca reaplicar se cuspir.
Respeite o intervalo mínimo
Tipos de vacina para rotavírus
Monovalente: promove imunidade cruzada, tão boa
quanto a penta, preconizada pelo MS em duas
doses.
Penta: preconizada pela S-B-P em 3 doses
Contra indicações para a vacina da
febre amarela:
Menores que 6 meses. Anafilaxia a ovo. Gravidez. Mulheres amamentando bebês menores que 6 meses. Imunodeficiência.
Período de latência da febre
amarela:
10 dias. A viajem tem que respeitar
esse período.
É possível adoecer após vacinação
contra influenza
Não ! Vacina de vírus inativado.
Como é o calendário para o
influenza ?
Duas doses entre 6 meses e 9 anos.
Reforço anual nas campanhas: dos 6 meses aos 5
anos.
A partir dos nove anos de idade: só uma dose
Quais são as vacinas que são contra
indicadas se história de anafilaxia a ovo
Influenza e febre amarela.
Como é o calendário para vacina do
H-P-V
Dos 9 aos 13 anos em meninas.
Fazer duas doses separadas por 6 meses.
Ministério: vacina quadrivalente contra 6, 11, 16 e 18.
Características clínicas da difteria
Corynebacterium diphteriae.
Geralmente situação vacinal desconhecida.
Faringite pseudomembranosa sangrante.
Disfagia intensa com pouca ou nenhuma febre
Fases clínicas do coqueluche
Catarral: até duas semanas.
Paroxística: a partir de duas semanas, paroxismos de
tosse intensa com guincho no final, entre os acessos
à criança fica bem.
Clínica da coqueluche em lactentes
Pode ser apenas acessos de apnéia
com cianose
Exames complementares na
coqueluche
Hemograma: leucocitose intensa com linfocitose.
Raio x de tórax: infiltrado peri hilar.
Tratamento segundo MS: azitromicina, segunda escolha é a
claritromicina.
O escore de Apgar
Prematuros com menos que 28 semanas e menos que 1 ano de
idade.
Portadores de cardiopatia congênita ou doença pulmonar
crônica importante que tiverem menos que 2 anos.
Classificação dos recém nascidos
pelo peso
Até 1000: extremo baixo peso.
Até 1500: muito baixo peso.
Até 2500: baixo peso
O escore de Apgar
Frequência (100) + respiração (choro) + tônus +
irritabilidade + cor.
Cada ponto vai de 0 a 2 totalizando um escore
máximo de 10.
O que é avaliado no Capurro
somático ? 5 fatores
Vitamina K: 1 grama intra muscular.
Nitrato de prata: uma gota em cada olho.
Vacina para hepatite B e B-C-G.
Exame físico inicial do recém
nascido: peculiaridades
Sempre medir: peso, comprimento e perímetro
cefálico.
Cálculo da idade gestacional: Capurro somático ou
New Ballard.
O que é avaliado no Capurro
somático ? 5 fatores
Textura da pele.
Forma da orelha.
Glândula mamária.
Pregas plantares.
Formação da aréola.
O Capurro da a idade gestacional em dias.
A constante adicionada ao número de pontos é 204 o que equivale a 29 semanas, ou seja, se tiver menos
que 30 semanas tem usar o score de New ballard.
Quando as fontanelas fecham
Anterior ou bregma: entre 14 e 18
meses.
Posterior ou lambda: até 2 meses.
Alterações do crânio ao nascer
Craniotabes: osso depressivel.
Bossa serosaguinolenta: bom prognóstico, ultrapassa suturas, mais
depressivel, está abaixo do subcutâneo.
Cefaloematoma: respeita suturas, mais endurecido, está abaixo do periósteo.
Craniossinostose: fechamento precoce de suturas com deformidades.
Alterações da face ao nascer
Paralisia facial periférica.
Distrofia miotônica: bochexa caída.
Síndrome de Moebius: paralisia facial + estrabismo convergente.
Síndrome de Goldenhar: crescimento ósseo de hemiface.
Exames de triagem obrigatórias:
Teste do olhinho em busca de reflexo vermelho.
Teste do coraçãozinho entre 24 e 48 horas de dia em busca de cardiopatia
congênita canal dependente: oximetria de MSD e MID, se saturação maior
que 95% nos dois e menos que 3% de diferença o exame é normal. Se
alterado repetir em uma hora, se continuar alterado faz eco
Por que é importante avaliar o coto
umbilical
Tem que ter duas artérias é uma veia.
A artéria umbilical única costuma se
associar com má formações renais
Paralisia de erb duchene
Lesão de quinto e sexto nervos cevicais: membro
aduzido, rotação interna e pronado.
Reflexo de moro ausente, mas pressão palmar
presente.
Paralisia de Klumpke
Lesão de sétimo e oitavo nervos cervicais.
Além do reflexo de moro ausente o
palmar também está ausente.
Até quando pode estar presente o
reflexo de moro
Até o sexto mês de vida, passar daqui e
não desapareceu pesquise doença
neurológica
O teste do pezinho:
Colher entre o terceiro e o quinto dias de vida.
Pelo ministério da saúde está na quarta fase: fenilcetonúria +
hipotireoidismo congênito + hemoglobinopatia + fibrose cística +
hiperplasia adrenal congênita + deficiência de biotinidase
A fase 3 do teste do pezinho em
que alguns estados se encontram:
Não pesquisa hiperplasia adrenal
congênita nem deficiência de
biotinidase.
fase 2 do teste do pezinho
Só vê: fenilcetonúria + hipotireoidismo
congênito + hemoglobinopatia
Quais as perguntas que devo fazer ao
receber o recém nascido na sala de
parto
A gestação é a termo ? Está respirando e chorando ? Tem tônus em flexão ? Se a resposta para essas três perguntas for sim entregue ao colo da mãe.
Qual o primeiro e o segundo passos na
reanimação neonatal
Primeira etapa: aquecer, posicionar, aspirar e secar em 30 segundos.
Detalhe na aspiração: só se necessário, primeiro a boca depois as narinas.
Segunda etapa: avaliar se frequência cardíaca está menor que 100 e se está
em apnéia, se algum dos dois positivo começar ventilação e monitorar
saturação.
A ventilação vai precisar de oxigênio suplementar a 40% se
idade gestacional menor que 34 semanas.
Lembre que a saturação normal do recém nascido é diferente:
primeiro minuto 60 a 65%, 5 minutos 80 a 85%, 10 minutos 85 a
95%.
Terceiro passo na reanimação
neonatal:
Avaliar a frequência cardíaca, se menor que 60 inicie a compressões
numa frequência de 120 por minuto e alternando 3 compressões com
uma ventilação.
Reavalie após 60 segundos: se persistir a frequência baixa intube,
depois da intubação infunda adrenalina pela veia umbilical.
Indicação de surfactante na doença
de membrana hialina:
Quando a criança está em ventilação mecânica invasiva e não
consegue manter saturação satisfatória com fração inspirada de
oxigênio maior que 40%.
Quando faço surfactante profilático
?
Prematuro extremo: Peso menor que 1000
gramas, se houver necessidade posso
fazer mais duas doses a cada 6 horas
Quando pensar na displasia
broncopulmonar do recém nascido
Quando ele necessita de oxigênio mesmo após 28 dias de nascidos,
principalmente se a idade gestacional corrigida é maior que 36
semanas.
Fatores de risco: prematuridade, exposição prolongada ao oxigênio.
Corresponde a uma cronificação da doença da membrana hialina.
Qual o grande cuidado na criança
com displasia broncopulmonar
Profilaxia contra o vírus sincicial
respiratório nas épocas de surtos:
palivizumab
Tratamento da sífilis na gestação
Penicilina benzatina 2,4 milhões de
unidades intra muscular, fazer 3 doses
separadas por uma semana cada
Quando considerar mãe
adequadamente tratada ?
Tratamento penicilinico completo documentado.
Tratada no mínimo 30 dias antes do termo.
Parceiro adequadamente tratado.
Exames que faço em recém nascido
inadequadamente tratado para sífilis
congênita
Hemograma + raio x de ossos
longos + V-D-R-L + punção lombar
Tratamento da sífilis congênita se alguma
alteração no recém nascido, exceto
liquorica:
Primeira opção: penicilina cristalina 50.000 unidades por quilo por
dose endo venosa de 12 em 12 nos primeiros 7 dias e de 8 em 8 nos
últimos 3 dias.
Segunda opção: penicilina procaína 50.000 unidades por quilo por
dose, dose única diária intramuscular por 10 dias.
Tratamento da sífilis congênita quando
liquor alterado ou quando não consigo
informação liquorica
A única opção é a penicilina
cristalina
Tratamento da sífilis congênita em mãe
não tratada sem qualquer alteração
Penicilina benzatina 50.000 unidades por quilo
intramuscular em dose única.
Para propor esse tratamento tenho que garantir o
acompanhamento dela
Investigação na sífilis congênita em
mãe tratada
Avaliação clínica + V-D-R-L.
V-D-R-L: se for positivo completo a investigação e trato como se
fosse mãe não tratada, se for negativo e posso garantir
acompanhamento posso não tratar
Como é o acompanhamento da
sífilis congênita
Avaliação clínica com 1 ano por infectologista.
Avaliação auditiva e visual detalhadas.
V-D-R-L seriado até os 18 meses, para interromper tem que ter dois
negativos em sucessão, se não consigo isso tenho que retratar a criança
com pen cristal.
Liquor seriado de 6 em 6 meses para a neurossífilis
A tríade de Hutchinson da sífilis tardia
depois de 1 ano
Dentes de Hutchinson + surdez
neurosensorial + ceratite intersticial.
Quanto o recém nascido perde de
peso na primeira semana de vida ?
10% do peso.
Normalmente recupera tudo na segunda
semana.
Ganho de peso nos primeiros anos
de vida
Primeiro trimestre: 700 gramas ao mês. Segundo trimestre: 600 gramas ao mês. Terceiro trimestre: 500 gramas ao mês. Quarto trimestre: 400 gramas ao mês. Pré escolar: 2 quilos ao ano. Escolar: 3 a 3,5 quilos ao ano.
Ganho de estatura:
Primeiro ano: 25 centímetros.
Segundo ano: 12 centímetros.
2 a 4 anos: 7 centímetros ao ano.
4 a 6 anos: 6 centímetros ao ano.
6 anos até a puberdade: 5 centímetros ao ano.
Puberdade: meninas 8,3 centímetros ao ano; meninos 9,5 ao ano.
Crescimento do perímetro cefálico
Primeiro trimestre: 2 centímetros ao mês.
Segundo trimestre: 1 centímetros ao mês.
Segundo semestre: 0,5 centímetros ao mês.
Total no primeiro ano: 12 centímetros.
Gráficos preconizados pela O-M-S:
0 a 5 anos: peso por idade + peso por estatura + estatura por
idade + IMC por idade.
5 a 10 anos: peso por idade + estatura por idade + IMC por
idade.
10 a 19 anos: estatura por idade + IMC por idade
Desvio padrão e percentis:
Z + 3: percentil 99,9. Z + 2: percentil 97. Z + 1: percentil 85. Z 0: percentil 50. Z -1: percentil 15. Z -2: percentil 3. Z -3: percentil 0,1
Classificação de Gomez para a
desnutrição
Mais que 90% do peso esperado para a idade: eutrófico.
De 76% até 90%: desnutrição leve.
De 61% até 75%: desnutrição moderada.
De 60% para baixo OU edema: desnutrição grave
Diferencial do critério de Waterlow
Também avalia estatura para mostrar cronicidade.
Estatura menor que 95% do esperado indica
desnutrição crônica
Desnutrição segundo os gráficos do
ministério da saúde
Menor que 5 anos uso peso por estatura: eutrófico = escore Z 1
a -2; magreza (baixo peso) = escore entre -2 e -3; magreza
acentuada (muito baixo peso): abaixo de -3.
Maior que 5 anos uso IMC por idade: mesmas traves.
Apresentação clínica do
Kwashiorkor:
Criança apática e anorética.
Edema intenso que pode chegar a anasarca.
Hepatomegalia + esteatose + lesões de pele hipercrômicas e
hipocrômica (camadas de células mortas e reepitelização) +
alopécia e descoloração do cabelo (sinal da bandeira).
Por que as crianças com Kwashiorkor
fazem anorexia
Intenso processo inflamatório com
liberação de T-N-F alfa.
Quais os benefícios de repor timo
na desnutrição grave
Reverte atrofia timica o que melhora o sistema imunológico.
Acelera ganho de peso.
Acelera reepitelização da pele.
Ameniza episódios de diarréia com recuperação mais rápida da
mucosa intestinal.
Classificação da obesidade dos 2
aos 5 anos
Usamos o gráfico de peso por estatura.
De 1 a 2 de desvio padrão: risco de sobrepeso.
De 2 a 3: sobrepeso.
A partir de 3: obesidade
Classificação da obesidade a partir
dos 5 anos
Usamos o gráfico de IMC para a idade.
De 1 a 2: sobrepeso.
De 2 a 3: obesidade.
Acima de 3: obesidade grave.
Medicações adjuvantes no tratamento da
obesidade aprovadas para uso em
crianças
Acima dos 16 anos: sibutramina.
Acima dos 8 anos: fluoxetina e
sertralina
Avaliação da baixa estatura
Definir: abaixo de -2.
Avaliar velocidade de crescimento: no mínimo 2
medidas em 6 meses, essa medida divide a baixa
estatura em variante da normalidade e patologia.
Cálculo do alvo genético:
Estatura da mãe + estatura do pai + ou - 13/2
Soma 13 se for menino e diminui 13 se for menina
Quando desaparece o reflexo de
sucção
Vigília: 6 meses.
Sono: 3 meses.
Quando desaparece o reflexo tônico
cervical assimétrico ? Reflexo de Magnus
Klein
Aos 6 meses.
Quando desaparece o reflexo de
Gallant ?
Criança em prona passa o dedo no flanco e ela flete o tronco.
Desaparece com 4 meses
Quando desaparece o reflexo de
preensão palmar ? E o plantar ?
Palmar: aos 3 meses.
Plantar: aos 6 meses.
Quando desaparece o reflexo de
Moro ?
Aos 6 meses.
O que esperar da criança no
primeiro mês de vida ?
Motor: elevação do queixo.
Adaptação: fixa visão e acompanha até 90 graus.
Social: sorriso reflexo.
Linguagem: nada
O que esperar da criança no
segundo mês de vida ?
Motor: Pescoço firme.
Adaptação: Fixa visão e acompanha a 180 graus.
Social: sorriso social.
Linguagem: vocaliza
No terceiro mês:
Motor: Sustenta pescoço.
Adaptação: reconhece as mãos e as leva a boca.
Social: sorriso social.
Linguagem: vocalização.
No quarto mês:
Motor: centraliza a cabeça.
Adaptação: pega cubutal.
Social: sorriso social.
Linguagem: sons guturais
No sexto mês:
Motor: vira sozinho + senta sem apoio.
Adaptação: pega radial + transferência de objetos entre as mãos.
Social: reconhece a mãe.
Linguagem: sons vogais.
No nono mês:
Motor: senta só pelo controle da cintura pélvica + algumas
engatinham.
Adaptação: segura objetos com pinça, mas não os pega.
Social: estranha + da tchau + palminhas + sentido da permanência.
Linguagem: 2 palavras sem sentido
Ao final do primeiro ano, o que esperar
da criança ?
Motor: fica em pé só + anda com apoio.
Adaptação: pega objetos com pinça + devolve objetos sob
solicitação.
Social: socialização fora de casa começa.
Linguagem: 3 palavras com sentido.
Ação das gonadotrofinas nos
testículos
L-H: estímulo a produção de
testosterona.
F-S-H: estímulo a espermatogênese.
Papel da adrenal na puberdade
A partir do início da atividade do eixo hipotálamo hipófise
adrenal começa a secreção dos androgênios DHAEA, SDHAEA
e androstenedion.
Esses androgênios atuam na pilificação e em alterações na pele.
Início normal da puberdade em
meninas
Entre 8 e 13 anos.
Estadiamento M de Turner nas
meninas
M1: impubere.
M2: discreta elevação da aréola.
M3: micromama, discreto desenvolvimento de tecidos peri areolares.
M4: mama com volume adulto, surgimento de duplo contorno, mas
sem retração da aréola.
Estadiamento P de Turner
P1: sem pelo.
P2: pelos em grandes labios.
P3: pelos em todo o púbis.
P4: pelos em todo o púbis, grossos, pigmentados e encaracolados.
P5: pelos também na raiz interna da coxa.
Relação do estadiamento de Turner e
velocidade de crescimento da menina:
Estirão começa após a telarca quando está chegando em M2 e
o pico acontece em M3.
Em M4, normalmente logo após a menarca, a velocidade de
crescimento cai drasticamente
Estadiamento G de Turner para os
meninos
G2: testículo cresce e atinge tamanho maior que 3 mililitros.
G3: começa a crescer também o pênis.
G4: crescimento em diâmetro do pênis, é nessa fase que
acontece a primeira ejaculação e o pico do estirão de
crescimento.
Primeiro passo na puberdade
precoce:
Avaliar a velocidade de crescimento.
Velocidade normal + 1 sinal de puberdade = variante da
normalidade.
Velocidade avançada + 2 sinais de puberdade = puberdade
precoce patológica.
Relação do hipotireoidismo com a
puberdade precoce:
Excesso de T-S-H: estímulo aos receptores de F-S-H
e puberdade precoce.
Detalhe: apesar da puberdade precoce há atraso no
crescimento nesses pacientes.
Definição de atraso puberal:
Meninas: ausência de telarca após os 13 anos.
Meninos: testículo impubere após os 14 anos.