Fundo de olho normal e retinopatias Flashcards

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1
Q

O fundo de olho é o único exame que permite a

A

avaliação direta dos vasos sanguíneos e de alterações microvasculares.

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2
Q

O exame de fundo de olho pode ser feito de forma direta ou indireta

A

de forma direta (oftalmoscópio clínico geral, mais rápido), que identifica o nervo óptico, os vasos e a mácula em um pequeno campo visual, ou de forma indireta (pelo oftalmologista), com campo visual mais amplo – a oftalmoscopia binocular indireta (capacete) gera um campo visual ainda maior, possibilitando enxergar a periferia da retina (descolamento), e as alterações são desenhadas de forma padronizada com cores no chamado mapeamento de retina.

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3
Q

No exame de fundo de olho deve-se observar primeiro

A

observar primeiro a papila (ou disco óptico, região por onde emerge o nervo óptico), que deve ter bordas bem delimitadas com uma escavação ao centro (região sem neurônios – pode aumentar no glaucoma). Depois, analisa-se as arcadas vasculares (4 – nasal superior, temporal superior, nasal inferior e temporal inferior), sendo a relação entre os calibres dasartérias e das veias(mais claras) de 3:2.

Tanto as vênulas quanto as arteríolas são superficiais na retina (que possui 10 camadas, sendo a penúltima de fotorreceptores e entre as superficiais passam os vasos). A mácula (cuja região central é a fóvea) é uma região escura que fica entre as arcadas temporais, sendo a mais detalhada em termos de acurácia de visão (campo visual central).

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4
Q

É a principal causa de cegueira legal entre 25-74 anos(pacientes com DM possuem risco 25x maior de cegueira que a população geral).

A

Retinopatia diabética

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5
Q

A diabética pode causar alterações

A

macro (AVC, IAM, doença vascular periférica) e microvasculares (retinopatia, nefropatia e neuropatia diabética).

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6
Q

na DM1 deve ser feito com

A

com margem de 5 anos após o diagnóstico (pessoas jovens e sintomáticas, diagnóstico no início do quadro – seguimento anual)

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7
Q

na DM2 deve ser feito

A

deve ser feito logo ao diagnóstico (que normalmente demora de 4 a 7 anos desde o início do quadro – seguimento anual) e na gestacional deve ser feito com a maior antecedência possível (seguimento trimestral e até 1 ano depois do parto).

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8
Q

O principal fator de risco para desenvolver a retinopatia diabética

A

diabética é a duração da DM

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9
Q

Quadro inicial

A

O quadro inicial é chamado não-proliferativo, que pode ser assintomático, com apenas alterações microvasculares (micro-
hemorragias, microaneurismas, exsudato duro de gordura), ou pode gerar edema de mácula (diminui a acuidade visual) e alterações mais grotescas (salsichamento, beeding venoso/veia em rosário, looping/alça vascular). Com isso, algumas áreas ficam menos irrigadas e sofrem hipóxia e isquemia (angiografia contrastada), e as consequências a longo prazo (depois de 10-15 anos) são áreas de in-
farto (manchas algodonosas – esbranquiçadas) e neovascularização (capilares anômalos e ineficientes na nutrição, que
se assemelham a algas), a partir da qual a retinopatia é classificada como proliferativa, que acompanha grandes hemorragias e o glaucoma neovascular (proliferação de neovasos na íris). Com
o passar do tempo, os neovasos podem se contrair progressivamente com tecido mais fibrótico, o que gera um descolamento tracional da retina (doença muito avançada e
agressiva – irreversível).

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10
Q

Tratamento é feito com

A

é feito com fotocoagulação a laser, que gera isquemia na retina periférica em diversos pontos para evitar a progressão para a fase proliferativa (impede a produção de fatores de crescimento para a neovascularização pela retina). Com isso, a visão central é mantida,
mas perde-se campo visual. Deve ser feito de forma precoce.

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11
Q

Retinopatia hipertensiva

A

A HAS afeta de forma mais importante os vasos mais calibrosos que os capilares e geralmente ocorre associada à DM. Deve ser avaliada em todo paciente com HAS anualmente, desde o início da doença.

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12
Q

Quadro crônico retinopatia hipertensiva

A

No quadro crônico, gera uma arteriosclerose progressiva, e as arteríolas tornam-se mais rígidas e grossas ao longo do tempo – se inicia com áreas de afinamento vascular (lúmen mais fino e pare-
de mais grossa pela esclerose), o que dificulta a passagem do sangue
e diminui a perfusão. Com isso gera cruzamentos patológicos entre
as arteríolas e vênulas, que ficam estranguladas, o que promove re presamento do sangue nas vênulas (que ficam com calibres aumen-
tados) e a formação de macroaneurisma roto.

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13
Q

Quadro agudo retinopatia hipertensiva

A

No quadro agudo, a congestão ocorre de forma mais rápida, com edema volumoso e inchaço do nervo (perda das bordas), e complica de forma semelhante à diabética (na DM as alterações iniciais são nos capilares, mas as consequências são as mesmas) – áreas de
sangramento evidentes e maciço, infartos esbranquiçados (manchas algodonosas – diminui a acuidade visual), diminuição do retorno venoso e congestão (edema papilar). Pode haver trombose e oclusão tanto venosa (sangramento) quanto arterial (sem sangramento, com área de isquemia ou infarto, que quando é central gera infarto de toda a retina, com baixa visual grave e aguda).

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