Fraturas do Anel Pélvico Flashcards

1
Q

Fraturas do Anel Pélvico

  • Mortalidade?
  • Vascularização
    • Qual principal vaso e quais as divisões?
  • Lesões associadas 3?
  • Achado mais sugestivo de fratura exposta oculta?
A
  • 5-30%
  • Vascularização
    • Artéria ilíaca interna ou hipogástrica
      • Anterior = artéria glútea inferior
      • Posterior = artéria glútea superior
  • Hemorragia intrapélvica 75%, Ferimentos urogenitais 12%, Lesões do plexo LS 8%
  • Hematúria macroscópica
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2
Q

Fraturas do Anel Pélvico

  • Ligamentos mais fortes?
  • Qual papel do ligamento sacrotuberal?
  • Qual papel dos ligamentos sacroespinhais?
  • Ligamento iliolombar, quando é lesado e qual o achado?
  • Quais são os ligamentos (4) tranversos que dão estabilidade rotacional a pelve?
  • Quais são os ligamentos (3) verticais que dão estabilidade vertical a pelve
A
  • Ligamentos da região posterior são mais fortes e resistentes
  • Estabilidade vertical da pelve
  • Estabilidade rotacional da pelve
  • Instabilidade vertical, avulsão do porcesso tranverso de L5
  • Transversos
    • sacroilíaco posterior curto
    • sacroilíaco anterior
    • sacroespinoso
    • ileolombar
  • Vertical
    • Sacrotuberal
    • sacroilíaco posterior longo
    • lombossacral
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3
Q

Fraturas do Anel Pélvico

  • O que ocorre na lesão isolada da Sínfise Púbica?
  • O que ocorre na lesão do SI anterior, SE, ST e SP?
A
  • Abertura de no máximo 2,5 cm, ligamentos SE e SI anterior limita
  • Abertura > 2,5cm + RE
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4
Q

Fraturas do Anel Pélvico

  • Qual a sensibilidade do EF?
  • Achados?
  • Como é examinada a instabilidade?
  • Exame neurológico?
  • Exame urológico
  • Teste de Volkmann
A
  • 90%
  • Encurtamento e rotação da hemipelve, deformidade MI, DESTOT, Morel-Lavallée, Sinal de Earle (toque retal com espícula óssea ou hematoma)
  • Compressão das asas do ilíaco (realizar apenas 1 vez pq pode desfazer coágulo)
  • Examinar raízes lombossacras
  • Realizar uretocistografia antes de sondar e durante o toque a próstata estará ascendida
  • Compressão das asas do ilíaco para testar estabilidade. Fazer uma vez só pq pode desfazer coagulo.
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5
Q

Fraturas do Anel Pélvico

  • Radiografia INLET (obliqua descendente)
    • Como é feita
    • Tambem conhecida como?
    • Estrturas que avalia e desvios?
A
  • Inlet - Angulação 45º Caudal
  • AP verdadeiro da entrada da pelve
  • Articulação SI, Corpo e asa do sacro, EIP + Morfologia das fraturas dos ramos e Rotação externa da hemipelve
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6
Q

Fraturas do Anel Pélvico

  • Radiografia - Outlet (Oblíqua ascendente)
A
  • Angulação 45º cefálico
  • Cisalhamento vertical
  • Fraturas do sacro (quebra da sobrancelha sacral)
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7
Q

Fraturas do Anel Pélvico

  • TC
    • Qual o papel da TC?
A
  • Obrigatório nas lesões do anel pélvico para avaliar lesões posteriores
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8
Q

Classificação AO TILE

  • Como é dividida?
A

61

A = Arco Posterior Intacto = Estável

  • ​A1 = Fraturas avulsões do Ilíaco
  • A2 = Fraturas do Ilíaco
    • ​A2.1 = Fratura da Asa do Ilíaco
    • A2.2 = Fratura do Arco anterior
    • A2.3 = Fratura bilateral do Arco anterior
  • ​​A3 = Fratura tranversa do Sacro (S3,S4 e S5) e Coccix

B = Arco Posterior com Ruptura Incompleta

  • B 1.1 = Fratura compressão Lateral
  • B1.2 = Livro Aberto
  • B2 = Instabilidade Rotacional (Compressão lateral ou livro aberto)
  • B3 = Lesão posterior bilateral

C = Arco Posterior com Ruptura Completa = Instabilidade Rotacional + Vertical

  • Instabilidade Rotacional + Vertical
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9
Q

Young e Burgees

  • Como é dividida?
A
  • Compressão Lateral
  • Compressão Anteroposterios
  • Cisalhamento Vertical
  • Mecanismo Combinado
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10
Q

Compressão Lateral YB

Como é dividida, mecanismos de trauma e estabildiade

A
  • CL 1
    • Mais comum
    • Fratura por impacção do sacro (Asa anterior)
    • Estável (sem lesão posterior)
  • CL2
    • Trauma mais anterior
    • Fratura em crescente posterior da asa ilíaca
    • Sem Lesão posterior
  • CL 3
    • Trauma em Rolamento
    • Pelve em Ventania
    • Instabilidade Rotacional
    • Cuidar FE para não fechar demais e lesar ainda mais as estrturas
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11
Q

Compressão Anteroposterior YB

Como é dividida, parâmetros e ligamentos lesados?

A
  • C AP 1
    • Abertura SP < 2,5 cm
    • Sem lesão posterior
  • C AP 2
    • Abertura > 2,5 cm
    • Com lesão SI anteriores, SE e ST
    • Sem lesão do sacroilíaco posterior
    • Hemorragia
  • C AP 3
    • Abertura > 2,5 cm
    • Lesão SI posteriores e ligamento do assoalho
    • Instabilidade global
    • Maior quantidade de hemotransfusão
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12
Q

Cisalhamento Vertical YB

  • Como é o trauma?
  • Quais os acidentes causadores?
  • Achado radiográfico deste tipo de lesão?
A
  • Impacto Vertical com o MI extendido
  • Queda de altura e acidente automobilístico
  • Avulsão do processo transverso de L5
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13
Q

Fraturas do Anel Pélvico

  • Explique o sinal de Grey Turner, Cullen e Detot
  • Quais as lesões associadas mais frequentes?
  • Qual a principal causa de hemorragia?
  • Qual mecanismo está mais associado com hemorragia e pq?
  • Quais artérias são as mais lesadas?
  • Lesões Genitourinárias (frequência, achado e região onde rompe)
A
  • Sangramento Retroperitonial
    • Grey Turner - Equimose nos Flancos
    • Cullen - Equimose Periumbilical
    • Destot - Hematoma + Equimose Escrotal
  • 1º Hemorragia 2ºLesão neurológica
  • Hemorragia (ruptura do plexo venoso sacral)
  • C AP 2 e 3 porque aumentam a capacidade volumétrica
  • Atéria glútea superior e pudenda
  • Lesões genitourinárias de 15-20%, + frequente em homens, presença de hematúria (95%) > 30 eritrócitos na urinanálise. Ruptura na região do Bulbo
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14
Q

Fratura do Sacro

  • Classificação
  • Frequência em que está associada com fraturas da pelve?
  • Frequência em relação as zonas?
  • Lesão neurológica por zonas?
  • Onde ocorre a fratura?
  • Qual o achado clássico na fratura em H e o que ocorre?
A
  • Dennis
  • 30%
  • Zona 1 + comum (50%), Zona 2 (36%) e Zona 3 (16%)
  • Zona 1 (6%), Zona 2 (30%) e Zona 3 (60%)
  • No forame (Área + fraca), fazendo uma fratura em H ou U
  • Suicidal Jumpers fracture, pede um Rx AP e vem um Inlet paradoxal - Disjunção espinopélvica
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15
Q

Fraturas do Anel Pélvico

  • Fratura de Malignidade
    • Qual o padrão é como é
A
  • Padrão Dupla Vertical
    • Rx. SI + Ramo isquiopúbico ipsilateral
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16
Q

Fraturas do Anel Pélvico

Tratamento

  • Estável hemodinamicamente
  • Instável hemodinamicamente
  • Angiografia?
  • Qual medida poderá ser realizada para melhora do quadro?
  • Pacientes com instabilidade hemodinâmica persistente ao excluir outras lesões (abdominais ou torácicas), qual a medida?
  • Quais pacientes pensar em lesão arterial?
  • Qual a regra áurea de Letournel?
  • Fratura do Ilíaco em Crescente como deve ser tratada?
A
  • Estável
    • Não exige estabilização temporária
  • Instável
    • Sem resposta a reposição volêmica
    • Ausência de hemorragia intraabdominal ou torácica
    • Exigem estabilização
  • Poderá ser realizada após a estabilização hemodinâmica
  • Estabilização com lençol tranverso na altura dos TM
  • Tamponamento por angiografia ou por laparotomia
  • >60 anos
  • Redução anatômica posterior antes da Sínfise Púbica
  • RAFI
17
Q

Fixador Externo

  • Indicações
  • Diferença do Clamp em C e FE
  • Fixador Externo Anterior
    • 2 pinos em cada crista
    • Supraacetabular (incisão, local da colocação do pino e angulações)
    • Tamanho dos pinos e barras
  • Estabilidade entre os FE anteriores
A
  • Indicações
    • Ressuscitação
    • Fraturas instáveis rotacionalmente
    • Fraturas em livro aberto
    • Alça de Balde
    • Fraturas tipo C (associar tração)
  • Clamp em C fornece estabilidade posterior, FE somente anterior
  • Fixador Externo Anterior
    • 2 cm posterior a EIAS para evitar lesão no nervo cutâneo femoral lateral
    • Incisão oblíqua 4-6 distal e 2-3 medial a EIAS, pino colocado 2cm proximal a ACF, angulado 10-20º crânial e 20-30º medial em direção a ASI
    • Pinos de Schanz de 5-6mm e Barra de carbono de 11mm
  • ​Maior restência na RE e RI equivalente no resto
18
Q

Abordagem anterior a SP

  • Qual a abordagem?
  • Qual medida necessária?
  • Local ideal para a placa e quantas corticais?
  • Qual estrutura é necessária a identificação?

Indicações de RAFI SP

  • 3 indicações
  • Qual a vantagem da RAFI vs. FE
A
  • Pfannestiel
  • Cateterismo vesical para proteção da bexiga
  • Superior (pequenos fragmentos, 3.5mm) 4 corticais
  • Anastomose arterial ao nível da fascia íliopectínea (Corno Mortis)

Indicações de RAFI

  1. Abertura > 2,5 cm
  2. Reforço de fixação posterior de lesões com instabilidade vertical
  3. Sífise travada (uma em cima da outra)
  • Estabilidade vertical
19
Q

Parafuso Iliossacral

  • Indicações
    • 2
  • Como é feita a redução?
  • Como é feita a fixação?
A
  • Indicações
    • Luxações SI
    • Fratura da Z1
  • Coxim sob o sacro + tração
  • Fixação entre a asa do ilíaco e a zona segura de S1 (centro)
20
Q

Complicações - Fraturas do anel pélvico

  • Qual a mais frequente na cirurgia aberta?
  • Qual a mais frequente na cirurgia fechada?
  • Hemorragia intraop, lesão de qual artéria?
  • Resultados a longo prazo em relação a;
    • Função sexual
    • Capacidade funcional prévia
A
  • Infecção + comum em cirurgias abertas, rara em cirurgias percutâneas
  • Falha da síntese/Perda da redução + comum nas cirurgias percutâneas 10%
  • Hemorragia intraop - Lesão da artéria glútea superior
  • Disfunção sexual a longo prazo nas fraturas desviadas
  • Menos de 50 % dos paciente que tiveram lesões graves retornam a capacidade funcional prévia