Formas Nominais do Verbo II Flashcards
As formas nominais são chamadas assim porque ao lado do seu valor verbal, podem ter valor nominal.
Ex.: “Fumar é proibido”
Ex.: “Fumar é proibido”
Nessa frase, “fumar” está no infinitivo.
Nessa frase, “fumar” é um verbo que tem valor nominal, ou seja, é um verbo com valor substantivo.
É um verbo com valor substantivo porque “fumar” equivale a “fumo”, ou seja, nessa frase, ele funciona como substantivo, mesmo sendo verbo, como ele pode ser trocado por outro substantivo: “o fumo”, e está exercendo uma função substantiva, que é a função de sujeito.
As formas nominais são chamadas assim porque ao lado do seu valor verbal, podem ter valor nominal.
Ex.: Tempo perdido
Tempo Perdido
Nessa frase, “perdido” é particípio.
Perdido: é verbo, mas nessa frase está se referindo a “tempo”, que é substantivo. Logo, “perdido” tem valor adjetivo, já que se refere ao verbo.
As formas nominais são chamadas assim porque ao lado do seu valor verbal, podem ter valor nominal.
Ex.: Amanhecendo, partiremos
Amanhecendo, partiremos.
Nessa frase “amanhecendo” é gerúndio.
“Amanhecendo” é um verbo (na forma nominal, pois tem valor de gerúndio) com valor de advérbio, ele NÃO é um advérbio, ele tem valor de advérbio porque se refere a outro verbo (partiremos), trazendo valor de tempo, ele indica tempo.
É como se fosse: “quando amanhecer, partiremos”
Infinitivo é aquele de desinência “R”.
Ex.:
Falar, beber, partir
Infinitivo é aquele de desinência “R”.
Ex.:
Falar, beber, partir
Gerúndio é aquele de desinência “NDO”
Ex.:
Falando, bebendo, partindo.
Gerúndio é aquele de desinência “NDO”
Ex.:
Falando, bebendo, partindo.
Particípio é aquele de desinência “DO”
Ex.:
Falado, bebido, partido
Particípio é aquele cuja a forma regular é DO
Ex.:
Falado, bebido, partido
Infinitivo Impessoal e relação com o sujeito
O infinitivo pode ser impessoal, quando não tem sujeito
Infinitivo como recurso de indeterminação do sujeito
O infinitivo impessoal, não flexionado, não concorda com nenhum termo, pois enuncia uma ação vaga, sem agente determinado. Então, é um recurso de indeterminação do sujeito.
Infinitivo pessoal do verbo “estudar”
por estudar eu
por estudares tu
por estudar ele
por estudarmos nós
por estudardes vós
por estudarem eles
Quando o verbo está no singular, significa que ele é impessoal, exemplo: “É importante estudar para a prova” (Quem estudar? A ação é vaga, indeterminada, não há sujeito para concordar)
O fato de estar no singular não quer dizer que seja impessoal, pois pode estar flexionado no singular porque seu sujeito é singular.
Vejamos:
É importante estudarmos para a prova.
(Sujeito explícito na desinência -mos = nós; o infinitivo concorda com ele)
.
É importante ele estudar para a prova.
(Sujeito explícito no pronome; o infinitivo concorda com
“ele”, no singular! Atenção!! É pessoal, singular não significa necessariamente impessoal!)
O uso do infinitivo pessoal é um dos assuntos mais controvertidos da gramática. Gramáticos como Celso Cunha e Sacconi apenas listam casos de uso “recomendado” ou “conveniente”, sem bater o martelo em regras absolutas de concordância. Então, de modo geral, não há regras rígidas para a concordância do infinitivo pessoal. Na maioria dos casos, se houver um sujeito explícito para o infinitivo, é permitido concordar com ele. Na locução verbal, o infinitivo é impessoal.
O uso do infinitivo pessoal é um dos assuntos mais controvertidos da gramática. Gramáticos como Celso Cunha e Sacconi apenas listam casos de uso “recomendado” ou “conveniente”, sem bater o martelo em regras absolutas de concordância. Então, de modo geral, não há regras rígidas para a concordância do infinitivo pessoal. Na maioria dos casos, se houver um sujeito explícito para o infinitivo, é permitido concordar com ele. Na locução verbal, o infinitivo é impessoal.