Fisiologia Sistema Nervoso Flashcards

1
Q

 Sistema nervoso somático motor
definição
funções

A
 Sistema nervoso somático motor
Inerva músculos estriado esquelético, articulações e tendões, o controle é feito pelo
sistema nervoso central
É formado por prolongamentos de neurônios
(mais especificamente corpos de neurônios)
que são chamados de nervos.
Funções gerais do somático motor:
 Propagação e integração de impulsos
 Controle dos movimentos corporais
voluntários
 Estabelecimento do tônus muscular
 Integração dos movimentos automáticos
 Regularidade e coordenação dos mov.
 Manutenção da postura e do balanço
corporal
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2
Q

Sistema nervoso somático sensorial
definição
funções

A

Sistema nervoso somático sensorial
-Estruturas periféricas: nervos espinhais e
cranianos, gânglios da raiz dorsal.
-Estruturas centrais: medular espinhal, núcleos
no tronco encefálico, tálamo e córtex somático
sensorial.
Funções gerais:
 Captar sensações na pele, subcutâneo, mucosa,
músculos, tendões e articulações.
 Conduzir as sensações da periferia para o
centro.
 Receber e diferenciar as diferentes modalidades
de sensação. (5 sentidos).

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3
Q

Sistema nervoso visceral (autônomo):
definição
funções

A

Sistema nervoso visceral (autônomo):
-Estruturas periféricas: nervos espinhais e
cranianos, gânglios autonômicos.
-Estruturas centrais: medula espinhal, núcleos
autonômicos no tronco encefálico e núcleos
hipotalâmicos.
-É dividido em simpático e parassimpático:

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4
Q

Sistema nervoso somático sensorial

sensação
definição
tipos

A

Sistema nervoso somático sensorial
Definição de sensação: é um mecanismo neural
pelos qual estímulos externos e internos são
transmitidos de diferentes locais do corpo para o
sistema nervoso central.
A sensação é dividida em ESPECIAIS e GERAIS
(esta última divisão possui duas subdivisões:
somática e visceral, a subdivisão somática se
divide em mecânicas, dolorosas e térmicas)

Sensação: mecanismo neural pelo qual estímulos externos e internos são transmitidos de diferentes locais para o SNC. Classificação:

  1. Especiais: visão, audição, olfação, gustação, equilíbrio.
  2. Gerais: somáticas (mecanorreceptivas de tato e posição do corpo, termorreceptivas e dolorosas) e viscerais.
    - >Podem ser exterorreceptivas, provenientes da superfície corporal, ou proprioceptivas, relacionada ao estado físico do corpo, como posição e sensação de equilíbrio.
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5
Q

Receptores
definição
classificação
tipos morfológicos

A

Receptores: estruturas especializadas no inicio da fibra nervosa, que captam o estimulo e o transforma em potencial de ação. Possuem sensibilidades diferenciadas, ou seja, são sensíveis a um tipo de estimulo para o qual ele e especializado, e é praticamente insensível a outros tipos de estímulos sensoriais. Classificação:

  1. Mecanorreceptores: detectam compressão mecânica ou o estiramento do receptor e de tecidos subjacentes a ele. Ex tato e pressão.
  2. Termorreceptores: alterações de temperatura.
  3. Nociceptores: receptores da dor.
  4. Receptores eletromagnéticos: detectam a luz que incide na retina (cones e bastonetes).
  5. Quimiorreceptores: detectam alteração na osmolaridade do sangue, na concentração de CO2, O2, gosto na boca, cheiro no nariz e etc.

TIPOS MORFOLÓGICOS (imagem)

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6
Q

Potencial receptor

mecanismos envolvidos
definição
funcionamento

A
  • Potencial receptor: é o potencial de ação que
    dá início a todo o processo, mas que ocorre na
    membrana do receptor e da origem à sensação
    térmica, mecânica ou dolorosa. Para que o
    potencial receptor seja ativado é preciso que
    ocorra um dos seguintes mecanismos:
     Deformação mecânica (que distende a
    membrana do receptor e abre os canais iônicos).
     Substância química (Ex: histamina – dor) que
    também abrem os canais iônicos.
     Alteração de temperatura (que altera a
    permeabilidade da membrana).
     Radiação (alteram as características membrana e
    permitem que os íons fluam pelos canais).

Potencial receptor: qualquer que seja o tipo de estimulo que excite o receptor, seu efeito imediato é de alterar o potencial elétrico da membrana do receptor através da abertura de canais iônicos. Essa alteração de potencial é chamada de potencial receptor. Os mecanismos de excitação de receptores podem ser: por deformação mecânica que distende a membrana do receptor, pela aplicação de substancias química na membrana, pela alteração de temperatura da membrana ou pelos efeitos da radiação eletromagnética.
*Relação do potencial receptor com os potenciais de ação: quando o potencial receptor se eleva acima do limiar para desencadear potenciais de ação, eles ocorrem, e quanto mais o potencial receptor se eleva acima desse limiar, maior fica a frequência dos potenciais de ação na fibra aferente.

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7
Q

Mecanismos subsequentes ao potencial receptor

exemplo de um receptor

A

Esses mecanismos desencadeiam:
Despolarização da célula: abertura dos canais de
Sódio
Repolarização da célula: abertura dos canais de
Potássio e ativação da bomba de Na
+ e K
+
.
-Exemplo de um receptor:
->Qualquer pressão exercida em qualquer região do corpúsculo alonga, comprimi ou deforma a fibra central. A área da fibra terminal que foi deformada vai abrir canais iônicos na membrana, ocorrendo influxo de sódio que ira aumentar a positividade no interior da fibra, que e o potencial receptor. Esse potencial gera fluxo de corrente, o chamado ‘’circuito local’’, mostrado pelas setas, que se distribui ao longo da fibra nervosa. Ao atingir o primeiro nodo de Ranvier o fluxo de corrente local despolariza a membrana da fibra desse nodo, desencadeando potenciais de ação típicos transmitidos ao longo da fibra para o SNC.
->A frequência dos potenciais de ação aumenta quase proporcionalmente ao aumento do potencial receptor. Entretanto, a estimulação muito intensa do receptor provoca progressivamente menos e menos aumentos adicionais do numero de potenciais de ação, o que permite que o receptor seja sensível a experiência sensorial muito fraca e ainda assim seja capaz de não atingir a frequência máxima de potenciais de ação ate que a experiência sensorial seja intensa. Possibilita uma ampla gama de respostas do receptor. (gráfico)

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8
Q

Propriedades dos receptores:

A
Propriedades dos receptores:
 Especificidade ao estímulo
 Intensidade do estímulo X amplitude do
PR
 Adaptação
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9
Q

Adaptação dos receptores:

tipos de receptores

A

Adaptação dos receptores:
->Todos os receptores sensoriais se adaptam parcial ou completamente a qualquer estimulo que seja constante, ou seja, responde inicialmente com alta frequência de impulsos, seguida de uma frequência progressivamente menor e, finalmente, por frequências de potencial de ação muito baixa ou, em geral, cessam os impulsos. Os corpúsculos de Pacini se adaptam muito rapidamente.
->É provável que todos os outros mecanorreceptores, que não sejam os corpúsculos de Pacini e os receptores nas bases dos pelos, acabem se adaptando quase completamente, embora necessitem de horas ou dias pra fazê-lo, os ‘’receptores que não se adaptam’’. Ao contrario, alguns outros que não mecanorreptores, os quimio e os da dor por exemplo, provavelmente nunca se adaptam completamente.
->Os mecanismos de adaptação são diferentes para cada tipo de receptor. No caso dos mecanorreceptores, o mais estudado é o corpúsculo de Pacini, e a adaptação ocorre por duas maneiras: por apresentar estrutura viscoelastica, quando é feito compressão rapidamente de um lado, ela é instantanemante transmitida pelo componente viscoso do corpúsculo, desencadeando um potencial receptor. Em pouco tempo, entretanto, o liquido no interior do cospusculo se redistribui, e o potencial receptor não é mais provocado. O segundo mecanismo é mais lento e resulta da ‘’acomodação’’ na própria fibra nervosa, ou seja, mesmo quando a fibra central continua a ser deformada, a terminação da fibra nervosa vai sendo ‘’acomodada ao estimulo’’, que inativa progressivamente os canais de sódio da membrana.
• Receptores tônicos: receptores de adaptação lenta que detectam continuamente a intensidade do estimulo, e continuam a transmitir impulsos para o SNC durante todo o tempo em que o estimulo estiver presente.
• Receptores de transição do estimulo, de movimento ou fásicos: receptores de adaptação rápida que não podem ser usados para transmissão de sinais contínuos, pois são estimulados apenas quando a força do estimulo se altera.

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10
Q

diferencie receptores tônicos e de transição do estímulo

A
  • Receptores tônicos: receptores de adaptação lenta que detectam continuamente a intensidade do estimulo, e continuam a transmitir impulsos para o SNC durante todo o tempo em que o estimulo estiver presente.
  • Receptores de transição do estimulo, de movimento ou fásicos: receptores de adaptação rápida que não podem ser usados para transmissão de sinais contínuos, pois são estimulados apenas quando a força do estimulo se altera.
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11
Q

Classificação e funções das fibras nervosas:

A

Classificação e funções das fibras nervosas:
->Existe a classificação geral e a classificação dos nervos sensoriais. Na classificação geral as fibras são divididas nos tipos A e C, e as fibras tipo A são subdivididas em α, β, γ e δ. As fibras tipo A são mielinizadas, de grande e médio calibre dos nervos espinhais, e as do tipo C são amielinicas, que conduzem impulsos com baixa velocidade e constituem mais da metade das fibras sensoriais na maioria dos nervos periféricos.
• Grupo Ia: terminações anuloespirais dos fusos musculares, diamentro de 17 micromeros, fibras A α na classificação geral.
• Grupo Ib: fibras dos órgãos tendinosos de Golgi, 16 micromeros, também tipo A α.
• Grupo ll: fibras dos receptores táteis cutâneos mais discretos e das terminações secundarias dos fusos musculares. 8 micromeros, A β e A γ na classificação geral.
• Grupo IV: fibras amielinicas de condução das sensações de dor, coceira, temperatura e tátil não discriminativa. Tipo C na classificação geral, o,5 a 2 micromeros.

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12
Q

Somação espacial x Somação temporal:

A

Somação espacial x Somação temporal:
->As diferentes graduações de intensidade podem ser transmitidas aumentando-se a quantidade de fibras paralelas envolvidas ou aumentando a frequência dos potenciais de ação em uma só fibra:
• Somação espacial: aumento da intensidade por aumento do numero de fibras. O conjunto de terminações da fibra dolorosa abrange uma área da pele chamada campo receptor ou receptivo da fibra, cujo numero de terminações é maior no centro e menor nas periferias. Alem disso, as terminações arborizadas de uma so fibra se sobrepõe as terminações de outras fibras, assim, uma picada no centro do campo gera um grau maior de estimulação.
• Somação temporal: aumenta-se a intensidade por aumento da frequência dos impulsos nervosos em cada fibra.

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13
Q

Sensações Somáticas:

A

Sensações Somáticas:
• Mecanorreceptivas: tato grosseiro e discriminativo, estereognosia, pressão, vibração, cócegas, prurido, propriocepção.
• Térmicas: calor, frio.
• Nociceptivas: dor.
->Via sensorial somática comum: receptor sensorial, fibra nervosa sensorial periférica, corpo do neurônio sensorial, medula espinhal (ou TE), tronco encefálico, tálamo e córtex somático sensorial.
->Quase todas as informações sensoriais dos segmentos somáticos entram na medula pelas raízes dorsais dos nervos espinhais. Entretanto, da entrada da medula ao encéfalo, os sinais sensoriais são conduzidos por uma das vias sensoriais alternativas (que se juntam de novo, parcialmente, no tálamo):

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14
Q

Sistema da coluna-dorsal lemnisco medial:

A

• Sistema da coluna-dorsal lemnisco medial: transmite os sinais ascendentes até o bulbo, principalmente pelas colunas dorsais da medula, e em seguida as vias fazem sinapse e se cruzam para o lado oposto (no bulbo), seguem pelo tronco cerebral até o tálamo, pelo lemniso medial. É composto de fibras grossas mielinizadas e responsável pelos tipos discriminativos das modalidades sensoriais mecanorreceptoras, como:
 Sensações táteis de alto grau de localização do estimulo.
 Sensações táteis que requerem a transmissão de graduações finais da intensidade.
 Sensações fásicas, como as sensibilidades vibratórias, sensações que sinalizam movimento contra a pele, sensações de posição das articulações.
 Sensações de pressão relacionadas à grande discriminação da intensidade de pressão.
 Estereognosia, tato discriminativo, propriocepção, discriminação de peso.

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15
Q

• Sistema anterolateral:

A

imediatamente após entrarem na medula fazem sinapse nos cornos dorsais da substancia cinzenta medular, cruzando para o lado oposto e ascendendo pelas colunas anterior e lateral da medula, terminando em todos os níveis do tronco cerebral e no tálamo. Composto por fibras mais finas que transmitem sinais em menores velocidades. Tem a capacidade de transmitir um amplo espectro de modalidades sensoriais, como dor, calor, frio e sensações tates não discriminativas grosseiras:
 Dor, sensações térmicas, sensações de tato e pressão grosseiras, não discriminativas, capazes apenas da localização na superfície do corpo.
 Cócegas e prurido, sensações sexuais.

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16
Q

Sistemas das colunas dorsais-lemnisco:

A

Sistemas das colunas dorsais-lemnisco:

  • Fascículo grácil: membros inferiores, tronco.
  • Fascículo cuneato: membros superiores, região superior do tórax e pescoço.
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17
Q

Sistema ântero-lateral:

A
  • Trato espinotalmâmico lateral: dor e temperatura.

* Trato espinotalâmico anterior: cócegas, prurido, tato grosseiro, pressão, sensação sexual.

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18
Q

Corpos dos neurônios do Sistema das colunas dorsais-lemnisco e do Sistema ântero lateral:

A

NEURONIO SCDL SAL (TABELA)

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19
Q

Córtex somatossensorial:

A

Córtex somatossensorial:
->Em geral os sinais sensoriais de todas as modalidades terminam no córtex, imediatamente posterior ao sulco central (no giro pós central), e, em geral, a metade anterior do lobo parietal relaciona-se quase inteiramente com a recepção e interpretação dos sinais somatossensoriais.

20
Q

Áreas somatossensoriais l e ll:

A

Áreas somatossensoriais l e ll: áreas sensoriais distintas do lobo parietal anterior e posterior onde em cada uma existe orientação espacial separada representativa das diferentes partes do corpo. A área sensorial l é a mais extensa (números 1, 2 e 3 na imagem, imediatamente atrás da fissura central, no giro pós central) e apresenta alto grau de localização das diferentes partes do corpo, enquanto a localização é pobre na área ll. Algumas áreas do corpo são representadas por grandes áreas no córtex somático, como os lábios, e outras por áreas menores, como a parte inferior do corpo e o tronco. As dimensões são diretamente proporcionais ao numero de receptores sensoriais especializados.
• Área somatossensorial l: coxa, tórax, pescoço, ombro, mao, dedos, língua, intra abdominal.
• Área somatossensorial ll: perna, braço, face.

21
Q

Camadas do córtex cerebral:

A

possui 6 camadas de neurônios, da mais superficial (l) até a mais profunda (VI), que realizam diferentes funções.
• I (molecular): sinais inespecíficos de regiões inferiores.
• ll (granular externa): sinais inespecíficos de regiões inferiores e de conexão.
• lll (piramidais pequenas): conexões próximas e contra-laterais.
• lV (granular interna): sinais sensoriais de entrada.
• V (piramidais grandes): conexões profundas com NB, TE e ME.
• VI (fusiformes): conexões profundas com tálamo (feedback).
Córtex de associação somatossensorial: corresponde as áreas 5 e 7 de Brodmann, localizadas no córtex parietal, atrás da área somatossensorial l. Tem papel importante na interpretação dos significados mais profundos da informação sensorial, combinando informações provenientes de muitas regiões, como a área somatossensorial l, os núcleos ventrobasais do tálamo, outras áreas do tálamo, córtex visual e córtex auditivo.

22
Q

Campos segmentares de sensação

A

ver foto dos dermatomos na net):

->Dermátomo (miotomo e esclerótomo): território de inervação de uma única raiz sensitiva.

23
Q

Tipos de dor

A
  • Dor rápida: sentida dentro de 0,1 segundo, após a aplicação do estimulo. Aguda, pontual, em agulhada ou elétrica (sinônimos), é sentida na pele e apenas alguns tecidos profundos, e a condução é feita por fibras rápidas.
  • Dor lenta: 1 segundo ou mais após o estimulo. Cronica, em queimação, persistente, pulsátil ou nauseante são sinônimos. Acomete pele e qualquer tecido profundo, associada a destruição tecidual. Condução é feita por fibras lentas.
24
Q

Receptores envolvidos na dor

A
  • > Os receptores para a dor são terminações nervosas livres dispersos na camada superficial da pele e em certos tecidos internos, como periósteo, parede das artérias, articulações, crânio. A maioria dos outros tecidos profundos tem receptores em menor quantidade e mais esparsamente distribuídos. A dor pode ser desencadeada por 3 tipos de estímulos: mecânicos (trauma), térmicos (frio e calor intensos) e químicos (bradicidina, serotonina, histamina, potássio, ácidos, acetilcolina e enzimas proteolíticas). No geral a dor rápida é desencadeada por estímulos mecânicos e térmicos, e a lenta pode ser desencadeada pelos 3.
  • > Os receptores para dor não se adaptam ou se adaptam muito pouco. Em certas circunstancias, a excitação das fibras dolorosas fica progressivamente maior, a medida que o estimulo persiste, em especial para a dor lenta. Esse aumento da sensibilidade dos receptores para a dor (pois possuem o limiar muito baixo) é chamado de hiperalgesia.
25
Q

Características da dor
conceitue>
intensidade

bradicinina

isquemia tecidual

espasmo muscular

A

Características da dor:
->A intensidade da dor aumenta a medida que aumenta o dano tecidual (no caso da temperatura, a dor secundaria ao calor é intimamente relacionada a intensidade em que ocorre o dano dos tecidos, > 25 graus).

  • > A bradicidina é a substancia que mais induz a dor, e poderia ser a principal responsável por induzi-la após o dano tecidual. Alem disso, a intensidade da dor se correlaciona ao aumento local de potássio e enzimas proteolíticas.
  • > A isquemia tecidual causa dor em poucos minutos, quanto maior a intensidade do metabolismo do tecido, mais rapidamente a dor aparece. Isso é devido ao acumulo de acido lático advindo do metabolismo anaeróbio e posteriormente de outros agentes químicos (como a bradicidina e enzimas proteolíticas).
  • > O espasmo muscular também causa dor, que resulta em parte do efeito direto do espasmo estimulando receptores mecanossensiveis da dor, e do efeito indireto deste sobre os vasos sanguíneos, comprimindo-os e causando isquemia. Alem disso, o espasmo aumenta o metabolismo do tecido muscular, aumentando a isquemia relativa e criando condições ideias de liberação de substancias indutoras da dor.
26
Q

Vias neurais da dor:

A

Vias neurais da dor:

  • > As terminações nervosas livres utilizam duas vias separadas para transmissão de sinais dolorosos ao SNC, uma para a dor pontual rápida e outra para a dor lenta crônica. Os sinais rápidos pontuais (estímulos mecânicos ou térmicos) são transmitidos pelos nervos periféricos para a ME por meio de fibras Aδ pequenas com velocidade entre 6 e 30m/s, enquanto a dor lenta e crônica (principalmente estimulo químico, mas os outros também) é levada à ME por fibras do tipo C, com velocidades entre 0,5 e 2m/s. Por esse sistema duplo de inervação, o estimulo doloroso súbito causa sensação dolorosa dupla: uma dor pontual rápida, que tem papel na reação imediata, e a dor lenta crônica, que tende a aumentar com o tempo.
  • > Ao entrarem na ME pelas raízes dorsais, as fibras da dor terminam em neurônios relé nos cornos dorsais, então existem novamente dois sistemas para processar os sinais em seu caminho para o encéfalo.
27
Q

Vias duplas para dor na medula espinhal e no tronco cerebral

?

A

->Ao entrar na ME os sinais tomam 2 vias para o encefalo: o trato neoespinotalâmico e o trato paleoespinotalâmico.

28
Q

Trato neoespinotalâmico para dor rápida:

A

Trato neoespinotalâmico para dor rápida:
->As fibras dolorosas rápidas terminam em sua maioria na lamina l (marginal) dos cornos dorsais, como mostrado na figura, e excitam os neurônios de segunda ordem do trato neoespinotalamico (na gelatinosa da ME), que dao origem a fibras longas que cruzam para o lado oposto da medula pela comissura anterior, e ascendem para o encéfalo nas colunas anterolaterais para sinapse com o neurônio de terceira ordem. Alguns corpos de neurônios de 3ª ordem irão fazer sinapse nas áreas reticulares do tronco cerebral, mas a maioria segue ate o tálamo e terminam no complexo ventrobasal e no núcleo posterior do tálamo, via extraleminiscal. Do tálamo, os sinais serão transmitidos a outras áreas basais do encéfalo, como para o córtex somático sensorial (sinapse com neurônios de 4ª ordem)

->A dor rápida é localizada e identificada com maior precisão, a transmissão excitatória tem efeito rápido e o glutamato é o principal neurotransmissor da via na sinapse dos neurônios de 1ª ordem com os de 2ª.

29
Q

Trato paleoespinotalâmico para dor lenta:

A

Trato paleoespinotalâmico para dor lenta:

  • > As fibras periféricas lentas do tipo C terminam na ME (corpo do neurônio de 2ª ordem) nas laminas ll e lll dos cornos dorsais, a substancia gelatinosa. Os neurônios dao origem a axônios longos que se unem, a maioria, às fibras da via de dor rápida, passando pela comissura anterior para o lado oposto e depois ascendendo para o encéfalo via anterolateral para sinapse com os neurônios de 3ª ordem. Os terminais de fibras que entram na ME liberam tanto glutamato, que atua instantaneamente e persiste por milissegundos, quanto substancia P, que é liberada mais lentamente e tem sua concentração aumentada em período de segundos ou minutos.
  • > A via lenta termina de modo difus no tronco cerebral, e somente uma pequena parte ascende até o tálamo. A maioria termina ou nos núcleos reticulares do bulbo, ponte e mesencéfalo, na área tectal do mesencéfalo ou na região cinzenta paraductal que circunda o Aqueduto de Sylvius, importante pois uma secção acima do mesencéfalo ainda mantem evidencias de sofrimento doloroso. Das áreas do tronco, vários neurônios de fibras curtas transmitem sinais ascendentes pelos núcleos intralaminar e ventrolateral do tálamo, daí para o hipotálamo e outras áreas do cérebro para sinapse com neurônios de 4ª ordem.
  • > A dor lenta é de difícil localização devido a conectividade multissinaptica difusa da via. A dor é percebida por centros inferiores (TE, tálamo), e o córtex somático sensorial participa da interpretação da qualidade da dor. Estimulos dolorosos ativam os núcleos reticulares do TE e intralaminares do tálamo, o que ativa o sistema de alerta do individuo e influencia no mecanismo do sono (o que explica porque é quase impossível para a pessoa dormir nos casos de dor grave).
30
Q
TABELA DOR
QUALIDADE 
INÍCIO
SINONÍMIA
TECIDOS 
ESTIMULOS 
TIPOS DE FIBRAS 
FIBRAS
A
TABELA DOR
QUALIDADE 
INÍCIO
SINONÍMIA
TECIDOS 
ESTIMULOS 
TIPOS DE FIBRAS 
FIBRAS
31
Q

Somático motor- medula espinhal:

A

Somático motor- medula espinhal:
• Estruturas periféricas: nervos espinhais e nervos cranianos.
• Estruturas centrais: medula espinhal, núcleos do tronco encefálico, cerebelo, núcleos da base, núcleos do subtalamo, córtex somático motor.
• Funções: propagação e integração os impulsos nervosos, controle dos movimentos corporais voluntários, estabelecimento do tônus muscular, integração dos movimentos automáticos, regularidade e coordenação dos movimentos, manutenção da postura e do balanço corporal.
• Efetor: musculo estriado esquelético.
• Formas de contrair: impulso reflexo e impulso proveniente do encéfalo. A informação sensorial é integrada em todos os níveis do SN, e gera respostas motoras apropriadas com inicio na medula espinhal que, por reflexos simples, se estendem ao tronco cerebral, com respostas mais complexas e, por fim, para o prosencefalo, onde as habilidades musculares mais complexas são controladas. Sem os circuitos neuronais da medula, mesmo os sistemas motores mais complexos no encéfalo não gerariam qualquer movimento intencional. O impulso reflexo depende de estímulo periférico, tem resposta sem interferência do córtex cerebral e envolve a medula espinhal.

32
Q

Componentes do reflexo MEDULAR

A

Componentes do reflexo:

  1. Receptor sensorial que responde a um estimulo por produzir um potencial gerador ou receptor.
  2. Neurônio sensorial cujo axônio conduz impulsos do receptor para o centro integrador.
  3. Centro integrador, uma ou mais regiões do SNC que transmite impulsos dos neurônios sensoriais aos motores.
  4. Neurônio motor cujo axônio conduz impulsos do centro integrador ao efetor.
  5. Efetor, musculo ou glândula que responde aos impulsos nervosos motores.
33
Q

A substancia cinzenta da medula é a área

Quais os tipos de neurônios envolvidos?

A

->A substancia cinzenta da medula é a área integrativa dos reflexos espinhais. Os sinais sensoriais entram nas raízes posteriores sensoriais, e cada sinal trafega por 2 vias separadas: um ramo termina imediatamente na substancia cinzenta da medula, e provoca reflexos espinhais segmentares locais, e outro ramo transmite sinais para níveis superiores. Cada segmento da medula contem milhões de neurônios na substancia cinzenta, que podem ser neurônios motores anteriores ou interneuronios.
• Neurônios motores anteriores: localizados em cada segmento dos cornos anteriores da substancia cinzenta medular. Dao origem às fibras nervosas que deixam a medula pelas raízes ventrais e inervam os músculos esqueléticos, são de 2 tipos – neurônios motores alfa, que dao origem a fibras nervosas motores grandes do tipo A alfa que inervam as grandes fibras musculares (a unidade motora), ou gama, que transmitem impulsos a fibras muito menos calibrosas (fibras intrafusais-fuso muscular, que auxilia no controle do tônus).

• Interneurônios: presentes em todas as áreas da substancia cinzenta medular, pequenos e muito excitáveis. Suas conexos com os neurônios motores anteriores são responsáveis pela maioria das funções integrativas da ME.

34
Q

Receptores musculares, fusos musculares e órgãos tendinosos de Golgi:

A

Receptores musculares, fusos musculares e órgãos tendinosos de Golgi:
->Os músculos e tendões são supridos por dois tipos de receptores sensoriais:
• Os fusos musculares (fibras intrafusais): distribuídos no ventre do musculo, enviando informações ao SN sobre o comprimento ou velocidade de variação do comprimento do musculo.
• Órgãos tendinosos de Golgi: localizados nos tendões, transmitem informações sobre a tensão do tendão ou velocidade de alteração da tensão do musculo.

35
Q

Função receptora do fuso muscular:

A

Função receptora do fuso muscular: cada fuso tem de 3 a 10 milimetros de comprimento, constituído por 3 a 12 fibras intrafusais delgadas ligadas ao glicocalice das fibras grandes circunjacentes musculares esqueléticas extrafusais. Cada fibra muscular intrafusal é a fibra esquelética muito pequena, cuja região central não se contrai, e funciona como receptor sensorial. As 2 extremidades se contraem e são excitadas pelas pequenas fibras nervosas motoras gama, chamadas fibras eferentes gama (em contraposição as fibras eferentes alfa que inervam os mm. Esqueléticos extrafusais).
->A porção receptora do fuso muscular é a parte central das fibras intrafusais, onde não existe actina e miosina. O receptor do fuso muscular pode ser excitado pelo aumento do comprimento muscular e pela contração das regiões terminais das fibras intrafusais, que provocam estiramento da região central do fuso e excitam o receptor.

36
Q

Reflexo do estiramento (envolve o fuso muscular): via monossinaptica.

A

Reflexo do estiramento (envolve o fuso muscular): via monossinaptica.
->Sempre que um musculo é rapidamente estendido, a excitação dos fusos causa a contração reflexa das fibras musculares esqueléticas grandes extrafusais do próprio musculo e dos sinérgicos relacionados (CONTRAÇÃO DO QUADRÍCEPS -> EXTENSÃO DA PERNA).
->O estiramento do musculo estimula o receptor sensorial (fuso muscular), a fibra proprioceptiva tipo Aa (originada do fuso muscular) entra na raiz dorsal da ME e ramificações seguem até a substancia cinzenta, centro integrador da ME, onde faz sinapse com o neurônio motor anterior. O neurônio motor excitado conduz o impulso ao centro efetor (mesmo musculo), fazendo-o contrair e reduzir o estiramento. Essa é a ativação pela via aferente la, pela via lla as fibras tipo ll do fuso muscular termina em interneuronios múltiplos na substancia cinzenta (mais lenta).
• Reflexo de estiramento dinâmico: provocado por sinal dinâmico potente, transmitido pelas terminações sensoriais primarias, causados por alterações rápidas de comprimento (estiramento e encurtamentos rápidos). Termina em frações de segundos.
• Reflexo de estiramento estático: mais fraco continua por período prolongado. Provocado pelos sinais contínuos dos receptores estáticos, transmitidos por terminações primaria e secundaria, importante pra manter o grau de contração.

37
Q

Reflexo tendinoso (envolvendo o órgão tendinoso de golgi): via monossináptica

A

Reflexo tendinoso (envolvendo o órgão tendinoso de golgi): via monossináptica

  • > O órgão tendinoso de Golgi (auxilia no controle da tensão muscular) é um receptor sensorial encapsulado pelo qual passam fibras tendinosas musculares que, quando tensionadas pela contração ou estiramento do musculo, estimulam o órgão de Golgi. Os sinais do órgão tendinoso são transmitidos por fibras tipo lb de condução rápida e grande diâmetro, que transmitem sinais para áreas da ME e, após fazer sinapse no corno dorsal da medula, por via de fibras longas, para o cerebelo e para o córtex. O sinal da ME excita o interneuronio inibitório único que inibe o neurônio motor anterior, inibindo diretamente o próprio musculo.
  • > Esse reflexo estritamente inibitório é um mecanismo de feedback negativo que impede tensão excessiva no musculo. Quando a tensão do musculo, e do tendão consequentemente, fica extrema, o efeito inibitório do órgão tendinoso pode ser tao grande que leva a reação rápida e causa relaxamento instantâneo de todo o musculo (reação de alongamento), evitando rompimento deste ou separação do tendão de seus ligamentos ao osso.
38
Q

Reflexo de flexão ou retirada: via monossináptica

A

Reflexo de flexão ou retirada: via monossináptica

  • > Estimulos sensoriais cutâneos em um dos membros causam contração dos músculos flexores desse membro a fim de afastá-lo do objeto estimulador. Também chamado de reflexo nociceptivo ou reflexo à dor.
  • > As vias que o provocam não passam diretamente a neurônios motores anteriores, sendo necessário passar pelo conjunto de interneuronios da ME. O circuito mais curto envolve 3 ou 4 neurônios, embora a maioria dos sinais do reflexo trafegue por muitos, e envolve os seguintes tipos de circuito: circuitos divergentes para propagar o reflexo aos músculos necessários a retirada, circuitos para inibir os músculos antagonistas (circuitos da inibição) e circuitos que promovem a pós descarga após o estiramento acabar.
  • > O reflexo flexor aparece em poucos milissegundos após o nervo relacionado a dor ser estimulado, nos próximos segundos o reflexo começa a entrar em e fadiga, e após o estimulo terminar, a contração muscular retorna ao nível basal mas, devido a pos descarga (cuja duração depende da intensidade do estimulo sensorial), isso leva muitos milissegundos.
39
Q

Reflexo extensor cruzado: via polissináptica

A

Reflexo extensor cruzado: via polissináptica
->Aproximadamente 0,2 a 0,5 segundo após o estimulo provocar o reflexo flexor no membro, o membro oposto começa a se estender. Os sinais dos nervos sensoriais cruzam para o lado oposto da medula para excitar os músculos extensores, tendo muitos interneuronios envolvidos no circuito. Após a remoção do estimulo, o reflexo cruzado tem período mais longo de pós descarga, o que ajuda na manutenção da área dolorida do corpo afastada do objeto.

40
Q

Somático motor- controle superior:

A

Somático motor- controle superior:
• Córtex motor – anterior ao sulco cortical central, no terço posterior dos lobos frontais.
• Núcleos da base e núcleos do subtalamo - FOI ATÉ AQUI
• Cerebelo.
• Núcleos do tronco encefálico.

41
Q

Córtex motor cerebral: Dividido em subáreas:

A
  • Córtex motor primário: mais da metade relacionado ao controle dos músculos das mãos e da fala.
  • Área pré motora: padrões mais complexos de movimento.
  • Área motora suplementar: movimentos bilaterais e posturais.
  • Áreas especializadas: formação das palavras, movimentos oculares contralaterais, rotação da cabeça, habilidades manuais.
42
Q

Córtex motor primário e áreas especializadas respectivamente:

A

imagem

43
Q

Vias nervosas:

A

Vias nervosas:
Fibras que chegam ao córtex motor: áreas sensoriais somáticas, fibras do próprio córtex motor (colaterais), córtex visual, córtex auditivo, córtex contralateral (corpo caloso), tálamo. Têm a função de controlar o córtex motor para excitar a sequencia apropriada de movimentos.
Fibras que saem do córtex motor:
• Via direta (piramidal): trato corticobulbar e corticoespinhal. Os sinais motores são transmitidos diretamente do córtex à medula pelo trato corticoespinhal, também chamado de trato piramidal. Depois de sair do córtex suas fibras descem pelo tronco cerebral, formando as pirâmides bulbares. A maior parte então cruza na parte inferior do bulbo e desce, no lado oposto, pelos tratos corticoespinhais laterais da ME, terminando nos interneuronios da substancia cinzenta, em neurônios sensoriais de 2ª ordem no corno dorsal ou (pouquíssimos) diretamente nos neurônios motores anteriores. Algumas fibras não cruzam para o lado oposto do bulbo, mas passam ipsilateralmente, formando os tratos corticoespinhais ventrais.
 Trato corticoespinhal lateral: contração direta e voluntaria dos músculos esqueléticos.
 Trato corticoespinhal anterior: contração dos músculos posturais.
• Via indireta (extrapiramidal): todas as partes do cérebro e tronco cerebral que contribuem para o controle motor, mas que não fazem parte do sistema corticoespinhal piramidal direto.
 Núcleo rubro: feixe corcirubroespinhal, com função de controle dos movimentos das extremidades.
 Substância negra: inibição dos movimentos.
 Núcleos vestibulares: feixe vestibuloespinhal, com função de contração dos músculos antigravitários.
 Núcleos reticulares da ponte: feixe reticuloespinhal medial, com função de contração dos músculos antigravitários.
 Núcleos reticulares do bulbo: feixe reticuloespinhal lateral, relaxamento dos músculos antigravitários.

44
Q

• Via direta (piramidal): trato corticobulbar e corticoespinhal

A

• Via direta (piramidal): trato corticobulbar e corticoespinhal. Os sinais motores são transmitidos diretamente do córtex à medula pelo trato corticoespinhal, também chamado de trato piramidal. Depois de sair do córtex suas fibras descem pelo tronco cerebral, formando as pirâmides bulbares. A maior parte então cruza na parte inferior do bulbo e desce, no lado oposto, pelos tratos corticoespinhais laterais da ME, terminando nos interneuronios da substancia cinzenta, em neurônios sensoriais de 2ª ordem no corno dorsal ou (pouquíssimos) diretamente nos neurônios motores anteriores. Algumas fibras não cruzam para o lado oposto do bulbo, mas passam ipsilateralmente, formando os tratos corticoespinhais ventrais.
 Trato corticoespinhal lateral: contração direta e voluntaria dos músculos esqueléticos.
 Trato corticoespinhal anterior: contração dos músculos posturais.

45
Q

Via indireta (extrapiramidal): todas as partes do cérebro e tronco cerebral que contribuem para o controle motor, mas que não fazem parte do sistema corticoespinhal piramidal direto.

A

• Via indireta (extrapiramidal): todas as partes do cérebro e tronco cerebral que contribuem para o controle motor, mas que não fazem parte do sistema corticoespinhal piramidal direto.
 Núcleo rubro: feixe corcirubroespinhal, com função de controle dos movimentos das extremidades.
 Substância negra: inibição dos movimentos.
 Núcleos vestibulares: feixe vestibuloespinhal, com função de contração dos músculos antigravitários.
 Núcleos reticulares da ponte: feixe reticuloespinhal medial, com função de contração dos músculos antigravitários.
 Núcleos reticulares do bulbo: feixe reticuloespinhal lateral, relaxamento dos músculos antigravitários.

46
Q

Subtálamo:

A

Subtálamo:

->Controle dos movimentos corporais. A lesão causa hemibalismo (movimentos anormais das extremidades).