Fisiologia Renal Flashcards
Pirâmide renal:
Pirâmide renal: formada por canalículos;
Coluna renal ou de Bertin: porção do córtex que fica
entre duas pirâmides renais, terminando nos seios
renais;
Papila renal: local onde ocorre a junção dos canalículos
da pirâmide renal
SUPRIMENTO SANGUÍNEO
SUPRIMENTO SANGUÍNEO Artéria renal Artérias segmentares Artérias interlobares Artérias arqueadas Artérias interlobulares Artérias glomerulares aferentes Capilares glomerulares Arteríolas glomerulares eferentes Capilares peritubulares Vênulas peritubulares Veias interlobulares Veias arqueadas Veuas interlobares Veias segmentares Veia renal
Para um indivíduo de 70kg, o fluxo sanguíneo renal é
1.100ml/min (22% do débito cardíaco).
NÉFRON
NÉFRON
É a unidade funcional do rim, ou seja, é a menor
estrutura que representa a função global do órgão. Cada rim apresenta, aproximadamente, 1 milhão de néfrons.
Tipos de néfron:
Néfron cortical: segmento ascendente fino da alça de Henle é curto;
Néfron justamedular: segmento ascendente fino da alça de Henle é longo.
Na espécie humana, há predominância de néfrons corticais em relação aos justamedulares.
GLOMÉRULO
GLOMÉRULO
É formado por: arteríola aferente capilares
glomerulares arteríola eferente
O glomérulo é envolvido pela cápsula de Bowman e
pelo espaço de Bowman que dá continuidade ao túbulo
contorcido distal.
A produção de urina começa no glomérulo, através dos
capilares glomerulares que fazem a filtração do sangue
que por ali passa.
Podócito: são células do epitélio visceral dos rins que
envolvem os capilares glomerulares.
Mesângio: capacidade contrátil (quando contraem,
fecham a luz dos capilares glomerulares).
MEMBRANA DE FILTRAÇÃO
Membrana capilar-glomerular: endotélio capilar, membrana basal e camada de células epiteliais (podócitos) sobre a superfície externa da membrana basal capilar. O endotélio capilar é perfurado por pequenos orifícios, as fenestrações, e revestido pela membrana basal que possui vários espaços, filtrando agua e solutos e evitando a filtração de proteínas pasmaticas devido as cargas elétricas negativas presentes. Já a camada de células epiteliais possui longos processos semelhantes a pes, os podocitos, que revestem a parte externa dos capilares, separados por fendas de filtração (lacunas) pelas quais o filtrado se desloca.
->Conforme o peso da molécula se aproxima ao da albumina (aumenta), a filtrabilidade diminui em direção ao 0. A albumina tem filtração restrita por causa de sua carga negativa, que causa repulsão com as dos proteoglicanos da parede dos capilares, ou seja, a carga elétrica, além do tamanho, também afeta a filtração, sendo que moléculas com cargas positivas ou neutros são filtradas mais rapidamente.
FUNÇÕES GERAIS
FUNÇÕES GERAIS
Formação da urina (filtração glomerular, reabsorção
tubular e secreção tubular);
Regulação do volume de agua corporal;
Regulação da concentração de eletrólitos;
Regulação do equilíbrio ácido-básico;
Excreção de catabólitos celulares: uréia, creatinina,
ácido úrico;
Regulação da pressão arterial;
Produção de hormônios: renina e eritropoietina;
Ativação da vitamina D;
Gliconeogênese.
BEXIGA
Anatomia da bexiga:
Inervação da bexiga:
BEXIGA
Anatomia da bexiga:
Formada por músculo liso (controle involuntário).
Esfíncter interno (músculo liso);
Esfíncter externo (músculo estriado esquelético).
Inervação da bexiga:
Inervação simpática, parassimpática e visceral.
Nervos pélvicos (plexo sacral): fibras sensoriaisaferentes (detectam distensão) e motoras- eferentes
(músculo detrusor) do parassimpático;
Nervos hipogástrios (L2): fibras motoras- eferentes
(vasos sanguíneos) e fibras sensoriais- aferentes (dor e
plenutide);
Nervo pudendo (plexo sacral): somático motor
eferente para esfíncter externo.
MICÇÃO
REFLEXO DA MICÇÃO
REFLEXO URETERORRENAL
MICÇÃO
É o processo de esvaziamento da bexiga e possui duas
etapas: enchimento e esvaziamento.
REFLEXO DA MICÇÃO
Enchimento receptores sensoriais nervos
periféricos aferentes (PS) medula espinhal nervos
pélvicos eferentes (PS) contração da bexiga (musculo
detrusor) relaxamento voluntário do esfíncter
externo (nervo pudendo)
Controle: córtex cerebral e ponte.
REFLEXO URETERORRENAL
Ativação simpática (obstrução, dor) constrição das
arteríolas diminui formação de urina.
FORMAÇÃO DA URINA
FORMAÇÃO DA URINA
Urina= filtração glomerular – reabsorção tubular +
secreção tubular.
FILTRAÇÃO GLOMERULAR
A filtração glomerular é a passagem de soluto e de água
da luz dos capilares glomerulares para o espaço de
Bowman, formando o ultrafiltrado glomerular.
ULTRAFILTRADO GLOMERULAR
ULTRAFILTRADO GLOMERULAR
É um composto semelhante ao plasma, com solutos na
forma livre (os solutos ligados às proteínas não são
filtrados), mas livre de proteínas e de células.
Solutos na forma livre: glicose, eletrólitos e água.
‘
Endotélio
Endotélio: fenestras (poros) com cargas negativas que
repelem proteínas.
Membrana basal:
Membrana basal: trama de colágeno e de proteoglicanos com grandes espaços, mas com cargas negativas, que repelem as proteínas
Podócitos:
Podócitos: são células epiteliais com cargas negativas que repelem proteínas.
Portanto, as moléculas que passam pela barreira de
filtração devem ter tamanho e carga elétrica compatíveis com as fenestras e fendas. As membranas das três camadas da barreira de filtração possuem eletronegatividade. Dessa maneira, as cargas elétricas positivas são atraídas enquanto as negativas (proteínas)
são repelidas.
DETERMINANTES DA TAXA DE FILTRAÇÃO
GLOMERULAR (TFG)
DETERMINANTES DA TAXA DE FILTRAÇÃO
GLOMERULAR (TFG)
TFG= pressão de filtração x coeficiente de
ultrafiltração (Kf)
Pressão de filtração= forças hidrostáticas + forças
coloidosmóticas (força exercida pelas proteínas)
Kf= área do capilar/ espessura do capilar
Forças da ultrafiltração glomerular:
Forças da ultrafiltração glomerular:
Pressão hidrostática do capilar glomerular: maior
quanto mais próximo da arteríola aferente, pois não há
resistência no espaço de Bowman.
Pressão hidrostática do espaço de Bowman: aparece
com o enchimento da cápsula de Bowman, mas é
menor do que a pressão hidrostática do capilar
glomerular ao longo de todo tufo de capilar glomerular.
Pressão oncótica do capilar glomerular: a proteína
dentro do capilar glomerular começa a puxar água do
espaço de Bowman para diminuir a concentração
dessas proteínas.
Pressão oncótica do espaço de Bowman: pequenas
proteínas que conseguem passar para o espaço de
Bowman auxiliam na saída de água do capilar para o
espaço de Bowman.
Pressão efetiva de ultrafiltração= pressão hidrostática
do capilar glomerular + pressão oncótica do capilar
glomerular – pressão oncótica do capilar glomerular +
pressão hidrostática do espaço de Bowman
Pressão hidrostática do capilar glomerular:
Pressão hidrostática do capilar glomerular: maior
quanto mais próximo da arteríola aferente, pois não há
resistência no espaço de Bowman.
Pressão hidrostática do espaço de Bowman:
Pressão hidrostática do espaço de Bowman: aparece
com o enchimento da cápsula de Bowman, mas é
menor do que a pressão hidrostática do capilar
glomerular ao longo de todo tufo de capilar glomerular.
Pressão oncótica do capilar glomerular
Pressão oncótica do capilar glomerular: a proteína
dentro do capilar glomerular começa a puxar água do
espaço de Bowman para diminuir a concentração
dessas proteínas.