FISIOLOGIA DO SN Flashcards

1
Q

tipos de dor

A
  • Dor rápida: 0,1 s; dor aguda/pontual/ avisa a pessoa rapidamente do perigo
    • Dor lenta: 1 s; dor persistente/ crônica; associada a destruição tecidual
      Tem vias e qualidades diferentes
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2
Q

Receptores da dor

A
  • São TERMINAÇÕES NERVOSA LIVRES
    • Dispersos na pele, periósteo, parede das artérias, superfícies articulares, foice e tentório da abóboda craniana
    • Não se adaptam facilmente
      HIPERALGESIA
    • Aumento de excitação das fibras dolorosas enquanto o estímulo persiste
    • Se adaptam lentamente ou nem se adaptam: continuam gerando potencial conforme o tempo do estímulo
    • Possibilita que a pessoa fique ciente da lesão
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3
Q

Estímulo para dor

A

ESTÍMULOS DOLOROSOS QUÍMICOS
- Bradicinina: parece induzir dor mais acentuada que os demais/ principal responsável pela indução da dor após lesão tecidual
- Íon potássio (K): seu aumento de concentração aumenta a intensidade da dor
ISQUEMIA TECIDUAL NA DOR
- Fluxo sanguíneo bloqueado: local dolorido em minutos
- Quanto maior metabolismo do tecido, dor mais intensa
- Dor: acúmulo de ácido lático - respiração anaeróbia
ESPASMO MUSCULAR COMO CAUSA DA DOR
Resulta de:
- efeito direto do espasmo muscular na estimulação de receptores para dor mecanossensíveis
- efeito indireto do espasmo muscular comprimindo vasos sanguíneos e levando à isquemia
Aumenta o metabolismo, gerando maior dor por isquemia

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4
Q

Vias duplas: Fibras dolorosas periféricas

A

FIBRAS DOLOROSAS PERIFÉRICAS- fibras rápidas e lentas
- Rápida: mecano e termorreceptores; fibras Ad do tipo pequeno; velocidade entre 6 e 30 m/s
Lenta: quimiorreceptores principalmente; fibras tipo C; velocidades entre 0,5 e 2 m/s
MEDULA
- Entram pelas raizes espinhais dorsais
- Terminam em neurônios-relé nos cornos dorsais
- Existem mais 2 sistemas do caminho até o encéfalo: O TRATO NEOESPINOTALÂMICO E O TRATO PALEOESPINOTALÂMICO

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5
Q

TRATO NEOESPINOTALÂMICO

A
  • Para a dor rápida tipo ad
    • Mecânicos e térmicos agudo
    • Terminam na lâmina I dos cornos dorsais
    • excitam os neurônios de segunda ordem do trato neoespinotalâmico
    • Dão origem a fibras lonas que cruzam imediatamente para o lado oposto da medula
    • Ascendem para o encéfalo nas colunas ântero-laterais
    • Maioria termina no complexo ventrobasal do tálamo com o trato da coluna dorsal lemnisco medial para sensações táteis
    • Algumas terminam nas áreas reticulares do tronco cerebal
    • Algumas terminam no núcleo posterior do tálamo
    • Os sinais são transmitidos para outras áreas basais do encéfalo, bem como para o córtex somatossensorial
      CAPACIDADE DO SN DE LOCALIZAR A DOR RÁPIDA
    • Mais precisão que a lenta (com receptores táteis)
    • Quando só a dor (sem receptores táteis) pode ser mal localizada
      GLUTAMATO
    • Provável Neurotransmissor das Fibras Dolorosas Rápidas do Tipo Ad
    • Transmissor excitatório mais amplamente utilizado do SNC
    • Duração de milissegundos
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6
Q

TRATO PALEOESPINOTALÂMICO

A
  • Dor lenta, fibras crônicas do tipo c
    • Terminam na medula nas lâminas II e III do corno dorsal (subs gelatinosa)
    • Passam por neurônios de fibra curta nos cornos dorsais
    • Entram na lâmina V, também no corno dorsal
    • Dão origem a axônios longos que se unem às fibras de dor rápida pela via ânterolateral
    • A maioria das fibras termina em uma entre três áreas:
      (1) nos núcleos reticulares do bulbo, da ponte e do mesencéfalo;
      (2) na área tectal do mesencéfalo profundamente até os colículos superior e inferior; ou
      (3) na região cinzenta periaquedutal, que circunda o aqueduto de Sylvius
      CAPACIDADE DO SN DE LOCALIZAR A DOR LENTA
    • Localização imprecisa
    • só pode ser localizada em uma parte principal do corpo, como no braço ou na perna, mas não em ponto específico do braço ou da perna
      SUBSTÂNCIA P
    • Provável neurotransmissor das Fibras dolorosas lentas do tipo C
    • Liberado muito mais lentamente que rápida
    • Concentração aumentando em segundos
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7
Q

SISTEMA DE ANALGESIA NO CÉREBRO E NA COLUNA VERTEBRAL

A
  • Sistema de controle de dor
    • Pode bloquear os sinais dolorosos, no ponto de entrada inicial para a medula espinal
      3 grandes componentes:
    • 1: as áreas periventricular e da substância cinzenta periaquedutal do mesencéfalo e região superior da ponte que circundam o aqueduto de Sylvius e porções do terceiro e do quarto ventrículo. Os neurônios dessas áreas enviam sinais para:
    • 2: o núcleo magno da rafe, delgado núcleo da linha média, localizado nas regiões inferior da ponte e superior do bulbo, e o núcleo reticular paragigantocelular, localizado lateralmente no bulbo. Desses núcleos, os sinais de segunda ordem são transmitidos pelas colunas dorsolaterais da medula espinal; para
    • 3: o complexo inibitório da dor localizado nos cornos dorsais da medula espinal. Nesse ponto, os sinais de analgesia podem bloquear a dor antes de ela ser transmitida para o encéfalo
      NEUROTRANSMISSORES NA ANALGESIA
    • Encefalina: secretado por região periventricular e periaquedutal; e núcleo magno da rafe
    • Serotonina: corno dorsal da medula
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8
Q

SISTEMA OPIOIDE DO CÉREBRO - ENDORFINAS E ENCEFALINAS

A
  • Opioides atuam no sistema de analgesia do cérebro
    • Deve existir algum tipo de neurotransmissor natural (opioide)semelhante a morfina no SN
      Encontraram:
    • b-endorfina - presente tanto no hipotálamo quanto na hipófise.
    • a metencefalina - encontradas no tronco cerebral e na medula espinal
    • a leuencefalina - encontradas no tronco cerebral e na medula espinal
      a dinorfina - encontradas no tronco cerebral e na medula espinal (quantidade menor)
      Provenientes de 3 grandes moléculas proteicas:
    • pró-opiomelanocortina
    • proencefalina
    • Prodinorfina
      INIBIÇÃO DA DOR
      Inibição da Transmissão da Dor por Sinais Sensoriais Táteis Simultâneos
    • Inibição lateral
    • Base da acupuntura
      Tratamento da Dor por Estimulação Elétrica
    • Estímulo elétrico causa alívio
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9
Q

Dor referida

A

DOR REFERIDA

- A pessoa sente uma dor que fica distante do tecido lesado
- Dor visceral é sentida na superfície da pele

MECANISMO DA DOR REFERIDA

- Os ramos das fibras para a dor visceral fazem sinapse na medula espinal, nos mesmos neurônios de segunda ordem (1 e 2) que recebem os sinais dolorosos da pele
- a pessoa tem a impressão de que as sensações se originam na pele
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10
Q

Dor visceral

A
  • Vísceras tem receptores sensoriais exclusivos para a dor
    • Os danos viscerais muito localizados raramente causam dor grave (cortar intestino)
    • Mas qualquer estímulo que ocasione estimulação difusa das terminações nervosas para a dor na víscera causa dor que pode ser grave (exemplo isquemia)
      CAUSAS
    • Isquemia: formação de produtos finais metabólicos ácidos
    • Estímulos químicos: ex suco gástrico
    • Estímulos de víscera oca: (cólicas) espasmo de porção de víscera oca causa dor pela estimulação mecânica das terminações nervosas da dor
    • Distensão excessiva da víscera oca: preenchimento excessivo e isquemia
    • Vísceras insensíveis: o parênquima do fígado e os alvéolos pulmonares

DOR PARIETAL

- Quando a doença afeta a víscera, a dor de dissemina para: o peritônio, a pleura ou o pericárdio parietal
- Dor parietal é muitas vezes aguda

LOCALIZAÇÃO DA DOR VISCERAL
Difícil de localizar, razões:
- SN não reconhece de experiência anterior
- Abdômen e tórax: transmitidos pelas 2 vias - a via visceral verdadeira (dor referida) e a via parietal (precisa)
Dor referida localizada no segmento dermatômico do órgão no embrião
Geralmente se localiza em 2 áreas ao mesmo tempo por causa da dupla transmissão pela via visceral referida e via parietal direta.

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11
Q

RECEPTORES TÉRMICOS

A
  • Terminações nervosas livres sensíveis ao frio e tn sensíveis ao calor
    • Frio: 25-30 graus; fibras Adelta mielinizadas; rápida adaptação; maior quantidade, epiderme
    • Calor: 45-50 graus; fibras C amielinizadas; derme
    • Fibras dor estimuladas pelo frio
    • Fibras dor estimuladas pelo calo
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12
Q

ADAPTAÇÃO DOS RECEPTORES TÉRMICOS

A

O receptor se adapta em grande parte, mas nunca em 100%
As sensações térmicas respondem acentuadamente às alterações da temperatura, além de serem capazes de responder a estados constantes de temperatura.
Ou seja, respondem muito mais a aceleração da temperatura do que a velocidade constante

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13
Q

MECANISMOS DA ESTIMULAÇÃO DOS RECEPTORES TÉRMICOS

A
  • a detecção térmica provavelmente resulta não dos efeitos físicos diretos do calor ou do frio sobre as terminações nervosas, mas sim da estimulação química das terminações modificadas pela temperatura.
    • Somação Espacial das Sensações Térmicas: é difícil avaliar as graduações de temperatura quando pequenas áreas da pele são estimuladas, mas quando grande área da pele é estimulada, os sinais térmicos de toda a área se somam.
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14
Q

TRANSMISSÃO DOS SINAIS TÉRMICOS NO SISTEMA NERVOSO

A
  • Vias paralelas a da dor
    • Trato de lissauer na medula
    • lâminas I, II e III dos cornos dorsais
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15
Q

noradrenalina

A

Neurotransmissor do sna simpático; norepinefrina; receptores a1,a2,b1,b2; sistema luta ou fuga;
produção: tirosina>DOPA>dopamina>noradrenalina; receptores acoplados a proteina G (demora mais)

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16
Q

acetilcolina

A

neurotransmissor sna parassimpatico e da sinapse ganglionar sna; sintese pela acetil-coA + colina; degradação pela acetilcolinesterase

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17
Q

receptores colinérgicos

A
  • nicotínicos: ganglios, junções neuromusculares e na medula suprarrenal
  • muscarínicos: usam proteína G; todas as células efetoras estimuladas pelos neurônios colinérgicos pós-ganglionares, M1,M2,M3,M4,M5
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18
Q

Síntese dos neurotransmissores

A

varicosidades nos neuronios - muitas mitocondrias

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19
Q

medula adrenal

A

único órgão cujas células efetoras recebem fibras pré-ganglionares
liberação de adrenalina/epinefrina; ação sobre o sangue como hormônio - mais difusa

20
Q

tônus simpático e parassimpático

A
  • O tônus simpático normal mantém quase todas as arteríolas sistêmicas constritas até metade de seu diâmetro máximo
    • O parassimpático mantém o tônus do trato gastrintestinal
21
Q

olfação

A

sentido químico convertido em elétrico

odor vai para epitélio olfativo

22
Q

epitélio olfatorio

A

a baixo da lâmina cribriforme e bulbo olfatorio - da origem ao nervo olfatorio

  • células basais: precursores
  • células de sustentação
  • células receptoras: do próprio sistema nervoso
23
Q

caminho olfação nariz

A

quimioreceptor - axônio atravessa a lâmina cribriforme - sinapse com dendrito da célula mitral no glomérulo olfativo - presença de células granulares

24
Q

transdução olfativa

A

molécula odoríferas se liga ao receptor - acoplado a proteína G- ativação da adenilciclase > converte ATP em AmpC> abre canais de sódio > despolarização da células e gera potencial de ação

25
Q

via olfativa

A

axônio receptor > célula mitral> nervo olfatorio > trato olfatorio> núcleo olfatorio anterior > projeções sistema límbico
(não passa pelo tálamo)

26
Q

alterações de olfato

A

disosmia- alteração
hiposmia
anosmia

27
Q

sistema gustativo

A

língua tem papilas gustativas

papilas tem botões gustativos

28
Q

tipos de papilas gustativas

A

circunvaladas: base da língua
filiforme: bordas laterais
fungiformes: doso e ext anterior

29
Q

inervação língua

A

vago: base e epiglote
glossofaringeo: terço posterior
facial e mandibular: 2/3 anteriores

30
Q

botões gustativos

A

células de sustentação
células basais
células receptoras - não são nervosas

31
Q

transdução do sabor

A

azedo, doce e umami: acoplado a proteína G
salgado: canal de sódio
ácido: canal de H+

32
Q

via gustativa

A

nervos - tronco encefálico - trato solitário - tálamo (núcleo central póstero medial) - córtex

33
Q

alterações de paladar

A

ageusia - ausência
hipo e hipergeusuia
disgeusia - disfunção

34
Q

transdução som

A
  • as vibrações sonoras fazem com que o líquido se movimente para frente pelas rampas vestibular e média
  • A curvatura dos cílios despolariza a célula ciliada
  • Excita as fibras nervosas auditivas, que fazem sinapse com suas bases
35
Q

Padrão de vibração da membrana basilar para diferentes frequências

A

Alta frequência na parte inicial da membrana basilar, mas ficam progressivamente mais lentas quando se afastam em direção a cóclea

36
Q

circuito de papez

A

relacionado a memória

- hipocampo - corpos mamilares - giro do cingulo - giro parahipocampal

37
Q

sistema límbico

A

circuito de papez - mais memória
amigdala - mais emoção
area septal

38
Q

cortex cingular anterior

A

processamento das emoções - principalmente tristeza

depressao deixa ele mais fino

39
Q

cortex insular anterior

A

empatia
sensação de nojo
conhecimento da própria fisionomia

40
Q

hipotalamo

A
  • Integra respostas endócrinas, autonômicas e comportamentais
    • Regulação do metabolismo
    • Geração e cuidado com a prole
    • Defesa a predadores e outras ameaças: luta ou fuga
41
Q

nucleo acumbens

A

sistema de recompensa mesolímbico

dopamina - substancia negra

42
Q

area septal

A

centro do prazer do sistema mesolímbico

regulação de atividades septais

43
Q

habenula

A

regulação dos niveis de dopamina
inibição do sistema mesolímbico
frustração

44
Q

amigdala

A
ponta do caudado
12 nucleos
principal reguladora do medo
comportamentos sexuais
expressoes faciais
45
Q

formação do liquor

A

pelos plexos coróides nos ventrículos (laterais, III E IV)

filtração do plasma e secreção ativa pelo epitélio ependimario

46
Q

caminho do liquor

A

ventrículos laterais > forame de monro > III ventrículo > aqueduto de sylvius > IV ventrículo
- circulação extremamente lenta

47
Q

absorção liquor

A

nas granulações aracnídeas do seio sagital superior