Fibrilação Atrial Flashcards
Fibrilação atrial
Causas?
Cardiopatia: HAS, reumática;
Reversíveis: tireotoxicose, distúrbio hidroeletrolítico, pós-operatório;
Isolada: pacientes jovens nos quais não são identificados fatores de risco.
Fibrilação atrial
Classificação quanto ao tempo?
Paroxística: ≤ 7 dias;
Persistente: > 7 dias;
Persistente de longa duração: > 1 ano;
Permanente: opção por não se reverter mais a FA.
Fibrilação atrial
Clínica? (3)
Assintomático ou…
Palpitações;
Dor precordial;
Dispneia.
Fibrilação atrial
O que mostra o exame físico? (3)
Variação da fonese de B1;
Ausência da onda A no pulso jugular;
Ausência de B4.
Fibrilação atrial
Complicações? (2)
Hemodinâmica: ↑FC + perda da contração atrial;
Tromboembólica: estase atrial.
Fibrilação atrial
Qual a bulha ausente?
B4.
Fibrilação atrial
Conduta no paciente instável (↓PA, síncope, dor torácica, congestão pulmonar)?
Cardioversão elétrica (choque sincronizado).
V ou F?
Não existe uma conduta mais correta do que a outra quanto a reverter ou não uma fibrilação atrial (FA). A tendência é que se tente a reversão no primeiro episódio de FA, em pacientes muito sintomáticos ou em pacientes jovens. A conduta irá depender de cada caso.
Verdadeiro.
Fibrilação atrial
Conduta no paciente estável?
Controle da frequência
- Inibidores do nodo AV: antagonistas de cálcio (diltiazem, verapamil), beta-bloqueadores, digital (se ICC associada), amiodarona
- Terapia antitrombótica crônica:
- Anticoagulação se prótese valvar ou paciente considerado de alto risco para episódios tromboembólicos
- Varfarina, dabigatrana, rivaroxabana, apixabana ou edoxabana
Obs.: Varfarina: se já usam, TFG < 30 ou edoxabana
Controle do ritmo (ver no outro flashcard)
V ou F?
Na fibrilação atrial (FA), caso haja necessidade de terapia antitrombótica, deve-se usar Warfarin preferencialmente, nas seguintes situações: paciente já faz uso da medicação; se TFG > 30; prótese valvar; hemodiálise.
Falso. Na fibrilação atrial (FA), caso haja necessidade de terapia antitrombótica, deve-se usar Warfarin preferencialmente, nas seguintes situações: paciente já faz uso da medicação; se TFG < 30; prótese valvar; hemodiálise.
Fibrilação atrial (FA)
Como controlar o ritmo? (4)
- Inibidores do nodo AV
- Controle do ritmo (elétrico ou químico)
2.1. Pré-reversão: Avaliar duração e ritmo
< 48 horas: Heparina
> 48 horas/indeterminado ou < 48h com alto risco:
- Se eco transesofágico negativo: Heparina
- Se ECOTE + ou sem eco, anticoagular por 3 a 4 semanas.
2.2. Pós-reversão: Anticoagular por 4 semanas. - Profilaxia de FA (amiodarona, sotalol, propafenona)
- Terapia antitrombótica crônica (depende do risco)
Refratários: Ablação por radiofrequência / cirurgia.
Fibrilação atrial
Quando e como anticoagular?
Se alto risco para trombose ou prótese valvar.
Warfarin: se já usam, TFG < 30, prótese valvar ou hemodiálise;
Rivaroxaban, apixaban, edoxaban (inibe Xa);
Dabigatran (inibidor direto).
Fibrilação atrial
Quem é alto risco para episódios tromboembólicos?
CHA2DS2VASc.
Congestive (IC, IVE); HAS; A2ge (idade ≥ 75) - 2 pontos; Diabetes; S2troke (AVE, AIT, embolia) - 2 pontos; Vascular disease; Age: 65-74 anos; Sexo feminino.
CHA2DS2VASc = 0 pontos
O que fazer?
Não precisa anticoagular!
CHA2DS2VASc = 1 ponto
O que fazer?
Tanto faz: nada, antiplaquetário ou anticoagular.