Febre Reumática Flashcards
Agente responsável pela FR
Estreptococo beta-hemolítico do grupo A
Epidemiologia da FR.
Acomete mais meninas entre 5 e 15 anos
Critérios maiores de Jones para diagnóstico de FR
1- Artrite 2- Cardite 3- Coreia de Sydenham 4- Eritema marginado 5- Nódulos subcutâneos
Critérios menores de Jones para diagnóstico de FR
1- Artralgia
2- Febre
3- Prolongamento de PR no ECG
4- Aumento de VHS ou PCR
Diagnóstico de FR
2 critérios maiores OU 2 critérios menores e 1 maior + evidência de infecção faríngea estreptocócica recente (ASLO ou cultura ou teste rápido positivo)
OU apenas Coreia de Sydenham
Padrão articular da artrite na FR
Poliartrite, migratória, assimétrica, de grandes articulações e que dura em média de 2 a 4 semanas
Tempo médio de duração da cardite na FR
2 meses
Lesões valvares mais comuns na endocardite da FR
Insuficiência mitral e estenose aórtica
Características do eritema marginado da FR
Indolor, sem prurido, migratório e associado à cardite. Acomete cerca de 1% dos pacientes com FR
Descreva a Coreia de Sydenham e seu tratamento
Mais comum em meninas, aparece geralmente 1-6 meses após a FR aguda, melhora com o repouso, piora com o estresse e está associada a labilidade emocional.
TTO: fenobarbital, haloperidol ou ácido valproico + corticoide (?)
Marcadores laboratoriais na FR
PCR: primeira a aumentar e primeira a normalizar
VHS: segunda a aumentar e normaliza rapidamente com o início do tto
Mucoproteína alfa1-glicoproteína ácida: boa para acompanhamento do tto, só normaliza com o término da inflamação
Tratamento da artrite na FR
AINEs mas responde principalmente bem a AAS. Outras opções: naproxeno, ibuprofeno, etc
Profilaxia secundária de FR
Penicilina G benzatina, IM, 21/21 dias
- Sem cardite: até 21 anos ou mínimo de 5 anos após o último surto
- Cardite leve curada ou insuf mitral leve: até 25 anos ou mínimo de 10 anos após o último surto
- Lesão valvar residual moderada ou grave: até 40 anos (ou toda a vida)