Exantematicas + AAI Flashcards

1
Q

Agente etiológico do exantema súbito

A

HSV 6 e 7

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2
Q

A partir de quantos meses se dá a vacina para Sarampo e o que se faz em caso de brote?

A

A partir de 12 M (Triple viral) e em caso de brotes se dá em crianças com no mínimo 6M em até 72h do contato

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3
Q

Agente etiológico da Escarlatina

A

Streptococo grupo A ou S. pyogenes

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4
Q

O que produz o rash cutâneo na escarlatina?

A

Toxina pirogenica

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5
Q

A criança acometida por escarlatina pode apresentar papilite lingual?

A

Sim! Também é conhecida como “língua em framboesa”

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6
Q

A escarlatina pode apresentar os sinais de Pastia e de Filatov?

A

Sim

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7
Q

Sinal de pastia

A

Presente na escarlatina. Se refere a exacerbação do exantema em regiões de dobras como a axilar, inguinal e pregas cubitais

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8
Q

Sinal de filatov

A

Presente na escarlatina e é caracterizado por palidez em região perioral

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9
Q

Principais sintomas na doença de Kawasaki

A

Febre, língua em framboesa, exantema, edema de extremidades, hiperemia conjuntivas e linfadenite cervical.

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10
Q

Criterio dx da síndrome multissistemica pediátrica

A

Febre acima de 38 graus por 3 ou mais dias e presença de 2 ou mais dos seguintes: conjuntivite, lesão cutânea, inflamação muco cutânea, hipoTA/choque, alterações cardíacas clínicas ou laboratoriais, coagulopatia, alterações GI. Aumento de marcadores inflamatórios e exclusão de outras etiologias e correlação com COVID19

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11
Q

Principal forma de transmissão da varíola dos macacos

A

Cutânea

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12
Q

Qual foi a variante da varíola dos macacos responsável pela disseminação global em 2022?

A

2B

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13
Q

Quanto tempo é o período de incubação e de transmissão do sarampo?

A

Incubação : 7 a 18 dias , até o aparecimento da febre
Transmissão: 4 dias antes e 4 dias após o aparecimento do exantema

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14
Q

A quarentena se relaciona com o período de transmissão ou de incubação da doença?

A

Incubação

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15
Q

Agente etiológico da doença exantemática “mao-pe-boca”

A

Coxsackie A16 ou Enterovirus 71

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16
Q

Agente etiológico eritema infeccioso

A

Parvovirus b19

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17
Q

Criterios dx doença de Kawasaki

A

Febre maior a 38,5 (maior a 5 dias) + 4 critérios de 5: Conjuntive bilateral não purulenta, linfodenomegalia cervical unilateral maior a 1,5 cm, alteração da cavidade oral (ex: língua em framboesa) , alteração de extremidades , exantema

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18
Q

O tto para Kawasaki é Síndrome multissistemica pediátrica é o mesmo. Qual é?

A

Ig humana 2g/kg dose única

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19
Q

Cite possíveis consequências do eritema infeccioso e seu agente etiológico

A

Parvovirus b19. Em um paciente hematologico (principalmente) pode gerar aplasia. Pode causar hidropsia fetal se a infecção se instala no feto no período intra útero. Além disso pode gerar artropatia. E após cerca de 3 semanas pode haver recidiva do quadro

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20
Q

Síndrome mao pé boca (2 sintomas)

A

Rash VESICULAR que pode estar associado a herpangina

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21
Q

Hinchey 1

A

Abscesso pericolico ou mesenterico
Tto: tto clínico com antibioticoterapia. Excessão quando abscesso maior a 4 cm - deve-se realizar atb+ drenagem percutânea

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22
Q

Hinchey 2

A

Abscesso pélvico
Tto: Drenagem percutânea + suporte clínico + atb e cx eletiva ; se refrataridade cx de urgência

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23
Q

Hinchey 3 e 4

A

3: Peritonite purulenta difusa
4: Peritonite fecal difusa

Tto: Cx de Hartmann (retossigmoidectomia com sepultamento do coto distal e colostomia do coto proximal para em um segundo tempo realizar a anastomose termino-terminal

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24
Q

Cx de Hartmann

A

retossigmoidectomia com sepultamento do coto distal e colostomia do coto proximal para em um segundo tempo realizar a anastomose termino-terminal

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25
Frente a uma colecistite aguda que exames diagnósticos devem ser solicitados
Leucograma, PCR, BT e frações, FAL, GGT, TGO e TGP Imagem: US de abdômen superior
26
Proposta terapêutica para colangite aguda complicada
Medidas de suporte clínico (reposição volemica, correção de distúrbios hidroeletroliticos, atb de amplo espectro) e drenagem urgente de via biliar preferencialmente por CPRE com papilotomia e extração do cálculo impactado
27
Pc com dor abdominal no quadrante inferior esquerdo, febre, náuseas e sensibilidade a palpacao na região com início há 2 dias. TC com sinais de inflamação e abscesso abdominal, próximo a alça intestinal. Qual tto?
Internação, analgesia, hidratação, ciprofloxacino e metronidazol ev por 10 A 14 dias
28
Apendicite aguda complicada com abscesso perpendicular. Qual melhor tto?
Apendicectomía de intervalo - drenagem percutânea da coleção, guiada por imagem (US ou TC) e programação da apendicectomia em 6 a 8 semanas
29
O que define a necessidade de atb no contexto da apendicite aguda?
Presença de complicações como necrose, perfuração ou abscesso
30
Não se deve Adm quinolonas a quem?
Em pessoas idosas com problemas renais, órgãos transplantados. O risco de lesões tendinosas aumenta qdo adm de forma concomitante com esteroides, por isso devem ser evitadas essas associações
31
Funções do apêndice
Auxilia no sistema imunológico (presença de células linfoides B e T na mucosa e submucosa da lâmina própria, servindo na produção e manutenção de certas células do sistema imune como IgA e GALT. Também atua como um local onde as bactérias benéficas podem se alojar e ajudar a repovoar o intestino após uma infecção intestinal. No entanto, sua função não é essencial para o funcionamento do sistema imune
32
Qual a posição mais frequente do apêndice?
O apêndice está conectado a parte inferior direita do ceco, formando uma espécie de bolsa ou projeção. A base do apêndice é fixa no ceco. No entanto, sua ponta pode assumir diversas posições. A posição mais comum é a retrocecal (60%) seguida pela pélvica (30%) e retroperitoneal (7 a 10%)
33
Causa mais comum da apendicite
Obstrução apendicular por fecalito
34
Bactérias mais frequentemente isoladas
Anaerobia: Bacteroides frágilis Aeróbia: E. coli
35
Triada de murphy
Frequente na apendicite : dor no QID, N/V e febre
36
Sinal de Blumberg
Defesa muscular ou dor a descompressão brusca do QID
37
Sinal de rovsing
Dor referida no QID à palpacao da FIE
38
Sinal de Mussy
Indica peritonite generalizada
39
Sinal do obturador
Está associado a um apêndice pélvico. Ao flexionar o quadril e o joelho direitos do paciente, seguido de rotação interna do quadril direito, provoca dor no quadrante inferior direito
40
Sinal do iliopsoas
Associado a um apêndice retrocecal. Dor no QID com extensão passiva do quadril direito
41
Sinal de Lapinsky
Dor no QID com extensão passiva do quadril ipsilateral (elevação do membro inferior direito estendido)
42
Fases da apendicite
Apendicite não complicada : apêndice com hiperemia e edema (catarral) e apêndice com exaudato fibrinoso (flogmonosa) Apêndice complicada: apêndice com necrose e abscesso (supurativa) e apêndice perfurada (gangrenosa)
43
Escala de alvorado
Sintomas : Dor migratória (1), anorexia (1), N e/ou V (1) Sinais : defesa da parede no QID (2) , descompressão brusca no QID (1), Febre maior a 37,5 (1) Labo: Leucocitose da contagem de GB maior a 10x10 elevado a 9 por litro (2) Desvio a esquerda (1) Total : 10
44
Pontuação escala de alvorado
0-3 : baixa probabilidade/ investigar outras patologias Maior ou igual a 4: provavel apendicite , exame de imagem se necessário Maior ou igual a 7: risco de apendicite, cirurgia
45
Achados na US na apendicite
Apêndice aumentado de tamanho, imóvel e não compressivel Diâmetro apendicular maior a 6 mm Espessamento da parede apendicular (maior a 2 mm) = imagem em alvo Borramento da gordura periapendicular
46
Que estudo complementario pedimos frente a dúvida dx na apendicite?
De inicio pedimos uma US porém o melhor exame é a TC com contraste ev
47
Complicações da apendicite
Coleções líquidas periapendiculares Apendicite gangrenosa com bolhas de ar Apendicite perfurada que se acompanha de flegmão ou abscesso: pneumoperitônio, ileo e níveis hidroaereos
48
Atb na apendicite
Na apendicite aguda não complicada se faz atb profilaxia em dose única, a menos de 60 min da incisão inicial com cobertura para gram negativos e anaerobios (ceftriaxona + metronidazol)
49
Tto apendicite aguda complicada com peritonite difusa
Apendicectomia de emergência + atb por 4-7 d
50
Complicação mais frequente da apendicectomia
Infecção da ferida pós operatória
51
Tto apendicite aguda complicada com presença de flegmão ou abscesso não passível de drenagem
Atb por 4-7 d + apendicectomia de intervalo posteriormente
52
Apendicite aguda complicada com abscesso passível de drenagem
Drenagem percutânea guiada por imagem + atb por 4-7 d + apendicectomia de intervalo
53
Diagnóstico diferencial de apendicite em crianças
Gastroenterite- dor abdominal difuso, diarreia, N/V. Geralmente a dor é mais difusa e está acompanhada de sintomas Gi. Adenite mesenterica : dor abdominal similar a apendicite e febre. Involucra ganglios inflamados no abdome e geralmente é pós infeccioso Neumonia do lobo inferior direito : dor abdominal, febre, tosse, dificuldade para respirar. Presença de sintomas resp e achados na Rx Invaginação intestinal: dor abdominal intermitente, fezes com muco e sangue (geleia de groselha)
54
Diagnóstico diferencial de apendicite em adolescentes e adultos jovens
Gastroenterite Doença inflamatória intestinal (dor abdominal, diarreia, pp, sangramento retal) Síndrome do intestino irritado : dor abdominal recorrente e alteração do hábito intestinal Divertículo de Meckel - Pode ser assintomático, porém se se complica pode gerar dor e sangramento
55
Diagnóstico diferencial de apendicite em mulheres em idade reprodutiva
Gravidez ectopica - dor abdominal unilateral, sangramento vaginal, amenorreia, teste de gravidez (+), eco TV Quiste de ovário roto: dor abdominal aguda, sangramento vaginal é história ginecológica e ecografia pélvica Torsao de ovário : dor pélvico súbito, N/V, eco Doppler Doença pélvica inflamatória - dor pélvica, fluxo vaginal anormal, febre. História de ITS, cultivos positivos
56
Diagnóstico diferencial de apendicite em adultos
Diverticulite - dor em FIE, febre, mudanças no hábito intestinal e achados na TC Colecistite aguda- dor no quadrante superior direito, N/V, febre, achados na eco Urolitiase- Dor lombar irradiada a ingle, hematúria. Análise de urina
57
Diagnóstico diferencial de apendicite em idosos
Diverticulite Obstrução intestinal Aneurisma de aorta abdominal roto Câncer de colorretal
58
Quando está presente o sinal de murphy?
Colecistite aguda . Se comprime o hipocondrio direito e se pede para o paciente inspirar profundamente se há o cesse da respiração/dor é +
59
Principais causas de pancreatite
Cálculos biliares, álcool, medicamentos (valproato, esteroides, azatioprinq, carbamazepina, metildopa, sinvastatina), trauma, hiperTG, neoplasia pancreática, doença da IgG4 e posterior a CPRE
60
Complicações pancreatite
Tempranas : Necrose - atb se há febre e necrosectomia logo que termine o quadro agudo Coleções pancreáticas - são estéreis - se resolve sozinha Tardias (logo de 4 sem) Pseudoquiste pancreático : geralmente a conduta é conservadora. Na presença de pseudoquiste de grande tamanho (maior a 4-6 cm) , presença de complicações como abscessos ou obstruções do duto pancreático pode fazer drenagem Necrose com parede (wod) - eco endoscopia para drenagem e ressecção do conteúdo necrótico e cistogastroanastomose. Corresponde a evolução da pancreatite necrotizante. Se o pc é sintomático, apresenta obstrução progressiva do duto ou signos de infecção se intervém
61
Quando se opera pc com pancreatite ?
Necrose pancreática infectada Complicações do conducto biliar (ex: coledocolitiase que n pode ser tratada com CPRE), complicações locais severas e falhas de outras medidas