Exames Laboratoriais Flashcards

1
Q

Fosfatase alcalina (FA)

A

Mulheres: 35- 104 U/L
Homens: 40 - 129 U/L

Fígado: eleva-se na colestase, lesões hepáticas que ocupam espaço ( metástases, tumores, granulomas, abscessos), ou doenças infiltrativas do fígado (amiloidoses). Hepatites, especialmente as colestáticas, também podem elevar a FA

OSSO: aumenta muito (acima de 1000 U/l) na doença de Paget. Aumenta tambem a osteomalácia, metástases ósseas ( especialmente as blasticas) e TU ósseos

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2
Q

Potássio

A

3,5 - 4,5 mEq/L

Quando aumenta? Insuficiencia renal, acidose , hiperaldosteronismo, insuficiencia adrenal primaria, drogas retentoras de k+ (espironolactona,ieca), hemolise maciça

Diminuída: alcalose metabólica, diarreia, fístulas digestivas ou vômitos, tiazidicos ou diuréticos de alça, atr tipo I e II, hiperaldosteronismo, poliuria, hipomagnesemia, estenose da arteria renal, insulina, beta-agonista, hipotermia

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3
Q

Alaninotransaminase (ALT) - TGP

A

7 -41 U/L

Aumentada na lesao hepática parenquimatosa - mais específica que a AST (TGO). Aumento acima de 1000 U/L tem três principais causas: hepatite viral, isquêmica ou por acetaminofen

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4
Q

Aspartatotransaminase (AST) - TGO

A

12-38U/L

Aumentada na lesão hepática parenquimatosa, e nesse contexto, uma relação AST:ALT 2:1 ou maior direciona o diagnóstico para doença hepática alcoólica, ou menos comumente, evolução para cirrose, doença de Wilson ou hepatite por dengue. Eleva-se também no IAM e na pancreatite aguda

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5
Q

Bilirrubina direta (BD)

A

0,1 - 0,4 mg/dl

Icterícia com predomínio de BD significa em geral colestase ou lesão hepatocelular. Afastadas que gerem um ou outro, pensar nas síndromes de Dubin- Johnson e do Rotor

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6
Q

Proteínas totais

A

6,5 - 8,1 g/dl

As proteínas totais representam a somatória da albumina e das globulinas. Uma relação albumina/ globulina abaixo de 0,9 pode significar giperglobulibemia

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7
Q

Creatinina

A

Mulheres: 0,6 - 1,2 mg/dl
Homens: 0,7 - 1,4 mg/dl

Aumenta na insuficiência renal. É mais fidedigna que a ureia como indicador de função renal. Em idosos, sempre calcular o clearence de creatinina, que pode ser baixo apesar da creatinina normal

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8
Q

Bilirrubina indireta (BI)

A

0,2 -0,9 mg/dl

Icterícia com predominio de Bi, pensar em hemólise, eritropoese ineficaz ou sindrome de Gilbert

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9
Q

Sódio

A

135-145 mEq/L

Na+ alto: diabetes insipidus, uso de manitol, diureticos de alça, hiperaldosteronismo

Na+ baixo: uso de tiazídico, hipovolemia, ICC,cirrose, SIAD, insuficiencia supra-renal, potomania

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10
Q

Albumina

A

3,5 - 5,0 g/dl

Diminuída na cirrose, síndrome nefrótica, desnutrição ou estados hipercatabolicos, como a caquexia do câncer

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11
Q

Gamaglutamil transpeptidase (gama-GT ou GGT)

A

Mulheres: 8-41 U/L
Homens: 12-73 U/L

Elevada basicamente nas mesmas situações que a FA, exceto em lesões ósseas (FA ELEVADA + ggt normal = provável lesão óssea). Uma GGT elevada, afastadas outras causas, pode servir como marcador de etilismo

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12
Q

Bilirrubina totais

A

0,3 - 1,3 mg/dl

Sempre avalie a função predominante em uma hiperbilirrubinemia

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13
Q

Ureia

A

10 - 50 mg/ dl

Aumenta classicamente na insuficiência renal.
Pode subir em pacientes em dieta hiperproteica, com hemorragia digestiva e infecçoes

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14
Q

Creatinina

A

Mulheres: 0,6 - 1,2 mg/dl
Homens: 0,7 - 1,4 mg/dl

Aumenta na insuficiência renal. É mais fidedigna que a ureia como indicador de funçao renal. Em idosos, sempre calcular o clearence de creatinina, que pode ser baixo apesar de uma creatinina normal

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15
Q

cálcio

A

8,5 - 10 mg/dl
cálcio iônico: 1,12 - 1,32 mmol/L (não se altera com hipoalbuminemia, acidose ou alcalose)
quando aumenta? hiperparatireoidismo primário ou terciário; malignidades, doenças granulomatosas, hipervitaminose , aumento da reabsorção óssea (hipertireoidismo), sindrome leite-álcali

Quando cai? Deficiência de vitamina D, síndrome do osso faaminto (pós-paratireoidismo), quelantes de cálcio

Ca++ corrigido, aumentar em 0,8 o vlor de Ca++ para cada 1,0 mg que a albumina estiver abaixo de 4,0 mg/dl

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16
Q

magnésio

A

1,5 - 2,4 mg/dl
se alto: insuficiencia renal ou iatrogenia
se baixo: diarreias, diuréticos tiazidicos ou de alça, aminoglicosídeos, anfoterecina B, etilismo crônico, sindrome do osso faminto

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17
Q

cloro

A

102-109 mmol/L
aumentado: desidratação, ATR, perdas digestivas de HCO3, IRA, excessiva reposição do íon por hidratação venosa ou alimentação parenteral.
Diminuido: na hiperidratação, perdas excessivas de cloro por via gastrointestinal, acidose metabólica com anion gap aumentado, nefropatias perdedoras de sódio e SIAD

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18
Q

bicarbonato

A

22 - 26 mEq/L
AUMENTA: hipocalemia, hiperaldosteroniso, hipercotisolismo, uso de IECA, compensação de acidose respiratoria cronica , hipovolemia, uso de diuréticos, vomitos, adenoma viloso do colon
DIMINUI: insuficiencia renal e supra-renal, acidose latica, CAD, rabdomiolise, intoxicação por etilenoglicol, metanol e salicilatos, ATR, hipoaldosteroso, diarreia

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19
Q

pCO2

A

35 -45 mmHg
Reduz: dor, ansiedade, febre, sepse, hipóxia, compensação de acidose metabólica, crise asmática, estimulação do centro respiratório por outra causa
Aumenta: na obstrução de grandes ou pequenas vias aéreas, doenças neuromusculares, sedação, torpor/coma, síndrome de Pickwick, compensação de alcalose

20
Q

pO2

A

Acima de 60 mmHg
pode estar reduzida em condições que piorem a troca pulmonar, causando efeito shunt (pneumonias, EAP), disturbio V/Q (asma, DPOC, TEP), hipoventilação (neuropatia, depressão do centro respiratório), shunt direita-esquerda (tetralogia de Fallot), anemia grave, intoxicação por CO

21
Q

pH

A

7,35 - 7,45
pH alto: alcalose metabolica, hipovolemia, hipocalcemia, hipercortisolismo, alcalose respiratoria, hiperventilação (dor, febre, ansiedade, tep)
pH baixo: acidose metabolica,acidose lática, rabdomiolise, cetoacidose diabética, ATR, acidose respiratoria, obstrução da vias aereas, doenças neuromusculares

22
Q

TSH SERICO

A

0,5 - 5,0 uU/ml

23
Q

Hipertireoidismo primario Tsh

A

Tsh baixo: < 0,5 mU/L

24
Q

Hipotireoidismo primario tsh

A

Tsh elevado

>5,0 mU/L

25
Q

Grávidas: TSH

A

1º trimestre: 0,03 e 2,3 mU/L, não atingindo mais de 3,5 mU/L no segundo e terceiro trimestre

26
Q

lactato

A

arterial (melhor): 0,5 - 1,6 mmol/L
venoso: 0,63 - 2,44 mmol/L
aumenta na sepse, choque, isquemia mesentérica, insuficiencia hepátoca, hipoxemia, acidose por anti-retrovirais ou metformina, neoplasia maligna, acidose d-lática

27
Q

osmolaridade

A

osm efetiva: 275 - 290 mmol/L
osm clássica: 280 - 295 mmol/L
Varia de maneira diretamente proporcional ao sódio (principal) e glicose.
Varia de maneira diretamente proporcional ao sódio ( principal), glicose e ureia

28
Q

ureia

A

10 - 50 mg/dl
aumenta classicamente na insuficiência renal. Pode subir em pacientes em dieta hiperproteica, com hemorragia digestiva e infecções

29
Q

tireoglobulina

A

pessoas normais: 2-70 ng/ml
tireoidectomizados: <1 ng/ml
aumenta em tireoidites, CA de tireoide, hipertireoidismo ou após palpação vigorosa da glândula. Principal utilidade: segmento de CA pós-itreoidectomia

30
Q

ceruloplasmina

A

22 -58 mg/dl
proteina sintetizada no fígado responsável pelo transporte de cobre no sangue, evitando que este metal circule na sua forma livre. Seus níveis estão reduzidos na doença de Wilson. É um reagente de fase aguda, aumentando em diversas condições inflamatórias (infecciosas, reumatoógias e neoplásticas)

31
Q

cobre total

A

mulheres: 85-155 mcg/dl
homens: 70-140 mcg/dl
o valor total medido (cobre ligado a ceruloplasmina) está diminuido na doença de Wilson, em função da queda na produção hepática de ceruloplasmina. Este fato pode confundir o médico no momento do diagnóstico desta rara doença… veja, é a dosagem do cobre sérico livre, que se encontra elevada nestes pacientes (>10 mcg/dl, em geral encontramos > 25 mcg/dl)

32
Q

haptoglobina

A

39-195 mg/dl
diminuída nas hemólises
aumenta em estados inflamatórias e neoplasias

33
Q

creatinoquinas (CK total)

A

mulheres: 26-140 U/L
homens: 38-174 U/L
util no diagnóstico e no seguimento de miopatias, incluindo dermatomiosite, hipotiroidismo, doenças infecciosas com miopatia induzida por estatinas. Uso limitado no acompanhamento do IAM. Injeções intramusculares, traumas, cirurgias, intoxicação por barbituricos e uso de anfotericina B e tambem aumentam a CPK

34
Q

CK-MB

A

Até 25 U/L
se eleva nas primeiras 4-6h do IAM, atingindo pico em 12h. Sua elevação é considerada relevante se corresponder a igual ou maior 10% do valor da CK total

35
Q

CK-MB massa

A

até 36 ng/ml

mais específica que a CK-MB no acompanhamento do IAM

36
Q

TROPONINA I

A

até 0,5ng/ml - para alguns serviçs, 1 ng/ml; para outros,0,25
o melhor marcador atualmente para IAM. Começar a subir após 4-6 h do evento, mantendo-se elevada por mais de 1 semana

37
Q

mioglobina

A

até 90 mcg/L
a primeira enzima a se elevar no IAM, mas é inespecífica, elevando-se em qualquer lesão muscular (incluindo rabdomiólise)

38
Q

aldolase

A

até 7,6 U/L
útil no seguimento de miopatias. Bastante aumentada nas distrofias musculares e outras miopatias. Aumenta tambem no IAM e neoplasias

39
Q

ECA

A

9 -67 U/L
Aumentada na histoplasmose e, especialmente, sarcoidose, onde a normalização de seus níveis indica sucesso no tratamento. Pode aumentar em menor grau em outras doenças granulomatosas pulmonares

40
Q

LDH

A

9 -67 U/L
marcador inespecífico de lesão celular (hemólise, IAM, lesão hepática). Níveis acima de 1000 U/L em paciente hiv + com infiltrado pulmonar sugerem pneumocistose. Usado em comparação com o LDH do líquido pleural na diferenciação exsudato x transudato

41
Q

amilase

A

28-100 U/L
aumenta: pancreatite ou Tu de pancreas, e parotidite (também na IRC, grandes queimados, CAD e abdomes agudos de outra etiologia - especialmente ulcera péptica perfurada)

42
Q

lipase

A

<60 U/L
mais específica que a amilase para lesão pancreática. Usar as duas em conjunto. Permanecendo elevada > 2 semanas após um pancreatite aguda, pode sugerir pseudocisto. Pode aumentar também em outras condições inflamatórias intra-abdominais

43
Q

globulina

A

1,7-3,5 g/dl
podem estar aumentadas em doenças auto-imunes, calaza ou algumas doenças hematológicas, às custas da fração alfa-1, alfa-2 ou gama-globulina.Podemos identificar a fração responsável pela eletroforese de proteínas

44
Q

BNP (peptídeo natriurético cerebral)

A

até 100 pg/ml
Útil na diferenciação entre dispneia por icc e por penumopatias primárias, na fase aguda. Valores > 100 pg/ml sugerem IVE, TEP ou cor pulmonale. Acima de 400 pg/ml, praticmente sela a ive como causa da dispneia. Na FA crônica, é recomendado aumentar o corte para 200 pg/ml. Muito ainda se pesquisa sobre esse marcador

45
Q

antígeno prostático específico (PSA)

A

≤ 4 ng/ml
usado no screening do CA prostata. Níveis acima de 50 ng/ml predizem um risco maior de MX à distancia . Os refinamentos de PSA podem tornar o PSA mais específico

46
Q

alfafetoproteína

A

≤ 15 mcg/L

Funciona como marcador de hepatocarcinoma e alguns tumores testiculares