Exame Fisico E Dados Vitais Flashcards

1
Q

Defina o bom estado geral

A

Paciente portador de doença, mas mantém o aspecto físico, intelectual e emocional compatível com a idade e condição social

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2
Q

Defina o regular estado geral

A

Paciente apresenta sinais e sintomas clínicos de doenças, mas mantém-se prostrado, n há alterações significativas do estado nutricional ou do nível de consciência.

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3
Q

Defina mau estado geral

A

Manifestações clínicas evidentes da doença, necessita de cuidados imediatos. Tem perda ponderal excessiva, sinais de desidratação grave e alterações no nível de consciência.

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4
Q

A avaliação do estado geral é subjetiva?

A

Sim!

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5
Q

O exame físico pode ser dividido em 2 etapas, que sao:

A

Exame físico geral: obtidos dados gerais, possibilita visão completa do paciente.

Segundo momento: diferentes sistemas ou segmentos corporais.

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6
Q

A avaliação do estado geral serve de que para o médico?

A

Sinal de alerta nos casos com escassos sinais e sintomas, indicativos de uma determinada doença, obrigando-o a investigar se tem alguma afecção.

Pode ocorrer situação inversa -> manutenção de um bom estado geral, com presença de doença, o que indica boa capacidade de reação do organismo que tem, valor prognóstico.

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7
Q

A avaliação do nível de consciência implica dois aspectos, que sao?

A

Avaliação neurológica
Avaliação psiquiátrica

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8
Q

Entre o estado de vigília e o estado de coma ou comatoso é possível avaliar o que?

A

Os níveis de consciência

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9
Q

Lucidez

A

Conversar com o paciente em um tom normal de voz. O paciente abre os olhos, olha para o examinador e responde de modo pleno e apropriado aos estímulos.

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10
Q

Letargia ou sonolência

A

Conversar com o paciente em voz mais alta, chamar seu nome e perguntar como ele está.

Resposta: parece sonolento, mas abre os olhos e olha para o examinador, responde as perguntas e depois adormece.

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11
Q

Obnubilação

A

Sacudir gentilmente o paciente como se o estivesse acordando.
Nível de consciência comprometido de modo pouco intenso e seu estado de alerta é moderadamente comprometido.

Resposta: ele abre os olhos e olha para o examinador, mas responde lentamente e parece confuso.

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12
Q

Confusão mental

A

Perda de atenção, pensamento não é claro, as respostas são lentas e não há percepção do normal ponto de vista temporoespacial, podem surgir alucinações, ilusão e agitação.

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13
Q

Torpor ou estupor

A

Aplicar um estímulo álgico, beliscar um tendão, friccionar o esterno ou riscar um leito ungueal com a ponta de um lápis.

Só desperta após estímulos dolorosos. respostas verbais lentas ou inexistentes. Paciente volta a ficar não reativo quando o estímulo cessa. Existe mínima conscientização de si mesmo ou do ambiente.

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14
Q

Coma

A

Aplicar repetidamente estímulos álgicos, caso não responda a esses estímulos e permaneça com os olhos fechados, está em coma. Não há respostas evidentes aos estímulos externos e internos.

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15
Q

Qualidade do nível de consciência, o que perguntar?

A

Orientado no tempo: “que horas são?”
Orientado no espaço: “onde você esta?”
Perguntas importantes a serem feitas:
- Qual seu nome?
- agora é dia ou noite?

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16
Q

Alterações da fala e da linguagem

A

Disfonia
Dislalia
Disartria
Disfasia

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17
Q

O que é a disfonia?

A

Alteração no timbre da voz causada por algum problema do órgão fonador. A voz pode ficar rouca, fanhosa ou bitonal.

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18
Q

O que é a dislalia? E sua forma especial

A

Alterações menores da fala, comum em crianças, como a troca de letras.
Casa por tasa

Distrimolalia
Compreende distúrbios da fala, tais como a gagueira e a taquilalia.

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19
Q

O que é a disartria?

A

Alterações nos músculos da fonação, incoordenação cerebral, hipertonia no parkinsonismo (voz baixa, monótona e lenta) ou perda do controle piramidal (paralisia pseudobulbar).

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20
Q

O que é a disfasia?

A

Aparece com normalidade do órgão fonador e dos músculos. Depende da perturbação na elaboração cortical da fala. Há diversos graus (desde pequenas alterações até perda total da fala)

Pode ser de recepção ou sensorial (paciente não entende o que é dito a ele) ou de expressão ou motora (paciente entende, mas não consegue se expressar). Misto: os dois, mais frequente.

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21
Q

O que são fáceis?

A

Conjunto de dados exibidos na face do paciente, que incluem fatores anatômicos e físicos).

Principalmente a expressão do olhar, os movimentos das asas do nariz e posição da boca.

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22
Q

Fáceis normal ou atípica

A

Não há característica de nenhuma patologia.

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23
Q

Fáceis hipocrática

A

Palidez cutânea
Cianose labial
Lábios delgados
Olhos fundos, parados e sem expressão.
Possível aleteo nasal (alargamento das narinas ao respirar)

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24
Q

Fáceis leonina

A

Pele espessa
Inúmeros lepromas com tamanhos variáveis
Lábios grossos e proeminentes
Barba desaparece
Madarose: não tem supercílio

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25
Fáceis renal
Edema periorbital Palidez cutânea com edema, porque o rim produz eritropoetina e estimula a medula a produzir hemácias.
26
Fáceis adenoideana
Nariz pequeno e afilado Boca entreaberta Coloração arroxeada na pálpebra inferior Hipertrofia da adenoide
27
Fáceis parkinsoniana
Cabeça imóvel, inclinada Olhar fixo Supercílios elevados e fronte enrugada Boca entreaberta com sialorreia Pele oleosa Falta de expressividade facial Observada no parkinson
28
Facies basedowiana
Olhos salientes - exoftalmia e brilhantes Rosto magro Presença de bocio Vista em pacientes com hipertiroidismo Aspecto de espanto e ansiedade
29
Facies mixedematosa
Rosto arredondado Nariz e labios grossos Pele seca, espessada e acentuação dos sulcos Cabelos secos e sem brilho Desânimo e apatia Pálpebras infiltradas Obesidade Vista no hipotireoidismo
30
Fácies acromegálicos
Saliência das arcadas supraorbitarias Proeminência das maçãs do rosto Maior desenvolvimento do maxilar Aumento do nariz, labios e orelhas Olhos parecem pequenos
31
Facies cushingoide
rosto arredondado em lua cheia Obesidade Estrias Hirsutismo Presença de acne Síndrome de cushing
32
Facies mongoloide/dowiana
Prega de epicanto (pele da pálpebra superior) Olhos oblíquos e distantes um do outro Rosto redondo Boca entreaberta Macroglossia Linha simiesca
33
Facies de paralisia facial periferica
Assimetria facial Repuxamento da boca para o outro lado Apagamento do sulco nasolabial
34
Facies miastênica
Ptose palpebral bilateral que obriga o paciente a franzir a testa e levantar a cabeça
35
Facies etilica
Olhos avermelhados, ruborização da face, Hálito etílico Voz pastosa Sorriso indefinido
36
Facies de depressão
Cabisbaixo Olhos com pouco brilho e fixos em um ponto distante Indiferença, tristeza e sofrimento emocional Comum em transtornos depressivos
37
Facies pseudobulbar
Súbitas crises de choro ou riso, involuntárias, mas conscientes Com aspecto espasmódico
38
Fáceis esclerodermica
Fáceis de mumia Imobilidade facial Pele endurecida Repuxamento dos lábios Afinamento do nariz Fisionomia inexpressiva, parada e imutável
39
Descreva o biotipo brevelineo
Pescoço curto e alargado Tórax alargado e volumoso Membros curtos em relação ao tronco Ângulo de charpy maior que 90 Baixa estatura
40
Biotipo mediolineo
Pescoço, tórax e membros e estatura intermediários Desenvolvimento harmônico da musculatura e panículo adiposo Ângulo de Charpy igual a 90
41
Biotipo longilineo
Pescoço longo e delgado Torax afilado e chato Membros alongados predominando sobre o tronco Ângulo de charpy menor que 90 Estatura elevada
42
Decúbito ventral
Geralmente em colicas
43
Decubito dorsal
Geralmente em abdome agudo
44
Decubito lateral direito e esquedo
Geralmente em gestantes
45
Genupeitoral
Paciente de joelhos com o tronco fletido sobre as coxas, enquanto a face anterior do tórax põe-se em contato com o solo ou chão.
46
Posição de cócoras (squatting)
Alívio para hipóxia generalizada
47
Postura parkinsoniana
Ao se pôr de pé, apresenta semiflexao da cabeça, troncos e membros inferiores. Caminhando, parece estar correndo atrás do seu próprio eixo de gravidade.
48
Decúbito
Decúbito preferido Indica como o paciente prefere ficar no leito
49
Atitudes involuntárias
Independem da vontade do paciente e incluem: ortono, opistotono, emprostono, pleurostotono, etc
50
Atitude passiva
Faz parte das atitudes involuntárias O paciente fica na posição em que é colocado no leito, sem contratura muscular Inconsciente ou comatoso
51
Ortonono o que é
Todo o tronco e os membros estão rígidos, sem se curvarem para diante, para trás ou um dos lados.
52
Opistotono o que é e em que casos é observada
Tensão para trás Contratura muscular da lombar Casos de tetano e meningite Fica como se fosse um arco, se apoia nos calcanhares
53
Emprostotono o que é e em quais situações
Observada no tetano, meningite e raiva Tensao pra diante Concavidade voltada para a frente
54
Pleurostotono o que é e quando ocorre
Tensão para o lado Tétano, meningite e raiva
55
Posição em gatilho o que é e quando ocorre
Hiperextensão da cabeça, flexão das penas sobre as coxas e encurvamento do tronco com concavidade para frente. Comum em crianças Irritação meníngea
56
Torcicolo e mão pêndula da paralisia radial
Relacionadas a determinados segmentos do corpo
57
Dados vitais quais são?
Sinais vitais: FC, FR, TA e Temperatura. Se já tiverem sido registrados pela equipe, analisar novamente vc mesmo.
58
FC
Avaliada comumente pelo pulso radial Deve-se usar os dedos indicador e médio para comprimir a artéria radial até que uma pulsação seja detectada. Ritmo regular-> contar a frequência por 30s e multiplicar por 2. Ritmo irregular pra mais ou pra menos-> contar a frequência até 60s Faixa de normalidade: 60-90/100 bpm
59
A frequência do pulso pode variar?
Sim! Varia com a idade e com outras condições fisiológicas
60
O que é taquisfigmia?
Acima de 100 pulsações por minuto Também chamada de taquicardia
61
Quais condições fisiológicas são observadas a taquicardia?
Exercício, gravidez, hipertiroidismo, insuficiência cardíaca, miocardite, emoção.
62
Bradisfigmia ou bradicardia o que é?
Menos de 60 pulsações por minuto. Não é raro em pessoas saudáveis, especialmente em atletas Mas pode acontecer em casos de: Hipertensão intracraniana, anormalidade cardíaca ou extracardiaca, icterícia Principais causas: afecções cardíacas com lesões do sistema excitocondutor, seja por comprometimento do nó sinoatrial (bradicardia sinusal) ou por transtorno na condução do estímulo (bloqueio atrioventricular)
63
O que são os dados vitais? Quais são os eles?
Indicadores do estado de saúde Temperatura corporal FC FR Pulso arterial Tempo de enchimento capilar Saturação de o2 Peek flow
64
Quais são os sinais vitais?
Temperatura Pulso PA FR Dor seria o 5º sinal vital
65
Caso a FC seja irregular, existem algumas indagações a serem feitas. Quais?
As extrassístoles aparecem em um ritmo basicamente regular? A irregularidade varia com a respiração? O ritmo é totalmente regular?
66
Quais são as principais arritmias?
Extrassístole, arritmia sinusal, fibrilação atrial, bloqueio cardíaco.
67
O que é arritmia sinusal?
Alternância de pulsações, ora mais rápidas ora mais lentas, quase sempre relacionadas com a respiração. Na inspiração, as pulsações sucedem-se mais rapidamente. Expiração, o contrário. acontece mais em crianças e adolescentes Deve-se a variações da influência vagal sobre o nó sinusal. Encontrada na hipertensão intracraniana e cardiopatia isquêmica.
68
O que é extrassístolia?
É uma arritmia mais comum. Não indica obrigatoriamente a presença de lesão cardíaca. O que se nota na pulsação radial são falhas na sequência das pulsações, o que se percebe não são as contrações extras e sim as pausas compensadoras que se seguem às contrações prematuras. Costumam ser imperceptíveis no pulso, mas pode-se notar uma pulsação prematura, quase sempre de pequena amplitude.
69
Como podem ser classificadas as extrassístoles?
Se acontecem entre pulsações normais, extrassístoles isoladas. Alternadamente a cada pulsação -> pulso bigeminado ou bigemismo extrassistólico. Após 2 pulsações normais, fala-se pulso trigeminado ou trigemismo extrassistólico.
70
O que é a fibrilação atrial?
Completa e constante irregularidade do pulso. É uma arritmia! Os intervalos entre as pulsações variam de uma para a outra e a amplitude das ondas modifica-se o tempo todo. Observa-se um déficit de pulso, principalmente quando a FC é alta.
71
Bloqueio cardíaco, defina.
O bloqueio AV que determina irregularidade do pulso é de 2º grau. Porque, no bloqueio AV de 1º grau, há apenas retardo na condução do estímulo sem que haja perda de nenhum. Não se observam falhas no pulso
72
O que acontece no bloqueio de 2º grau de Wenckebach?
Estímulos originados no nó atrial não alcançam os ventrículos, isso determina falhas na sequência das pulsações, semelhantes às pausas compensadoras das extrassístoles.
73
Bloqueio de 3º grau ou atrioventricular completo
Todos os estímulos sinusais são bloqueados, resultando em pulso lento, mas regular
74
Frequência cardíaca características
Dureza ou tensão: é determinada pela pressão dos vasos. Duro: aumento da resistência da parede do vaso -> arteriosclerose. Normal -> mole. Amplitude ou magnitude: quantidade de sangue presente na circulação. Normal -> cheio. Alterações: diminuição no volume corrente pode gerar pulso filiforme ou ausente em caso de choque. Tipos de onda
75
Locais de pulso para FC
Artéria radial Artéria temporal superficial Artéria femoral Artéria carótida Artéria poplítea Artéria tibial posterior Artéria dorsal pediana Artéria braquial
76
FC, características
Observar a frequência, o ritmo, a profundidade e o esforço respiratórios. Deve-se contar o número de incursões respiratórias por 1 min, por inspeção visual ou ausculta da traqueia com o estetoscópio Normal em adultos: 12 a 20 incursões respiratórias/min -> padrão calmo e regular.