EXAME FÍSICO DO APARELHO CARDIOVASCULAR Flashcards

1
Q

Qual o primeiro passo da exame físico cardiovascular

A

Observação do estado geral do paciente

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2
Q

Quais os principais pontos observados no exame físico cardiovascular

A

• Presença de marchas
• O posicionamento
• Estado de consciência: repercute na anamnese e exame físico
• Mucosas e pele
• Padrão respiratório

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3
Q

Quais são as principais posições de conforto

A

• Genupeitoral
• Cabeceira elevada
• Cócoras

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4
Q

Em quais casos é comum observar a posição Genupeitoral

A

Doenças que repercutem débito cardíaco
Ex: Derrame pericárdio com tamponamento cardíaco

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5
Q

Descreva a posição Genupeitoral e como ela ajuda o paciente

A

É a posição de encostar o joelho no peito, posição do mulssulmano orar.
Obs.: Essa posição ajuda a diminuir o retorno venoso, ex em doenças que repercutem débito cardíaco.

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6
Q

Em quais casos é comum observar a posição de Cabeceira elevada

A

Ortopnéia

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7
Q

Qual a razão que justifica o conforto da posição de Cabeceira elevada

A

O paciente com congestão pulmonar ao estar em pé tem líquido pulmonar apenas na base do pulmão quando ele deitar ficará com líquido em toda a extensão do
pulmão, dificultando a respiração. Assim o paciente dorme com a cabeça elevada, sentado ou até
mesmo em pé

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8
Q

Quais perguntas devem ser feitas ao paciente que apresenta Dispneia

A

Sempre perguntar aos pacientes com dispneia progressiva como está o sono, se há dificuldade, quantos travesseiros ele dorme

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9
Q

Em quais casos é comum observar a posição de Cócoras

A

Comum em crianças com tetralogia de Fallot

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10
Q

O que é a tetralogia de Fallot

A

É uma cardiopatia congênita, com 4
alterações orgânicas ou estruturais.

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11
Q

Descreva a posição Cócoras e como ela ajuda o paciente

A

O paciente fica agaixado, ou de joelho, diminuindo o retorno venoso para melhorar a sintomatologia da doença.

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12
Q

Quais informações podem ser obtidas da observação das mucosas e da pele

A

• Palide
• Cianose
• Icterícia
• Edema
• Circulação colateral (parede abdominal ou torácica)
• Calor ou hipotermia de extremidades (doenças arteriais periféricas, principalmente em membros inferiores ocorre em função da oligoperfusão)

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13
Q

Como deve ser o padrão respiratória adequado de um paciente

A

Está entre 16 e 20 respirações por minuto

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14
Q

Quais os 3 principais sítios de observação no exame cardiovascular

A

Pescoço → região cervical
• Tórax
• Epigastrica → região superior do abdome

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15
Q

Quais as pulsações que devem ser observadas no exame do pescoço

A

• Aórtica (região supraesternal)
• Carotídea (região do ângulo da mandíbula)
Obs.: Também deve-se fazer ausculta na procura de sopros

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16
Q

As pulsações aórtica e carotídea são visíveis no paciente em repouso, o que facilita sua aferição. Verdadeiro ou Falso

A

Falso, As pulsações aórtica e carotídea não são visíveis no paciente em repouso
Obs.: Principalmente em pacientes jovens, não se vê a pulsação arterial na região cervical.

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17
Q

Por que é possível perceber o pulso cervical no paciente idoso em repouso, diferente do paciente jovem

A

No paciente idoso, em função do processo de calcificação da parede das artérias, que ficam
endurecidas, pode ser percebido algum batimento arterial na região cervical.

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18
Q

Quais doenças podem levar ao aparecimento de pulsações na fúrcula (pulsações aórticas) e no pescoço
(pulsações Carotídeas)

A

Algumas doenças como a aterosclerose, insuficiência valvar aórtica (dança das artérias: sinal semiológico) e
hipertensão arterial

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19
Q

Como é aferido o pulso venoso

A

São observadas na base do pescoço, dependentes de modificações de volume nas veias jugulars, ele não é palpável, diferente do pulso arterial.
Obs.: Em condições fisiológicas, o pulso venoso apresenta dois components e não é palpável, enquanto o pulso arterial tem apenas um componente e é sempre palpável, mesmo que não seja visível.

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20
Q

Qual a função do pulso venoso

A

O pulso venoso é um indicador da função cardíaca de câmaras direitas

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21
Q

Por que o pulso venoso é um indicador da função cardíaca de câmaras direitas

A

Porque no Atrio Direito chegam as veias cavas

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22
Q

Como a veia cava superior está muito próxima da veia jugular, então o que acontece no Atrio Direito tem repercussão através da veia cava superior, seguimento barquiocefálico e jugular. Verdadeiro ou Falso

A

Verdadeiro

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23
Q

Como é o batimento jugular

A

Normalmente ele é bifasico, mas pode ser também
trifásico

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24
Q

Apesar de ser mais utilizada a região cervical para aferir o pulso venoso, por ser um local de fácil acesso e visibilidade, outras regiões também podem ser utilizadas. Verdadeiro ou Falso

A

Falso, Pulso venoso só vemos na região cervical. Em
outra área do corpo não é possível.

25
Q

Em quais pacientes é normal observar jugulars visíveis e pulso venoso

A

Pessoas em decubito dorsal com travesseiro baixo
Obs.: É fácil de ser percebido

26
Q

Onde se encontra o pulso venoso

A

Na base do pescoço

27
Q

O que é o sinal de Kussmaul

A

Consiste no aumento paradoxal da turgência jugular (pressão venosa jugular), ou das pulsações venosas durante a inspiração. Se na hora da inspiração a jugular aumentar de tamanho paradoxalmente (porque ela deveria sumir), chamamos de sinal de Kussmaul.

28
Q

Por que não se vê o pulso jugular na inspiração

A

Ao inspirar, o tórax aumenta sua pressão negativa e o sangue da jugular é “puxado” em direção ao coração, fazendo com que ela não seja vista.

29
Q

Em quais casos pode ser observado o sinal de Kussmaul:

A

• Pericardite constritiva
• Tamponamento cardíaco com complicações
• Cor pulmonale (agudo ou crônico)
• Miocardiopatia restritiva: principalmente de VD (como sarcoidose, hemocromatose e
amiloidose)
• Estenose da válvula tricúspide
• Infarto ventricular direito
• Insuficiência ventricular direita (IVD)

30
Q

Normalmente não temos sopros no pescoço. Verdadeiro ou Falso

A

Verdadeiro

31
Q

Qual a causa do sopro no pescoço

A

•Devido à irradiação de sopro cardíaco. Na estenose aórtica, por exemplo, a irradiação do Sopro Sistólico de ejeção se faz para a carótida direita e fúrcula.
• Podem aparecer sopros no pescoço provenientes de obstruções arteriais ou de estados hipercinéticos.
• Em alguns pacientes com isquemia transitória podem ter estenose carotídeo e ao auscultar a carótida
pode haver um sopro carotídeo.

32
Q

Quais as formas anomolas do tórax

A

• Tonel (DPOC)
• Pombo
• Escavado
• Cifoescoliótico

33
Q

Quais os tipos de abaulamentos torácicos

A

• Abaulamentos precordiais → Decorrentes de cardiomegalia (sobretudo em doenças congênitas).
• Abaulamento pulsátil na parede torácica → Investigar a presença de aneurisma aórtico

34
Q

Por que em casos de abaulamento pulsátil deve-se investigar a presença de aneurisma aórtico

A

Se o aneurisma for de aorta descendente pode-se verificar abaulamento pulsátil no dorso do paciente

35
Q

Quais as causas das Retrações torácicas

A

Circunstâncias que diminuem a expansibilidade do tórax.
Por exemplo: (cirurgias prévias, fibrose pleuropulmonar e sequela cicatricial de tuberculose

36
Q

Omque é Ictus cordis

A

É o impacto do coração sobre a parede torácica e corresponde, automaticamente, à ponta do ventrículo
esquerdo.
Sendo localizado entre o quarto e quinto espaço intercostal esquerdo, aproximadamente 0,5 cm para dentro da linha hemiclavicular esquerda, com o paciente em decúbito dorsal.

37
Q

Qual o sinal semiológico que indica a possibilidade de desvio do mediastino inferior

A

Ictus cordis

38
Q

Quais as possíveis variações do Ictus cordis

A

Pode variar com o biotipo do paciente, de modo que em:
• Paciente longilíneo: a tendência é ter o coração mais verticalizado e o Ictus ficar mais medial.
• Paciente obeso: a tendência é ter o coração mais horizontal e o ictus ficar mais lateral, ou seja, mais
para a esquerda.

39
Q

Em todo paciente que tem ictus cordis é possível palpa-lo. Verdadeiro ou Falso

A

Falso, Nem todo paciente tem o ictus cordis palpável. Sendo que no paciente que é possível a palpação, o icutus tem extensão de 1 a 1 e ½ polpa digital (aproximadamente 1,5 a 2,0 cm).

40
Q

Qual a extensão do Ictus cordis

A

De 1 a 1 e ½ polpa digital (aproximadamente 1,5
a 2,0 cm)

41
Q

Em quais situações podemos sentir o ictus como um choque curto e intenso (cupuliforme)

A

É comum nas hipertrofias ventriculares (ex em paciente hipertenso), em outras como um choque de duração maior (globoso), que é comum nas dilatações das câmaras

42
Q

É comum Sopros se apresentarem o pescoço. Verdadeiro ou Falso

A

Falso, Normalmente não temos sopros no pescoço

43
Q

O Ictus cordis é móvel, deslocando-se para a direita ou esquerda de acordo com o decúbito. Verdadeiro ou Falso

A

Verdadeiro

44
Q

Em situações patológicas o Ictus cordis pode estar desviado para baixo e para fora da linha hemiclavicular esquerda (pensar em hipertrofia ou dilatação do VE), ou seja região da axila, e para dentro da linha hemiclavicular esquerda (pensar em hipertrofia ou dilatação do VD). Verdadeiro ou Falso

A

Verdadeiro

45
Q

Quais as causas do desvio do Ictus cordis

A

Pode estar desviado também por pneumotórax, derrame pleural, gravidez e com mobilidade diminuída por pericardite.
Obs.: Nessas situações o mediastino que desvia e não necessariamente o ictus por si só.

46
Q

O que é um Frêmito:

A

É a sensação tátil do sopro cardíaco

47
Q

Como é feita a detecção e a avaliação do Frêmito

A

1⁰ Coloca-se o paciente em decúbito dorsal e lateral esquerdo e, às vezes, sentado com o tórax inclinado para frente.
2⁰ O examinador coloca a palma da mão no tórax do paciente (região precordial) com os dedos estendidos.
3⁰ E tentar achar a presença de frêmito, não é muito comum encontrar esse sinal no dia a dia.

48
Q

O frêmito é detectado com o paciente em decúbito ventral. Verdadeiro ou Falso

A

Coloca-se o paciente em decúbito dorsal e lateral esquerdo e, às vezes, sentado com o tórax inclinado para frente.

49
Q

Quais as classificações da sensação tátil do Frêmito:

A

De acordo com o tempo (ciclo cardíaco)
▪ Sistólico
▪ Diastólico
▪ Contínuo
De acordo com a intensidade
• Que vai ser dada em cruzes de 1 – 4 (de + a ++++)

50
Q

O que devemos procurar no exame do epigastro

A

○ Abaulamentos
○ Retrações
○ Pulsações

51
Q

O frêmito diastólico coincide com o pulso assim como o sistólico. Verdadeiro ou Falso

A

Falso, O frêmito sistólico coincide com o pulso, mas o diastólico NÃO (Se coincidir é sistólico se não ele é diastólico)

52
Q

Quais as causas cardíacas do abaulamentos do epigástro

A

• Aaneurisma de aorta
• Hipertrofia (principalmente de VD)
• Cardiomegalia
• Derrame pericárdio
• Alterações da caixa torácica

53
Q

Quais as causas não cardíacas do abaulamentos do epigástro

A

• Tumores
• Abscessos

54
Q

Quais as causas das Retrações do epigástro

A

• Cicatrizes
• Lesões congênitas ou antigas

55
Q

Quando as pulsações da aorta são transmitidas ao epigastro, é recomendável procurar por aneurisma de aorta abdominal,
principalmente em pessoas magras. Verdadeiro ou Falso

A

Falso, é comum pacientes magros apresentarem pulsações epigastricas

56
Q

O que as pulsações epigástricas podem indicar

A

• Hipertrofia ventricular
• Dilatação de aorta
• Aneurismas ventriculares

57
Q

Sentir o batimento arterial em pessoas magras na região do epigástrio é normal, mas se ele for muito grande e doloroso deve-se pesquisar outras causas.
Verdadeiro ou Falso

A

Verdadeiro

58
Q

Como é a estrutura de um estetoscópios

A

A maioria dos estetoscópios é formada por duas partes funcionais: a campânula e o diafragma (ou membrana). Além de possuir as hastes de condução de som e olivas para acoplar o sistema ao ouvido.

59
Q

Quando deve ser utilizados a campânula e o diafragma

A

A campânula é usada para auscultar melhor os sons de baixa frequência (B3, B4 e sopro diastólico da estenose mitral) e o diafragma para auscultar os sons de alta frequência (a maioria dos sons).
Obs.: O diafragma é bom para ouvir sons agudos. Já a campânula para sons mais graves