Estudos Epidemiológicos Flashcards
Desenhos Epidemiológicos
Estudos
DESCRITIVOS:
Relatos e séries de casos.
Estudos transversais e ecológicos.
ANALÍTICOS:
Fatores de Risco -> Doença
Coorte, caso-controle e ensaios clínicos.
Estudos Ecológicos
Desenho
AGREGADO -> Toda a população. Exemplo: Grande área ou região.
OBSERVACIONAL -> Sem intervenção.
TRANSVERSAL-> Pontual/Sem acompanhamento. FOTO! Entre meses ou anos.
FATOR DE RISCO + DOENÇA
(ao mesmo tempo)
Estudos Ecológicos
Vantagens
Barato.
Rápido.
Fácil.
(Dados secundários e pontuais).
Gera HIPÓTESE…
Estudos Ecológicos
Desvantagens
… Mas NÃO CONFIRMA (hipótese).
“Vê fumaça, mas não vê o fogo…”
FALÁCIA ECOLÓGICA:
Agregado -> Dados de toda a população
Generalizado! Não individualizar! ERRO!
Estudos
Ecológico x Transversal (Inquérito)
ECOLÓGICO:
Agregado (população).
Dados.
TRANSVERSAL:
Individuado (indivíduo).
Questionários.
Estudos de Coorte
Desenho
INDIVIDUADO -> Cada indivíduo.
OBSERVACIONAL -> Sem intervenção.
LONGITUDINAL PROSPECTIVO -> Acompanhamento.
Expostos x Não Expostos:
FATOR DE RISCO -> DOENÇA
Fator de risco antes da doença!
Estudos de Coorte
Vantagens
DEFINE o risco (doença).
CONFIRMA as hipóteses dos estudos transversais.
BOM para doença CURTA e LETAL (↓período de incubação e tempo).
ATENÇÃO: VÁRIAS DOENÇAS ao mesmo tempo!
Estudos de Coorte
Desvantagens
Caro (exames complementares).
Longo.
Vulnerável a perdas (tempo).
RUIM para doença LONGA E RARA (↑período de incubação e tempo).
ATENÇÃO: o FATOR DE RISCO pode ser RARO! A DOENÇA NÃO!
Estudos de Coorte
Concorrente x Não-concorrente
Histórica
CONCORRENTE: Prospectivo (durante).
NÃO-CONCORRENTE: Retrospectivo (antes -> passado).
Variáveis
Independente x Dependente
INDEPENDENTE: Causa -> Fator de Risco
DEPENDENTE: Efeito -> Doença.
A doença depende do fator de risco!
Estudos de Caso-Controle
Desenho
INDIVIDUADO -> Cada indivíduo.
OBSERVACIONAL -> Sem intervenção.
LONGITUDINAL RETROSPECTIVO.
Doentes (Casos) x Não Doentes (Controles).
DOENÇA -> FATOR DE RISCO.
Exposição no PASSADO.
Doença antes do fator de risco!
Exemplo: Microcefalia -> Zika vírus.
Estudos de Caso-Controle
Vantagens
Oposto do Coorte:
Barato.
Rápido.
Fácil.
BOM para doenças LONGAS e RARAS (já parte da doença).
ATENÇÃO: VÁRIOS FATORES DE RISCO ao mesmo tempo!
Estudos de Caso-Controle
Desvantagens
Não define o risco… ESTIMA! (doença).
Vulnerável a ERROS -> Sem acompanhamento. Informações do passado (fidedignas?).
RUIM para fator de risco RARO (pode não existir).
ATENÇÃO: Apenas UMA DOENÇA!
Estudos
Transversal x Caso-Controle
TRANSVERSAL: Doença e fator de risco no MESMO MOMENTO!
CASO-CONTROLE: Doença no PRESENTE -> Fatores de risco no PASSADO (Perguntar -> Questionário)
Ensaios Clínicos
Desenho
DECORAR: “Caçadores de Mitos”.
INDIVIDUADO -> Cada indivíduo.
INTERVENÇÃO -> Profilática ou Terapêutica.
LONGITUDINAL PROSPECTIVO.
Substância x Placebo/Convencional.
Intervenção -> Efeito.
Ensaios Clínicos
Vantagens
INTERFERE no risco (evitar a doença).
Controle dos fatores de confusão (intervenção).
É o melhor para testar medicamentos!
Ensaios Clínicos
Desvantagens
Estudo de Coorte de Intervenção: Caro. Longo. Complexo. Vulnerável a perdas (tempo).
RUIM para doenças RARAS.
ATENÇÃO: Problemas sociais, éticos e legais (experimento).
Ensaios Clínicos
Controlado
2 grupos: Experimento (Intervenção) x Controle.
Comparação.
Eficácia!
Evita erro de intervenção -> Efeito Hawthorne e Placebo (se anulam).
Efeito Hawthrone
Observação -> Mudança de comportamento.
Exemplo: DM -> Dieta.
Efeito Placebo
Psicológico!
Intervenção -> Efeito (melhora).
Ensaios Clínicos
Randomizado
Sortear (acaso).
Cada paciente tem a mesma probabilidade de cair em um grupo ou outro.
Evita erro de seleção (droga -> grupo com características melhores) e confusão (equilíbrio dos fatores que se anulam).
Ensaios Clínicos
Mascarado
Cegar -> Evitar erro de aferição.
ABERTO: Ninguém (todos sabem).
SIMPLES-CEGO: Pacientes.
DUPLO-CEGO: Pacientes e médicos.
TRIPLO-CEGO: Pacientes, médicos e outros profissionais. Exemplo: Radiologista (imagem) ou patologista (biópsia).
ATENÇÃO: O dono do estudo (pesquisador) tem que saber!
Eficácia
Tratamento em condições ideias.
VALIDADE INTERNA: Resultados verdadeiros.
Depende da qualidade.
Efetividade
DECORAR: “EfetiVIDAde”.
Tratamento em condições reais.
VALIDADE EXTERNA: Generalização dos resultados. População -> Outras populações.
INTENTION TO TREAT: Todos os pacientes.
Análise
Frequência
Doença (intensidade).
TRANSVERSAL: Prevalência.
CASO-CONTROLE: Prevalência (?).
Incidência NÃO! Partimos dos doentes!
COORTE: Incidência.
ENSAIO CLÍNICO: Incidência (tipo de coorte).
Análise
Caso-controle
ESTIMA o risco -> Incidência NÃO!
ODDS RATIO / RAZÃO DOS PRODUTOS CRUZADOS (OR) = A x D ÷ B x C.
“Chance de adoecer”.
#DECORAR: "Antes da Doença Buscar as Condições de risco". "Fórmula do peixinho".
Análise
Coorte
DEFINE o risco -> Incidência!
RISCO RELATIVO (RR) = I E ÷ I NE. "Risco de adoecer".
RISCO ATRIBUÍVEL AO FATOR (RAF) = I E - I NE.
RISCO ATRIBUÍVEL POPULACIONAL (RAP%) = I P - I NE ÷ I P.
ODDS RATIO (OR) também!