ENARE 2021 Flashcards

1
Q

Verdadeiro ou falso:

“A doença de trabalho também pode ser chamada de tecnopatia.”

A

Verdadeiro

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2
Q

Sobre a diretriz de atividade física e comportamento sedentário da OMS, marque V ou F:

I. Realizar semanalmente 150-300 minutos de atividade aeróbica moderada ou 75-160 minutos de atividade vigorosa.

II. Musculação pelo menos 2 x por semana.

A

Todas estão corretas

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3
Q

Sobre a alimentação saudável, marque V ou F:

I. Existem evidências de que a absorção de certos nutrientes diminui com a idade. No entanto, ainda não existem evidências suficientes de que os valores recomendados de nutrientes devam ser diminuídos ou aumentados para idosos.

II. Os pontos de corte de IMC são diferentes para à população idosa, sendo IMC < 22 classificado como baixo peso, de 22 a 27 como eutrófico e > 27 como sobrepeso.

A

Todas estão corretas

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4
Q

O Modelo Transteórico ou Modelo de Estágios de Mudança de Comportamento apresenta 5 estágios a saber:

1. Pré-contemplação: a pessoa não tem intenção de mudar o comportamento. 

2. Contemplação: a pessoa tem intenção de alterar um comportamento. 

3. Preparação: pessoa com intenção e inicia a mudança de comportamento. 

4. Ação: pessoa altera efetivamente seu comportamento, há menos de 6 meses. 

5. Manutenção: novo hábito se mantém ao longo do tempo, há mais de 6 meses. 
A

👍🏻

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5
Q

Sobre os programas de rastreamento, marque V ou F:

I. O sobrediagnóstico cursa com diagnósticos em excesso.

II. Um dos critérios para o programa de rastreamento é que a condição possua um estágio pré-clínico(assintomático) bem definido.

III. A melhor opção para validar a efetividade de programas de rastreamento é haver redução na taxa de mortalidade e/ou morbidade para doença rastreada.

IV. No viés de tempo de duração, há erro ao considerar como homogêneas evoluções heterogêneas na dita “história natural das doenças”.

V. O rastreamento do diabetes está destinado a pessoa com PA > 135 x 80 mmHg.

VI. Está indicado rastreamento de dislipidemia para os homens acima de 35 anos ou mulheres acima de 45, caso possuam risco elevado para doença coronariana.

A

Todas estão corretas

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6
Q

Referente à Saúde da Criança, marque V ou F:

I. A mortalidade infantil diminui muito nas últimas décadas, tendo maior queda a mortalidade pós-neonatal.

II. A obesidade infantil e a má qualidade da alimentação superaram a desnutrição como problema de saúde das crianças.

III. As crianças podem apresentar risco baixo, intermediário ou elevado. Mesmo as crianças com risco elevado devem receber visita domiciliar do ACS em até 48 h após a alta da maternidade, bem como o enfermeiro deve realizar a visita domiciliar com 15 dias.

A

Todas estão corretas

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7
Q

Qual é a principal causa de mortalidade entre 1 ano a 40,49 anos?

A

Causas externas

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8
Q

Quais itens correspondem a contraindicações à terapia de reposição hormonal?

I. Porfiria

II. Doença coronariana 

III. Doença cerebrovascular

IV. Câncer de mama

V. Lesão precursora para câncer de mama

VI. Câncer de endométrio

VII. LES 

VIII. Meningeoma(apenas para progestágenos)

IX. Doença tromboembólica venosa

X. Sangramento vaginal de causa desconhecida
A

Todas estão corretas

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9
Q

No que se refere ao câncer de endométrio, marque V ou F:

I. O exame padrão-ouro para o diagnóstico é a biópsia através da histeroscopia.

II. Seus principais fatores de risco são:

idade de 50 a 70 anos

terapia estrogênica exclusiva

tumor secretor de estrógeno

uso de tamoxifeno

menarca precoce

menopausa tardia(após os 55 anos)

nuliparidade

infertilidade

anovulação crônica

obesidade

HAS

DM

síndrome de Lynch

síndrome de Cowden

história familiar de câncer de endométrio, ovário, mama ou cólon

hiperplasia endometrial

radioterapia pélvica prévia

III. As pacientes com síndrome de Lynch(câncer de colo hereditário não polipóide) têm risco muito alto de desenvolver o câncer de endométrio e devem ser submetidas ao rastreamento.

A

Todas estão corretas

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10
Q

Quais os princípios que orientam a ética médica?

A
Beneficência 

Não maleficência 

Autonomia 

Justiça 
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11
Q

Sabendo-se que o Valor Predititivo Positivo(VPP)é a probabilidade que alguém que testou positivo realmente esteja doente, o que acontece com VPP se houver aumento da prevalência?

A

Aumenta. Por outro lado, o aumento da prevalência leva à diminuição do Valor Preditivo Negativo.

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12
Q

Segundo o INCA, qual é o tipo mais frequente de câncer na mulher brasileira, excluindo o câncer de pele não melanoma?

A

Câncer de mama 🤱

2º)cólon e reto
3º)colo do útero

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13
Q

Sobre o ciclo menstrual, marque V ou F:

I. A progesterona tem efeito antiproliferativo no endométrio, pois inibe os receptores de estrogênio responsáveis pela proliferação endometrial.

II. A ovulação ocorre após 10-12 h do pico de LH.

III. Na fase periovulatória temos níveis máximos de estrogênio.

IV. Após a ovulação há a formação do corpo lúteo ou corpo amarelo, que
produz diversos hormônios, como estrogênio, progesterona e inibina A, mas o principal é a progesterona, que tem pico na 2ª metade da 2ª fase do ciclo.

V. O corpo lúteo tem meia-vida de 10-14 dias. Caso não ocorra a fecundação, os níveis hormonais caem e a paciente irá menstruar. Ocorrendo a fecundação, o hCG mantém o corpo lúteo devido à produção de progesterona, até aproximadamente 8 semanas de gestação.

A

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14
Q

Como se calcula a regra de Nagele?

A

DPP = somar 7 aos dias e subtrair 3 dos meses e ajustar o ano para o seguinte.

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15
Q

A ausculta do BCF é possível com quantas semanas através do sonar doppler?

A

10-12 semanas

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16
Q

Gestantes _________com coombs indireto__________ devem receber profilaxia com aloimunização materna com imunoglobulina anti-D, se forem expostas ou tiverem alto risco de exposição ao sangramento materno-fetal.

A

Rh negativas
Negativo

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17
Q

Assinale os itens que correspondem às indicações corretas de profilaxia com imunoglobulina anti-D:

I. Gestantes Rh negativo e coombs indireto negativo com 28 semanas de gestação. 

II. Gestantes Rh negativo e coombs indireto negativo com até 72 h pós-parto se o recém-nascido for Rh positivo. 

III. Após complicações na gravidez que possam levar a sangramento materno-fetal de gestantes Rh negativo com coombs indireto negativo: abortamento, gestação ectópica, mola hidatiforme, procedimentos invasivos intraútero, morte fetal, trauma abdominal, DPP. 
A

Todos estão corretos

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18
Q

Nos casos de hemorragia pós parto, a medicação de 1ª linha no tratamento da atonia uterina é:

A

Ocitocina

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19
Q

Quais são as principais causas de hemorragia pós parto?

A

4 Ts

Atonia uterina 

Trombo - coagulopatias 

Tecidos - “restos placentários”

Trauma - laceração, hematoma, rotura uterina 
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20
Q

Sobre o manejo da atonia uterina, marque V ou F:

I. Frente a atonia uterina, deve-se iniciar a massagem uterina bimanual e ocitocina.

II. Caso não haja resposta à ocitocina, está indicado o uso de metilergometrina.

III. Se não houver resposta, o misoprostol deve ser usado.

IV. No caso de falha de uterotônicos, podemos fazer associação do traje antichoque não pneumático e balão de tamponamento intra-uterino.

V. Se não houver resposta, está indicada laparotomia com suturas compressivas ou ligaduras vasculares ou histerectomia ou cirurgia de controle de danos.

A

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21
Q

No que tange à gestação gemelar, marque V ou F:

I. As complicações maternas possíveis são:

pré-eclâmpsia

diabetes

anemia

complicações hemorrágicas

edema pulmonar

óbito

II. O principal risco para o feto é a prematuridade.

III. As complicações fetais possíveis são:

prematuridade

RCIU

anomalias fetais

morte fetal

IV. As gestações monocoriônicas apresentam complicações específicas que não ocorrem nas gestações dicoriônicas, como síndrome de transfusão feto-fetal, sequência anemia-policitemia, gêmeo acárdico(sequência TRAP- perfusão arterial reversa gemelar), enovelamento de cordão e gêmeos conjugados.

V. O método mais efetivo para avaliar amniocidade e corionicidade é a USG de 1º trimestre - entre 6 a 14 semanas.

VI. Na gestação monocoriônica e monoamniótica não há membrana entre os fetos.

VII. Na gestação monocoriônica e diamniótica a membrana entre os fetos é fina, formando o sinal do T.

VIII. Na gestação dicoriônica e diamniótica a membrana entre os fetos é espessa, formando o sinal do lambda.

IX. Após o 1º trimestre, torna-se difícil a identificação do sinal do lambda e do T, pois as placentas ficam fundidas o que dificulta a determinação da corionicidade.

X. As gestações dicoriônicas e diamnióticas podem ser monozigóticas ou dizigóticas.

A

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22
Q

Sobre o perfil biofísico fetal, marque V ou F:

I. É um exame que avalia a vitalidade fetal por meio das atividades biofísicas do feto e do volume do líquido amniótico.

II. Ele avalia quatro marcadores agudos a saber:

• tônus

• movimentos corporais fetais

• movimentos respiratórios

• frequência cardíaca fetal e

um marcador crônico - volume do líquido amniótico.

III. As anormalidades das atividades biofísicas durante a hipóxia acontecem na ordem inversa do seu aparecimento durante o período embrionário, ou seja, o PRIMEIRO parâmetro a sofrer alterações da hipóxia é: a frequência cardíaca; seguidos dos movimentos respiratórios; movimentos corporais e, por último, o tônus.

IV. Os movimentos respiratórios, o tônus, os movimentos corporais fetais e o volume do líquido amniótico são avaliados pela USG, enquanto a frequência cardíaca fetal pela cardiotocografia.

V. Cada parâmetro recebe uma pontuação de 0 ou 2. A soma da pontuação > ou = 8 sugere bom prognóstico fetal e < 8 indica a necessidade de monitorização da vitalidade fetal ou resolução da gestação.

VI. A variabilidade dos batimentos cardíacos fetais, avaliada pela cardiotocografia é o primeiro parâmetro a se alterar diante da hipóxia fetal aguda.

A

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23
Q

Sobre as indicações da antibioticoprofilaxia contra o estreptococo B, marque V ou F:

I. Se a cultura for positiva e a gestante estiver em trabalho de parto ou com rotura de membranas ovulares.

II. Se a cultura for desconhecida e uma das situações abaixo: 
• trabalho de parto prematuro 
• febre intraparto 
• filho anterior com história de infecção por Streptococcus agalactiae.
• rotura de membrana ovulares há mais de 18 h 
• urocultura positiva durante o pré-natal para Streptococcus agalactiae.

III. Não há indicação de antibioticoprofilaxia se a cultura for positiva e o parto cesáreo.

IV. Não há indicação de antibioticoprofilaxia se a cultura positiva para Streptococcus agalactiae em gestação anterior.

V. Não há indicação de antibioticoprofilaxia se houver rotura de membranas ovulares e a cultura for negativa.

A

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24
Q

Sobre as parasitoses intestinais, marque V ou F:

I. A tricuríase está relacionada com prolapso retal.

II. A tricuríase é causada pelo nematelminto Trichuris trichiura, que habita o ceco e cólon ascendente de seres humanos. A maioria das pessoas abriga uma carga baixa de vermes e não apresenta sintomas. Quando manifesta, verifica-se disenteria crônica, prolapsos retal, anemia, retardo de crescimento, assim como déficits cognitivos e do desenvolvimento.

III. Segundo ENARE teníases estão relacionadas com tenesmo.

IV. Observa-se o tenesmo mais frequentemente na tricuríase, amebíase intestinal e na oxiuríase.

A

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25
Q

Sobre hidratação da pele, marque V ou F:

I. Os emolientes preenchem os espaços entre os corneócitos, mantendo a hidratação.

II. Os umectantes aumentam a hidratação da camada córnea, preservando a sua estrutura.

III. As substâncias oclusivas formam um filme hidrofóbico sobre a epiderme que retarda a evaporação da água e a penetração de agentes irritantes, como alérgenos e toxinas.

IV. Os hidratantes podem ser produzidos nos veículos loção ou creme.

V. As loções têm alto teor de água, o que permite maior tolerância a evaporação.

VI. Os cremes são uma emulsão bifásica de água em óleo ou óleo em água.

VII. As pomadas têm uma textura gordurosa e menos conservantes em sua formulação, proporcionando menor irritabilidade, principalmente na pele lesada.

A

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26
Q

Sobre a miocardiopatia hipertrófica, marque V ou F:

I. É uma doença autossômica dominante, de penetrância variável, que causa um desarranjo da musculatura cardíaca, com disfunção diastólica, hipertrofia das paredes(principalmente septo interventricular), podendo haver obstrução da via de saída do VE.

II. Os pacientes podem ser totalmente assintomáticos, ou apresentar síncopes, pré-síncopes, dispneia, palpitações ou angina.

III. Como o exercício físico é um dos principais desencadeantes da morte súbita, há contraindicação absoluta para atividades esportivas competitivas.

IV. Muitos indivíduos que carregam o defeito genético só vão expressar clinicamente a doença em idade mais avançada. Durante a aceleração do crescimento corporal na adolescência, ocorre um remodelamento do VE com aparecimento da hipertrofia, sendo que, em geral, o pico da expressão morfológica da doença instala-se entre 17 e 21 anos.

V. A hipertrofia do VE é um marco no eco e no ECG, contudo o grau de hipertrofia não tem correlação exata com o eletro.

VI. Os principais fatores de risco para morte súbita incluem: história de parada cardíaca ou taquicardia ventricular sustentada, história familiar de morte súbita, síncope, principalmente quando recorrente ou relacionada com exercício, hipotensão arterial em resposta ao exercício.

VII. O tratamento com antiarrítmicos, principalmente betabloqueador é útil e a ablação com álcool reduz a obstrução. No entanto, o tratamento mais eficaz para reduzir mortes súbitas é o implante do CDI.

A

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27
Q

Qual é a cardiopatia cianótica mais comum em recém-nascidos?

A

Transposição de grandes artérias

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28
Q

Qual é a principal cardiopatia congênita?

A

Comunicação interventricular

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29
Q

Qual é a cardiopatia congênita mais comum nos pacientes com síndrome de Down?

A

Defeito do septo atrioventricular total

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30
Q

Sobre fármacos e o leite materno, marque V ou F:

I. Os fármacos de baixo peso molecular alcançam o leite materno com maior facilidade do que os de alto peso molecular.

II. Substâncias que são bases fracas costumam apresentar concentração aumentada no leite como os betabloqueadores.

III. Quando há baixa afinidade a proteínas, sua concentração no leite é maior, pois o fármaco passa ao leito materno na sua forma livre. Por exemplo: diazepam.

IV. Os medicamentos lipossolúveis atingem o compartimento lácteo com mais facilidade, por exemplo, sulfonamidas.

V. Fármacos que possuem meia vida longa atingem maiores concentrações no leite materno.

VI. As substâncias de baixa biodisponibilidade são pouco absorvidas pelo lactente, mesmo que estejam presentes no leite, por exemplo, insulina, heparina e omeprazol.

A

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31
Q

Sobre epilepsia, marque V ou F:

I. Existem dois tipos de crise epiléptica típica: crise focal com generalização secundária e a crise com início generalizado.

II. Nos adultos, as crises focais são mais frequentes e a crise se inicia com aura, que pode ser uma sensação de desconforto abdominal, amortecimento dos membros, escotomas cintilantes ou percepção de abalos em uma parte do corpo. Esses sintomas são a manifestação inicial de uma crise epiléptica focal e tem a duração de segundos a poucos minutos. Podem se resolver espontaneamente ou evoluir para uma crise generalizada.

III. Na crise generalizada típica, em seu início, é frequente o chamado grito epiléptico, que ocorre por contração tônica simultânea das cordas vocais e da musculatura respiratória.

IV. Paralelamente, também pode ocorrer a versão ocular e cefálica para o lado oposto à área cerebral onde a crise se iniciou(no caso de crise focal), junto com forte contração em flexão dos membros superiores e em extensão dos membros inferiores. Nesse período, chamado fase tônica da crise epiléptica, pode ocorrer mordedura de língua(normalmente nas porções laterais) ou cianose devido ao período de apneia. A fase tônica tem duração habitual de 1 minuto.

V. Na sequência, a contração tônica passa a ser substituída por movimentos clônicos, que são abalos repetidos dos músculos dos membros superiores e inferiores, com duração de 1 a 2 minutos. Essa é a fase tônico-clônico da crise epiléptica. Aos poucos, os abalos vão se arrefecendo e cessam completamente.

VI. Em seguida, ocorre o período pós-ictal, com duração de 1 hora em que o paciente não responde a comandos verbais, nem localiza dor. Por outro lado, os olhos costumam permanecer abertos(mas sem contato visual) durante todo o evento e liberação esfincteriana pode ocorrer a qualquer momento.

A

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32
Q

Sobre PCR na população pediátrica, marque V ou F:

I. Diferentemente do adulto, na criança raramente é súbita e de causa cardíaca primária.

II. Geralmente decorre da progressão de uma insuficiência respiratória(hipóxia) ou choque.

III. Na pediatria, o ritmo mais encontrado é a assistolia, chegando a 90% dos casos.

A

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33
Q

Sobre a uso da epinefrina inalatória na obstrução por crupe viral, marque V ou F:

A adrenalina vai estimular os receptores adrenérgicos e irá promover uma vasoconstrição arteriolar.

A

Verdadeiro

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34
Q

Sobre a laringotraqueobronquite, marque V ou F:

I. É causada pelo vírus Parainfluenzae, sendo mais frequente no outubro e no inverno.

II. A criança apresenta sintomas como rouquidão, disfonia, tosse rouca(“ladrante” ou “de cachorro”) e estridor ou ruído inspiratório.

III. Diferentemente de outras IVAS, o crupe apresenta resolução em um tempo curto, sendo geralmente 3 dias necessários para sua resolução.

IV. O diagnóstico deve ser realizado com base na suspeita clínica.

V. O raio X mostra o sinal da “ponta do lápis “ ou “em torre”.

VI. No quadro leve está indicado dose única de dexametasona ou prednisona via oral, enquanto no quadro moderado e grave, deve-se utilizar corticoide sistêmico, minimizar desconforto e ansiedade, administrar oxigênio umidificado se necessário e nebulização com epinefrina.

A

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35
Q

Sobre a asma e seu tratamento, marque V ou F:

I. O uso excessivo de salbutamol(> 3 canisters/ano) está associado a um maior risco de exacerbações e o uso de mais de 1 canister/mês está associado a um maior risco de morte por asma.

II. Não está mais recomendado o tratamento com SABA em monoterapia, ainda que seja por demanda.

III. Atualmente, a terapia de resgate se baseia no corticoide inalatório + formoterol(de escolha) ou com SABA, no entanto, caso seja utilizado o SABA, devemos utilizar corticoide inalatório.

A

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36
Q

Sobre o refluxo vesicoureteral, marque V ou F:

I. A etiologia 1ª decorre da deficiência estrutural congênita das estruturas do trígono vesical ou retardo na maturação da junção ureterovesical.

II. A etiologia 2ª decorre da obstrução infravesical mecânica como na válvula de uretra posterior, ureterocele e obstrução infravesical funcional.

III. O RVU congênito é mais comum em meninos, enquanto que na 1ª infância é mais prevalente em meninas com idade entre 3 a 6 anos.

IV. A USG não firma o diagnóstico e seus achados são: espessamento da parede vesical, presença de resíduo pós-miccional e dilatação ureteropielocalicial.

V. O exame de confirmação diagnóstica é a uretrocistografia miccional que caracteriza não só o lado e intensidade da afecção, mas também identifica anormalidades associadas como, por exemplo, válvula de uretra posterior.

VI. A cintilografia renal(DMSA) permite avaliação da função tubular renal, quantificação da função relativa de cada rim e o diagnóstico de áreas não funcionantes.

VII. O RVU de grau I a III apresentam regressão espontânea com o crescimento pelo alongamento do ureter intramural e submucoso, otimização das pressões intravesicais e pelo amadurecimento funcional da bexiga com a idade. Está indicada à prevenção da perda de função renal com a prevenção de infecções de repetição através da antibioticoprofilaxia até a cura.

VIII. A cura do RVU comprova-se com 2 uretrocistografias normais.

IX. O RVU IV e V apresenta menores chances de resolução espontânea e antibioticoprofilaxia está indicada no RN, RVU unilateral.

X. As indicações do tratamento cirúrgico no RVU são: etiologia secundária; graus IV e V; graus I a III após 2-3 anos de antibioticoprofilaxia e reconstrução da JUV com o alongamento do túnel submucoso do ureter.

XI. A antibioticoprofilaxia está indicada em pacientes que apresentem pielonefrite de repetição, recém-nascidos e com refluxo unilateral.

A

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37
Q

Em se tratando da criptorquidia, marque V ou F:

I. Avaliando o RN podemos estar diante de duas situações: testículo palpável(que pode ser retrátil, intracanalicular, extracanalicular ou ectópico) e testículo não palpável (que pode ser intra-abdominal, atrófico ou ausente).

II. Os testículos palpáveis correspondem a 80-90% dos casos, enquanto que os testículos não palpáveis correspondem a 10-20%.

III. O testículo retrátil é um testículo normalmente descido que se retrai no canal inguinal, devido à contração hiperreflexa do músculo cremaster, mas pode ser trazido para dentro do escroto durante o exame.

IV. O testículo intracanalicular localiza-se entre o anel inguinal interno e o externo.

V. O testículo extracanalicular localiza-se entre o anel inguinal externo e o escroto(suprapúbicos ou infrapúbicos).

VI. O testículo ectópico teve um caminho anormal de descida extracanalicular em direção ao escroto. Pode ser encontrado na superfície inguinal, na face interna da coxa, na região perineal, pré-pubiana ou hemiescroto contralateral.

VII. O testículo intra-abdominal é o mais comum não palpável e está localizado entre o polo inferior do rim e o anel inguinal interno.

VIII. O testículo atrófico pode ser intra ou extracanalicular, contudo apresenta redução importante do seu tamanho.

IX. O testículo ausente pode decorrer de agenesia ou evanescência.

X. A maioria dos testículos crípticos completam a descida espontânea ao escroto até o 3º mês de vida, porém isso raramente ocorre após o 1º ano de vida.

XI. Frente a caso de testículo palpável intra ou extracanalicular, a conduta inicial deve ser expectante e, caso a descida espontânea não ocorra entre 6 meses a 1 ano, o tratamento cirúrgico está indicado.

XII. A cirurgia para os testículos crípticos palpáveis é a orquidopexia aberta.

XIII. Quase 90% dos testículos criptorquídicos têm um processo vaginal patente associado(hérnia inguinal), tanto unilateral quanto bilateral.

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38
Q

Sobre a síndrome metabólica na população pediátrica, marque V ou F:

I. Os critérios são válidos para 10-16 anos e consistem na circunferência abdominal > ou = percentil 90 obrigatoriamente e pelo menos dois dos seguintes:

• glicemia 100

• triglicerídeos > ou = 150

• HDL < 40

• PAS > 130 ou PAD > 85

II. Para crianças entre 6-10 anos não se estabelece o diagnóstico de síndrome metabólica, contudo se considera o risco a circunferência abdominal > percentil 90 e orienta-se a avaliação dos demais parâmetros.

III. Acima de 16 anos, o diagnóstico da síndrome se dá com os mesmos critérios do adulto.

A

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39
Q

Sobre a pericardite, marque V ou F:

I. É chamada de aguda quando ocorre em até 4-6 semanas.

II. Sua principal etiologia é viral.

III. Pode ocorrer por infecções bacterianas, fúngicas, parasitárias, secundária a tumores, doença autoimune, uremia, pós IAM.

IV. Para alívio de sintomas, recomenda-se o uso de AINES por um período de 1-2 semanas. Com o objetivo de reduzir os efeitos colaterais dessas drogas, pode-se introduzir a colchicina que será usada por até 3-6 meses de acordo com a resposta clínica do paciente.

V. No paciente refratário ao AINE, considera-se o uso de corticoidesteroide associado à colchicina.

VI. O CMV é um dos agentes mais comuns em imunossuprimidos.

A

Todas estão corretas

40
Q

Sobre a síndrome de Marfan, marque V ou F:

I. Não é uma doença autoimune.

II. Pode cursar com dissecção de aorta e pericardite/tamponamento cardíaco hemorrágico.

A

Todas estão corretas

41
Q

Sobre a pericardite pós-IAM, marque V ou F:

I. Também é chamada de pericardite epistenocárdica.

II. Ocorre entre 1º e 10° dia depois do IAM.

III. Tem relação com infartos extensos e transmurais.

IV. Ocorre por necrose epicárdica com o pericárdio.

A

Todas estão corretas

42
Q

Sobre a síndrome de Dressler, marque V ou F:

I. É uma pleuropericardite que ocorre semanas a meses após o IAM.

II. Pode haver febre baixa.

III. Tem natureza autoimune.

IV. É autolimitada.

A

Todas estão corretas

43
Q

Sobre a doença de Binswanger, marque V ou F:

I. Também é conhecida como doença de pequenos vasos.

II. Decorre do hipofluxo cerebral decorrente do processo de arteriosclerose de pequenos vasos intracranianos.

III. Os sintomas podem envolver a depleção de acetilcolina.

IV. Alguns estudos apontam que uso de anticolinesterásicos, utilizados na doença de Alzheimer, possam trazer benefício ao paciente.

A

Todas estão corretas

44
Q

Sobre a doença priônica, marque V ou F:

I. É uma causa rara de demência.

II. É o protótipo das demências rapidamente progressivas.

III. O diagnóstico é feito através da clínica e destaca-se a presença de chamados complexos periódicos no EEG e da proteína 14-3-3 no LCR.

IV. Não há cura.

V. O óbito tende a ocorrer, em média após 1 ano do diagnóstico.

A

Todas estão corretas

45
Q

Sobre a rinite, marque V ou F:

I. É considerada intermitente quando os sintomas são menores que 4 dias por semana ou menor que 4 semanas.

II. É considerada persistente quando os sintomas estão presentes em > 4 dias por semanas e mais que 4 semanas.

A

Todas estão corretas

46
Q

O tipo histológico mais comum de neoplasia de tireoide e seu padrão de disseminação são, respectivamente:

A

Papilífero, padrão linfonodal

47
Q

Sobre as neoplasias da tireoide, marque V ou F:

I. O carcinoma papilífero é o tipo mais comum e seu padrão de disseminação preferencial é o linfonodal, drenando inicialmente para o nível VI, e em seguida para os níveis II a V(poupando o nível I).

II. O carcinoma folicular é o 2º tipo mais comum de câncer de tireoide, sendo juntamente com o papilífero um tipo bem diferenciado. Sua via de disseminação é hematogênica.

III. A frequência em ordem descrecente é: carcinoma papilífero, folicular, medular, anaplásico(ou indiferenciado) e linfoma de tireoide.

IV. O carcinoma medular é do tipo moderadamente diferenciado.

A

Todas estão corretas

48
Q

Sobre o mecanismo de lesão renal aguda na sepse, marque V ou F:

I. A fisiopatologia é multifatorial e envolve disfunção microvascular, inflamação, estresse oxidativo e disfunção endotelial.

II. As indicações de diálise de urgência são:

• hipercalemia refratária à medidas clínicas 

• acidose metabólica grave refratária à reposição de bicarbonato ou com contraindicação a sua utilização 

• hipervolemia grave refratária a diuréticos(EAP) 

• manifestações urêmicas graves como  RNC, pericardite urêmica e sangramento digestivo

• intoxicações exógenas graves por substâncias sabidamente dialisáveis como metanol, etilenoglicol, metformina, lítio e salicilato
A

Todas estão corretas

49
Q

Sobre às alterações encontradas em pacientes desnutridos, marque V ou F:

I. Pré-albumina encontra-se inibida em paciente com desnutrição energético-proteica, sua meia-vida é de 2 dias, sendo um bom indicador da desnutrição aguda.

II. Transferrina tem meia vida de 8 dias e e está diminuída na desnutrição aguda.

III. As proteínas de ligação ao retinol tem meia-vida de 12 h e são muito sensíveis para avaliação do estado nutricional.

IV. Os pacientes desnutridos cronicamente têm redução dos níveis de insulina.

V. O hormônio de crescimento é aumentado, porém a IGF-1 está diminuída.

A

Todas estão corretas

50
Q

Marque V ou F:

As estatinas reduzem a taxa de crescimento de aneurisma de aorta abdominal.

A

Verdadeiro

51
Q

Sobre a dissecção aórtica, marque V ou F:

I. Caracteriza-se por uma emergência hipertensiva ocasionada pela ruptura da camada íntima da artéria, que se separa da camada média e forma uma falsa luz, que pode ou não se comunicar com a luz verdadeira.

II. A dor torácica é a manifestação mais comum, sendo descrita como intensa, de início súbito, tipo “rasgando”, “rompendo”, em “facada”, “apunhalando”, com irradiação para o dorso.

III. Se houver comprometimento do arco aórtico e seus ramos(tronco braquiocefálico, artéria carótida comum esquerda e artéria subclávia esquerda), o paciente pode apresentar síncope e sinais neurológicos focais decorrentes de AVE.

IV. Podem ser encontradas assimetria de pulso e diferença de pressão arterial entre os membros superiores.

V. As artérias coronárias são acometidas em 3% dos indivíduos, causando angina e quadro típico de síndrome coronariana aguda, inclusive com supra ST. A artéria coronária direita é a mais afetada.

VI. A presença de insuficiência cardíaca aguda tem forte correlação com a disfunção da valva aórtica.

VII. O manejo inicial envolve o controle adequada da dor(analgesia com morfina ou outros opiáceos EV) e o uso de anti-hipertensivos EV.

VIII. O objetivo é atingir uma FC < 60 bpm e PAS entre 100 e 120 mmHg.

IX. Uma PAS < 120 mmHg deve ser alcançada em 29 minutos.

X. O uso isolado do nitroprussiato pode resultar em aumento da FC e da velocidade de ejeção aórtica, piorando a dissecção. Portanto, um betabloqueador EV(metoprolol, labetalol ou esmolol) deve ser indicado ANTES do nitroprussiato, pois, além de diminuir a FC, também atua reduzindo a PA.

A

Todas estão corretas

52
Q

Sobre às crises hipertensivas, marque V ou F:

I. A urgência hipertensiva é caracterizada por uma elevação acentuada da PA sem lesão aguda ou progressiva de órgãos-alvo e sem risco iminente de morte, o que permite uma redução mais lenta da PA(em 24 a 48 h).

II. A emergência hipertensiva pode se manifestar como eventos cardiovasculares(IAM), cerebrovascular(AVE), renal ou na gestação, na forma de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia.

III. A pseudocrise hipertensiva são situações em que há uma relação causal entre o aumento da PA e sintomatologia do pacientes. Na maioria das vezes, o aumento da pressão é secundário a um evento emocional, doloroso ou algum desconforto.

IV. O tratamento na pseudocrise hipertensiva consiste em deixar o paciente em ambiente calmo e controlar o sintoma referido com analgésicos e/ou ansiolíticos. A queda da PA nesses casos irá ocorrer sem a necessidade de anti-hipertensivos.

V. No tratamento da encefalopatia hipertensiva, a PA média deve ser reduzida de forma lenta(cerca de 10 a 14% na 1ª horas e não mais que 25% no primeiro dia). O medicamento mais utilizado é o Nipride EV e os anti-hipertensivos via oral devem ser administrados juntamente com o nitroprussiato, com a finalidade de facilitar o controle da PA.

A

Todas são verdadeiras

53
Q

Sobre o manejo do choque séptico, marque V ou F:

I. A depuração ideal de lactato nas primeiras 6 h da ressuscitação polêmica > 10%, enquanto que saturação venosa central > 70%.

II. O uso de bicarbonato só pode ser considerado em pacientes com acidose METABÓLICA grave(pH < 7,2).

A

Todas estão corretas

54
Q

Sobre as tireoidites, marque V ou F:

I. A tiredoidite de Hashimoto é a forma mais comum, acometendo mulheres geralmente > 59 anos, sendo o evento laboratorial mais comum a presença de anticorpos antiperoxidase.

II. A tireoidite pós-parto pode ocorrer até 1 ano após o parto ou aborto.

III. A tireoidite actínica é um quadro decorrente após tratamento com radioiodoterapia.

A

Todas são verdadeiras

55
Q

Sobre a tireoidite de Quervain, marque V ou F:

I. Tireoidite granulomatosa subaguda, tireoidite dolorosa e tireoidite de células gigantes são sinônimos.

II. Comumente encontramos dor cervical anterior, VHS elevado e anti-TPG e antireoglobulina negativos.

III. Tem predisposição por determinados genes de HLA(HLA B35).

IV. A maioria dos pacientes retorna para a função tireoidiana normal, porém, cerca de 10% evoluem com hipotireoidismo permanente.

A

Todas são verdadeiras

56
Q

Sobre a artrite gotosa, marque V ou F:

I. Predomina no sexo masculino com maior incidência entre 30 a 50 anos.

II. Consumo excessivo de leguminosas, incluindo feijão e lentilha, está associado ao desencadeamento de crises agudas de gota.

III. Os principais fatores de risco para a crise são ingestão excessiva de álcool, carne vermelha e frutos do mar.

IV. Alguns estudos mostraram maior risco de crise de gota com o consumo excessivo de ácidos graxos de cadeia longa.

V. O quadro clínico clássico da gota envolve o acometimento de articulações do esqueleto periférico, especialmente de membros inferiores, como 1ª metatarsofalangeanas, pés, tornozelos e joelhos.

A

Todas são verdadeiras

57
Q

Marque V ou F:

I. As doenças por depósito de cadeia LEVE caracteristicamente levam à síndrome nefrótica.

II. Amiloidose é um termo utilizado para descrever uma série de doenças sistêmicas nas quais há deposição tecidual de fibrilas amorfas. Sua nomenclatura depende do subtipo de proteína que gerou essas fibrilas sendo a principal amiloidose AL(light).

A

Todas são verdadeiras

58
Q

Verdadeiro ou falso:

A endocardite bacteriana é uma causa importante de doença glomerular secundária, que cursa com piora de função renal, hematúria e proteinúria e consumo de complemento.

A

Verdadeiro

59
Q

Classificação da hipertensão arterial sistêmica:

            
                        PAS                              PAD 
Pré HAS          130-139                     85-89
Estágio 1        140-159                      90-99
Estágio 2        160-179                   100-109
Estágio 3         > ou = 180           > ou = 110
A

👍🏻

60
Q

Sobre a adenocarcinoma gástrico, marque V ou F:

I. A presença de gastrite atrófica e história prévia de gastrectomia parcial são fatores de risco importantes.

II. A gastrectomia subtotal combinada com reconstruções de trânsito do tipo Billroth I ou II, faz com que haja grande refluxo de bile para o coto gástrico, e essa gastrite alcalina pode gerar atrofia gástrica e intensa metaplasia intestinal, aumentando o risco de adenocarcinoma de coto gástrico.

III. Fatores genéticos(como a mutação CHD1 do tipo familiar, síndrome de Li-Fraumeni, PAF e Síndrome de Lynch) representam tipos hereditários de câncer gástrico, portanto é possível que o adenocarcinoma tenha componente “consanguíneo” em algumas situações.

IV. O tipo sanguíneo A está associado a uma maior frequência do adenocarcinoma difuso de Lauren, especialmente em mulheres jovens.

V. Em fases iniciais da doença, o prognóstico de cura é acima de 90%.

A

Todas estão corretas

61
Q

Verdadeiro ou falso:

A tromboangeíte obliterante também é conhecida como doença de Buerger.

A

Verdadeiro

62
Q

Sobre a encefalopatia hepática, marque V ou F:

I. A medicação a ser usada inicialmente é a lactulona, laxante osmótico que age reduzido o pH intestinal, transformando a amônia em uma forma não absorvível, aumentando a flora de lactobacilos, reduzindo a produção da amônia pelas outras bactérias intestinais, além do efeito catártico, com eliminação de fezes e água e, então, de amônia do intestino.

II. Rifaximina, sulfato de neomicina e metronidazol são antibióticos que devem ser administrados por VO, sendo considerados drogas de 2ª linha, atuando na redução da flora intestinal produtora de amônia.

A

Todas estão corretas

63
Q

Pacientes com DPOC tem risco significativamente aumentado de:

A

Doença isquêmica cardíaca

64
Q

Os critérios de Ranson para pancreatite de etiologia biliar são:

Admissão 
Idade > 70 anos 
Leucócitos > 18.000 
TGO> 250 U/dL 
Glicose > 220
LDH > 400 U/L 


1ªs 48 h
Perda de líquido > 4 L 
Excesso de bases < - 5 mEq/L 
SatO2 < 60 mmHg 
Hematócrito em queda > 10% 
Ureia > 4 mg/dL 
Cálcio < 8 mg/dL 
A

👍🏻
Importante Lembrar Totalmente da Grande Lista Para Evitar Sequestro de Homens na UrCa

65
Q

Os critérios de Ranson na admissão e após 48 h para pancreatite de etiologia não- biliar são:

Admissão 
Idade > 55 anos 
Leucócitos > 16.000 
TGO> 250 U/dL 
Glicose > 200
LDH > 350 U/L 


1ªs 48 h
Perda de líquido > 6 L 
Excesso de bases < -4 mEq/L 
SatO2 < 60 mmHg
Hematócrito em queda 10% 
Ureia > 10 mg/dL 
Cálcio < 8 mg/dL
A

👍🏻
Importante Lembrar Totalmente da Grande Lista Para Evitar Sequestro de Homens na UrCa

66
Q

Sobre a anatomia e as lesões relacionadas à via biliar, marque V ou F:

I. O lobo hepático direito é formado pelos segmentos V, VI, VII e VIII.

II. O cisto de colédoco é bastante raro e pelo risco de malignizacao e pelos riscos relacionados à inflamação crônica do parênquima hepático, tem sempre indicação cirúrgica.

A

Todas estão corretas

67
Q

Verdadeiro ou falso:

A cirrose é um fator de risco para o desenvolvimento de colangite esclerosaste primária.

A

Falsa, dado que a colangite esclerosante é uma doença inflamatória da árvore biliar, de etiologia desconhecida, que leva a fibrose e estenose dos ductos biliares intra e extra-hepáticos.

68
Q

Dentre os tratamentos para hipertensão porta está a chamada TIPS, um tipo de derivação utilizada para descompressão do sistema porta, sem intervenção cirúrgica, que cria um desvio entre quais estruturas?

A

Veia porta e veia hepática/veia cava inferior.

A derivação ou shunt intra-hepática portossistêmica transjugular(TIPS) é um procedimento endovascular percutâneo em que se faz um “by-pass” entre a veia hepática e a veia porta, descomprimindo o sistema porta e reduzindo a hipertensão porta.

69
Q

A condição que se apresenta como massa heterogênea hepática, benigna, mais comum em mulheres e que tem caracteristicamente um aumento da incidência com uso crônico de contraceptivo oral denomina-se:

A

Adenoma hepático

70
Q

Sobre o adenoma hepático, marque V ou F:

I. É a 3ª neoplasia benigna primária do fígado mais comum.

II. Tem maior incidência em mulheres de idade fértil.

III. Pode ser classificado em três tipos: adenoma inflamatório, adenoma com inativação do HNF(fator nuclear de hepatócitos) e adenoma com ativação da beta-catenina.

IV. O adenoma inflamatório é o subtipo mais comum, mais frequente em mulheres e com risco de malignização em torno de 13% e maior risco de sangramento.

V. Adenoma com inativação do HNF 1 alfa é quase exclusivo de mulheres e com menor risco de degeneração maligna.

VI. O adenoma com ativação da beta-catenina representa 10-15%, é o tipo mais observado no sexo masculino e com maior risco de transformação maligna(até 40%).

A

Todas estão corretas

71
Q

Sobre os adenomas hepáticos, marque V ou F:

I. São lesões incomuns e geralmente únicas.

II. Associam-se ao uso de anticoncepcionais à base de estrogênio e costuma-se observar involução das lesões após descontinuação do ACO e aumento após retorno do uso ou durante a gravidez.

III. Outros fatores de risco conhecidos são o uso de esteroides anabolizantes, síndromes genéticas(PAF, doença do armazenamento do glicogênio), obesidade e mutação da beta-catenina.

IV. Há risco de complicações como sangramento e degeneração maligna com maior risco naqueles tumores > 5 cm e em homens(pela prevalência da mutação beta-catenina).

V. Quando diagnosticado em mulheres em idade fértil, devemos indicar a ressecção especialmente nos tumores > ou = 5 cm e lesões sintomáticas, devendo o procedimento ser realizado antes da gestação.

VI. Em homens, a ressecção está indicada independente do tamanho, pelo maior risco de evolução para malignidade.

A

Todas estão corretas

72
Q

Sobre os adenomas hepáticos, marque V ou F:

I. Quando o indivíduo não deseja ser submetido à cirurgia ou apresenta contraindicação ao procedimento, pode-se lançar mão de estratégias menos invasivas, como embolação arterial ou radioablação.

II. Nos indivíduos em que não se indica o tratamento cirúrgico, devemos realizar acompanhamento idealmente com RNM a cada 6 meses. Caso a lesão não aumente de tamanho, o exame pode ser feito anualmente.

A

Todas estão corretas

73
Q

Qual o tumor benigno mais comum do fígado?

A

Hemangioma

74
Q

Sobre o hemangioma hepático, marque V ou F:

I. É o tumor hepático mais comum do fígado.

II. Aparece em qualquer idade, todavia é mais comum entre 30 a 50 anos.

III. Tem prevalência nas mulheres.

IV. Não tem risco de degeneração maligna.

V. Na USG observa-se lesão hiperecóica com reforço acústico posterior.

VI. Na TC, a lesão hipodensa que apresenta realce globuliforme, centrípeto e progressivo, com fase venosa retardada.

A

Todas são corretas

75
Q

Sobre à hiperplasia nodular focal, marque V ou F:

I. É o 2º tumor benigno mais frequente.

II. Mais comum em mulheres em idade fértil.

III. A presença de cicatriz central ao exame de imagem é característica.

IV. A relação com o estrogênio é controversa, contudo há crescimento com o uso de ACO.

V. A conduta é conservadora e deve-se fazer acompanhamento a casa 6 meses a 2 anos.

A

Todas são corretas

76
Q

Sobre às lesões císticas no fígado, marque V ou F:

I. Incluem os cistos simples, cistos hidáticos, a doença policística do fígado, o cistoadenoma e o cistoadenocarcinoma.

II. O risco de malignização ocorre no cistoadenoma.

III. São facilmente identificadas pela USG como lesões anecóicas com reforço acústico posterior.

IV. A ressecação cirúrgica está indicada nos casos de cistoadenoma ou cistoadenocarcinoma, sendo que a diferenciação entre eles não é possível pelos seus métodos de imagem.

V. Cistos hidáticos, causados por Ecchinococcus, é indicação de tratamento clínico.

VI. Os cistos simples assintomáticos não necessitam de tratamento ou acompanhamento.

A

Todas são corretas

77
Q

Sobre a doença hemorroidária, marque V ou F:

I. Tem etiologia multifatorial.

II. Sua classificação se dá:

Internas: plexo hemorroidário superior(acima da linha pectínea) 

Externas: plexo hemorroidário inferior(abaixo da linha pectínea)

Mistas: origem em ambos os plexos, devido à comunicação entre eles. 

III. As hemorroidas INTERNAS podem ser de grau:

• I: sem prolapso, cujo principal sintoma é o sangramento

• II: prolapso com redução espontânea

• III: prolapso com redução manual

• IV: prolapso que não pode ser reduzido 

II. A hemorroida EXTERNA pode ser:

Não complicada: nodulação borda anal 

Complicada: nodulação entumecida, arroxeada e dolorosa

III. O principal sintoma da hemorroida interna é o sangramento durante ou imediatamente após as evacuações.

IV. A dor não é o sintoma mais comum, presente, sobretudo em caso de complicação.

V. Todos os pacientes devem fazer uso de medidas higienodietéticas e variam de acordo com classificação e grau:

Interna 

Grau I e II: ligadura elástica ou escleroterapia 

Grau III:ligadura elástica ou hemorroidectomia 

Grau IV: hemorroidectomia 

Externa

Não complicada: medidas higienodietéticas e tópicos 

Complicada: 

Até 48 h: avaliar hemorroidectomia 

Após 48 h: teve melhora? Analgesia e cuidados locais. 

VI. Para as hemorroidas internas múltiplas e volumosas está indicado anorexia anorretal(PPH procedimento para prolapso e hemorroidas)

A

Todas são corretas

78
Q

Sobre a vascularização do intestino grosso, marque V ou F:

I. O arco de Riolan comunica a irrigação da artéria mesentérica superior com a inferior.

II. A artéria mesentérica superior(AMS) irriga quase todo o intestino delgado e parte do cólon, por meio dos seus ramos.

III. As artérias ileocólica, artéria colica direita e cólica média são ramos da artéria mesentérica superior.

IV. A artéria cólica direita pode estar ausente em 20% dos indivíduos.

V. A artéria cólica direita emerge da AMS, contudo também pode se originar da artéria ileocólica ou da cólica média.

VI. A artéria cólica direita supre o cólon ascendente, flexura hepática e comunica-se com a artéria cólica média.

VII. A artéria cólica média emite dois ramos, um para o lado esquerdo, que irriga o cólon transverso proximal, e outro para o lado direito, irrigando o cólon transverso distal.

VIII. A artéria retal média é um ramo da artéria ilíaca interna.

A

Todas estão corretas

79
Q

Sobre o câncer gástrico, marque V ou F:

I. O tipo mais comum é o adenocarcinoma gástrico.

II. A frequência do adenocarcinoma é maior em homens acima dos 60 anos.

III. O principal fator de risco para o adenocarcinoma é a Helicobacter pylori.

IV. A limite plástica é o termo utilizado para descrever um aspecto endoscópico dos adenocarcinomas gástricos em que a lesão é difusamente infiltrativa por grande parte das paredes gástricas(Borrmann IV)

V. O sistema de Lauren classifica o adenocarcinoma gástrico, do ponto de vista histopatológico, em tipos INTESTINAL e DIFUSO.

VI. O tipo intestinal:

Acomete homens idosos 

H.pylori e fatores de riscos alimentares 

Deriva de lesões precursoras como atrofia e metaplasia intestinal

Mais bem diferenciado 

Melhor prognóstico 

VII. O tipo difuso:

Jovens 

Leve predomínio em mulheres 

Origem genética: mutação do gene CDH1 e perda da proteína E-caderina, responsável pela adesividade celular

Infiltrativo, desorganizado, rico em células em “anel de sinete”

Péssimo prognóstico 
A

Todas são verdadeiras

80
Q

Sobre à anemia perniciosa, marque V ou F:

I. É uma doença relacionada à gastrite atrófica autoimune, caracterizada por anemia megaloblástica, além da positividade dos auto-anticorpos anti-célula parietal e anti-fator intrínseco.

II. Cursa com atrofia acentuada do corpo e fundo gástricos, de forma progressiva e irreversível, processo que evolui com o surgimento de metaplasia intestinal.

III. Acredita-se que o risco de câncer em portadores dessa doença seja entre 4 a 5 vezes maior do que a população geral.

A

Todas estão corretas

81
Q

A classificação endoscópica de Borrmann no câncer gástrico equivale

I: lesão polipoide ou vegetante, bem delimitada

II: lesão ulcerada, bem delimitada, bordas elevadas 

III: lesão ulcerada, infiltrativa em parte ou em todas as suas bordas 

IV: lesão difusamente infiltrativa, não se notando o limite entre o tumor a mucosa normal
A

👍🏻

82
Q

Sobre a hemorragia digestiva alta, marque V ou F:

I. A úlcera péptica é a causa mais comum, segunda da hemorragia varicosa.

II. A abordagem inicial envolve estabilização clínica do paciente: reposição de volume, hemotransfusão e inibidores da bomba de prótons.

III. A EDA é o método para localizar a lesão que sangra e tratá-la, não devendo atrasar mais do que 24 h para os casos de sangramento não-varicoso e no máximo 12 h para os sangramentos de provável origem varicosa.

IV. O local que ocorre sangramento mais vultuoso é a parede posterior do bulbo duodenal, irrigado pela artéria gastroduodenal.

A

Todas estão corretas

83
Q

Os limites do canal inguinal são:

Anterior: aponeurose do músculo oblíquo externo 

Posterior: fáscia transversalis e músculo transverso do abdome 

Superior e lateral: músculo oblíquo interno 

Inferior: ligamento inguinal 
A

👍🏻

84
Q

Sabe-se que o conteúdo do canal inguinal é diferente em cada sexo, no homem é chamado cordão espermático, que contém:

Músculo cremaster 

Artéria cremastérica(ramo da artéria epigástrica inferior) 

Artéria e veias testiculares 

Plexo testicular simpático 

Plexo venoso pampiniforme 

4-8 vasos linfáticos que drenam o testículo 

Ramo genital do nervo genitofemoral 

Ducto deferente 

Artéria para o ductor deferente 

Artéria espermática
A

👍🏻

85
Q

Sabe-se que o conteúdo do canal inguinal é diferente em cada sexo, na mulher as estruturas que o compõem são:

Ligamento redondo do útero 

Vasos sanguíneos e linfáticos 

Nervo ilioinguinal 

Ramo genital do nervo genitofemoral 
A

👍🏻

86
Q

Qual tipo de hérnia mais comum que gera sintomas de refluxo gastroesofágico?

A

Hérnia hiatal por deslizamento

87
Q

Sobre às hérnias hiatais, marque V ou F:

I. Hérnia hiatal tipo I ou por deslizamento é quando há o afastamento dos pilares diafragmáticos, com migração da junção esofagogástrica proximalmente, em direção ao esôfago. Isso faz com que a cárdia migre para cima, rompendo a barreira antirrefluxo, facilitando que o conteúdo gástrico reflua.

II. A hérnia hiatal tipo II ou paraesofágica ou por rolamento ocorre por alargamento dos pilares diafragmáticos, contudo o que migra proximalmente é o fundo gástrico e a junção esofagogástrica se mantém no seu local anatômico normal.

A

Todas estão corretas

88
Q

Quais os três locais anatômicos de estreitamento do esôfago?

A

Constrição pelo músculo cricofaríngeo, constrição broncoaórtica e constrição diafragmática

89
Q

Sobre os estreitamentos do esôfago, marque V ou F:

I. A primeira constrição anatômica do esôfago é o esfíncter esofágico superior, que corresponde ao músculo cricofaríngeo, local em que comumente alimentos pontiagudos(ossos de galinha, espinha de peixe) costumam ficar impactados em adultos ou idosos.

II. A segunda constrição é a broncoarórtica, na altura do terço médio do esôfago, local mais comum de impactação de corpos estranhos em crianças e comprimidos em adultos.

III. O estreitamento mais distal corresponde a hiato diafragmático, cuja constrição ajuda a formar calcula antirrefluxo.

A

Todas estão corretas

90
Q

Sobre a anatomia esofágica, marque V ou F:

I. O músculo tireofaríngeo é o local da área do trígono de Killian, onde surge o divertículo de Zenker, logo acima do esfíncter superior do esôfago.

II. A traqueia isoladamente também não provoca estreitamento ao esôfago, mas sim a bifurcação dos brônquios fontes, na mesma topografia do arco aórtico.

A

Todas estão corretas

91
Q

Sobre o trauma abdominal, marque V ou F:

I. As lesões gástricas, duodenais e pancreáticas são mais comuns nos traumas penetrantes.

II. A hiperamilasemia deve levantar suspeita de lesão duodenal em trauma fechado.

III. Nos traumas contusos é comum as lesões duodenais e pancreáticas estarem associados a outros lesões, por exemplo, hepáticas.

IV. O intestino delgado é o local mais acometido nos ferimentos por arma de fogo e o 2º mais acometido nos ferimentos por arma branca.

A

Todas estão corretas

92
Q

Segundo ATLS 10ª edição, quais os órgãos mais acometidos por arma de fogo?

A
🔫
Intestino delgado 

Cólon

Fígado 
93
Q

Segundo ATLS 10ª edição, quais os órgãos mais acometidos por arma branca?

A
 🔪
Fígado 

Intestino delgado 
94
Q

Sobre à hipertermia maligna, marque V ou F:

I. É uma doença rara de herança genética autossômica dominante.

II. Os fatores desencadeantes são: anestésicos inalatórios halogenados e succinilcolina.

III. A fisiopatologia decorre da liberação excessiva de cálcio do retículo sarcoplasmático, gerando uma contração muscular intensa e prolongada e, consequentemente, hipermetabolismo celular muscular, aumentando o consumo de glicose e oxigênio e produção de calor.

IV. As possíveis complicações são: arritmia cardíaca, CID, edema cerebral e disfunção de múltiplos órgãos.

V. As alterações laboratoriais: hipercalcemia e acidose.

VI. O tratamento consiste em interromper os agentes desencadeantes, correção de distúrbios e controle da hipertermia e administração rápida de dantroleno que age limitando a entrada de cálcio na célula muscular.

A

Todas estão corretas

95
Q

Sobre os fios cirúrgicos, marque V ou F:

I. São absorvíveis: categute simples e cromado; ácido poliglicólico(Dexon); poligalactina 910(Vicryl e Monocryl) e polidioxanona(PDS, Maxon).

II. São inabsorvíveis: aço; seda; algodão; poliéster(Mersilene); poliéster coberto por resina(Ethibond); náilon e polipropileno(Prolene).

III. O fio categute, por sua origem orgânica, apresenta maiores reações teciduais.

IV. O Vycril possui força tênsil de 28 a 35 dias e absorção em 56 a 70 dias. Por ser sintético, causa pouca reação de corpo estranho.

V. O Monocryl é um fio com boa segurança, alta resistência, pouca memória e causador de pouco traumatismo tecidual.

VI. O Prolene é monofilamentar e inabsorvível.

A

Todas estão corretas

96
Q

Sobre as fases da cicatrização, marque V ou F:

I. Temos classicamente três fases: inflamatória, proliferativa e maturação.

II. Na fase inflamatória há vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular. Os neutrófilos, macrófagos e linfócitos T e B atuam nessa fase.

III. A função dos neutrófilos é a fagocitose de bactérias e debris celulares.

IV. Os macrófagos são responsáveis pela regulação da síntese da matriz extracelular, recrutamento e ativação celular, estímulo à angiogênese e à diferenciação dos fibroblastos.

V. Os linfócitos T e B fazem o estímulo à diferenciação dos fibroblastos, ponte para a fase proliferativa.

VI. A fase proliferativa é responsável por 3 processos importantes: fibroplasia, neoangiogênese e reepitelização.

VII. Na terceira fase chamada maturação ocorre contração da ferida, mediada por miofibroblastos e metaloproteinases.

VIII. As fases da cicatrização são dinâmicas, podendo ocorrer ao mesmo tempo.

A

Todas estão corretas

97
Q

Sobre a SIADH(síndrome de liberação inadequada de hormônio antidiurético), marque V ou F:

I. É uma causa de hiponatremia hiposmolar euvolêmica com osmolaridade urinária inapropriadamente elevada secundária a secreção e ativação excessiva do ADH, que ocorre na ausência de estímulo osmótico ou hemodinâmico.

II. Observa-se Na < 135 mEq/l; osmolaridade sérica < 280 mOsm/O, euvolêmica - sem sinais de desidratação ou sobrecarga volêmica - se não há hipoperfusão, não há estímulo para aumentar a reabsorção renal de sódio - sódio urinário normal > 30 mEq/L.

III. A capacidade de eliminação do sódio está preservada, o problema é a retenção excessiva de água - osmolaridade urinária > 1000 mOsm/L.

IV. As principais causas de SIAD:

Neoplasia de pulmão: primária ou metastática 

Medicações: clorpropamida, carbamazepina, tricíclicos e inibidores seletivos da receptação da serotonina 

Doenças do SNC: tumores 

V. A correção é feita com administração de solução salina a 3%.

III. Em relação ao tratamento da hiponatremia crônica:

Tratar a causa de base 

Correção lenta: 10-12 mEq/L em 24 h ou 18 mEq/L em 48 h 

Evitar complicações da correção rápida como a síndrome de desmielinização osmótica(mielinólise pontina)
A

Todas são verdadeiras