ECG Neif Flashcards
Variações que olham para parede inferior do coração:
DII, DIII, avF
Ritmo sinusal. Onda P positiva em:
DII(+60º), DIII(+120º), avF(+90º)
Problema de fibrilação atrial:
Trombos dentro dos atrios, podem soltar pequenos pedaços= êmbolo (melhor derivação pra ver V1)
TRATAR COM ANTICOAGULANTES :
internado= heparina plena
nivel ambulatorial = varfarin
Insuficiencia cardiaca
IECA (BRA) + espironolactona + Beta bloqueador
Derivação a 90º do vetor sinusal vê qual onda (sempre olhar onda QRS?
Onda Isodifásica
Variações que olham para parede lateral alta do coração:
DI(0º) e avL(-30º)
Localização do coração no torax:
Coração normal entre 0º- inclusive- e +90º- inclusive- (eixo cardíaco)
Obs: vetor QRS maior no eletro indica a suspeita do eixo, que deve ser confirmada com o isodifasico (soberano)
Como calcular frequencia cardiaca?
300 dividido por quadrados grandes e aproximando
Onda P normal. Largura e altura internas:
Quadrados pequenos (olhar sempre em DII, pq vê de frente):
Largura= até 0,10s (2,5mm) Altura= 2,5 mm
Onda P alargada:
Sobrecarga atrial esquerda (atrio esquerdo cresce para trás- em largura. Com isso, demora mais para despolarizar com atrio aumentado)
OBS: parte esquerda do coração fica pra tras e parte direita para frente
Onda P aumentada de amplitude:
Sobrecarga atrial direita (atrio direito cresce para cima-amplitude. Com isso, espaço maior para despolarizar com atrio aumentado)
O que é o intervalo PR (inicio da onda P ate inicio do QRS), onde medir e qual valor normal?
Tempo de condução cardiaca; medir no DII (melhor onda P); normal entre 0,12s e 0,20s
Intervalo PR prolongado (estimulo do nó sinusal demora para passar pelo coração):
BAV 1º grau (bloqueio atrioventricular) - impede uso de varios medicamentos
Intervalo PR curto + onda delta:
Sindrome congenita de WPW( Wolff-Parkinson-White) (diagnostico exclusivamente feito por ECG)
Caracteristicas de QRS normal:
1) Estreito (ate 0,10s- igual da onda P) - mediu uma vez, mediu todas, nao precisa ficar medindo varias vezes
2) Onda R cresce de V1 A V6
3) Padrão V1 (rS) e V6 (qR)
Parede anterior do coração. Derivações:
VI até V6
Segmento ST normal:
Nao tem importancia em UMA derivação da parede estar alterada, mas sim na parede! Normal é estar nivelado com a linha base.
Infarto agudo do miocardio, sindrome coronariana aguda e risco de morte subita, tanto:
1) Infradesnivelamento
2) Supradesnivelamento
Onda T normal:
1) Positiva
2) Assimetrica
Como dar laudos?
Dar uma olhada geral no eletro como um todo (ver se aparenta estar normal ou não) e dps detalhar:
- Ritmo sinusal ou nao (DII, DIII e avF)
- FC (DII longo)
- Eixo (90º da onda isodifásica)
- P e PR (DII- melhor onda P)
- QRS (V1 a V6)
- ST e T (olhar por paredes)
Onda P negativa em DII, DIII e avF. O que acontece e qual o ritmo?
Nó Atrio-ventricular (Região juncional) assumindo o comando (despolariza os atrios de baixo pra cima = negativa)
Ritmo juncional (pode dar PR curto pq começa no meio do caminho)
Fibrilação atrial. Riscos e tratamento:
Retenção de sangue formando trombo na auriculeta esquerda, soltando pedaços (embolos).
OBS: Doente tem que ser anticoagulado
Amiodarona
Frequencia cardiaca media (ritmos irregulares e pacientes muito taquicardicos):
Conta quantos batimentos em 3s (15 quadradinhos) e multiplica por 20
OBS: deriva da velocidade normal do eletro de 25 mm/s (tamanho normal do eletro “N”)
Disturbios da repolarização ventricular. de uma parede Alterações e tratamento:
- Onda T negativa e simetrica (disturbios primarios da repolarização ventricular. Alterações: = isquemia da parede). Doente deve ser internado em UTI -> Sindrome coronariana aguda. Está sob risco de infarto
- Onda T negativa e assimetrica (disturbios secundarios da repolarização ventricular = doenças cronicas, sobrecarga de VE, fibroses, IC, uso de medicamentos, HAS, coronariopatia cronica). Geralmente tratamento ambulatorial.
Distribuição dos eletrodos no corpo:
Unipolar:
V1 (linha mamilar dois dedos a direita do centro- 4º espaço intercostal), V2 (linha mamilar dois dedos a esquerda do centro- 4º espaço intercostal), V3 (no meio de V2 e V4), V4 (abaixo do mamilo esquerdo), V5 (linha axilar anterior), V6 (linha axilar media)
aVR (braço direito); aVL (braço esquerdo); aVF(pé esquerdo
Bipolar:
DI (braço direito para o esquerdo), DII (braço direito para perna esquerda), DIII (braço esquerdo para perna esquerda)
OBS: perna direita = Terra
DI todo negativo. Qual erro na configuração do eletro?
Trocou os eletrodos aVR e aVL
Após conferir velocidade (25) e tamanho (N), conferir se o aparelho está calibrado:
10 mm de altura (2 quadrados) e 5mm de largura (1 quadrado)
Intervalo QT (inicio do Q e final do T):
0,32s (8 quadradinhos) a 0,44s (11 quadradinhos)
MEDIR NA PAREDE ANTERIOR (melhor onda T)
QT longo:
Morte subita (taquiarritmias graves)
Sindromes congenitas:
- incomum no bebe (só descobre pelo eletro. Grande chance de morrer, só sobrevive se tiver cirurgia por outra coisa e monitorar batimentos. Aí tem como salvar, com cardiodesfibrilador implantavel -CDI)
Medicamentoso:
1) antiarritmicos -> amiodarona, sotalo, propafenona
2) antidepressivos
3) antibiotico-> quinolonas
4) anticancerigenos
Tratamento: tirar medicamento ou reduzir a dose. Se já estiver longo e nao reduzir, implantar CDI
OBS: lembrar que existe QT corrigido, que nada mais é do que o QT ajustado a frequencia cardiaca (QT/raiz de RR)
QT curto:
Morte súbita
Cardiopatia congênita (homem 20-30 anos, alta prevalencia na familia)
Pq hipertrofia do VE (ou dilatação de VE) e quais alterações no eletro indicam sobrecarga do VE?
Hipertensao arterial (maior pressao para vencer), lesoes valvulas aorticas , como estenose aortica (dificuldade de ejetar o sangue) e lesoes na valvula mitral ou aumento da pressao interna
QRS grandes-> Indice Sokolov- Lyon positivo:
V1/V2(escolhe a maior onda do QRS) + V5/V6- (escolhe a maior do QRS) >= 35mm
Sobrecarga do VE (pode levar a arritmias, pois o coração cresce zuado- musculatura fibrosada):
1) Indice de Sokolov- Lyon positivo (isoladamente nao é criterio para sobrecarga VE, pois QRS pode ser grande pela pessoa ser muito magra-> “fotografa de perto”)
2) Strain de VE (sobrecarga sistolica)
3) Sobrecarga atrial esquerda
4) Eixo desviado para esquerda
Derivações que “enxergam” melhor o VE:
V5 e V6; DI e avL:
infradesnivelamento do ST + onda T negativa e assimetrica = Strain = sobrecarga sistolica
Hipertrofia de VE gera aumento de pressao no ventriculo, o que vai ocasionar o que em AE:
Sobrecarga de AE e dilatação (cresce para tras pq na frente tem AD). Assim, o estimulo eletrico despolariza AD e demora para despolarizar AE
Sobrecarga AE:
1) DII normal -> ONDA P ALARGADA (normal até 0,10s = 2,5 quadradinhos)
e/ou
2) V1 normal -> onda P isodifasica -> porção negativa aumenta e se alarga (>=1mm de profundidade por 1 quadradinho de largura = SINAL DE MORRIS
Consequencias do strain de V5/V6:
Supradesnivelamento do segmento ST em V1/V2/V3
OBS: V1 e V2 apontam para VD (V1/V2 e V5/V6 se opoem- o que um vê positivo, o outro vê negativo - só lembrar dos vetores e posição das derivações)
Supra de ST em V1/V2/V3/V4 (anterosseptal). Pode ser:
1) Infarto agudo do miocardio (DOR NO PEITO)
2) BRE (diferencia pela clinica)
3) Sobrecarga VE (espelho do strain de V5/V6)
4) Ritmo de marcapasso - eletrodo em VD (msm padrao de BRE)
Diferenciar pelo caso clinico
QRS alargados:
Bloqueio de ramos
Derivações que enxergam melhor cavidades direitas:
V1 (rS) e V2
Doenças que causam aumento do VD:
Ocorre aumento da pressao na arteria pulmonar e o VD precisa hipertrofiar pra vencer essa pressao
- Fibrose pulmonar
- DPOC
- Doenças do AE
CONSEQUENCIAS: dificuldade do AD ejetar o sangue, gerando turgencia da jugular e edema dos MMII
SVD no eletro:
1) Aumento da onda r de V1, ficando >= S (muitas vezes primeiro e unico sinal)
2) Strain de VD (V1 e V2) = sobrecarga sistolica
3) SAD (DII, olha a onda P aumentada de amplitude)
4) Eixo para a direita
O que é cor pulmonale?
Alteração primaria ou secundaria no pulmao, gerando uma insuficiencia das camaras direitas, com turgencia jugular a 45º, hepatomegalia edema dos MMII
OBS: Exclusivamente de camaras direitas, pois as camaras esquerdas estao preservadas
Aumento do atrio esquerdo e do ventriculo direito:
Estenose mitral:
- mais comum em mulheres
- adulta jovem (=~30 anos)
- HPP: febre reumatica (10-15 anos)
- Sintomas: aumento do AE, indica pressao maior do sangue no capilar pulmonar, que transborda pro intersticio e causa dispneia e edema de pulmao, além de creptações na ausculta pulmonar (inspiração de ar+liquido - bolhas)
Aumento do atrio esquerdo e do ventriculo esquerdo:
Insuficiencia mitral
Aumento do atrio esquerdo e do ventriculo esquerdo
Lesao na valva aórtica
Repolarização ventricular alterada:
Onda T negativa (disturbios da repolarização ventricular em uma parede especifica ou difusa)
OBS:
Disturbios de repolarização ventricular primário (onda T negativa e simetrica): doente agudo ->Isquemia miocardica -> necessita internação
Disturbios de repolarização ventricular secundario (onda T negativa e assimetrica-> ocorre aos poucos a negativização, mas já considera distúrbio): doente cronico (HAS, cardiomiopatia dilatada, hipertrofia dos ventriculos, uso de medicamentos)
Paredes do coração:
Lateral alta- DI, aVL Inferior- DII, DIII e aVF Anterior - V1 até V6 Anteroseptal- V1 até V4 Apicolateral - V4 até V6 Posterior - V7/V8 (deita o doente de lado)
Disturbio de condução pelo ramo direito (Bloqueio parcial de ramo direito):
V1 (fica com padrão rSr’) - orelha de coelho
OBS: lembrar de V6 como imagem espelho (pode complementar, mas nao dá o diagnostico)
BRD (bloqueio total do ramo direito):
V1 - orelha de coelho grande e QRS alargado >=0,12s
OBS: com o ramo direito bloqueado, o estimulo vai passar do VE para o VD pelo septo interventricular, mas vai demorar mais
Causas de bloqueio de ramo direito:
- Congenito
- Doença de Chagas
- Doença arterial coronariana
- Degenerativo (idade)
Disturbio de condução pelo ramo esquerdo (Bloqueio parcial de ramo esquerdo):
Desaparece onda “q” em V5 e V6, DI e aVL e QRS fica alargado, mas nao chega a 0,12s
OBS: desaparece onda “r” de V1 por imagem espelho
BRE (bloqueio total do ramo esquerdo):
V6- QRS alargado >=0,12s, com formato de meseta (montanha alargada)
OBS: com o ramo esquerdo bloqueado, o estimulo vai passar do VD para o VE pelo septo interventricular, mas vai demorar mais
BRE sempre gera repolarização ventricular alterada em quais paredes?
V5 e V6, DI e aVL - disturbios secundarios da repolarização ventricular nas paredes apicolateral e lateral alta
OBS: imagem espelho V1, V2, V3- supradesnivelamento do segmento ST no BRE na parede anterosseptal
Origens do supradesnivelamento do segmento ST na parede anterosseptal (V1,V2,V3,V4):
1) IAM anterosseptal com supra de ST - pela clinica
2) BRE
3) SVE (espelho do Strain)
4) Marcapasso implantado no VD (padrao igual do BRE)
Paciente com BRD:
Necessita de marcapasso com maior frequencia, mas sem aumento de infarto ou de mortalidade
Origens do BRE:
- Hipertrofia muscular VE
- Fibrose VE
- Cardiomiopatia dilatada
- Doença coronariana
Paciente com BRE:
Mais mortalidade, mais infarto e mais marcapasso