ECG nas síndromes isquêmicas Flashcards

1
Q

Apresentações eletrocardiográficas nas síndromes isquêmicas

A

A. Suboclusão da artéria coronariana (Angina instável ou IAMSST)
(1) ECG normal
(2) Infradesnivelamento de ST de pelo menos 1 mm
(3) Inversões de onda T simétrica em duas ou mais derivações contíguas maiores que 2 mm -> risco intermediário
(4) Ondas Q patológicas (maiores que 40ms ou maiores que 25% da amplitude do R) -> risco intermediário
B. Trombo intracoronariano totalmente oclusivo
(1) Supradesnivelamento de ST (IAMCST)
I. Elevação no ponto J do segmento ST em duas ou mais derivações contíguas maior que 2 mm nas derivações precordiais
II. OU maior que 1 mm nas periféricas
(2) Bloqueio de ramo esquerdo novo

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2
Q

Fases evolutivas do segmento ST no infarto agudo do miocárdio com supra de ST

A

A. Fase hiperaguda
(1) Ascensão assimétrica do segmento ST em direção à onda T positiva e pontiaguda.
B. Fase evolutiva
(1) Onda Q inicia seu aparecimento com o segmento ST ainda mantendo sua concavidade superior
(2) Complexo QS
C. Fase resolutiva
(1) Diminuição progressiva do supradesnivelamento retornando à linha de base
(2) Inversão simétrica da onda T
D. Fase crônica resolvida
(1) Normalização da onda T
(2) Manutenção da onda Q.

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3
Q

Características de necrose no ECG

A

Duas derivações contíguas mostrando alterações não vistas em ECG anteriores:
(1) Alteração do QRS:
a) Se parede anterior: falha de progressão da
onda r de V1 até V4 ou V5 ou V6, dependendo da extensão do IAM
b) Se parede posterior: aumento da onda R em V1 (espelho de uma onda Q de derivações dorsais)
(2) Onda Q patológica: > 1 mm em profundidade ou duração –> necrose transmural ou subepicárdica

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4
Q

Derivações não usuais para avaliar extensão de IAM

A

(1) V7 e V8 (parede posterior)

2) V3R, V4R (derivações direitas

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5
Q

Diagnósticos diferenciais do IAMcST

A

(1) Pericardite -> Dor aguda ventilatória-dependente + Elevação do ST difuso
(2) Miocardite -> Dor torácica pós-quadro viral + toxemia
(3) Dissecção de aorta -> Dor torácica súbita, lancinante, que pode-se irradiar para o dorso
(4) IAM antigo com supra ST persistente -> Histórico de IAM prévio, com aneurisma de VE em formação.
(5) Repolarização precoce -> Supra de ST > 1 mm de padrão côncavo, mais comum de V1 a V3, e derivações inferiores (jovens e atletas)
(6) Espasmo coronariano -> Melhora completa com nitrato
(7) Hiperpotassemia -> Fraqueza muscular, mialgias e mal-estar geral.
(8) Hipopotassemia -> Fraqueza, mal-estar, câimbras. Eventos relacionados: vômitos intensos e diarreia

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6
Q

Correlação dos achados eletrocardiográficos com a parede ventricular acometida em caso de IAMCST ou área inativa

A

(1) Septal: V1 e V2 -> Ramos septais da artéria descendente anterior
(2) Anterior: V3 e V4 -> Descendente anterior
(3) Anterosseptal: V1 a V4 -> Descendente anterior
(4) Anterior extenso: V1 a V6, DI e aVL -> Descendente anterior
(5) Inferior/Apical: DII, DIII e aVF -> Coronária direita ou circunflexa
(6) Lateral alta: DI e aVL -> Ramo diagonal da descendente anterior
(7) Anterolateral: V4 a V6, DI e aVL -> Descendente anterior proximal ou circunflexa
(8) Posterior ou dorsal: V7 e V8 com imagem em espelho de infra de ST em V1 a V4 com onda T de alta amplitude -> Coronária direita ou circunflexa
(9) Ventrículo direito: V1, V3R, V4R -> Coronária direita ou circunflexa

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