DUP Flashcards

1
Q

Definição de úlcera peptica

A

Lesão >= 0,5cm que penetra profundamente na parede do TGI, ultrapassando a muscular da mucosa

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2
Q

O que são erosões pepticas?

A

Lesão < 0,5cm no TGI

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3
Q

DUP é fator de risco para câncer?

A

Não!
A biópsia é feita porque o câncer se apresenta inicialmente como lesão ulcerada

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4
Q

A DUP é mais prevalente em qual sexo?

A

Masculino

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5
Q

Qual o tipo de úlcera mais comum: gástrica ou duodenal?

A

Duodenal

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6
Q

Faixa etária das úlceras duodenal e gástrica

A

Duodenal: jovens (20-50 anos)
Gástrica: adultos velhos

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7
Q

Fatores de risco para DUP

A

Uso de AINEs
H pylori
Tabagismo

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8
Q

O que é a classificação de Johnson da DUP

A

Classifica as úlceras quanto a sua localização

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9
Q

Quais úlceras pepticas acontecem no cenário de HIPERCLORIDRIA?

A

Úlcera duodenal
Gástrica II
Gástrica III

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10
Q

Quais úlceras pepticas acontecem no cenário de HIPOCLORIDRIA?

A

Gastrica I
Gástrica IV

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11
Q

Localização da úlcera gástrica II

A

Corpo gástrico

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12
Q

Localização da úlcera gástrica III

A

Pré pilorica

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13
Q

Localização úlcera gástrica I

A

Pequena curvatura baixa

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14
Q

Localização úlcera gástrica IV

A

Pequena curvatura alta

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15
Q

O que é a úlcera gástrica tipo V?

A

Úlcera gástrica associada ao uso de drogas, principalmente AINEs

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16
Q

Qual a úlcera gástrica que sempre está associada a úlcera duodenal, conceitualmente?

A

Gástrica II

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17
Q

O que é a úlcera de Dragstedt?

A

Associação da ulcera gástrica II + úlcera duodenal

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18
Q

Quais são os 4 principais fatores facilitadores de agressão a parede gástrica?

A

AINES
H pylori
Tabagismo
AAS

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19
Q

Como agem os AINES?

A

Inibindo as COX (ciclo-oxigenases)

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20
Q

O que faz a COX 1?

A

Prostaglandina do bem.
Estimula a produção dos mecanismos pré epiteliais: produção de muco e de bicarbonato

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21
Q

O que faz a COX 2?

A

Prostaglandina do mal.
Estimula inflamação local

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22
Q

Quais são os tipos de AINES existentes?

A

Inibidores não seletivos da COX
Inibidores seletivos da COX 1 ou 2

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23
Q

Qual o risco do uso dos inibidores seletivos da COX 2?

A

Eventos tromboembolicos

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24
Q

Quais são as formas de transmissão da h pylori?

A

Oral oral
Gastro-oral
Fecal-oral

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25
Q

Qual a prevalência da infecção pela H pylori na população pediátrica e na população adulta?

A

Crianças: 35%
Adultos: 50-80%

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26
Q

Quantos % da população desenvolve sintomas pela infecção da h pylori?

A

Apenas 10-15%

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27
Q

A H pylori é uma bactéria gram…

A

NEGATIVA

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28
Q

Fisiopatologia da úlcera duodenal

A

Infecção do antro pelo H pylori&raquo_space; destruição e inibição das células D&raquo_space; menor produção de somatostatina&raquo_space; aumento de gastrina&raquo_space; HIPERCLORIDRIA

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29
Q

Fisiopatologia das úlceras gástricas no cenário de HIPERCLORIDRIA

A

O mesmo mecanismo das úlceras duodenais

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30
Q

Fisiopatologia das úlceras gástricas no cenário de HIPOCLORIDRIA

A

HIPOCLORIDRIA + ausência de defesa

Infecção de todo o estômago&raquo_space; destruição das células parietais (ausência de ácido) e destruição das células mucosas (sem defesa).
Agressão a parede intestinal, mesmo em um contexto com mínima acidez devido a mínima proteção

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31
Q

O que causa a dor da DUP?

A

A presença da secreção ácida na lesão ulcerada

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32
Q

Qual a clínica da úlcera gástrica?

A

Dor epigastrica que piora logo ao se alimentar

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33
Q

Qual a clínica da úlcera duodenal?

A

Dor epigastrica que piora cerca de 2-3h após alimentação (em jejum)

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34
Q

Qual uma queixa comum de paciente com úlcera duodenal?

A

Acorda a noite com dor (66%)

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35
Q

Propedêutica diagnostica de DUP

A

Igual dispepsia…

  • sinal de alarme OU > 45anos: EDA
  • demais população: diagnóstico de PRESUNÇÃO!
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36
Q

Presença de úlcera gástrica na EDA: 2 ações obrigatórias

A

1) biópsia da lesão
2) controle de cura com nova EDA

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37
Q

Todo paciente com síndrome dispéptica deve pesquisar H. Pylori, seja por EDA ou não? Por que?

A

SIM!!!!!
A maioria dos quadros de dispepsia estão associadas a DUP e um dos principais FR é a infecção por h pylori

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38
Q

Como investigar H pylori pela EDA?

A

1) Teste rápido da urease (+ usado)
2) Biópsia (padrão ouro)
3) Cultura

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39
Q

Como investigar H pylori sem EDA?

A

1) Teste da ureia respiratória (padrão ouro)
2) antígeno fecal
3) sorologia por ELISA

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40
Q

Quais são os 4 passos do tratamento da DUP?

A

1) Reduzir acidez: IBP 1x/dia por 8sem
2) Suspender AINE
3) Erradicação da h. Pylori (se for o caso)
4) Controle de cura

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41
Q

Quem deve erradicar a H. Pylori? Dica: são 5 populações…

A

Paciente com infecção positiva e que seja/tenha:

1) Dispepsia não causada por DRGE
2) DUP ativa ou cicatrizada
3) Linfoma MALT
4) HF + de CA gástrico em 1o grau
5) Pós-gastrectomia por neoplasia prévia

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42
Q

Todo paciente com dispepsia deve tratar H pylori?

A

Não!!! Existem pacientes específicos.

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43
Q

Como é feita a erradicação do H. Pylori?

A

“CAÔ da h. Pylori…”

C laritromicina 500mg BID
A moxicilina 1g BID
O meprazol 20mg BID

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44
Q

Erradicação da H pylori em caso de alergia a amoxicilina

A

Amoxicilina&raquo_space; Levofloxacino 500mg MID

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45
Q

Esquema de 2a linha para erradicação da h. Pylori?

A

Doxiciclina
Omeprazol

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46
Q

A resistência bacteriana da h. Pylori está sendo frequentemente encontrada para qual atb? Neste caso, qual é o esquema de escolha?

A

Claritromicina.

Amoxicilina + Levo + omeprazol

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47
Q

Quanto tempo dura o tratamento da erradicação da h pylori?

A

14 dias…

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48
Q

Qual a importância do controle de cura na DUP?

A

1) confirmar erradicação da h. Pylori
2) confirmar desaparecimento da úlcera gástrica (descartar neoplasia)

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49
Q

Quando é indicado o controle de cura de DUP e/ou h. Pylori? Deve-se suspender o IBP?

A

4-6 semanas após o término do tratamento.
Suspender IBP 14 dias antes

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50
Q

Quando eu realizo controle de cura com EDA? Por que?

A

Presença de úlcera peptica.
Tem que avaliar se a úlcera cicatrizou. Se ela ainda estiver presente, deve-se biopsiar novamente (risco de FN)

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51
Q

Quais exames podem ser feitos como controle de cura se não houver indicação de EDA?

A

Antígeno fecal
Teste de ureia respiratória (padrão)

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52
Q

Qual exame não pode ser utilizado no controle de cura? Por que?

A

Sorologia
Permanece positivo por períodos longos

53
Q

Quando eu vou operar uma DUP?

A

1) Refratariedade ao tratamento clínico / recidiva
2) Complicações: obstrução, perfuração, sangramento

54
Q

Qual úlcera gástrica que mais complica com obstrução?

A

Tipo III - pré pilorica

55
Q

A classificação de Sakita subdivide a DUP em quantos níveis?

56
Q

Sakita A1

A

Úlcera com margem edemaciada (+ fibrina e necrose)

57
Q

Sakita A2

A

Úlcera com anel eritematoso (+ fibrina clara)

58
Q

Sakita H1 (healing - cicatrização)

A

Úlcera com convergência das pregas

59
Q

Sakita H2

A

Fibrina delgada

60
Q

Sakita S1 (scar - cicatrizada)

A

Cicatriz avermelhada

61
Q

Sakita S2

A

Cicatriz normal

62
Q

1a lei do tratamento cirúrgico da DUP

A

Se HIPERCLORIDRIA, deve-se fazer:
1) vagotomia
2) algum grau de antrectomia

63
Q

2a lei do tratamento cirúrgico da DUP

A

Se úlcera gástrica, deve-se fazer:
1) algum grau de gastrectomia (retirada da úlcera)

64
Q

O que é vagotomia troncular?

A

Vagotomia dos vagos anterior e posterior

65
Q

O que é a vagotomia superseletiva (ou gástrica proximal)?

A

Mantém a inervação do piloro

66
Q

O que ocorre com o piloro após vagotomia troncular?

A

Não relaxa mais (perda do estímulo parassimpático)

67
Q

Em relação ao piloro, o que deve-se associar a uma vagotomia troncular?

A

1) Piloroplastia
2) Antrectomia com retirada do piloro

68
Q

Quais são as 3 possibilidades cirúrgicas de tratamento da úlcera duodenal?

A

1) vagotomia troncular + piloroplastia
2) vagotomia troncular + antrectomia (retira antro + piloro + parte do duodeno com a úlcera)
3) vagotomia superseletiva

69
Q

Qual a opção cirúrgica mais simples (menor morbimortalidade) para úlcera duodenal?

A

Vagotomia superseletiva

70
Q

Qual a opção cirurgia com maior chance de complicações para úlcera duodenal?

A

Vagotomia troncular + antrectomia

71
Q

Qual a opção cirúrgica para úlcera duodenal com maior risco de recidiva? Por que?

A

Vagotomia superseletiva.
Não retira todo o estímulo vagal

72
Q

Qual a opção cirúrgica com menor risco de recidiva para úlcera duodenal? Por que?

A

Vagotomia troncular + antrectomia.

Retira estímulo vagal, tira a úlcera e retira antro (produtor de gastrina)

73
Q

Qual a opção cirúrgica para úlcera duodenal mais realizada? Por que?

A

Vagotomia troncular + piloroplastia

Cirurgia de risco intermediário, bom controle da HIPERCLORIDRIA.

74
Q

Como é feita a reconstrução a B1?

A

Gastroduodenostomia

75
Q

Como é feita a reconstrução a B2?

A

Gastrojejunostomia + alça aferente

76
Q

Como é feita a reconstrução a Y de Roux?

A

Gastrojejunostomia (latero-lateral) + duodenojejunostomia (termino-lateral)

77
Q

Qual a reconstrução gastrointestinal mais fisiológica e, portanto, preferível?

78
Q

O que geralmente impossibilita a reconstrução a B1?

A

Resseccoes gástricas altas em que o duodeno não consegue mobilizar

79
Q

Quais cirurgias podem ser feitas na úlcera gástrica I?

A

Gastrectomia distal (ou antrectomia) + reconstrução a B1/B2

80
Q

Quais cirurgias podem ser feitas na úlcera gástrica II e III?

A

Gastrectomia distal (ou antrectomia) + reconstrução a B1/B2 (preferencialmente) + VAGOTOMIA

81
Q

Quais cirurgias podem ser feitas na úlcera gástrica IV?

A

Gastrectomia subtotal + reconstrução em Y de roux

82
Q

Qual a complicação mais comum da DUP?

A

Sangramento

83
Q

Qual a segunda complicação mais comum da DUP?

A

Perfuração

84
Q

Onde as úlceras duodenal e gástrica geralmente perfuram, respectivamente?

A

Duodenal: parede anterior
Gástrica: curvatura menor

85
Q

O que é o sinal de Joubert?

A

Timpanismo no HCD

86
Q

O que é uma úlcera penetrante (ou terebrante)?

A

Úlcera gástrica perfurada tamponada pelo pâncreas

87
Q

Como é feito o diagnóstico de DUP perfurada?

A

Imagem!
Geralmente rotina de abdômen agudo

88
Q

O que determina o tipo de tratamento cirúrgico para DUP perfurada?

A

Estabilidade clínica e tempo de evolução

89
Q

Quando eu faço tratamento de urgência para DUP perfurada?

A

Pacientes instáveis OU
Evolução > 24h

90
Q

Qual o tratamento de urgência para DUP perfurada?

A

Ulcerorradia (biópsia se gástrica) + tampão com omento ou tampão de Grahan

91
Q

Quando eu faço tratamento definitivo em paciente com DUP perfurada?

A

Se estável E com evolução < 24h

92
Q

Definição da Síndrome de Zollinger-Ellison (SZE ou Gastrinoma)

A

Tumor de células pancreáticas não beta secretoras de gastrina

93
Q

Como se apresenta o Gastrinoma?

A

DUP em contexto de hipercloridria

94
Q

O Gastrinoma é maligno?

A

Mais de 60% são malignos

95
Q

O Gastrinoma geralmente é diagnosticado em formas precoces ou tardias?

A

Tardia…
Geralmente 50% dos pacientes já possuem lesões múltiplas ou metástases ao diagnóstico

96
Q

Onde frequentemente ocorrem os gastrinomas?

A

Trígono dos Gastrinomas (ou Trígono de Pássaro) - mais de 90%

Até 2/3 estarão localizados na parede duodenal, na 1a porção duodenal.

97
Q

Quais são os limites do Trígono de Pássaro?

A
  • Superior: junção do cístico com colédoco
  • Inferior: transição da 2a para 3a porção duodenal
  • Medial: transição corpo-caudal do pâncreas
98
Q

Diagnóstico padrão ouro para Gastrinoma

A

USG EDA: sensibilidade 80-100%

99
Q

Quais outros exames de imagem podem ser utilizados no diagnóstico do Gastrinoma?

A

1) Cintilografia de receptores da Somatostatina (Octreoscan): estes tumores endócrinos possuem receptores de somatostatina na superfície celular - é dado um análogo de somatostatina

2) TC: mais usado na prática, baixa sensibilidade (60%)

100
Q

Qual o 2o passo diagnóstico de falha dos exames de imagem no Gastrinoma?

A

Laparotomia (ou VLP) +/- EDA intraoperatoria

101
Q

Qual doença eu diagnóstico utilizando Cintilografia de receptores de Somatostatina (Octreoscan)?

A

Gastrinoma
Ou outros tumores endócrinos

102
Q

Qual a clínica básica do Gastrinoma?

A

DUP em contexto de hipercloridria

103
Q

Quais achados secundários me fazem pensar em Gastrinoma?

A
  • Úlceras em segmentos incomuns (a partir da 2a porção duodenal, jejuno…)
  • DUP refratária ao tratamento clínico e/ou cirúrgico
  • DUP não associada a AINEs ou h. Pylori
  • Múltiplas lesões
104
Q

“DUP que não melhora e não tá associada a AINEs ou h. Pylori”

A

Gastrinoma

105
Q

Qual a principal doença associada ao Gastrinoma?

A

NEM-1 (Neoplasia Endócrino Múltipla ou Síndrome de Wermer)

25% apresentam as duas doenças concomitantes

106
Q

O que é Síndrome de Wermer?

107
Q

Como é dado o diagnóstico da NEM-1?

A

PTH + cálcio sérico + prolactina

108
Q

Como é dado o diagnóstico do Gastrinoma?

A

Gastrinemia sérica > 1000
pH gástrico < 2,0
Teste da secretina com aumento da gastrina > 200

109
Q

Tratamento inicial do Gastrinoma

A

IBP - controle da acidez e sintomas

110
Q

Quais outras duas linhas de tratamento do Gastrinoma?

A

1) Resseccao cirúrgica

2) Controle do crescimento tumoral

111
Q

Qual a dificuldade do tratamento cirúrgico nos pacientes com NEM1 e Gastrinoma?

A

Tendem a ser lesões múltiplas, contraindicando cirurgia

112
Q

O que pode ser tentado em caso de Gastrinoma múltiplo e/ou metastático?

A

Controle do crescimento tumoral com:
QT
ou IFN-alfa
ou embolização da artéria hepática

113
Q

Quando irei pensar em Gastrite por Estresse?

A

Pacientes críticos (pós trauma, sepse, choque, hemorragia importante, insuficiência respiratória…)

114
Q

Quando geralmente se desenvolve a gastrite por estresse?

A

De 1-2 dias após evento inicial

115
Q

Qual o principal achado e a principal complicação da gastrite por estresse?

A

Hemorragia inicial leve
Pode se tornar volumosa

116
Q

Como se apresenta a gastrite por estresse?

A

Múltiplas erosões (< 05mm) superficiais em todo o estômago

117
Q

Em qual contexto ocorre a Úlcera de Cushing?

118
Q

Em qual contexto ocorre a a úlcera de Curling?

A

Grandes queimados

119
Q

Quando uma gastrite por estresse é precoce?

A

Lesões nas primeiras 24h do evento

120
Q

Quando uma gastrite por estresse é tardia?

A

Lesões a partir de 24h do evento

121
Q

Quando pensar em gastrite por estresse?

A

Paciente crítico + ausência de exteriorização de sangramento + Hb em queda

122
Q

Qual exame laboratorial chama atenção na gastrite por estresse?

A

Queda inexplicada da Hb

123
Q

Quais 2 populações se beneficiam da profilaxia para gastrite de estresse? Por que?

A

1) Coagulopatias
2) VM > 48h

Apresentam risco aumentado de sangramento volumoso

124
Q

Eu faço profilaxia de gastrite por estresse para todos os pacientes críticos?

125
Q

Como é feita a profilaxia da gastrite por estresse?

A

IBP ou Antagonista H2, dose full

126
Q

Cite 02 prejuízos associados ao uso de IBP

A

1) aumento das taxas de PNM
2) aumento das taxas de colite pseudomembranosa

127
Q

A nutrição é geral deve ser estimulada nos pacientes com gastrite por estresse?

128
Q

A nutrição é geral deve ser estimulada nos pacientes com gastrite por estresse?