DRGE Flashcards
Síndrome de Plummer- Vinson
• Disfagia associada a MEMBRANAS do esôfago em um paciente com ANEMIA FERROPRIVA
Divertículo de Zenker
Saculação na região da hipofaringe posterior em homens idosos causando uma DISFAGIA CERVICAL (disfagia alta) = engasgos + tosse durante a deglutição + abaulamento cervical+ halitose + episódios de broncoaspiração
Megaesôfago chagásico
Obes
Tratamento cirúrgico para refratários
• Mandatório realizar manometria esofágica como pré- operatório- afastando acalásia (dç motora). Caso seja NORMAL proceder com fundoplicatura
DRGE
Causa mais comum de dor torácica não cardíaca
Esofagite grave (graus C/D)
Dose dobrada da IBP sem prazo determinado COM CONTROLE ENDOSCÓPICO após 8/12 semanas para ajuste da dose
Esôfago de Barret
• Epitélio pavimentoso estratificado —-> Camada glandular RICA em células caliciformes (Metaplasia intestinal)
• Predispõe ADENOCARCINOMA
Acalasia
Paciente emagrecido + disfagia >6 meses + regurgitação de alimentos não digeridos + emagrecimento lento e progressivo
Obeso
>50 anos
DRGE
Pirose há 6 anos
Disfagia pouco tempo intermitente
Estenose peptica
Manifestações atípicas da DRGE
• Dor torácica não- cardíaca
• Globo faríngeo (bolo na garganta)
• Otalgia (Especialmente na ped, pode tá relacionadas ao refluxo laringofaringeo que irrita o nervo vago da hipofaringe, esse nervo tem ramo sensitivo que inerva o ouvido, podendo gerar otalgia reflexa)
• Aftas
Esôfago de barret
Causado pelo refluxo não ácido em proporção maior que o ácido
Exames a solicitar para fundoplicatura
• PHmetria de 24h (confirma o refluxo ácido patológico)
• Manometria do esôfago (Não tem finalidade de confirmar a DRGE, nos dá informações sobre a MOTILIDADE do esôfago e as PRESSÕES dos esfíncteres (superior e inferior), se:
- a peristalse estiver normal = Fundoplicatura total a 360/ Cirurgia de Nissen
- a peristalse estiver reduzida no esôfago distal a fundoplicatura não é a técnica mais adequada, usar as técnicas parciais como a posterior de Toupet ou Dor
No que se baseia a indicação de tratamento cirúrgico da DRGE
Refratariedade ao ttm clínico
Manometria esofágica: pode estar NORMAL num paciente com DRGE refratária , não é necessário que o esfíncter esofágico inferior (EEI) esteja hipotônico para indicar o procedimento, até porque não é um critério diagnóstico para DRGE
Pressão de repouso normal do esfíncter esofágico inferior (EEI)
Entre 10 e 45 mmHg
Se tiver 4mmhg o esfíncter é considerado hipotônico, o que pode ser compatível com quadros graves de DRGE
Peristalse <70% indica distúrbio de motilidade do esôfago
Manometria
Usada para ver distúrbios motores e escolher técnica cirúrgica
Não faz parte de diagnóstico
Classificação endoscópica de Savary- Müller - Esôfago de Barret
Grau V
Bolo na garganta + muito idoso + disfagia alta
Divertículo de Zenker
Esofagografia baritada
DRGE
• Não se DEFINE pelo ácido no esôfago, mas pelo fluxo retrogrado do conteúdo gastroduodenal, podendo ser ácido (conteúdo gástrico) ou não ácido (conteúdo duodenal)
• Em cerca de 30% dos pacientes que não respondem ao IBP ocorre o refluxo não ácido
Por isso uma PHmetria de 24 NÃO DESCARTA DRGE, descarta apenas refluxo ácido
Usar a impedancio-phmetria que avalia a presença de material refluído
Obesidade e aumento da gordura visceral
Aumenta a pressão intraabdominal favorecendo a abertura transitória do esfíncter esofagiano inferior (EEI) que permite o refluxo
Homem
Jovem
Disfagia de longa data
Regurgitação
Acalásia
Realizar a manometria para achados:
Aperistalsr do corpo
Ausência do relaxamento
Hipertonia do EEI
Cirurgia indicada: Cardiomiotomia (Romper as fibras musculares em nível da cárdia, favorecendo o fluxo alimentar esofagogástrico)
Tríade clássica de Acalasia
Disfagia
Regurgitação
Emagrecimento
Especialmente em jovens
Sintomas típicos de DRGE
Pirose (sensação de queimação retroesternal ascendente)
Regurgitação alimentar
Esôfago de Barret (a metaplasia tem que ser de células intestinais/ caliciformes e não apenas ep.colunar)
• Pacientes SEM DISPLASIA tem risco de adenocarcinoma baixo
• Rastrear com EDA com biópsia a cada 3 anos
• Investigar se fatores de risco: homens, maiores de 50 anos, branco e com sintomas de DRGE há mais de 5 anos
• Se displasia
BAIXO GRAU: Otimizar IBP + associar citoprotetores de mucosa como alginato ou sucralfato e repetir EDA em 3 a 6 meses
CONFIRMADA: Ablação endoscópica
ALTO GRAU: Terapia endoscópica ou se delimitada - Ressecção endoscópica da lesão seguida de ablação por radiofrequência (RAF), se não disponível esofagectomia distal
Esôfago de Barret - Histo
Células caliciformes identificação pelo corante “alcian blue”
EDA na DRGE
• Não confirma o dx
• Avalia complicações: esofagite/ estenose peptica/ Esofafo de Barret
• Não id em pacientes < 40 anos sem sinais de alarme (disfagia,impactações, anemia, emagrecimento e sangramento)
Esofagograma baritado na DRGE
Baixa sensibilidade
Avalia melhor lesões ESTRUTURAIS/ANATÔMICAS
Sugere o dx de altercações motoras como Acalasia e espasmo esofagiano
Sangramento intraoperatoria em fundoplicatura
Lesão de vasos gástricos curtos
Id cirúrgicas
• Falha ttm clínico
• Desejo do paciente de não tomar a medicação crônica
• Sintoma RESPIRATÓRICO crônico (broncoaspiração, tosse crônica, laringite, asma) com a DOCUMENTAÇÃO DO REFLUXO PATOLÓGICO CAUSANDO OS SINTOMAS
• Esofagite grave (C/D) ou estenose peptica
• Esôfago de Barret associado a sintomas
Padrão ouro
PHmetria de 24h
Forma mais comum
Não erosiva
DRGE na PED
• Comum nos primeiros meses de vida
• Se vômitos recorrentes + dificuldade de ganho de peso + recusa das mamadas + pneumonia por broncoaspiração
• Na ped, a PHmetria não é um exame recomendado para documentar o refluxo pois além de ser por cateter no nariz só documenta o ácido, e na Ped o não ácido é maior
H. pylori e DRGE
• Não há indicação de erradicar essa bactéria
• Orientar: atv física, elevar cabeceira, IBP por 6 semanas
Classificação da Acalásia (Rezende/ Mascarenhas)
• Varia de acordo com a DILATAÇÃO desse órgão:
GRAU 1: até 4 cm
GRAU 2: 4 e 7 cm, ondulações
GRAU 3: 7 e 10 cm, bico de pássaro
GRAU 4: > 10 cm, sacular
• Tratamentos:
GRAU 1/2: Dilatação pneumática endoscópica ou cardiomiotomia de Heller (até o grau 3)
A partir do GRAU 4: Muito distendido, realizar esofagectomia total
Esôfago de Barret - Orientações
• É uma complicação crônica da DRGE
• Transformação de ESCAMOSO para COLUNAR
• É uma metaplasia
• Nenhuma medida clínica ou cirúrgica REVERTE essa METAPLASIA, o que pode ser feito é indicar a fundoplicatura para sintomas de pirose e regurgitação refratários + vigilância endoscópica com EDA com biópsia a cada 3/5 anos para investigar DISPLASIA
• Se displasia, erradicar epitélio por Esofagectomia distal ou da ablação por radiofrequência (RAF)
Disfagia de longa data (dificuldade de deglutir)
• Pensar em acalásia (distúrbio motor)
• Pensar em distúrbio alérgico que afeta o transporte do bolo alimentar (esofagite eosinofilica)