DPOC Flashcards
V ou F
A espirometria não é imprescindível para o diagnóstico da DPOC
Falso
V ou F
A DPOC não é uma doença subdiagnosticada
Falso
V ou F
O risco para DPOC é dependente da carga tabagica
Verdadeiro
V ou F
As pessoas expostas à queima de biomassa tem 10 vezes mais chance de apresentar DPOC
Falso
V ou F
A interrupção do tabagismo reduz a perda de função pulmonar aumentando a sobrevida dos pacientes
Verdadeiro
O tabagismo é o principal fator de risco, havendo relação direta e linear entre carga tabagica e VEF1
Falso
V ou F
Os mecanismos fisiopatologicos que podem estar envolvidos na formação de cor pulmonale incluem: vasoconstrição pulmonar, redução do leito vascular pulmonar, aumento da viscosidade do sangue.
Verdadeiro
V ou F
A redução da capacidade residual funcional (CRF) é um dos achados característicos da DPOC
Falso
V ou F
O volume residual (VR) frequentemente está aumentado mesmo nos casos leves de DPOC
Verdadeiro
V ou F
A capacidade de difusão do monóxido de carbono está aumentado no enfisema
Falso
Quanto à Espirometria, é incorreto afirmar:
A) é um diagrama de fluxo aéreo versus tempo.
B) dependente da cooperação do paciente.
C) não permite a determinação da Capacidade Pulmonar Total (CPT).
D) permite a determinação Capacidade Residual Funcional.
E) não permite a determinação do Volume Residual.
D) permite a determinação Capacidade Residual Funcional.
Um paciente de 65 anos, não tabagista, apresenta dispneia aos esforços há 5 anos, lentamente progressiva, com tosse crônica. Ao exame clínico observa-se baqueteamento digital e estertores finos nas bases pulmonares. A tomografia de tórax revelou infiltrado reticular difuso, sem adenopatia hilar. A espirometria demonstrou um padrão ventilatório restritivo. A respeito do quadro apresentado, assinale a alternativa correta:
a) Deve ser feito o diagnóstico diferencial com tuberculose pulmonar miliar pelo exame de escarro.
b) Deverá responder favoravelmente ao uso de corticóide inalatório associado a agonista beta-adrenérgico.
c) Não se pode afastar a possibilidade de um carcinoma espinocelular, valendo-se da citologia oncótica do lavado brônquico.
d) Provavelmente deverá apresentar uma redução da capacidade de difusão pulmonar e uma biópsia pulmonar poderá ser necessária.
d) Provavelmente deverá apresentar uma redução da capacidade de difusão pulmonar e uma biópsia pulmonar poderá ser necessária.
Em consulta ambulatória paciente do sexo masculino, 55a, queixa-se de dispneia progressiva de longa duração, tosse pouco produtiva e antecedente de tabagismo de 3 maços por dia desde os 18 anos de idade. Ao exame físico: tórax com diâmetro anteroposterior aumentado, murmúrio vesicular diminuído globalmente. Traz o exame de espirometria: VEF1= 40% e VEF1/CVF= 0,58 pós uso de boncodilatador. Oximetria de pulso mostra saturação de 85% em ar ambiente. Tomografia do tórax de alta resolução: revela alterações compatíveis com enfisema parasseptal bilateral. Qual medida está associada à melhora da sobrevida desse paciente a longo prazo?
A) Broncodilatador beta-agonista de ação prolongada.
B) Anticolinérgico de ação prolongada.
C) Oxigênio suplementar.
D) Corticoterapia inalatória.
E) Nenhuma das respostas anteriores.
C) Oxigênio suplementar.
De acordo com a atualização de tratamento de DPOC proposta pela iniciativa GOLD (Global Initiative for Chronic Obstrutive Lung Disease), em 2017, a estratégia de manutenção da DPOC estável deve ser predominantemente baseada na classificação individual dos sintomas e no risco futuro de exacerbações. Sendo assim,
A) pacientes do Grupo A devem ser tratados apenas com broncodilatador de curta ação.
B) pacientes do Grupo B, com sintomas persistentes, devem passar para o tratamento combinado b2 agonista de longa duração, anticolinérgico de longa ação associado a corticoide sistêmico.
C) o corticoide inalatório não é o tratamento preferencial para os pacientes do Grupo C.
D) a dupla broncodilatação é o tratamento preferencial para os pacientes do Grupo D.
E) o Roflumilaste deve ser considerado em todos os estágios.
D) a dupla broncodilatação é o tratamento preferencial para os pacientes do Grupo D.
Nível de dificuldade - médio/difícil. Dica do professor - vamos analisar as alternativas : ALTERNATIVA A - INCORRETA - a redação da alternativa dá margem a recurso, uma vez que os pacientes do grupo A PODEM receber apenas broncodilatadores de curta ação, mas não necessariamente DEVEM. Existe ainda uma tendência atual de se prescrever broncodilatadores de longa, poupando a necessidade dos de curta, além dos beneficios no controle de sintomas, dispnéia, qualidade de vida, melhora do VEF1, incidência de exacerbações e no caso do tiotrópio até alguma redução da taxa de declínio do VEF1. ALTERNATIVA B - INCORRETA - corticóide sistêmico NÃO é utilizado na terapia de manutenção da DPOC. ALTERNATIVA C - INCORRETA - pacientes do grupo C são exacerbadores, porém não muito sintomáticos, e se beneficiam da combinação de corticóide inalatório com broncodilatador, ao invés de dupla broncodilatação. ALTERNATIVA D - CORRETA - a dupla broncodilatação é o tratamento preferencial no grupo D, aliás, a terapia tripla com LABA + LAMA + Corticoide inalatório é uma tendência, seguindo estudos mais recentes, já que se tratam de pacientes sintomáticos e exacerbadores. ALTERNATIVA E - INCORRETA - o roflumilaste é restrito aos exacerbadores refratários, sendo droga de alto custo e com maior benefício nos pacientes com doença de difícil control
V ou F
Perante a mesma exposição a fumaça do tabaco, as mulheres são menos propensas a desenvolver DPOC em idade mais precoce, com menor comprometimento da função pulmonar.
verdadeiro