Dor Abdominal Difusa Flashcards

1
Q

Quais as três artérias que formam o complexo de irrigação intra-abdominal

A

Tronco celíaco

Artéria mesentérica Superior

Artéria mesentérica Inferior

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Q

Tronco celíaco é origem das seguintes artérias

A

Artéria Hepática Comum

Artéria ilíaca ou esplênica

Artéria gástrica esquerda

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3
Q

A artéria hepática comum (ramo do tronco celíaco) irriga:

A

Fígado e vias biliares

Estômago

Porção proximal do duodeno

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4
Q

A artéria lienal ou esplênica (ramo do tronco celíaco) irrigam:

A

Baço

Pâncreas

Estômago

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5
Q

A artéria gástrica esquerda (ramo do tronco celíaco) irriga:

A

Estômago

Porção inferior do esôfago

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6
Q

A artéria mesentérica superior é origem das seguintes artérias

A

Artéria pancreatoduodenal inferior

Artérias intestinais

Artéria ileocólica

Artéria cólica direita

Artéria cólica média

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7
Q

A artéria pancreatoduodenal inferior (ramo da artéria mesentérica superior) irriga:

A

Parte do pâncreas

Porção distal do duodeno

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8
Q

As artérias intestinais e ileocólica (ramo da artéria mesentérica superior) irrigam:

A

Íleo

Jejuno

Ceco

Apêndice

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9
Q

A artéria cólica direita (ramo da artéria mesentérica superior) irriga:

A

Colon ascendente

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10
Q

A artéria cólica médica (ramo da artéria mesentérica superior) irriga

A

Cólon transverso

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11
Q

A artéria mesentérica inferior é origem das seguintes artérias:

A

Artéria cólica esquerda

Artéria sigmoidea

Artéria retal superior

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12
Q

A artéria cólica esquerda (ramo da artéria mesentérica inferior) irrigam:

A

Porção distal do cólon transverso

Colon descendente

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13
Q

A artéria sigmoidea (ramo da artéria mesentérica inferior) irriga:

A

Sigmoide

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14
Q

A artéria retal superior (ramo da artéria mesentérica inferior) irrigam:

A

Porções proximais do reto

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15
Q

As arcadas vasculares penetram na parede intestinal através das:

A

Artérias Retas

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16
Q

Quais as áreas do cólon mais propensas à Isquemia?

A

São as regiões do cólon pobres em circulação colateral:

Flexura esplênica (área de Griffiths)

Junção retossigmoide (área de Sudeck)

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17
Q

Qual o tipo mais comum de isquemia intestinal?

A

Isquemia colônica (colite isquêmica)

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18
Q

Sinal encontrado no enema em paciente com colite isquêmica

A

Thumbprint (sinal das impressões digitais do polegar)

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19
Q

Qual o melhor exame para avaliar a colite isquêmica?

A

Colonoscopia

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20
Q

Indicações do tratamento cirúrgico na isquemia colônica aguda

A

Peritonite

Sangramento maciço

Colite fulminante universal

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21
Q

Indicações do tratamento cirúrgico na isquemia colônica subaguda

A

Pacientes sintomáticos

Pacientes com colopatia perdedora de proteínas

Cicatrização aparente

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22
Q

Indicações do tratamento cirúrgico na isquemia colônica crônica

A

Estenose

Colite crônica sintomática

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23
Q

Principais sequelas da colite isquêmica:

A

Estenose (10 a 15%)

Isquemia segmentar crônica (15 a 20%)

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24
Q

Pessoa idosa submetida à correção de aneurisma aórtico e evolui com distensão abdominal e sangramento, pensar em:

A

Colite Isquêmica

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25
Clínica da isquemia Mesentérica aguda
Dor abdominal de grande intensidade , persistindo por mais de duas horas geralmente em pacientes acima de 50 anos com cardiopatia, arritmia ou hipertensão. Em pacientes jovens suspeita quando apresentam estado de hipercoagulabilidade ou uso de certas drogas (cocaína)
26
Qual a principal artéria acometida na Isquemia Mesentérica Aguda?
Artéria Mesentérica Superior
27
Como se forma a obstrução na isquemia Mesentérica aguda?
Êmbolos: provocam oclusões mais distais e geralmente se localizam de três a dez centímetros da origem da artéria. Trombos: geram obstrução mais proximais a cerca de 1-2 cm da origem da artéria mesentérica superior
28
Laboratório na Isquemia Mesentérica Aguda
Leucometria >15.000 Acidose metabólica Elevação do lactato Elevação amilase Elevação CK Elevação fosfato
29
Pneumatose intestinal é um forte sinal de:
Isquemia intestinal
30
Dor abdominal desproporcional ao exame físico + Fonte emboligênica pensar em:
Infarto enteromesentérico
31
Qual o melhor exame de imagem para diagnosticar infarto intestinal
Arteriografia mesentérica
32
Quais os critérios na angiografia para diagnosticar vasoconstrição (isquemia Mesentérica não oclusiva)
Estreitamento na origem dos vasos mesentéricos Irregularidades nos ramos intestinais Espasmos das arcadas arteriais Falha no enchimento de vasos intramurais e preservação da vascularização do tronco das artérias mesentéricas.
33
Clinica na vasoconstrição (isquemia Mesentérica não oclusiva)
Dor abdominal não costuma ser intensa e, geralmente, não é o sintoma inicial Idoso em situação de risco (uso de digital) Sintomas diversos (Hemorragia Digestiva Baixa)
34
Qual o tratamento da vasoconstrição (isquemia Mesentérica não oclusiva)
Suspender digitálico, diuréticos e vasopressores Infusão intra-arterial de papaverina (30 a 60 Mg/h) por cateter angiográfico colocado diretamente na artéria mesentérica superior
35
Quando operar vasoconstrição (isquemia Mesentérica não oclusiva)
Sinais de irritação peritoneal Sinais angiográficos de infarto intestinal (ausência de contraste em determinado segmento) Dúvida diagnóstica
36
Qual a principal causa de isquemia de delgado em pacientes jovens ?
Trombose de veia mesentérica
37
Quais as principais causas de trombose de veia mesentérica?
Coagulopatias hereditárias ( deficiência de fator V de Leiden) Hemoglobinúria paroxística noturna Síndromes mieloproliferativas Pós-operatórios Uso de contraceptivos
38
Clínica de trombose de veia mesentérica
Sintomas insidiosos Desconforto abdominal progressivo (5 a 14 dias) Diarreia sanguinolenta Distensão abdominal
39
Qual o principal exame diagnóstico de trombose de veia mesentérica ?
Angiotomografia
40
Quais os achados na Angiotomografia que sugerem trombose de veia mesentérica?
Espessamento e realce da parede intestinal Ingurgitamento da Veia Mesentérica Superior Trombo no interior da veia Vasos colaterais dilatados
41
Qual o tratamento da trombose de veia mesentérica?
Ressecção do segmento infartado Trombectomia Heparinização (perioperatório, pós-operatório e anticoagulação oral por pelo menos seis meses)
42
Definição de isquemia Mesentérica crônica
Doença obstrutiva crônica das artérias que irrigam os intestinos, resultante da aterosclerose. Fluxo sanguíneo deficiente nos períodos de mais demanda (digestão) - Angina Mesentérica!!!
43
Epidemiologia e clinica da Isquemia Mesentérica
Senhora de meia-idade Caquética (paciente tem medo de comer) História forte de tabagismo Dor abdominal
44
Três principais condições metabólicas que devem ser lembradas nos quadros de “abdome agudo”.
Porfiria intermitente aguda Cetoacidose diabética Insuficiência suprarrenal aguda
45
O que é PORFIRIA
Doença hereditária ou adquirida, causada pelo acúmulo de protoperfirina IX (porfiria) ou seus precursores em diversos compartimentos, quando faltam algumas enzimas necessárias à síntese de Heme
46
As porfirias são classificadas de acordo com o local de origem
Eritropoéticas Hepáticas
47
Principais drogas porfirinogênicas
Anticonvulsivantes (principalmente os barbitúricos) Antibióticos sulfonamídicos Pirazinamida Metoclopramida Danazol
48
Manifestações clínicas da Porfiria Intermitente Aguda
Sintomas começam após a puberdade Mulheres (associação com estrogênio) Dor abdominal contínua ou em cólica, pouco localizada, em ataques recorrentes. Hiperatividade simpática (HAS, taquicardia, tremores, sudorese profusa) Neuropatia periférica Sintomas psiquiátricos, hiponatremia, crises convulsivas
49
Diagnóstico de porfiria intermitente aguda
Excreção urinária de Porfobilinogênio (PBG) > 50 mg/dia
50
Tratamento da Porfiria Intermitente Aguda
Afastar fatores precipitantes Administrar carboidratos e Heme
51
Profissões associadas a intoxicação por chumbo
``` Fabricação de baterias Automobilística Construção naval Pigmentos para tintas Petrolíferas Cerâmica Soldagem, cabos e fios elétricos Tipografia ```
52
Clínica da intoxicação por chumbo (saturnismo)
Gastrointestinal (Dor abdominal em cólica - Cólica de Devon, difusa e recorrente - porfirias, anorexia, náuseas, vômitos e constipação ) Hematológico (microcitose, hipocromia, pontilhados basofilicos) Rim (Sd Fanconi, crise de gota, nefrite intersticial crônica) Linha de chumbo na gengiva (linha gengival de Burton)
53
Sempre pensar em em intoxicação por chumbo:
Encefalopatia Anemia microcítica com pontilhados basofílicos Gota recorrente Cólicas abdominais História de exposição a chumbo
54
Quando o uso de quelantes do chumbo está indicado?
Níveis séricos acima de 60
55
Qual o quelante de escolha usado na intoxicação por chumbo?
EDTA + Dimercaprol (casos sintomáticos) Succimer (crianças)
56
Definição de febre tifoide (febre entérica)
Doença sistêmica aguda caracterizada por: Febre prolongada Dor abdominal Exantema Confusão mental Associadas a baixos níveis socioeconômicos
57
Qual o agente etiológico da Febre Tifoide (entérica)
Salmonella entérica Sorotipo Typhi (S. Typhi) Bactéria Gram-negativa Família Enterobacteriaceae
58
O que é Febre Paratifoide
Infecção por Salmonella entérica sorotipo Paratyphi (sorogrupos A, B, C) Semelhante a febre tifoide embora de menor gravidade Sintomas predominantemente gastrointestinais
59
Como se da a transmissão da febre tifoide?
Fecal-oral Ostras e outros moluscos são os principais responsáveis pela transmissão da febre tifoide
60
Qual o período de incubação da febre Tifoide
3 a 21 dias
61
Que condições facilitam a disseminação do bacilo da febre tifoide?
Condições que diminuam a acidez gástrica (antiácidos, hipocloridria, infecções prévias por H. Pylori, crianças abaixo de um anos) Condições que diminuam a barreira intestinal (doença inflamatória, uso de ATB, cirurgia) Imunodeprimido Idoso
62
Manifestações clínicas da febre tifoide (primeira r segunda semana)
``` Febre 75% Dor abdominal Diarreia/constipação Rash maculopapular (roséolas tíficas) abdome e tórax Epistaxe Hepatoesplenomegalia Sinal de Faget (dissociação pulso-temperatura) Rebaixamento de consciência Delirium (typhus) ```
63
Manifestações clínicas da febre tifoide (terceira e quarta semana)
Diminuição da febre Melhora do nível de consciência, astenia e sintomas gastrointestinais 10-15% complicações como necrose tecidual, sangramento digestivo, perfuração intestinal
64
Pacientes com anemia falciforme que contraem febre tifoide podem evoluir com:
Osteomielite por S. Typhi
65
Quais as pessoas que são capazes de alojar a S. Typhi na urina e nas fezes por mais de um ano
Mulheres idosas Litíase biliar Portadores de anormalidades das vias biliares Crianças Infecção concomitante da bexiga por Schistosoma haematobium
66
Diagnóstico da Febre Tifoide
``` CULTURA hemocultura Coprocultura Mielocultura (90% de sensibilidade) Urocultura ```
67
Qual o tratamento empírico da Febre Tifoide
Ceftriaxone 2g, IV, 1x/dia por 10 a 14 dias. Azitromicina 1g, VO, 1x/dia por 5 dias
68
Existe vacina contra febre tifoide?
SIM Mas com pouco poder imunogênico e de curta duração Destinadas a pessoas sujeitas a exposições excepcionais (como pessoas que entram em contato com esgotos).
69
Paciente com pancreatite aguda e aumento de Alanina Aminotransferase indica pancreatite aguda de origem:
Biliar
70
Principal complicação da pancreatectomia distal da neoplasia de corpo do pâncreas
Deiscência do ducto pancretático
71
Dor abdominal + Encefalopatia + Alteração hematológica. Pensar em:
Intoxicação
72
Encefalopatia + Paciente Jovem + Surtos associados a fumo e drogas + TC normal. Pensar em:
Porfiria
73
Sinal de FAGET
Febre + Bradicardia Forte associação com Febre Amarela
74
Complicações Febre Tifoide
Sangramento (mais comum) Perfuração (ileal mais grave)
75
Diagnóstico Febre Tifoide
Hemocultura (1/2 semana) Coprocultura (3/4 semana) Mielocultura ( mais sensível)