Dor Abdominal Flashcards
WALLED OF NECROSIS (WON)
Conduta?
Drenagem percutânea
PANCREATITE AGUDA
Indicações de CPRE na pancreatite aguda?
Colangite e obstrução da via biliar demonstrado por exame de imagem
Diagnóstico da pancreatite aguda?
CRITÉRIOS DE ATLANTA
Dois dos três critérios:
- Amilase/lipase > 3x a normalidade
- Dor abdominal típica
- TC com contraste ou RM compatível
Indicação da TC na pancreatite aguda
Quadros dúvidosos
Sinais de gravidade (febre > 39ºC ou leucocitose > 18.000mm³)
RANSON ≥ 3
APACHE II ≥ 8
Paciente com deterioração clínica a despeito do tratamento após 72h
Classificação da pancreatite de acordo com os critérios de Atlanta 2012
Pancreatite LEVE: ausência de falência orgânicas ou complicações
Pancreatite MODERADAMENTE GRAVE: falência orgânica mas com melhora após 48h ou complicações focal ou sistêmica sem falência orgânica
Pancreatite GRAVE: falência orgânica persistente (Creatinina > 1,9 mg/dL ou PAS < 90) apesar da ressucitação volêmica
Abordagem na pancreatite aguda leve
Quando indicar alimentação oral?
Repouso, analgesia, antieméticos, dieta zero
Pacientes que não necessitem mais de analgesia regular com opiodes e apresentem peristalse + desejo de se alimentar
Qual conduta na pancreatite grave?
Reposição volêmica
Vaga na UTI
Suporte nutricional enteral após 72h de internação.
Considerar abordagem vias biliares
Complicações precoces (< 4 semanas) da pancreatite aguda e conduta?
Coleção fluida aguda: expectante, se infectadas: punção percutânea + atb
Coleção necrótica aguda: se estéril: tratamento conservador. Se infectada: Imepenem + drenagem percutânea seguida de necrosectomia vídeolaparoscópica
Complicações tardia (>4 semanas) da pancreatite aguda
Pseudocisto pancreático: acompanhamento clínico com USG seriadas. Se sintomáticos (> 6cm) associado a complicações (hemorragia e abcesso): colocação de stents ou drenagem endoscópica.
Coleção necrótica empareada (WON): conduta expectante. Intervenção se: infecção, dor persistente e falha na evolução nutricional