Doenças respiratórias Flashcards
Defina DPOC.
Doença pulmonar obstrutiva crônica com obstrução fixa ao fluxo aéreo, mesmo com broncodilatador VEF1/CVF <0,7 na espirometria.
Qual o quadro clínico do paciente com DPOC.
dispneia progressiva, tosse crônica, sibilância, aperto no peito, alterações no peso, taquipneia, aumento do volume do tórax, redução dos MV, uso da musculatura acessória, cianose de extremidades, estase julgular bilateral, hepatomegalia, edema de MMII
como é feito o diagnóstico da DPOC?
SINTOMAS + EXPOSIÇÃO RELEVANTE + ESPIROMETRIA
Em pacientes com faringoamigalites, o paciente pode referir dor de garganta ou ouvido. Por que isso acontece a nível de sistema nervoso?
A inervação da região acometido, (faringe, amigdalas e adenoides), são inervadas pelo plexo faríngeo. Os ramos dos nervos glossofaríngeo e vago fornecem inervação sensitiva, explicando a dor referida.
Paciente admitido com queixa de “dor de garganta”, mialgia, febre alta, otalgia reflexa, adinamia e náusea. Ao exame físico apresentou orofaringe arrozeada, edema nas amígdalas, exsudato esbranquiçado e exsudato esbranquiçado que se desprende facilmente da mucosa. Qual hipótese diagnóstica? Qual tratamento deve ser instituído? cite possíveis complicaçõs.
Angina eritematopultácea estreptoócica, causada por Streptococcus pyogenes.
Penicilina e derivados.
Não supurativas: escarlatina, glomerulonefrite pós streptocócica, febre reumática, sind. do choque tóxico.
Supurativas: abcesso periamigdaliano e parafaríngeo.
Qual quadro clínico devo esperar de um paciente com mononucleose infecciosa? Cite um agente infeccioso para a população entre 15-25 anos.
TRÍADE: febre, angina e poliadenopatia. Febre pode ser alta + astenia. Angina eritematosa, eritato-exsudativa ou pseudomembranosa – EDEMA DE UVULA E PALATO, sinais sistêmicos. EBV
Criança de 2 anos, em péssimas condições é admitida no PS com pseudomembranas branco-acinzentadas nas amigdalas que se estendem ao terço superior dos pilares anteriores e úvula. as lesões possuem leito sangrante e são aderidas na mucosa. Qual hipotese diagnostica? Qual sua conduta - tratamento e ética?
Difteria; internação + soroterapia + eritromicina ou penicilina; Notificar a secretária da saúde, ja que é uma doença de notificação compulsória.
A vacina DTP conseguiu controlar a disseminação de difteria, em modos gerais. Essa vacina é importante porque, no ponto de vista de complicações, a difteria pode evoluir para:
óbito, miocardite, IR aguda, encefalopatia.
Angina de Plaut Vicent é sinal de:
má higiene oral.
Paciente chega para consulta com disfagia dolorosa unilateral, adinamia, ulceração recoberta com pseudomembrana que é facilmente desprendível e friável, com necrose, exsudato e mal odor. Além disso, apresenta lesões gengivais próximas ao terceiro molar superior. O diagnóstico mais provável é:
Angina de Plaut - Vicent
Quais são os critérios maiores de Jones, para diagnóstico de febre reumática?
Cardite, poliartrite, eritema marginado, coréia e noódulos subcutâneos.
Quais são os critérios menores de Jones?
Febre, artralgia, antecedentes de FR, aumento de VHS, proteina C reativa e intervalo PR.
São indicações cirúrgicas para amigdalectomia:
Infecções de repetição, abcesso periamigdaliano, profilaxia para FR, suspeita de malignidade, hemorragias, amigdalite crônica e indivíduos portadores de Streptococcus pyogenes.
Quais são os fatores de risco para PAC?
- Tabagismo
- DPOC
- Insuficiência Cardíaca – aumenta a chance de infecção por pneumococco
- AVC/Demência – perda do mecanismo adequado de deglutição
- HIV
- Diabetes
- Neoplasias – principalmente hematológicas
- Colagenoses – doenças auto imunes
- Hepatopatia
Em ordem decrescente, quais são patógenos mais comuns em PAC ambulatorial?
S. pneumoniae, M. pneumoniae, C. pneumoniae, vírus respiratório e H. influenzar.
Qual patógeno em idosos pode causar dor abdominal? geralmentem a nível de cuidado, esses pacientes são encontrados onde?
Legionella sp; internados, não em UTI.
Quais agentes infecciosos são mais prevalentes na PAC tratada na UTI?
S. pneumoniae, BGN, H. influenzae, Legionella SP, S. aureus.
Qual a fisiopatogenia da PAC?
Microaspiração: Colonização da naso/orfaringe > microaspiração > parênquima > infecção > disbiose.
Macroaspiração: falha no reflexo de fechamento da glote.
Ou ainda, disseminação hematogênica.
Qual o quadro clínico da PAC?
- Tosse
- Dispneia – desequilíbrio ventilação-perfusão
- Febre - principalmente paciente jovem
- Dor torácica – principalmente se o paciente tem derrame pleural.
>EXTREMOS DE IDADE: - Pode evoluir sem febre em idosos
- Alterações no nível de consciência – idoso, principalmente no final de dia.
- Dor abdominal, inclusive diarreia (Legionella sp)
Em um exame físico de um paciente, encontra-se:
- Frêmito toracovocal aumentando à palpação
- Macicez à percussão
- Múrmurio vesicular à ausculta diminuído
- Dispnéia.
Voce nota que a queixa principal do paciente é tosse e falta de ar e em seu raio x de tórax há uma opacidade nova. Qual mais provável diagnóstico?
PAC sem derrame pleural (frêmito).
Quais parâmetros são avaliados no CURB65?
Determine quais scores são indicados para tratamento ambulatorial, hospitalar e UTI, respectivamente.
- Confusão mental (escore ≤ 8 no abbreviated mental test);
- Ureia >50 mg/dL
- Respiratória ≥ 30 ciclos/min- Baixa pressão – principalmente a sistólica <90 e diastólica <60
- 65 idade maior que.
<2; =2 e > ou =3
São citérios absolutos de admissão na UTI:
- Presença de choque séptico
- Necessidade de drogas vasopressoras
- Falência respiratória aguda, necessitando de ventilação mecânica
- Paciente com dois dos critérios menores de gravidade. ( hipotensão, relação PaO2/FiO2 <250, infiltrados multilobulares, raio x envolvendo mais de 2 lobos.
Qual tratamento de escolha para paciente ambulatorial de PAC, previamente hígido? E com doenças associadas ou ATB nos últimos 3 meses?
Macrolídeos ou beta-lactâmico.
Quinolona ou betalactâmico + macrolídeos.
Qual tratamento deve ser instituído para paciente com PAC internado não grave? Posso usar o mesmo se o paciente for admitido na UTI sem risco para Pseudomonas?
Quinolona ou beta-lactâmico + macrolídeo.
Sim.
Qual tratamento instituir para paciente com PAC grave, em UTI, com risco para Pseudomonas?
Beta-lactâmico + quinolona.
Por quanto tempo devo tratar uma PAC não grave?
5 a 7 dias.
Por quanto tempo tratar uma PAC grave?
7 dias.
Qual a fisiopatogenia das rinossinusites?
Ocorre uma alteração na patência dos óstios, comprometimento da função ciliar e qualidade das secreções nasais. A obstrução dos óstios leva ao aumento de citocinas inflamatórias, queda do pH, redução da função ciliar e da tensão, corroborando com o crescimento bacteriano e levando a interrupção do transporte mucociliar.
Qual a etiologia mais comum nas rinossinuites?
Viral - rinovírus, influenza, adenovírus e parainfluenza.
Qual a porcentagem das rinossinusites virais que se transformam em bacteriana? Quais agentes etiológicos?
0,5 - 2%. Geralmente – aeróbias facultativas (Streptococus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis).
No quadro clínico da rinossinusite aguda espera-se encontrar:
DOR: nasal, facial ou cefaleia. Pior pela manhã, reduz ao longo do dia, aparecendo geralmente na região do seio acometido.
> FEBRE: 50% dos adultos com rinossinusite aguda
> OBSTRUÇÃO NASAL E RINORRÉIA: secreção geralmente verde amarelada, podendo ser uni ou bilateral.
Obs.: cor não necessariamente implica infecção bacteriana
> Halitose, anosmia e rinorréia posterior com tosse.
Quando desconfiar de uma etiologia bacteriana nas Rinossinusites?
Sintomas +7/10 dias, sem evidência de melhora ou piora após 5 dias, rinorréia purulenta, abundante, obstrução nasal de início súbito, podendo haver edema periorbitário ou dor facial.