Doenças Obstrutivas: Asma e DPOC Flashcards
Função Respiratória
- Respiração: troca gasosa com o meio ambiente, captação de O2 e eliminação de CO2
- Unidade de troca gasosa: alvéolo pulmonar
- Brônquio direito se desvia menos do eixo da traqueia recebendo material aspirado
- Epitélio pseudoestratificado, colunar, ciliado, com céls caliciformes e glândulas submucosas produtoras de muco
Pulmão
- Traqueia → Brônquios principais D e E → Brônquios lobares → Brônquios segmentares → bronquiolos (desprovidos de cartilagem e glândulas) → ácino (unidade funcional respiratória) → ductos alvéolos → sacos → alvéolos
- Lóbulo pulmonar: 3-5 ácinos, com parênquima pulmonar envolvida por septos de tecido conjuntivo
- Parede Alveolar: epitélio alveolar (pneumócitos I e II), memb. basal e endotélio capilar
Ventilação Pulmonar
- Inspiração: pressão NEGATIVA intratorácica, processo ativa e retificação diafragma
- Expiração: forma passiva, retorno a posição d erepouso
- Músculos respiratórios: diafragma (principal) e intercostais (inervação do nervo frênico, intercostais e vago)
- Controle pelo bulbo e tronco encefálico
Ventilação Pulmonar
- Os alvéolos são as unidades de troca gasosa, sendo que a eliminação de CO2 depende exclusivamente da ventilação alveolar/VA (PaCO2)
- E a captação de O2 não depende exclusivamente da ventilação ( não depende PaO2)
- PaCO2 é inversamente proporcional à VA e diretamente à produção de CO2
Controle Involuntário da Ventilação
- Centrorespiratório: bulbo (C2-C3)
- Neurônios bulbares controlam ventilação espontânea por automatismo intrínseco
- PaCO2 é o principal regulador da ventilação pulmonar
- Regulação pelo pH do sangue e do líquor***
Complacência Pulmonar e Resistência das VAs
- Ventilação mecânica = ventilação com pressão positiva
- Ventilação normal: pressão negativa intrapleural
- Resistência das vA: dificuldade do ar através da árvore respiratória. Pequenas reduções do lúmen aumentam a resistência (inversamente proporcional)
- Complacência pulmonar: grau de distensibilidade dos pulmões e caixa torácica (elasticidade p/ encher de ar)
Troca Gasosa
- Entre sangue dos capilares alveolares e ar dos alvéolos (Hematose)
- CO2 do sangue é difusível e O2 precisa da Hb para ser carreado (deve saturar no mínimo 90% = PaO2 de 60 mmHg)
- Hiperventilação = hipocapnia (baixa PaCO2)
- Hipoventilação = hipercapnia (alto PaCO2)
Troca Gasosa
- PaCO2 depende diretamente da ventilação alveolar total (hiperventilação - hipocapnia; hipoventilação = hipercapnia)
- A PaO2 depende mais da distribuição da ventilação pelos alvéolos (relação entre ventilação e perfusão alveolar = V/Q)
- Ocorre então pctes hipoxêmicos em estado de hipoventilação, normoventilação ou hiperventilação
Doenças Crônicas com Obstrução
- Reversível: ASMA
2. Praticamente irreversível: DPOC
Padrão Obstrutivo x Restritivo
- Obstrutivo: ↓↓ VEF1; ↓ CVF e VEF1/CVF = <0,7
2. Restritivo: ↓ VEF1; ↓ CVF e VEF1/CVF >0,75 (normal)
Asma
- Inflamação crônica das VA inferiores com obstrução REVERSÍVEL associada a uma hiperreatividade reversível ao fluxo expiratório
- Inflamação mesmo se assintomático com predominio nos brônquios de médio e pequeno calibre, sem atinger alvéolos (não afeta o parênquima)
- Remodelamento brônquico: alterações estruturais irreversíveis (estreitamento luminal por fibrose, hipertrofia/ hiperplasia) por inflamação crônica não tratada
- Queixas: dispneia, sibilos, tosse e “aperto no peito”
Asma
- Etiologia desconhecida
- Inflamação crônica que predispõe a surtos de broncoespasmo reversível + clínica esteriotipada
- Na ausência de tto adequado faz remodelamento brônquico irreversível da função pulmonar
- Prevalência de atopia (predisposição a dças alérgicas) por ácaros (Dermatophagoides pteronyssinus)
- Pico de incidência aos 3 anos de vida.
- Mais em meninos, e adultos = nos sexos.
- Pode ter remissão espontânea na adolescência e retorno quando adultos
Fenótipos Asmáticos
- Alérgica
- Não alérgica: má resposta à CR
- Início tardio:má resposta à CR
- Obstrução persistente
- Obesidade
- Asma Alérgica (extrínseca): forma predominante (80%), início na infância c/ hx de atopia, com inflamação eosinofílica e bom resposta a corticoide.
- Asma não alérgica (intrínseca): início tardio (♀ adulta) sem atopia, inflamação neutrofílica, eosinofílica ou paucigranulocítica. POUCA resposta ao CI.
- Asma com obstrução aérea fixa: asma de qqer tipo, longa duração e tto inadequado, c/ perda irreversível da fç pulmonar e ↑ complicações/ óbitos
- Asma relacionada à obesidade: ↑ IMC c/ melhora se queda peso.
Fatores de Risco para Asma
- ATOPIA: principal → sistema imune propenso à síntese de IgE após exposição a alérgenos
- Genética: resposta Th2
- Alérgenos: ácaros*
- Ocupacional
- Obesidade: IMC >30
Fatores de Risco para Asma - Controversos
- Infeccções: hipótese da higiene e menor predomínio de Th1
- Dieta deficiente em C,D, E, selênio, Mg e ômega 3
- Poluição: dióxido de enxofre, nitrogênio, ozônio e diesel são desencadeantes das crises de broncoespasmos, mas incerta sua etiopatogênese
- Idade materna jovem, PIG, prematuro, não AME, uso de paracetamol
Fatores Desencadeantes das Crises
*Betabloqueadores, AAS e AINE NÃO tem contraindicação absoluta em todos os asmáticos
- Alérgenos*: ácaros, pólens (mais rinite), pelos de animais, baratas, fungos
- IVAS: principal etiologia de crise asmática (rinovírus, coronavírus, VSR)
- Betabloqueadores seletivos p/ B1 e AAS (IECA não desencadeia*)
- Exercícios físicos: hiperventilação no frio seco, excesso de riso, choro, mudança climática abrupta
- Dieta com conservantes
- Poluição
- Pré-menstrual em ♀ (asma catamenial) por ↓P
- DRGE
- Estresse
Patologia da Asma
- Mastócitos são principal fonte pulmonar de histamina
- Leucotrienos são importante, mas não exclusivos da resposta.
- Há MAIOR produção de óxido nítrico
- Inflamação crônica das VA inferiores por linfócitos Th2 (secretam IL-4, IL-5 e IL-13), eosinófilos e mastócitos
- Intensidade da infiltração celular NÃO tem relação c/ a gravidade
- Hiperrreatividade brônquica → remodelamento → deposição colágeno na membrana basal
- Obstrução EXPIRATÓRIA por broncoespasmo (contração da musc. lisa brônquica) por edema da mucosa e hipersecreção muco
- Ach liberada por nervos motores intrapulmonares causa constrição dos músc. liso das VA por estimulação dos receptores muscarínicos M3
Fisiopatologia da Asma
- Volume Expiratório Forçado no 1º segundo (VEF1): normal é 4 L, estando muito ↓↓
- Capacidade Vital Forçada (volume máximo de ar exalado) também está reduzido (normal de 5L)
- A razão VEF1/CVF (índice de Tiffeneau) fica <0,75 em adultos e <0,9 em cças
- Pico de fluxo expiratório (PFE): também está ↓
Fisiopatologia da Asma Grave
- Aprisionamento aéreo intenso c/ ↑ desproporcional do volume residual → ↓ CVF
- Melhor da relação VEF1/CVF após uso de broncodilatadores
- Pode leva a Iresp aguda
- Hipocapnia por ↓ pCO2 por hiperventilação alveolar (alcalose resp. aguda)
- Fadiga é mais frequente em cças
QC da Asma
*Sibilos localizados sugerem aspiração de corpo estranho ou tumor
- Dispneia
- Sibilância/ SIBILOS
- Tosse crônica
- Desconforto torácico
- Rinite
- São todos variáveis, intermitentes e piores à noite
- No broncoespasmo os sibilos são difusos e expiratório c/ ↑ tempo expiratório
Asma e Exercício Físico
- Aquecimento e broncodilatadores (SABA inalatório) antes do exercício
Asma em Grávidas
*Agonista b2 de longa tem maior risco em gestações múltiplas (↑ risco EAP se polidramnia, HAS e anemia na gestante) fora isso pode ser liberada
- Pode melhora, piorar ou não alterar na gestação (variável) → risco maior no 2ºT
- Tratamento = como se não estivesse grávida
- Risco de hipoglicemia fetal no parto após uso materno de B-agonista (SABA) em 48h antes do parto, neonato deve ser monitorizado nas 1ªs 24h de vida.
- Descontrole asmático na gestação é muito mais grave que eventuais paraefeitos das drogas antiasmáticas
- Hiperventilação pode desencadear broncoespasmo no prto
Sugestão Clínica de Asma
*Necessário uso de exames complementares p/ dx
- Sugerem: mais de uma queixa respiratória concomitante (dispneia, tosse, dor peito); piora à noite ou início da manhã, variabilidade na frequência e intensidade dos sintomas e início/piora dos sintomas após IVAS/alérgenos
- Não sugerem: tosse isolada (exceto cças), expectoração mucoide crônica, dispneia associada a parestesias ou lipotimia, dor torácica anginosa e dispneia esforço-induzida com estridor inspiratório
Dx de Asma
- Ideal realizar no início da manhã
- Broncoprovocação se assintomáticos e espirometria normal (e mais realizada em adultos*)
- Suspender medicação pelo menos 4h antes (curta ação) ou 12h antes (longa ação) antes de fazer prova broncodilatadora
- 1º Espirometria Inicial: VEF1/CVF <0,75-0,80 em adultos ou <0,90 em cçças (indica obstrução)
- 2º Espirometria após 10-15’ de prova broncodilatadora c/ agonista B2-adrenérgico inalatório de curta ação (salbutamol):
- ↑ de VEF1 >12% + >200 ml em relação ao basal: em adultos (reversão)
- ↑ de VEF1 >12% do previsto: em crianças (reversão)
- 3º Se espirometria inicial for NORMAL e dúvida no dx: Teste de provocação brônquica com Metacolina (ou histamina) que ↓ VEF1 ≥ 20% do basal (ou ≥15% após protocolo padronizado)
Dx de Asma - Outros
- Pode avaliar variação diária média do PFE (no lugar da prova broncodilatadora)
- Adultos c/ variação médi do PFE >10%
- Crianças c/ variação diária média do PFE >13%
- Ideal de manhã também
- Quando maior a variaão do VEF1 ou do PFE maior a confiabilidade do dx de ama
- Espirometria é método de escolha p/ dx
- Se infecções virais e exacerbações a reversibilidade do broncoespasmo pode ser temporariamente perdida (falso-negativo): repetir 1-2 sem após manejo
Dx de Asma - Outros
- Não é obrigatório fazer testes cutâneos (prick test) e dosagem plasmática de IgE p/ alergia
- Rx ou Tc tórax costumam estar normais na asma, e não confirmam o dx
- Óxido nítrico exalado (FENO): correlação direta c/ eosinófilos
- Todos dxx de asma podem COEXISTIR com a asma (fazer espirometria)
Asma Ocupacional
- Relacionada ao trabalhos em 5-20%
- Precedida por rinite e melhor nos FDS/ feriados do QC
- Manejo: mudança de atividade nos 1ºs 6 meses (reversão completa se dx precoce para evitar remodelamento) → encaminha p/ especialista
- Portadores de asma ocupacional são legalmente considerado incapacitados p/ práticas de atividades profissionais que tenham exposição inevitável ao agente causador
Avaliação do grau de controle da asma
- Controlada: nenhum resposta positiva
- Parcialmente controlada: 1-2 respostas positivas
3. Não controlada: 3-4 resposta positivas
- Sintomas diurnos mais de 2x por semana?
- Algum desperta noturno por causa da asma?
- Necessidade de medicação de resgate mais de 2x por semanas? (excluir uso inalatório de agonistab-2 adrenérgico de curta ação como profilaxia do broncoespasmo induzido por exercício)
- Alguma limitação nas atividade por causa da asma?
Avaliação do risco de eventos adversos futuros:
*Necessário espirometria para quantificar VEF1 (repetir 3-6m após tto controle)
- Risco de exacerbações: principal é estar com a asma não controlada*, uso excessivo de SABA, inadequado de CI, VEF1 <60% previsto; persistência de hiper-reatividade; problema psicossociais; exposição continuada ao tabaco, alérgeno; comorbidade (obesidade); eosinofilia persistente; FENO ↑, gravidez; exacerbação em <12 m e IOT/ UTI
- Risco de obstrução fixa: TPP,PIG, ↑ peso infância, ausência de CI, exposição ao tabaco/ alérgenos, VEF1 reduzida, hipersecreção crônica e eosinofilia
- Risco de efeitos colaterais do tto: uso frequente de corticoide oral/ veno; uso prolongado de CI dose ↑, drogas que inibem P450 (↓ metabolização corticoide); uso de CI dose alta e incorreto do inalador
Classificação de GRAVIDADE
*Feito de forma retrospectiva
- Leve: asma controlada c/ passo 1 ou 2
- Moderada: asma controlada c/ passo 3
- Grave: asma controlada com passos 4 ou 5 da escada terapêutica, ou que continua sem controle (refratária)
- A gravidade da asma é definida pela INTENSIDADE do tto necessário para manter a doença sob controle
Passos do TTO
- Se sintomas ocasionais e de pouca importância clínica começar pelo passo 2, se crises 3
- Reavaliar 2-3 meses
- Atingindo controle manter tto e observar no mínimo de 3 meses
- Passo 1: sintomas ou uso de SABA <2x/mês (poucos sintomas)
- Passo 2: Sintomas infrequentes ≥2x/mês mas não diários, um FR p/ exacerbar ou despertar noturno ≥1x/mês ou SABA >2x/sem
- Passo 3: sintomas quase diários ou acordou com asma ≥1x/sem
- Passo 4: Sintomas quase diários ou acordou com asma ≥1x/sem e função pulmonar reduzida (peak flow)
- Passo 5: 5-7 dias de corticoide oral na asma descontrolada
Avaliações antes de mudar o passo da asma:
- Avalie a técnica de utilização do inalados: responsável por 80-90% dos casos de mau controle
- Avalie a adesão ao tratamento
- Considere explicações alternativas p/ sintomas respiratórios: dças cardíacas, rinossinusite, ansiedade/depressão, apneia, obesidade, DRGE*
- Rinossinusite crônica + polipose nasal se associa a quadros mais graves de asma devendo ser tratados
- Investigue exposição continuada a alérgenos ou irritantes: casa ou trabalho ou medicamentos (Betabloqueadores, AAS e AINES)
Tratamento de manutenção da asma
*Reavaliação do tto a cada 2-3 meses e “subir ou step up” ou “descer ou step down” degraus da escada
- Passo 1: Medidas ambientais + CI + B2 de longa (formoterol): alívio
- Passo 2: CI regular dose baixa
- Passo 3: CI dose baixa + B2-agonista de longa (evitar em cças o longa)
- Passo 4: CI dose média + B2 agonista de longa
- Passo 5: Mandar para especialista, CI dose alta + B2-agonista de longa
TTO da asma
- Terapia de controle: usado diário, com ↓ inflamação das VA inferiores. Controle dos sintomas e ↓ riscos futuros → CI*
- Terapia de resgate:combater eventuais sintomas que “escapem” do controle → b2-adrenérgico de curta ação (SABA) inalatório
- Terapia adicional: restrita aos casos em que tem terapia de controle em dose máxima mas continuam sintomáticos, é individualizado → drogas anti-IGE
TTO de manutenção INICIAL:
- Aderência ao tto
- Parar de fumar ou evitar fumo passivo (cças)
- Vacina Influenza: não precipita crises e ↓ infecções/ morbimortalidade
- Atividade física regular: ↓ obesidade
- ↓ umidade e mofo
- Imunoterapia “SC-SL” (?)
- Vacina anti-pneumocócica: se grupo de risco de morbimortalidade relacionado a infecção
TTO de Manutenção em ≥ 12 anos (adultos):
*SABA só para resgate
- Passo 1 ou alívio: CI (budesonida) + B2 de longa (formoterol - LABA) → usar se necessário
- Passo 2: CI dose baixa (budesonida 200-400 ug/d) → uso Regular
- Passo 3: CI dose baixa + B2 de longa → uso regular
- Passo 4: CI dose média (budesonida >400-800 ug/d) + B2 de longa → uso regular
- Passo 5: CI dose alta (budesonida >800 ug/d) + B2 de longa → uso regular + Encaminhar p/ especialista ± Tiotrópio/ anti-IgE/L4/L5
TTO de Manutenção entre 6-11 anos:
*Evitar usar b2 de longa em crianças, preferir CI doses altas
- Passo 1 ou alívio: CI
dose baixa (budesonida: 100-200 ug/d) ± B2 de curta (salbutamol) → usar se necessário (SOS) - Passo 2: CI dose baixa (budesonida 100-200 ug/d) → uso Regular
- Passo 3: CI dose média (Budesonida 200-400 ug/d) ou CI dose baixa + B2 de longa → uso regular
- Passo 4: CI dose média (budesonida 200-400 ug/d) + B2 de longa + ESPECIALISTA → uso regular
- Passo 5: Passo 4 ± anti-IgE
TTO de Manutenção entre ≤ 5 anos:
- Dx é “empírico” baseado só nas informações clínicas (não consegue fazer exame) → teste terapêutico
- Cças que sibilam não são necessariamente asmas
- Passo 1 ou alívio: B2 de cura → usar se necessário (SOS)
- Passo 2: CI dose baixa (Budesonida NBZ 500 ug/d)
- Passo 3: CI dose baixa “dobrada”
- Passo 4: CI dose baixa “dobrada” + Especialista
- Método em 0-3 anos: máscara facial
- Método em 4-5 anos: espaçador
Asma Peroperatório
- Asma controlada NÃO aumenta risco cx, excto em pctes que já tem remodelamento brônquico c/ perda irreversível (VEF1 ↓)
- Asma não controlada ↑ chance de broncoespasmo e complicações no pós-operatório
- Indicar fazer 1º controle da asma antes de cx eletiva e mater ao longo do peroperatório
- Hidrocortison IV durante indução anestésica p/ profilaxia de insuf. adrenal aguda se uso de CI em dose alta ou sistêmicos por >2 sem nos últimos 6 meses que antece cx.
Doença Respiratória Exacerbada por AAS (DREA)
*Antiga asma induzida por AAS
- Encontrada em 7% dos adultos asmáticos
- Início c/ congestão nasal e anosmia, evoluindo p/ rinossinusite crônica e polipose nasal recidivante → asma e hipersensibilidade ao AAS
- Crises de broncoespasmo após AAS/AINE são acompanahdas de crises de rinite e conjuntivite
- Pode ter rash cutâeno na face e pescoço
- Episódios ↑ forma progressiva após episódios repetidos (fatal)
Doença Respiratória Exacerbada por AAS (DREA)
- Evitar uso de AAS/AINE mas isso não evita rpogressão da doença
- Protocolos de dessensibilização que evita evolução da doença e melhora a QV
- Se necessitar de anti-inflamatório usar Coxibs
Aspergilose Broncopulmonar Alérgica
- Aparece em asmáticos e portadores de fibrose cística
- Suspeitar se uso de corticoide sistêmicos p/ controle dos sintomas
- Bronquiectasias centrais e infiltrados pulmonares no exame de imagemm
- IgE >1.000U/l e teste p/ Aspergillus positivos
- TTO: Corticoide oral por tempo prolongado (6-12 meses) ± Itraconazol
Classificação do Controle da Asma:
- Controlado: nenhum sim
- Parcialmente controlada: até 2 sim
- Descontrolada: 3 ou 4 sim
- Atividade limitadas?
- Broncodilatador de alívio > 2/sem ? (se ≤ 5 anos trocar >2x por >1x/sem)
- Sintomas noturnos?
- Sintomas diurno >2x/sem? (se ≤ 5 anos trocar >2x por >1x/sem)
ATENÇÃO ANTES DE MUDAR O PASSO
- Se asma não estiver controlada antes de ↑ o passo, verificar ambiente, aderência e técnica do TTO
Classificação da Gravidade
- Leve: controle c/ passos 1/2
- Moderado: controle c/ passo 3
- Controle c/ passo 4/5
- Asma controlada por 3 meses: ↓ passo (tentar)
Tratamento das Exacerbações
- São episódios de piora progressiva dos sintomas e da fç pulmonar em relação ao estado prévio do pcte importantes o bastante a ponto de justificar mudanças imediatas na conduta terapêutica
Fatores de Risco para Crise Asmática Fatal
- Hx de crise “quase fatal” com necessidade de IOT e VM
- Hx alergia alimentar (anafilaxia)
- Internação hospitalar ou visita à emergência devido à asma no último ano
- Uso atual ou recente de corticoide sistêmico (marcador de gravidade de crise atual)**
- Não usa CI
- Uso excessivo de SABA (>1 frasco/mês)
- Dças psiquiátricas ou psicossociais
- Má adesão terapêutica
Critérios de gravidade: Transferir do consultório para emergência
- Alterações do sensório (agitação, confusão, sonolência)
- Tórax silencioso: taquidispneia intensa com MV reduzido/ abolido e ausência paradoxal de sibilos
- Só consegue pronunciar palavras isoladas
- Uso de musculatura acessória (senta-se curvando p/ frente c/ braços apoiados
- FR >30 irpm
- FC >120 bpm
- SpO2 <90% (em ar ambiente)
- PFE ≤ 50% do basal