Doenças Do Esôfago E Estômago Flashcards

1
Q

CÂNCER DE ESÔFAGO

Quando indicar QT e/ou RT neoadjuvante?

A

Estágios IB a IIIC –> Impacto significante na sobrevida.

QT + RT neoadjuv. por 5 sem. –> Se ausência de comorbidades preocupantes = Cirurgia curativa.

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2
Q

CÂNCER DE ESTÔMAGO

Qual sítio do trato digestivo é mais acometido por tumores estromais?

A

Estômago –> Mais comum é o GIST (Gastrointestinal Strimal Tumor) 40% a 60%.
Os sarcomas representam APENAS 3% das neoplasias gástricas malignas.

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3
Q

DUP

A reinfecção por H. pylori é comum no nosso país devido à alta prevalência para a infecção por esse germe na população adulta. VERDADEIRO ou FALSO?

A

Falso.
É incomum reinfeccao. Taxa menor que 2%. Geralmente os pacientes voltam a apresentar sintomas por recrudescimento da cepa colonizante de H pylori que causou o quadro inicial.

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4
Q

DUP

Como aumentar as chances de erradicação da bactéria H pylori?

A

Associar doses duplas de IBP

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5
Q

CÂNCER DE ESTÔMAGO

Qual ação, quando associada à gastrectomia, está associada a redução da recidiva local de Câncer Gástrico e possibilita melhor estadiamento da doença?

A

Linfadenectomia

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6
Q

CÂNCER DE ESTÔMAGO

Qual o tipo mais comum de Câncer Gástrico?

A

Adenocarcinoma -> 95% dos casos

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7
Q

CÂNCER DE ESTÔMAGO

Qual a apresentação clínica mais comum?

A

Assintomática!

Sangramento digestivo -> só em estágios avançados

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8
Q

CÂNCER DE ESTÔMAGO

Qual o tipo mais comum de pólipos não neoplasicos encontrados no estômago?

A

Pólipos Hiperplasicos!

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9
Q

DRGE

Existe o Refluxo gastroesofágico fisiológico? Se sim, qual a faixa etária de mais incidência?

A

Sim.

Lactentes -Tem evolução benigna e autolimitada, e não demanda tratamento farmacológico-

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10
Q

NEOPLASIA DE ESÔFAGO

Qual o exame importante no estadiamento para definir o M?

A

USG transesofagica

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11
Q

DUP

Qual a classificação de uma úlcera localizada na incisura angularis e associada a hipocloridria?

A

Úlcera Gástrica Tipo I

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12
Q

DUP

Como se define a úlcera gástrica tipo II?

A

Úlcera no corpo gástrico associada a úlcera duodenal.

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13
Q

DUP

Quais os tipos de úlceras associadas a hipercloridria?

A

Gástrica II // Gástrica III // Duodenal

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14
Q

DUP

Quais os tipos de úlceras associadas à hipocloridria?

A

Gástrica I // Gástrica IV

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15
Q

DUP

Qual o tipo de úlcera gástrica mais comum na DUP?

A

Gástrica tipo I (55 a 60% dos casos)

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16
Q

DUP

Qual a classificação das úlceras gástricas quanto a sua localização?

A

Classificação de Johnson:

I - Pequena curvatura BAIXA

IV - Pequena curvatura ALTA

II - Corpo gástrico + Úlcera duodenal

III - Pré-pilórica

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17
Q

DUP

Qual a abordagem cirúrgica está mais associada a diarréia pós operatória?

A

Vagotomia troncular com piloroplastia

Na vagotomia troncular isolada há diarréia em 5 - 10% dos pacientes

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18
Q

DUP

Qual o mais eficaz tratamento cirúrgico para as úlceras pepticas e sua principal complicação?

A

Gastrectomia parcial com vagotomia.

Gastrite alcalina de refluxo.

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19
Q

CÂNCER DE ESTÔMAGO

Quais as indicações para a realização de gastrectomia total?

A

Tumores em regiões proximal e média do estômago

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20
Q

CÂNCER DE ESTÔMAGO

Qual a abordagem cirúrgica para paciente com adenocarcinoma gástrico em região de antro e pre pilorica?

A

Gastrectomia Subtotal (Tumores distais)

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21
Q

CÂNCER DE ESTÔMAGO

Qual o principal tratamento curativo usado no Ocidente?

A

Gastrectomia (Total ou subtotal) + Linfadenectomia D2

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22
Q

Paciente que refere engasgo, caracterizando o sintoma como incapacidade de iniciar a deglutição. Qual o tipo de disfagia apresentado?

A

Disfagia de transferência (Acometimento do SNC/Placa motora)

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23
Q

Paciente que refere entalo, caracterizado por dificuldade de progressão do alimento, referindo inclusive seu retorno à boca esporadicamente associado a odinofagia. Qual o tipo de disfagia apresentado?

A

Disfagia de Condução (acometimento esofágico - CA, Acalasia, massas extraesofagicas resultando em estenose luminal)

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24
Q

Quais os tipos de disfagia?

A

Momento da disfagia no ato da deglutição:

  1. De transferência (alta, engasgo)
  2. De condução (baixa, entalo)

Mecanismo da disfagia:

  1. Mecânica (há estreitamento anatômico do conduto)
  2. Motora ( há dismotilidade esofágica)
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25
Qual o melhor exame para avaliar a disfagia de transferência?
Videofluoroscopia baritada
26
Quando pensar em CA de esôfago através da caracterização da disfagia?
Disfagia apenas para sólidos Progressivamente mais intensa (semanas a meses) No caso da Acalasia por se tratar de distúrbio motor a disfagia ocorre tanto para alimentos sólidos quanto para os líquidos.
27
Qual o distúrbio motor primário mais comum do esôfago?
Acalasia (principalmente aos 25 - 60 anos de idade)
28
ACALÁSIA Quais as características fisiopatologica mais importantes da Acalasia?
1. Défcit de relaxamento do EEI 2. Hipertonia do EEI 3. Substituição total da persitalse normal do corpo esofagiano por contrações anormais: Fracas Pequena amplitude (Acalasia clássica) Vigorosas (Acalasia vigorosa)
29
ACALÁSIA Qual o evento fisiopatologico desencadeia a dismotilidade?
Destruição dos corpos celulares dos neurônios inibitórios do plexo de Auerbach
30
ACALÁSIA Qual a característica da disfagia?
De condução Insidiosa (ao longo de meses ou anos) Para sólidos e líquidos
31
ACALÁSIA Como distinguir o quadro clínico desses pacientes com os portadores de CA de esôfago?
A perda de peso nós portadores de CA é importante e rápida!! Acalasia = Perda de peso gradual e insidiosa
32
ACALÁSIA Acalasia é uma lesão pre-maligna. VERDADEIRO ou FALSO?
Verdadeiro
33
ACALÁSIA Qual o tipo de CA esofágico mais incidente nesses pacientes devido à evolução da doença?
Carcinoma Escamoso -> Irritação da mucosa devido ao material estagnado = Metaplasia em áreas focais -> Neoplasia
34
ACALÁSIA Qual o exame padrão ouro no diagnóstico e quais os achados?
Esofagomanometria: 1. Não relaxamento do EEI; 2. Graus variados de hipertonia do EEI; 3. Aperistalse.
35
ACALÁSIA Quais os achados à esofagografia baritada e qual sua utilidade?
1. Megaesôfago; 2. Imagem em Bico de pássaro ou Chama de Vela; 3. Atraso no esvaziamento esofágico; 4. Contrações esofagianas não peristálticas. Possibilita a classificação da doença
36
ACALÁSIA Qual o exame utilizado na classificação da doenca e qual o sistema de classificação usado?
Esofagografia baritada Classificação de Rezende/Mascarenhas 1. Forma anectasica: calibre normal <4 cm + pequena retenção de contraste; 2. Esôfago discinetico MEGAESÔFAGO LEVE: Pequeno aumento de calibre (4-7 cm) + Franca retenção de contraste 3. MEGAESÔFAGO CLASSICO: Esôfago dilatado (7-10 cm) + Grande retenção de contraste + atividade reduzida; 4. Dolicomegaesofago: Calibre > 10 cm ou esôfago tortuoso.
37
ACALÁSIA Qual a utilidade da biópsia esofágica? Ela deve ser feita em todos os pacientes?
Biópsia esofágica para todos os pacientes com Acalasia -> Excluir carcinoma estenosante distal e outras malignidades
38
ACALÁSIA Qual a forma mais comum?
Idiopática
39
ACALÁSIA Qual a principal etiologia da Acalasia secundária no Brasil?
Doença de Chagas
40
ACALÁSIA Qual a utilidade do tratamento medicamentoso e quais os principais fármacos usados?
Promover o relaxamento do EEI -> Quadros leves a moderados Nitratos (sublingual antes das refeições) Antagonistas de Cálcio -BCC- (Nifedipina)
41
ACALÁSIA Qual a utilidade da toxina botulínica nesses pacientes?
Obter resultados imediatos -> Pacientes de alto risco cirúrgico. A duração dos efeitos é de apenas 3-6 meses.
42
ACALÁSIA Quando indicar a abordagem cirúrgica?
Pacientes refratários às medidas clínicas Pacientes recidivantes Sintomatologia proeminente
43
ACALÁSIA Quais as principais condutas cirúrgicas que podem ser adotadas nesses pacientes?
Dilatação endoscópica pneumática por balão Resultados satisfatórios = 60-85% dos pcts; Complicações: 1. Perfuração esofágica = 2-6% // 2. Recidiva- dos sintomas = 50%. ``` Miotomia do EEI Miotomia a Heller = Secção das camadas longitudinal e circular do esôfago distal. *Associa-se uma Fundoplicatura *Sucesso terapêutico = 70-90% *Menor chance de recidiva ```
44
ACALÁSIA Quando indicar a esofagectomia?
Megaesôfago avançado (Grau 4)
45
ESPASMO ESOFAGIANO DIFUSO Qual a lesão fisiopatologica desencadeia a dismotilidade?
Degeneração axonal dos neurônios inibitórios do plexo de Auerbach
46
ESPASMO ESOFAGIANO DIFUSO Pode haver evolução para Acalasia. VERDADEIRO ou FALSO?
Verdadeiro!
47
ESPASMO ESOFAGIANO DIFUSO Qual a principal manifestação clínica e o diagnóstico diferencial mais importante?
Dor Retroesternal. IAM/Angina pectoris
48
Em paciente com dor Retroesternal qual a conduta mais importante e imediata a ser tomada?
Excluir IAM
49
ESPASMO ESOFAGIANO DIFUSO Qual o quadro clínico típico?
Dor Retroesternal - Irradiação para dorso, tórax, braços e até mandíbula. Disfagia para sólidos e líquidos Sintomas no repouso Tensão emocional
50
ESPASMO ESOFAGIANO DIFUSO Qual outro diagnóstico diferencial importante e qual sua relação com está doença?
DRGE O refluxo gastroesofágico pode desencadear as crises de espasmo esofágico.
51
ESPASMO ESOFAGIANO DIFUSO Qual o perfil do paciente com EED?
Sexo feminino Distúrbios psicossomáticos (Ansiedade e Depressão)
52
ESPASMO ESOFAGIANO DIFUSO Qual o melhor exame para avaliação objetiva do quadro e seus achados?
Esofagomanometria com teste provocativo com Betanecol (Mais de 30% e menos de 100% das contrações esofágicas seguem o perfil): 1. Contrações prolongadas > 2,5s 2. Grande amplitude de contração > 120 mmHg 3. Contrações repetitivas e simultaneas
53
ESPASMO ESOFAGIANO DIFUSO Quais importantes diagnósticos diferenciais podem ser firmados com a manometria?
Diabetes Mellitus Esofagografia da Esclerodermia Amiloidose Esofagite de refluxo
54
ESPASMO ESOFAGIANO DIFUSO Qual o achado à esofagografia baritada?
Esôfago em saca rolhas/contas de rosario
55
ESPASMO ESOFAGIANO DIFUSO Qual a melhor classe de drogas pode ser usada no tratamento?
Ansioliticos
56
O refluxo gastroesofágico é sempre patológico, resultando na doença do refluxo gastroesofágico. VERDADEIRO ou FALSO?
Falso! Existe o Refluxo gastroesofágico fisiológico intra e pós-prandial, sendo especialmente comum em neonatos. Só passa a ser DRGE quando manifesta um espectro de sinais e sintomas esofágica e extraesofagicos.
57
DRGE Quais os indivíduos mais acometidos por sintomas da DRGE?
Obesos (Fator de risco independente) Gestantes (Progesterona) Lactentes (imaturidade do EEI)
58
Qual o distúrbio do trato Gastrointestinal alto mais comum no mundo ocidental?
DRGE (75% das esofagopatias)
59
DRGE Quais os mecanismos fisiopatologica básicos da DRGE?
1. Relaxamentos transitórios do EEI (Mais comum) 2. Hipotonica verdadeira do EEI (Gestação, lesão cirúrgica do EEI) 3. Desestruturação anatômica da Junção Esofagogastrica (Hérnia de hiato)
60
DRGE Qual condição está associada a maior gravidade diante do desenvolvimento de DRGE?
Hérnia de hiato -> Maior probabilidade de Esofagite erosiva e Esôfago de Barret.
61
DRGE Quais as manifestações clínicas que compõem o quadro típico da DRGE (Sintomas típicos)? Quais os sintomas atípicos (Extra esofagicos)
Pirose e Regurgitação. Erosão do esmalte dentário (Bruxismo); laringite/rouquidão; Sinusite crônica; broncoespasmo e pneumonite aspirativa. *Incompetência do EES
62
DRGE Qual o principal diagnóstico diferencial?
Angina pectoris (Doença Coronariana)
63
DRGE Qual a principal forma de diagnosticar a DRGE?
Prova Terapêutica (Diagnóstico empírico): | IBP por 1-2 sem. -> diagnóstico = Redução sintomática > 50%
64
DRGE Quando usar a EDA nesses pacientes?
1. Sinais de alarme -Possivel CA de Esôfago- 2. Pacientes Refratários 3. Pirose prolongada por > 5 a 10 anos: Risco aumentado para Esôfago de Barret 4. >45-55 anos 5. Presença de Náuseas/Vômitos; Sintomas intensos; História familiar de CA de esôfago
65
DRGE O que é a Esofagite de refluxo e quando ela passa a se tornar preocupante?
Ocorre quando o paciente desenvolve alterações infamatórias na mucosa esofágica. A esofagite de importância clínica é a que possui erosões na mucosa com pelo menos 3 mm de extensão (ESOFAGITE EROSIVA)
66
DRGE Qual a classificação usada para estadiar a Esofagite erosiva? Qual conduta deve ser tomada imediatamente diante desse diagnóstico endoscópico?
Classificação de Los Angeles: A- Erosão < 5mm, restrita aí fundo das dobras; B- Erosão > 5mm, restrita ao fundo das dobras; C- Erosões contínuas cruzam o topo das dobras e acometem < 75% da circunferência luminal; D- Erosões contínuas > 75% da circunferência luminal. Todo paciente com Esofagite erosiva deve ter Biópsia esofágica realizada.
67
DRGE Qual o exame padrão ouro no diagnóstico?
pHmetria de 24h com ou sem impedanciometria
68
DRGE Quando solicitar pHmetria de 24h?
1. Pacientes refratários; 2. Avaliação de sintomas atípicos; 3. Documentação do Refluxo para fins de cirurgia antirrefluxo; 4. Reavaliação de paciente sintomático após cirurgia antirrefluxo.
69
DRGE Quando podemos dizer pelo exame de pHmetria que um paciente apresenta DRGE?
Índice de De Meester > 14,7; ou Demonstração de pH esofagiano <4,0 por mais de 7% do tempo do exame.
70
DRGE Quais cuidados adotar nós pacientes a serem submetidos à pHmetria?
Descontinuar Bloqueadores do receptor H2 de Histamina (03 dias antes); Descontinuar IBP (14 dias antes).
71
DRGE Qual a principal finalidade da esofagomanometria?
Planejamento cirúrgico --> Tipo de Fundoplicatura usado
72
DRGE Quando indicar a realização de esofagomanometria?
1. Localizar o EEI durante a realização de pHmetria; 2. Antes da cirurgia antirrefluxo -Avaliar a competência motora do Esofago (definir o tipo de Fundoplicatura) 3. Suspeita de algum distúrbio motor associado
73
DRGE É possível a correlação entre DRGE e Acalasia?
Não! Na Acalasia há hipertonia e arrecadamento do EEI, impossibilitando a ocorrência de refluxo gastroesofágico mesmo de forma fisiológica.
74
DRGE Qual o principal papel da esofagografia?
Caracterizar a hérnia hiatal.
75
DRGE Qual o exame solicitar para proceder a investigação diagnóstica das complicações da DRGE?
Realização de EDA
76
DRGE É necessário solicitar exames confirmatório a para firmar o diagnóstico?
NÃO! | Diagnóstico Empírico = Prova terapêutica
77
DRGE Qual a complicação mais temida, sendo necessário inclusive avaliar sua presença em pacientes com tempo de doença prolongado e refratários?
Esôfago de Barret
77
Qual o sitio extranodal mais frequentemente acometido por Linfoma Não-Hodgkin?
Estômago
78
DRGE No que consiste o esôfago de Barret?
É uma Metaplasia intestinal da mucosa esofágica | Ocorre em 10-15% dos pacientes
79
DRGE Quais os fatores de risco para o desenvolvimento de Esôfago de Barret?
Homem Branco Idade = 45-60 anos Obesidade
80
DRGE Qual a clínica dos pacientes com esôfago de Barret?
Oligo ou mesmo assintomáticos: | A Metaplasia torna o paciente tolerante ao refluxo.
81
DRGE A infecção por H. pylori e fator protetor contra o esôfago de Barret. VERDADEIRO ou FALSO?
VERDADEIRO!
82
DRGE Como é feito o diagnóstico do esôfago de Barret?
Suspeição = Visão direta do endoscopista Línguas vermelho-salmão Confirmação = Biópsia Presença de células caliciformes
83
DRGE O esôfago de Barret representa lesão precursora do Adenocarcinoma esofágico. VERDADEIRO ou FALSO?
VERDADEIRO! Pacientes com EB tem risco 40x maior de desenvolver AC que a população em geral. Porém 90% não evoluem com câncer.
84
DRGE Qual a medida mais importante no tratamento?
Orientar e implementar as medidas antirrefluxo: 1. Elevação da cabeceira; 2. Reduzir a ingesta de alimentos que relaxam o EEI; 3. Evitar deitar após as refeições (somente depois de 2-3 horas); 4. Evitar refeições copiosas; 5. Suspensão do Fumo; 6. Perder peso (Obesos).
85
DRGE Quais as classes de medicamentos que podem ser usadas no tratamento?
1. IBP (Drogas de escolha); 2. Inibidores do receptor H2 de Histamina; 3. Antiácidos.
86
DRGE Quando utilizar os blqueadores do receptor H2 de Histamina?
Pacientes intolerantes a IBP São menos eficazes que os IBP e devem ser tomados 2x ao dia. Ex: Ranitidina (Antak) 75-150mg // Cimetidina (Tagamet) 200-400mg // Famotidina (Famox) 10-20mg
87
DRGE Qual a classe de drogas de primeira escolha para o tratamento?
IBP Melhoria da pirose = 80-90% dos pcts Resolução da esofagite = >80% dos pcts Ex: Omeprazol (Losec) 20-40mg // Pantoprazol (Pantozol) 20-40mg // Lansoprazol (Prazol) 15-30mg
88
DRGE Quais os efeitos adversos dos IBP?
Agudos: cefaléia, diarreia e dor abdominal; Crônicos: Maior risco de Enterocolite infecciosa, Maior risco de pneumonia; Má absorção intestinal de ferro, cálcio, magnésio e vit. B12 (anemia carencial, osteoporose).
89
DRGE Qual a técnica cirúrgica usada na correção do defeito do EEI? Qual a via de preferência para sua realização?
Fundoplicatura -> Sucesso = 85% Videolaparoscopia Baixa incidência de complicações // Rápido retorno às atividades laborais.
90
DRGE Quais as indicações do tratamento cirúrgico?
Refratariedade ao tratamento clínico; Impossibilidade de utilizar IBP em longo prazo; Presença de Complicações. (Esofagite, úlceras esofágicas, estenose péptica e esôfago de Barret)
91
DRGE Quais as indicações do tratamento cirúrgico?
Refratariedade ao tratamento clínico (principalmente se Hérnia de Hiato associada); Dependência da medicação em pacientes jovens (<49 anos). Impossibilidade de utilizar IBP em longo prazo; Presença de Complicações. (Esofagite, úlceras esofágicas, estenose péptica e esôfago de Barret)
92
DRGE Quais exames devem ser solicitados antes da realização da cirurgia?
pHmetria de 24 horas -> Documentação da DRGE; Endoscopia -> Descartar complicações; Esofagomanometria -> Planejamento da técnica cirúrgica (total ou parcial).
93
DRGE Qual a conduta cirúrgica nós pacientes obesos?
Cirurgia Bariátrica (PRIORITÁRIA)
94
DRGE Quais os tipos de fundoplicatura?
Total (360°) -> Nissen Parcial (180-270°): Anterior (Dor) Posterior (Lind e Toupet)
95
DRGE Quando escolher a Fundoplicatura parcial?
Pacientes com dismotilidade esofágica associada (< 60% das ondas peristalticas completas; pressão de peristalse < 30mmHg) MAIOR RISCO DE ACALASIA IATROGÊNICA
96
DRGE Pacientes com sintomas graves e frequentes. Qual a primeira opção terapêutica de escolha? Como prosseguir na terapêutica?
IBP, 1x ao dia por 4-8sem - Reavaliar em 2 sem - - -> Se ausência de melhora = Dobrar dose - -> Se ausência de melhora = Exames complementares.
97
DRGE Em pacientes recém diagnosticados e virgens de tratamento, porém já com complicações, como proceder o tratamento?
Iniciar tratamento com IBP em dose dobrada
98
DRGE Como conduzir paciente com esôfago de Barret?
Sem Displasia: EDA + Bx a cada 3-5 anos; Displasia de Baixo Grau: 1) EDA anual. 2) Terapia Endoscópica. Displasia de Alto Grau: 1) Terapia endoscópica -Preferível- 2) Esofagectomia
99
CÂNCER DE ESÔFAGO Qual o estrato populacional mais acometido?
Sexo masculino > 40 anos Negros -> Escamoso Brancos -> Adenocarcinoma
100
CÂNCER DE ESÔFAGO Qual o tipo histológico que mais frequentemente acomete o terço médio do esôfago?
Escamoso | Queda importante na incidência
101
CÂNCER DE ESÔFAGO Qual o tipo histológico mais frequentemente observado no terço distal?
Adenocarcinoma | Incidência vem aumentando
102
CÂNCER DE ESÔFAGO Quais os fatores de risco para os diferentes tipos histológicos?
CA Escamoso: 1. Etilismo/Tabagismo 2. Ingestão habitual de bebidas muito quentes 3. Consumo frequente de defumados 4. Deficiência de vitamina A 5. ACALASIA 7. Tilose palmoplantar Adenocarcinoma 1. Esôfago de Barret 2. Tabagismo 3. Obesidade 4. Uso de bisfosfonados (FDA contraindica o uso em portadores de Esôfago de Barret)
103
CÂNCER DE ESÔFAGO Quais as principais manifestações clínicas?
Disfagia Perda ponderal - Maior que o esperado para o grau de disfagia e de progressão acelerada - Rouquidão - Acometimento do N laríngeo recorrente Hematêmese *Menos frequentes
104
CÂNCER DE ESÔFAGO Quais exames solicitar para a investigação diagnóstica?
Esofagografia baritada -> Sinal do degrau/maçã mordida; irregularidade da mucosa. Endoscopia digestiva alta + Biópsia -> Confirmação
105
CÂNCER DE ESÔFAGO Qual a região mais acometida? Qual a classificação endoscopica mais frequentemente encontrada?
Terço médio Polipóide exofitico (60% dos casos)
106
CÂNCER DE ESÔFAGO Qual o comportamento do CA de esôfago?
Extremamente agressivo -> Disseminação local e à distância: Rica rede linfática esofágica = Disseminação linfonodal; Ausência de camada serosa = Disseminação por contiguidade *CERCA DE 75% DOS PCT JA APRESENTAM INVASÃO LINFÁTICA NO MOMENTO DO DIAGNOSTICO
107
CÂNCER DE ESÔFAGO Quais os órgãos mais acometidos de metástases?
Fígado Pulmão Ossos e Rins (Menos frequente)
108
CÂNCER DE ESÔFAGO O que é o câncer de Esôfago precoce?
Câncer esofágico que invade até a submucosa (Estágio:I Grau:T1b)
109
CÂNCER DE ESÔFAGO Qual o melhor exame para avaliação dos componentes T e N?
Ultrassom Endoscópica
110
CÂNCER DE ESÔFAGO Qual exame melhor avalia metástases à distância?
TC (Principalmente se associado PET-TC)
111
CÂNCER DE ESÔFAGO Quando solicitar a broncofibroscopia?
Cânceres de Esôfago Proximal Presença de tosse persistente
112
CÂNCER DE ESÔFAGO Qual a sequência de raciocínio diagnóstico para uso da propedêutica armada?
1. Diagnóstico -> Biopsia endoscópica 2. TC toracoabdominal (Associar PET-TC)-> Avaliação da presença de metástases à distancia 3. Ultrassom Endoscópica -> Se ausência de metástases à distância. Avaliar invasão tumoral e linfonodos locorregionais 4. Laparoscopia -> Se CA na porção INTRA-ABDOMINAL do esôfago ou próximos à JUNÇÃO ESOFAGOGASTRICA ou Suspeita de DISSEMINAÇÃO INTRAPERITONEAL
113
CÂNCER DE ESÔFAGO Qual o tratamento curativo?
Ressecção Cirúrgica (Esofagectomia) +/- QT e RT neoadjuvante
114
CÂNCER DE ESÔFAGO Qual o tratamento para o CA de esôfago precoce?
Ressecção endoscopica
115
CÂNCER DE ESÔFAGO Qual a estratégia cirúrgica de escolha?
Esofagectomia +linfadenectomia regional (Margem de segurança de 8 cm)
116
CÂNCER DE ESÔFAGO Qual o método de reconstrução do trânsito de preferência após a esofagectomia? Quando usar o cólon?
Anastomose esofagogastrica. Interposição do colon: Se gastrectomia total ou parcial prévia ou se tumor avança sobre estômago.
117
CÂNCER DE ESÔFAGO Quais os pacientes com maior risco de complicação pós-operatoria (deiscência)?
Perda ponderal > 10% do peso habitual Albumina < 3,4 g/dl
118
CÂNCER DE ESÔFAGO Qual a via cirúrgica com maior morbimortalidade?
Transtoracica
119
CÂNCER DE ESÔFAGO Quais as vantagens da via trans-hiatal em relação à via transtoracica?
1. Evita-se a toracotomia; 2. Evita-se anastomose intratoracica e reduz o risco de mediastinite (Melhor controle da anastomose cervical); 3. Redução da chance de refluxo gastroesofágico; 4. Menor morbimortalidade.
120
CÂNCER DE ESÔFAGO Qual a abordagem que permite linfadenectomia mais adequada?
Transtoracica
121
CÂNCER DE ESÔFAGO Qual o tipo de tumor que melhor responde à radioquimioterapia?
Carcinoma de Células Escamosas
122
DUP Quais os principais fatores de risco?
Infecção pelo H. pylori Uso crônico de AINEs Tabagismo
123
DUP Qual a epidemiologia dos diferentes tipos de úlceras?
Duodenais - Mais frequentes; Jovens (20-50 anos). Gástricas - Idosos (> 60 anos) Ocorrem mais no sexo masculino
124
DUP Quais os fatores facilitadores para a ocorrência de DUP (não precisa de Hipersecreção ácida)?
Infecção pelo H pylori AINEs
125
DUP Quais as vias de controle da secreção ácida e quais delas podem ser manipuladas para possibilitar hipossecreção ácida?
1. Acetilcolina (N. Vago) 2. Histamina 3. Gastrina (Antro gástrico) Pode ser feita uma vagotomia e/ou antrectomia.
126
DUP Quais os mecanismos de proteção da mucosa gástrica?
Muco Bicarbonato Renovação celular Fluxo sanguíneo * Prostaglandinas -> Estimulam todos os mecanismos de defesa supracitados * Oxido nítrico -> Aumenta o fluxo sanguíneo para a mucosa
127
DUP Quais as principais células agredidas durante a infecção pelo H pylori?
Células produtoras de muco do ANTRO - Inibição da produção de somatostatina pelas células D --> Hipercloridria - Gastrite crônica ativa
128
DUP Existe diferença entre homens e mulheres quanto a infecção pelo H pylori?
Não!
129
DUP Quais os fatores de risco para infecção por H pylori?
Idade avançada Baixo nível socioeconômico Más condições de moradia Baixo grau de instrução
130
DUP Qual a importância da erradicação do H pylori nesses pacientes?
Altera a evolução natural da doença, reduz o número de recidivas
131
DUP Todos os indivíduos portadores de H pylori desenvolvem DUP?
Não Apenas 15% dos infectados apresentam úlcera. Diferentes cepas apresentam diferentes fatores de virulência --> Nem todos tem agressão a mucosa tão importante. * Fator de agressão universal produzido pelo H pylori: Urease --> Gera amônia, extremamente agressiva para as células epiteliais.
132
DUP Quais os tipos de úlceras associadas a hipercloridria?
Tipos II e III Duodenal
133
DUP Quais os tipos classificatórios de úlceras gástricas quanto a sua localização?
Tipo I - Pequena curvatura (incisura angularis) Tipo II - Corpo gástrico + Úlcera duodenal Tipo III - Pré-pilórica Tipo IV - pequena curvatura parte alta (junção esofagogastrica)
134
DUP Qual o tipo mais comum de úlcera gástrica?
Tipo I
135
DUP As úlceras gástricas frequentemente estão associadas à hipercloridria. VERDADEIRO ou FALSO?
Falso! É mais comum encontrar úlceras associadas à hipo ou normocloridria. Porém o tratamento hipossecretor possibilita sua cicatrização acelerada a respeito da patogênese.
136
DUP Qual o quadro clínico clássico?
(Duodenal) Dor epigástrica - 2 a 3 horas após refeição; Alívio: Antiácidos ou alimento. (Gástrica) Dor epigastrica; ao alimentar-se; perda ponderal Náuseas. Dispepsia (dor/desconforto epigástrico + azia + náusea + plenitude pós-prandial)
137
DUP Qual o tipo de úlcera mais prevalente?
Úlceras duodenais
138
DUP Qual a localização mais frequente das úlceras que perfuram?
Parede anterior do bulbo duodenal
139
DUP Qual a localização mais frequente das úlceras que sangram?
Parede posterior do bulbo duodenal (Relação com a artéria gaatroduodenal)
140
DUP Qual a localização mais frequente das úlceras gástricas?
Pequena curvatura
141
DUP Qual o exame padrão ouro na investigação diagnóstica e quando solicita-lo?
EDA 1. Pacientes > 45 anos 2. Sinais de alerta: Perda ponderal Vômitos recorrentes Anemia Sangramento Disfagia massa abdominal Adenopatia 3. Casos refratários ou recorrentes
142
DUP Como proceder diante de queixa de dispepsia?
Pesquisa do H pylori -> Testes não Invasivos - Teste respiratório da Urease - Se positivo: erradicar H pylori (ATB + IBP) Se negativo: antissecretores (IBP ou Bloqueadores do Receptor H2) por 4 semanas
143
DUP Qual úlcera merece mais atenção e cuidado na investigação diagnóstica?
Úlcera gástrica -> SEMPRE investigar CA 1-6% das úlceras gástricas de aspecto benigno são na verdade malignas. REALIZAR EDA + BIÓPSIA EM TODOS *Após 8 a 12 semanas da primeira EDA --> Nova EDA: Controle endoscópico.
144
DUP Quando tratar H pylori?
Todo paciente com úlcera no qual se documente a presença desse agente! *Investigar TODO paciente com úlcera para H pylori
145
DUP Como investigar o H pylori? Quais os métodos disponíveis?
Invasivos: 1. Teste Rápido da Urease - Método de escolha nos pacientes submetidos a EDA - 2. Histopatologia 3. Cultura - Determinação da sensibilidade do H pylori à antibioticoterapia (FALHA TERAPÊUTICA) Não Invasivos 1. Sorologia - NÃO USAR PARA CONTROLE DE CURA - 2. Teste Respiratório da Ureia - Método de escolha para controle de cura - 3. Pesquisa de antígenos fecais - Se positivos indicam atividade da doença -
146
DUP Quais cuidados devem ser observados ao realizar o teste da ureia respiratória?
Só realizar: 1. Após 4 sem do término da antibioticoterapia; E 2. Após 2 sem do término do tratamento com IBP
147
DUP Como orientar o tratamento?
MEV: 1. Evitar alimentos que desencadeiam sintomas; 2. Cessação do tabagismo; 3. Evitar alcoolismo (O álcool não induz a formação de úlcera mas aumenta risco de hemorragia) Tratamento farmacológico: Cicatrização da hérnia +/- ATB (H pylori)
148
DUP Quais as classes de drogas de primeira linha no tratamento?
IBP Inibidores do receptor H2 Ambos por 4 - 8 semanas
149
DUP Quais as complicações do uso prolongado de IBPs?
1. Maior incidência de PAC; (Colonização do trato digestivo proximal) 2. Maior incidência de fraturas do quadril; (Absorção diminuída de Ca) 3. Maior incidência de doenças associadas ao Clostridium difficile
150
DUP Qual a principal interação medicamentosa a ser observada com o uso de IBPs?
Clopidogrel (agudização de dç coronariana) *Intervalo recomendado = 12 horas IBP 30 min antes do café da manhã; Clopidogrel antes de dormir.
151
DUP Quais as classes de drogas de segunda linha no tratamento?
Antiácidos | Sucralfato
152
DUP Quando tratar a infecção por H pylori (Erradicação)?
1. DUP 2. Linfoma MALT 3. Dispepsia nao ulcerosa 4. Síndrome dispeptica sem indicação de EDA 5. Historia de CA gástrico em parente de 1° Grau 6. Lesões pré-neoplasicas de CA gastrico 7. Usuários cronicos de AINEs ou AAS
153
DUP Qual o esquema terapeutico de escolha para a erradicação do H. pylori (Primeira linha)?
C laritromicina 500mg 12/12h A moxicilina 1g 12/12h O meprazol 20mg 12/12h * Tratamento por 7-10 dias * Se alergia a amocicilina --> Furadolizona 200mg 12/12h
154
DUP 1uais as indicações para o tratamento cirúrgico?
1. Intratabilidade Clínica * Não cicatrização da úlcera após 8-12sem de tratamento OU Recidiva da úlcera após o termino da terapia. 2. Complicações
155
DUP Qual o procedimento com menor taxa de recidiva?
Vagotomia troncuar com Antrectomia (1%)
156
DUP Quando a Vagotomia troncular com piloroplastia encontra-se indicada?
Complicações agudas da DUP | -Cirurgias emergenciais em doentes graves
157
DUP Qual a cirurgia de escolha em paciente sem deformidade do bulbo duodenal?
Vagotomia superseletiva
158
DUP Qual o procedimento de eleição em caso de paciente com deformidade do Bulbo duodenal?
Vagotomia troncular com Antrectomia
159
DUP Quais as principais complicações pós-operatorias do paciente submetido à vagotomia troncular com antrectomia?
Síndrome de Dumping Gastropatia por refluxo biliar Diarreia pós-vagotomia
160
DUP Qual a complicação pós-operatoria mais comum dos pacientes submetidos à vagotomia troncular com piloroplastia?
Diarréia pós-vagotomia
161
DUP Qual o procedimento que mais preserva a fisiologia e anatomia do estômago proporcionando menores taxas de complicações pós-operatórias?
Vagotomia superseletiva
162
DUP Quais fatores tornam a vagotomia superseletiva menos indicada?
Deformidade do bulbo duodenal Úlcera pré-pilorica Tabagismo
163
DUP Qual o procedimento associado a maiores complicações pós-operatórias?
Vagotomia troncular com Antrectomia
164
DUP Qual o tipo de reconstrução do transito intestinal de escolha em paciente com deformidade do Bulbo duodenal?
Billroth II (Gastrojejunostomia)
165
DUP Qual o procedimento com maior taxa de recidiva?
Vagotomia superseletiva
166
DUP Qual o procedimento de escolha nas úlceras gástricas tipo I?
Gastrectomia (Hemigastrectomia 40 - 50%) | -Devido à associação com hipocloridria a vagotomia não traz beneficio concreto.
167
DUP Qual o procedimento indicado para as úlceras tipos II e III?
Vagotomia troncular com antrectomia | A associação com hipercloridria associa-se a maior beneficio com o emprego da vagotomia nesses casos.
168
DUP Qual o procedimento de escolha para as ulceras Tipo IV?
Se úlcera a < 2 cm da JEG: Gastrectomia total + Reconstrução em Y de Roux. Se úlcera a 2-5 cm da JEG: Hemigastrectomia com extensão vertical + Y de Roux. *JEG = Junção esofagogastrica
169
DUP Qual a principal complicação associada ao ritmo intestinal quando opta-se pela vagotomia? Qual o tratamento de escolha?
Diarréia pós-vagotomia *Autolimitada Antidiarreicos + colestiramina (quelante de sais biliares)
170
DUP Qual a técnica de reconstrução do trânsito intestinal mais frequentemente associada a complicações pós-operatorias?
Reconstrução a BII
171
DUP Qual o quadro clinico da Síndrome de Dumping?
Precoce - Sintomas gastrointestinais e vasomotores: Náuseas//Vômitos//diarréia explosiva//rubor facial//tonteira//taquicardia Iniciam durante ou logo após as refeições (15-30min) Tardio - Sintomas de Hipoglicemia Sudorese//palidez//tomtura//nauseas//cefaleia//defcit focal Ocorrem 1-3 horas após a refeição
172
DUP Como conduzir paciente com quadro de náuseas, vomitos e taquicardia desencadeados pela alimentação, relato de internamento recente para tratar quadro de úlcera gástrica?
SÍNDROME DE DUMPING Orientar paciente quanto a fracionamento de dieta; reduzir o volume das refeições; evitar alimentos ricos em carboidratos. -> Se Grave = Cirurgia reconstrutiva: Interposição de alça jejunal iso ou antiperistáltica entre duodeno e jejuno
173
DUP Em que se baseia o tratamento para Dumping?
Dietético: 1. Dieta pobre em carboidratos 2. Minimo de 6 refeições/dia 3. Evitar líquidos durante as refeições 4. Deitar por 30 min após as refeições Acarbose --> Dumping tardio refratário Octreotide SC --> Ambos os tipos de dumping Cirurgia se grave - 5% dos casos -
174
DUP Quais as complicações pós-operatorias mais frequentemente encontradas na técnica BII?
Síndrome de Dumping Gastropatia por refluxo biliar Síndrome da alça aferente Síndrome do antro retido
175
DUP Quais os sinais de manifestação da gastrite alcalina e o tratamento de escolha?
Dor abdominal em queimação contínua Vômitos biliosos sem relação com a alimentação Evolução cirúrgica -> Gastrojejunostimia em Y de Roux
176
DUP Qual o quadro característico da síndrome da alça aferente? Qual a conduta terapêutica?
Distensão e dor Vômitos biliosos em jato *Melhora da dor com os vômitos Evolução cirúrgica -> Gastrojejunostimia em Y de Roux
177
DUP Como diferenciar a gastrite alcalina da síndrome da alça aferente?
``` Caracteristicas do vômito: (Síndrome da alça aferente) Em jato Melhora dor abdominal Vomito sem alimento e sem sangue ```
178
DUP Qual a complicação exclusiva da reconstrução BII? Qual o exame diagnostico de escolha?
Síndrome do Antro retido *Uma ilha de mucosa antral no coto do bulbo duodenal. Cintilografia com tecnécio --> Região captante no bulbo duodenal
179
DUP Qual o tratamento para a síndrome do antro retido?
IBP ou inibidor do receptor H2 Sem melhora = Cirurgia (Conversão BII em BI)
180
DUP Quais as indicações de cirurgia na hemorragia por DUP?
1. Persistencia de instabilidade hemodinâmica a despeito de adequada ressuscitação volêmica (>6U CH) 2. Falência inicial da terapia endoscopica em interromper o sangramento 3. Falência da terapia endoscópica em interromper o ressangramento 4. Choque associado a ressangramento 5. Sangramento continuo com necessidade de > 3U de CH/dia
181
DUP Qual a classificação das úlceras quanto à possibilidade de ressangramento?
``` Forrest I (hemorragia ativa) -> 90% Ia (em jato) Ib (babando) ``` Forrest II (Sinais de hemorragia recente) IIa (vaso visível nao sangrante) -> 50% IIb (coágulo aderido) -> 30% IIc (hematina na base da úlcera) -> 10% Forrest III (Base clara, sem sangramento) -> <5%
182
DUP Qual a indicação para realização de tratamento endoscópico em pacientes com HDA por úlcera sangrante? Qual o método mais eficaz?
Classes Ia; Ib; IIa e IIb de Forrest (Sangramento arterial ativo) = Terapia dupla: Administração de epinefrina na base da ulcera + coagulação térmica ou clipe metálico (Sem sangramento arterial) = Terapia única: Coagulação térmica ou clipe metálico
183
DUP Quais as características que denotam maior risco de sangramento da úlcera?
Tamanho >ou= 2cm (gigantes) Parede posterior de duodeno Úlceras gástricas Idosos > 60 anos Uso de AINEs Infecção por H pylori (úlcera Gástrica)
184
DUP Qual a conduta inicial em paciente com HDA?
Estabilização hemodinâmica IBP parenteral --> Redução de mortalidade e taxa de ressangramento (Omeprazol 80mg Bólus + Infusão 8mg/h) Passagem de SNG (lavagem gástrica facilita a EDA): 1. Sangue vivo = Grande risco de ressangramento/sangramento persistente 2. Borra de café = Melhor prognóstico
185
DUP Qual a janela de tempo máxima para a realização de EDA em pacientes com úlcera sangrante?
24-48h --> Avaliação do risco de sangramento + Tratamento definitivo
186
DUP Qual a complicação mais comum?
Hemorragia digestiva alta
187
Qual a causa mais frequente de HDA na população?
DUP sangrante
188
CÂNCER GÁSTRICO Como classificar histologicamente os cânceres gástricos?
Classificação de Lauren: 1. Intestinal -> Bem diferenciado; organização glandular. 2. Difuso -> Pouco diferenciado; Células em Anel de sinete.
189
CÂNCER GÁSTRICO Qual o tipo de neoplasia que apresenta crescimento extraluminal?
Sarcoma Gástrico
190
Quais os principais fatores de risco para a ocorrência de complicações com o uso de AINEs?
Idade > 60 anos Múltiplas comorbidades Uso de outras medicações interferentes na hemostasia (clopidogrel)
191
Qual o fator causal associado ao divertículo de Zenker e qual a sua localização?
Hipertonia do EES Trígono de Killian
192
CÂNCER GÁSTRICO Quais os fatores associados a maior prevalência?
Sexo masculino Idade entre 50-70 anos *Raro antes dos 35 anos
193
CÂNCER GÁSTRICO Qual o tipo histológico de pior prognóstico?
Tipo Difuso
194
CÂNCER GÁSTRICO Qual o tipo histológico mais comum no Brasil?
Tipo Intestinal
195
CÂNCER GÁSTRICO Qual a forma de disseminação do tipo histológico intestinal?
Hematogênica
196
CÂNCER GÁSTRICO Qual o tipo histológico manifesto pela lesão Endoscópica descrita como "linite plástica"?
Tipo Difuso
197
CÂNCER GÁSTRICO Quais as vias de disseminação do tipo histológico Difuso?
Linfática Contiguidade
198
CÂNCER GÁSTRICO Quais fatores individuais estão associados à maior incidência do tipo Difuso?
Grupo sanguíneo A Mutação CDH1 no gene da E-Caderina
199
CÂNCER GÁSTRICO Quais fatores estão associados a uma maior incidência de Cânceres próximais (Cardia)?
Tabagismo Alcoolismo
200
CÂNCER GÁSTRICO Qual a região mais acometida pelo tipo intestinal?
Estômago distal
201
CÂNCER GÁSTRICO Qual a região mais acometida pelo tipo difuso?
Estômago proximal
202
CÂNCER GÁSTRICO Qual a conduta deve ser adotada diante da visualização de um pólipo gástrico à endoscopia?
Ressecção!! - > Hiperplásicos (+COMUM)= Risco aumentado de CA (Devido à gastrite subjacente). * Raramente malignizam - > Adenomatosos = Maior risco de malignização. * Sofrem atipia; CA invasivo QUANTO MAIOR O PÓLIPO MAIOR O RISCO DE CA.
203
CÂNCER GÁSTRICO Quais condições são predisponentes ao desenvolvimento de CA Gástrico?
Infecção por H pylori (principalmente cepas mais virulentas). Aumento risco 5-6× Anemia perniciosa (principalmente se >5 anos de doença) Gastrectomia parcial (gastrite alcalina // Hipocloridria -Supercrescimento bacteriano-) Pólipos
204
CÂNCER GÁSTRICO Como classificar macroscopicamente as lesões neoplásicas?
Classificação de Borrmann I- Carcinoma Polipóide. Bem demarcado; II- Carcinoma Ulcerado. Margens bem demarcadas; III- Carcinoma Ulcerado e infiltrante. Margens rasas e pouco defininas; IV- Carcinoma Infiltrativo Difuso. Lesão difícil de ser definida (Todas as camadas do estômago; mais extenso que a apreciação macroscópica). *Infiltração de todo o estômago = Linite Plástica V- Câncer Gástrico que nao se enquadra em nenhuma classe supracitada.
205
CÂNCER GÁSTRICO Qual a apresentação endoscópica mais frequente?
Borrmann IIII
206
CÂNCER GÁSTRICO O que é o câncer Gástrico precoce?
Tumores restritos à MUCOSA e SUBMUCOSA *Independente da presença ou ausência de linfonodos regionais acometidos. Classificação: I - Polipóide / IIa - Elevado < 5mm / IIb - Superficial sem elevação / IIc - Depressão < 1,5 cm / III - Ulcerado.
207
CÂNCER GÁSTRICO Qual a apresentação clínica inicial?
Assintomática ou Sintomas Dispépticos
208
CÂNCER GÁSTRICO Quais os sintomas mais frequentemente encontrados?
Perda ponderal Dor epigástrica Náusea Anorexia Melena Anemia ferropriva (Sangramento crônico subclínico)
209
CÂNCER GÁSTRICO Quais os sítios de metástases mais frequentes?
Fígado Pulmão Peritônio Sistema linfatico
210
CÂNCER GÁSTRICO Quais os achados ao exame físico que indicam doença em estagio mais avançado?
Massa abdominal palpável Linfonodomegalia: Virchow (Supraclavicular E) Irmã Maria José (Periumbilical) Irish (axilar E) Prateleira de Blummer (Metástase peritoneal) *Toque Retal Tumor de Krukenberg (Massa ovariana palpável)
211
CÂNCER GÁSTRICO Quais as indicações para a realização de EDA?
1. Idade > 45 anos 2. Sinais de alarme: Perda ponderal; anemia;sangramento; disfagia; vômitos recorrentes; massa abdominal palpável; gastrectomia prévia; história familiar de CA gástrico.
212
CÂNCER GÁSTRICO Qual o único estágio de classificação precariamente caracterizado pela EDA? Qual outro exame solicitar para melhor avalia-lo?
Linite Plástica (Borrmann IV) Seriografia Esôfago-Estômago-Duodeno
213
CÂNCER GÁSTRICO Qual a localização do estômago mais comumente acometida?
Mucosa de transição do corpo com o antro na pequena curvatura.
214
CÂNCER GÁSTRICO Qual a principal indicação do exame baritado?
Triagem --> Se achados sugestivos Solicitar EDA + Biópsias
215
CÂNCER GÁSTRICO Quais os achados radiológicos sugestivos de malignidade no exame baritado?
1. Lesão em Massa; 2. Ulcera com pregas e fundo irregulares; 3. Irregularidade da mucosa com perda da distensibilidade; 4. Pregas alargadas; 5. Massa Polipoide.
216
CÂNCER GÁSTRICO Qual o componente do estadiamento só pode ser definido após a cirurgia?
N --> Mínimo de 16 linfonodos para considerar cirurgia curativa.
217
CÂNCER GÁSTRICO Quais os fatores mais importantes de serem levados em consideração ao estabelecer o prognóstico?
Localização; Subtipo histológico (LAUREN); Classificação endoscópica (Borrmann).
218
CÂNCER GÁSTRICO Quais exames podem ser solicitados para realização do estadiamento pré-operatório?
TC de corpo inteiro; USG Endoscópica; Videolaparoscopia.
219
CÂNCER GÁSTRICO Qual a principal utilidade da TC/PET-TC?
Avaliar a presença de metástases à distância (Linfonodais e Órgãos). -Pode também ser usada para a avaliação do T e N, porém tem sensibilidade reduzida para estes parâmetros.
220
CÂNCER GÁSTRICO Qual exame permite avaliação de dois parâmetros para estadiamento com melhor acurácia? Quais são eles?
USG Endoscópica. T (Extensão locorregional) e N (Linfonodos regionais)
221
CÂNCER GÁSTRICO Qual o estágio de paciente com metástase à distância?
Estágio IVb
222
CÂNCER GÁSTRICO Qual a utilidade da videolaparoscopia e quando empregá-la?
Visualização de implantes peritoneais; Esclarecimento mais adequado de imagens hepáticas suspeitas; Coleta de material (histologia e citologia). Emprego: Demais exames não revelam metástases à distância.
223
CÂNCER GÁSTRICO Em qual estágio esta formalmente contraindicada a cirurgia curativa?
Estágio IV (Presença de metástase à distância) | --> Presença de Células malignas no citológico de liquido ascítico = Impossibilidade de Cura.
224
CÂNCER GÁSTRICO Toda a ascite deve ser avaliada em paciente com CA gástrico. VERDADEIRO ou FALSO?
VERDADEIRO!
225
CÂNCER GÁSTRICO Quais critérios usados para avaliar a qualidade da cirurgia curativa?
Número de linfonodos ressecados (Mínimo 16) Excisão total da massa neoplásica Margens de segurança de ressecção > 5-6cm Se subtipo Difuso > 8cm
226
CÂNCER GÁSTRICO Quais tumores podem ser abordados pela conduta cirúrgica Gastrectomia Parcial + Reconstrução em Y de Roux?
Tumores do Terço distal Tumores de terço médio > 5-6cm da junção esofagogástrica
227
CÂNCER GÁSTRICO Quando realizar a Gastrectomia total + Reconstrução por Esofagojejunostomia em Y de Roux?
Tumores de terço médio < 5-6cm da junção esofagogástrica Tumores de Fundo gástrico
228
CÂNCER GÁSTRICO Qual a técnica cirúrgica adotada se houver tumor de cárdia?
Esogfagectomia distal + Gastrectomia Total
229
CÂNCER GÁSTRICO Quando empregar a radioquimioterapia adjuvante?
Paciente com ressecção curativa mostrando acometimento linfonodal ou de órgãos adjacentes. - Se presença do gene HER-2 = Trastuzumabe
230
CÂNCER GÁSTRICO Quais os benefícios da QT paliativa?
Redução dos sintomas Aumento da sobrevida
231
CÂNCER GÁSTRICO Quando empregar dilatadores pnaumáticos ou stents?
Paliação: Disfagia (Tumor de cárdia) Obstrução antropilórica
232
CÂNCER GÁSTRICO Quando empregar a radioterapia?
Controle de Sangramento, Dor e Obstrução. | - Associar à QT
233
CÂNCER GÁSTRICO Qual a terapia de primeira linha no câncer gástrico precoce?
Gastrectomia + Linfadenectomia D2
234
CÂNCER GÁSTRICO Qual tipo de neoplasia gástrica está mais intimamente associado à infecção pelo H. pylori?
Linfoma MALT ---> Geralmente pacientes são diagnosticados com quadros mais brandos/iniciais. - Tratamento = Erradicação do H. pylori + Acompanhamento com EDA