doenças da retina Flashcards
Qual dos achados abaixo, ao exame de tomografia de coerência óptica, melhor reforçaria a suspeita de coriorretinopatia central serosa?
Serosa Central pode ser caracterizada por:
Coróide espessa associada a DEP localizado (presente em mais de 50% dos casos) e líquido subretiniano.
coriorretinopatia serosa central
. A doença costuma afetar homens na faixa dos 30-50 anos e tende a ser bilateral
curso autolimitado com recuperação plena da visão , mas pode na forma crônica evoluir com perda do EPR e dar o aspecto em “calha” melhor visto na autofluorescência
A formação de MNV pode acontecer, mas é rara e cursa com baixa visual mais importante nesses casos
Nesta entidade existe um espessamento da coroide, associada a paquivasos e hiperpermeabilidade da coroide, levando a descolamentos serosos da retina e descolamentos do EPR
FR da coriorretinopatia serosa central
estresse emocional e personalidade do tipo A,
doença de Cushing,
gestação
uso crônico de corticoesteroides
HAS
apneia do sono
medicações psicoestimulantes como anfetamina
possivel associação com H.pilory
clinica da coriorretinopatia serosa central
borramento visual
micropsia(redução do tamanho das imagens)
metamorfopsia (distorção das imagens)
av 20/20 a 20/200
desvio hipermetropico(deslocamento seroso desloca retina p frente)
AGF coriorretinopatia serosa central
extravasamento do fluido precoce atraves do EPR
pontos hiperfluorescente ,que preenchem lentamente area do descolamento seroso
padrao extravasamento em chaminé (10%)
autofluor da coriorretinopatia serosa central
hipoauto nos pontos de defeito do EPR
hiperauto na area de DR seroso
casos cronicos lesoes hipoauto-com aspecto de calha,causados pelo fluido subrretiniano e atrofia gravitacional do EPR
ICG da coriorretinopatia serosa central
hipermeabilidade da coriocapilar mais visiveis nas fases intermediarias
auxilia na identificação de neovascularizção da coroide(20% > de 50 anos)
Fatores de mal prognostico da coriorretinopatia serosa central
DEP grandes
recorrencias
depositos de fibrina
multiplos pontos de extravasamento e atrofia de EPR em calha
tto da coriorretinopatia serosa central
observação
fotocoagulação a laser se necessidade de recuperação rápida visual por questões laborais, acometimento prévio no olho contralateral com evolução ruim
recorrência em olho que teve perda visual grave no primeiro episodio
formas cronicas terapia fotodinamica,PDT com verteporfina
se NVC antivegfs
diagnóstico mais esperado para um jovem masculino, usuário crônico de corticoide para tratamento de asma, com histórico de episódios recorrentes de descolamento seroso macular nos últimos 5 anos?
coroidopatia central serosa
região de maior adesão vitrea
base vitrea
outros NO,macula e grandes vasos
nas margens de cicatrizes e degenerações lattice
dvp ocorre
devido idade(lenta e progressiva)
miope
afacicos,pseudofacicos
pos uveite,trauma ou HV
como ocorre DVP
liquefação (sinquese) e colapso do vitreo(sinerese),causando a separação de uma pequena porção do cortex vitreo periferico
DR regmatogenico causado
pela passagem do fluido da cavidade vitrea p espaço entre retina neurossensorial e EPR
FR p/ DR regmatogenico
miopia
HF+
DR ou rotura no olho contralateral
trauma
dvp
degenerações perifericas de alto risco
cirurgia de catarata
Fatores que potencializam DR pos FACO
RCP
dialise zonular
<50 anos
sexo masculino
comprimento axial >23 mm
sintomas de DVP
assintomaticos alguns
fotopsias (flashers de luz)
floaters
visão de nuvem no CV
introflexão escleral é indicada
em casos de descolamento de retina primários com rotura única, múltiplas ou diálise, identificáveis ao exame clínico, podendo haver PVR mínimo ou moderada. Casos em que há prejuízo da visualização são contraindicadas.
Na vitrectomia para tratamento de descolamento de retina regmatogênico, a utilização de perfluorcarbono tem como principal uso e indicação:
Auxílio na drenagem interna do líquido sub-retiniano.
causas de insucesso precoce (primeiros sete dias) e tardio (após 30 dias) ,após uma cirurgia para correção de descolamento de retina regmatogênico
É importante lembrar-se que cerca de 50% de todos os descolamentos de retina estão associados a mais de uma rotura, e que a causa mais comum de insucesso precoce é a permanência de uma rotura retiniana aberta.
Já o insucesso tardio, geralmente é causado pela proliferação vitreorretinianal que geralmente inicia-se cerca de 4 a 6 semanas após a cirurgia e acontecem em até 8% após uma primeira cirurgia de DR.
Um paciente com uma rotura em ferradura, sem infiltrado, porém sintomática, o que devemos fazer?
Laser! Lembre-se, em roturas SINTOMÁTICAS do tipo ferradura ou diálise, ou roturas traumáticas, temos de fazer laser de forma profilática!
Qual o principal tipo de descolamento de retina que ocorre dentro dos primeiros dias após trauma ocular contuso de alta energia em um paciente hígido?
Regmatogênico por diálise.
10 a 20% dos descolamentos de retina são provenientes de traumas em olhos fácicos, sendo a diálise a principal forma, ocorrendo mais frequentemente no quandrante temporal inferior. Outros tipos comuns que sucedem o trauma são as rasgaduras gigantes e as rasgaduras retinianas com flap.
Exame de imagem típico mostrando um buraco macular. Na região do buraco, há um escotoma absoluto, e quando se coloca uma faixa fina de luz à biomicroscopia, o paciente relatará uma falha na faixa – sinal de Watzke-Allen
% do DRR pseudofacico e em miopes
aproximadamente 33% de todos os casos de DRR ocorrem em paciente pseudofácicos; 40% ocorrem em pacientes míopes e os demais ocorrem devido à traumas e outras causas
contraindicações da retinopexia pneumática:
rotura maior do que 1 hora de relógio ou múltiplas roturas com distância maior do que uma hora de relógio entre elas ( o estudo PIVOT mostrou que houvesse mais de 1h de distância entre as roturas desde que fossem acima das 4 e 8 horas)
- roturas nas 4 horas inferiores da retina (4 e 8 h inferior, ou seja pegando , 5 , 6 a 7h de relógio.
- PVR grau C ou D (PIVOT excluía também grau B)
- incapacidade de manter posição de cabeça
- Meio não transparente que não permita o exame de toda a retina
- Glaucoma severo ou descontrolado
*o estudo PIVOT permitiu presença de roturas ou degenerações periféricas fora da área com descolamento e teve bons resultados mesmos nestes casos
Na retinopatia diabética as 3 principais indicações de vitrectomia são.
- Hemorragia vítrea que não clareia.
- DRT que acomete/ameaça a mácula.
- Descolamento misto DRT e descolamento regmatogênico
No descolamento de retina tracional, observam-se:
Mobilidade retiniana reduzida e baixa movimentação de fluídos subretinianos
comumente visto na retinopatia diabética. Justamente por possuir esse material fibrótico e adesões na retina. Estes descolamentos tendem a ser pouco móveis com líquido subretiniano mais represado. Diferentemente no que vemos nos descolamentos regmatogênicos onde o líquido subretiniano flui com mais facilidade e portanto os descolamentos tendem a ser mais súbitos e agressivos
usou gas p DR
não deve fazer viagem de avião,pois o avião vai aumentar o gás,vai expandir
nem deve usar oxido nitroso na anestesia
espasmo arteriolar
fio de cobre
fio de prata
cruzamento AV
(o normal relação 3/2
parece q os vaos arteriais são mais finos)
1- sinal de bonnet
2- sinal de gunn
exsudatos algodonosos
hemorragia em chama de vela
hemorragia intrarretiniana
edema de papila
elchining spots
sequela de coroidite hipertensiva
descolamento seroso
oclusão de ramo de veia central da retina
oclusão de veia central da retina
oclusão de ramo de arteria central da retina
oclusão de arteria central da retina
perda da camada de FR na retinose pigmentar
e tb dá pseudocistos
uveite intermediaria -edema macular
uveite intermediaria-snowballs
microaneurismas DM
RDP
IRMA
hemorragia intrarretiniana
(foto aqui com exsudato algodonosos)
descolamento de retina tracional
proliferação de membranas fibrovasculares pre retinianas, q contraem e puxam a retina neurossensorial,separando o EPR
descolamento de retina tracional principais causas
RDP
retinopatia falciforme/ prematuridade
trauma penetrante do segmento post
descolamento de retina tracional clinica
superficie concava e não tem mobilidade, qtdade de fluido menor ,não há DVP
descolamento de retina exsudativo causas
tumores de coroide
HARADA,esclerite post
HAS grave,toxemia,hipoproteinemia
neovascularização subretiniana
panfoto intensa
maculopatia com pit de DO
serosa central
sd efusão uveal
descolamento de retina exsudativa
sem tração vitrea,sem fotopsias,sem roturas
retina convexa,superf lisa sem rugas com grande mobilidade(gravidade desloca fluido)
retinosquise degenerativa
separação das camadas da retina no nivel da plexiforme externa
+ comum temporal inferior
pouco movel)
diferença de retinosquise e DR regmatogenico
escotoma absoluto no CV (já DRR é relativo)
retinosquise é possivel realizar marcas de laser (no DRR não
causas de descolamento de coroide
pos op de cirurgia anti glaucomatosa
sd de efusão uveal
inflamações
traumas
tumores
descolamento de coroide
a retina periferica e ora serrata torna-se visivel sem depressão escleral
fotopsias ausentes
pio baixa,devido descolamento concomitante do corpo ciliar
prognostico do DR
depende do envolvimento macular e do tempo entre descolamento e cirurgia
indicações de retinopexia pneumatica
roturas localizadas 8 superiores
ausencia de HV ou opacidades
paciente colaborativo p posiçaõ de cabeça pos op
ausencia de PVR C (dobras de retina de espessura total ou presença de memb subrretinianas)
ausencia de roturas muito extensas
complicações da retinopexia
migração do gás p/ espaço subrretiniano/ CA
endoftalmite
formação de novas roturas
intoflexão escleral
consiste em utilizar um explante externo de silicone p/ indentar a esclera e promover o fechamenti da rotura de fora p/ dentro
utiliza crioterapia transescleral p promover adesão
intoflexão escleral indicações
paciente facicos
roturas perifericas ou dialises,unicas ou multiplas proximas umas das outras
ausência de rotura gigante/ posteriores , opacidades de meios e PVR C
complicações da intoflexão escleral
miopia induzida
isqeumia do segmento ant
diplopia
ptose palp
hemorragia subrretiniana 2° a drenagem externa
encarceramento da retina
rotura em boca de peixe
VVPP indicações
DR tracional envolvendo ou ameaçando fovea
DRR em olhos afacicos ou pseudofacicos/com roturas gigante/ com rotura muito post/ com PVR C/ com HV ou opacidades de meio
na VVPP faz o DVP
com triancinolona p impregnar a hialoide post e facilitar sua visualização
antes de iniciar VVPP faz
a checagem da infusão
nunca pode ser subrretiniana pois pioraria o descolamento
a drenagem do fluido subrretiniano na VVPP pode ser
realizada com troca fluido gasosa(infude ar) ou atraves do uso perfluorcabono(liquido pesado),ou associação de ambas
apos colocar PFC,endofoto das rotura e retira PFC e coloca…
oleo de silicone ou gas (C3F8 ou SF6)
vantagem e desvantagem do oleo de silicone em relação ao gas
d=necessidade de remoção post( o gas é reabsorvido)
v= oferece tamponamento prolongado,indicado DR complexos
complicações de VVPP
catarata nuclear ,glaucoma ,PVR e redescolamentos de retina e pucker macular (memb epirretiniana q distorce a macula e causa metamorfopsia)
devo tratar toda degeneração lattice?
não,apenas se tiver FR associados como presença de rotura em ferradura (buraco atrofico nao é indicado TTO)
DR contralateral
afacia ou psuedofacia
local mais comum de rotura de retina
temporal superior
(com exceção dialise que é mais comum temporal inferior, associada a traumas contuso)
tto de roturas
tratar imediatamento = roturas em ferraduras sintomaticas e dialises sintomaticas
considerar tto=buracos operculados sintomaticos (principalmente se houver tração residual.se for grande,localização superior,ou se HV) e dialises assintomaticas
observar=buracos atroficos,buracos operculados e roturas em ferradura assintomaticas e sem fluido retiniano
FR de RD
tempo da doença (principal,RD ocorre 60% em dm2 e quase 100% em dm1 apos 20 anos de doença,
25% DM2 tem RDP em 25 anos da doença, e 50% em DM1 em 20 anos)
controle glicemico (pior prognostico em DM1 )
genetica
HAS
tabagismo
nefropatia
gravidez (pior RD)
medicação da DM que causa edema macular
pioglitazona
primeiras alterações do RD
dano das cel endoteliais,espessamento da MB e perda de pericitos,formação de microaneurisma
classificação do RD
- Não proliferativa
- leve- microaneurisma e hemorragias < 4 Q
- moderada
- grave - 1 criterio= 4 Q com >20 hemorragias/microaneurisma, 2 Q com beading venoso, 1Q com IRMA
- muito grave- 2 criterios ou mais da grave
- Proliferativa=neovasos
panfotocoagulação RD é indicada
a partir de RDNP muito grave
panfotocoagulação complicações
DC
DR exsudativo
EM
perda do Cv periferico
nictalopia,redução de contraste e cores
midriase,perda de acomodação,redução da sensibilidade corneana(lesão dos nervos ciliares)
localização da hemorragia chama de vela e ponto borrão da RD
chama de vela-+ interna CFN
ponto borrão + externa CNI e CPE
localização exsudatos duros e algodonosos
duros-extravasamento lipoproteina na CPE
algodonosos-infarto da CFN
localização da IRMA
não ultrapassa MLI
tto RDP
panfoto +- anti VEGF
indicação de VVPP em RD
HV que não melhora
Dr tracional que ameaça macula
DR tracional +regmatogenico
glaucoma de cel fantasmas
tração macular
% EM em RD
~=30 DM1 e 2 apos 20 anos
EMD clinicamente significativo
espessamento dentro 500um do centro da macula
exsudatos duros dentro 500um do centro da macula + espessamento adjacente
espessamento de 1 diametro de disco (DD) com qualquer parte dentro do 1DD do centro da macula
TTO do EMD
- tração macular -VVPP
- >500um da fovea-laser focal
- < 500 um da foveal -antivegf (padrao ouro)
esquema de antivegf
loading dose-dose de carregamento por 3 meses depois:
- mensal- caro
- PRN-mensalmente faz oct,se edema injeta
- tratar e estender-injeta em todas as visitas com espassamento cada vez maior (max 12 sem) / ex.avalia em 6 sem-injeta,avalia em 8 sem tem edema,volta 6 sem
tto com corticoide em EMD
pseudofacico,sem glaucoma,gestante,refratarios
FR de RH
- mulheres,
- negros(2x),
- >= 140x 90mmHg.
- > 60 anos(50%),
- >70 anos (75%)
classificção de keith wagener-barker p RH
- afilamento arterial( aumento do reflexo da arteria -fio de cobre 60% de obstrução;fio de prata100% de obstrução)
- cruzamento AV patologico (sinal de salus,gunn,bonnet)
- hemorragias e exsudatos
- edema de papila
coriodopatia hipertensiva
quadros de emergencia hipertensiva
PA>180 x 120
relacionado a gestação=pre eclampsia,eclampsia,HELLP
feocromocitoma
doença renal
coriodopatia hipertensiva achados FO
elchning spots-areas de infarto na coroide,manchas hipo c/ hiperpigmentada em torno
estrias de siegrist-area de necrose
triangulo de amalric-area de isquemai triangular na coroide
FR para OVCR
- sistemicos:idade >50 anos (90%)
< 50 anos=investigar HAS,DM,dislipidemia,aterosclerose
sem FR=investigar hipercoagulabilidade
- oculares= pio elevada,glaucoma,drusas,fosseta de NO, NOIA,bloqueio retrobubar
fisiopatologia OVCR
- arteria e veia na lamina crivosa- 80% ´veias tortuosa noa 4Q,hemorragias em 4 Q-quadro classico
- a veia se abre em duas e oclusão só de 1 ramo-hemirretina 20%=hemorragias so no hesmiferio acometido
clinica OVCR
perda subita e indolor da AV
DPAR
FO=exsudatos algodonosos,hemorragias retiniana 360°,edema de disco,tortuosidade vascular
classificação OVCR
- edematosa(+COMUM,AGF <10DD de isquemia, ERG B/A>1,av pouco prejudicada ,DPAR leve)
- isquemica(AGF >10DD de isquemia, ERG B/A<1,av muito prejudicada ,DPAR acentuado)
- indeterminada-hemorrafia intensa que não consegue classificar,80% é isquemica
complicações da OVCR
GNV-panfoto
EM-triancinilona,ozurdex,antiVEGF
FR de ORVR
- sistemicos:idade >50 anos (90%)
< 50 anos=investigar HAS,DM ,dislipidemia ,aterosclerose
sem FR=investigar hipercoagulabilidade
- oculares= pio elevada,glaucoma
fatores de proteção p ORVR
HDL
exercicios fisicos
consumo moderado de alcool
fisiopatogenia ORVR
cruzamento arteiovenoso patologico-temporal superior + comum
estase venosa,dano endotelial -ORV-hemorragia retiniana,tortuosidade vascular,exsudatos algodonosos,edema macular